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nopla

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  1. Curb está a atingir níveis demasiado bons para acabar daqui a 2 episódios. Estou curioso qual o fim da série, mas quero ainda menos que acabe. Oh shit, I'm going to miss LD.
  2. Gosto sobretudo do tema "se o Euro começasse amanhã", se assim fosse o Diogo Jota ia jogar de muletas...
  3. Ainda não vi este último, mas também não estou a gostar muito. Achei o forçado e o que se seguiu também não me fez grande sentido. Espero que melhore. O início foi prometedor qb e depois descambou.
  4. Há uns meses, o meu melhor amigo viu a mulher dele perder o bebé. Aos 7 meses de gravidez. Nunca tinha passado por isto com alguém tão próximo. Este texto é sobre a importância de fazer com que a música não pare e de dar o melhor de nós - amigos - para tentar reduzir essa dor. Espero que gostem. Foi para o meu sítio preferido, a ParqMag. A Dulce o Jaime representam todos os pais nesta situação. São nomes puramente fictícios. Quando A Música Pára Para a Dulce e para o Jaime, As notas juntam-se. Alinham-se os tons. A música fica composta. Assemelhavam-se a montanhas em ombros erguidos. Faziam força, para assentar o seu peso, enquanto os faziam descair, por estarem demasiado pesados da fadiga de não conseguirem suportar o que carregavam. Não são muitas as vezes que o quotidiano se cala. Há vozes a cirandar, ruídos em estado de mudança, memórias em recipientes partidos e gritos de revolta a soltarem-se do colete de forças. Uns com uns decibéis acima da média, outros inaudíveis, tal qual apito canídeo da nossa própria realidade. A dureza dos dias dita sempre o timbre com que os sons ecoam. Somos o maestro da desgraça ou o tenor da alegria. Mão direita a eito, mão esquerda preparada para marcar um ritmo diferente e a batuta é arrastada pela tristeza que se alastrou com a notícia. A música pára. Nem mais uma nota. De mi, mais nada. Deles, veio dó. Novidade em forma de bala, dada sem agrave para o apelo que havia para que não surgisse. O mundo caiu. Ruiu, tal e qual a vida não nascida. Perdeu-se o sossego de um futuro próximo pintado com dentes a mais. Não se ouvia nada. O abafado som do silêncio eram as margens do desconforto que ali se sentia. Qualquer palavra dita não ia mudar o curso do rio. Tenta seguir-se. Fosse para onde fosse, queríamos todos não estar ali naquela espécie de barco à deriva, desejámos não saber o que era esta estranha forma de não haver vida. A Oeste, a tristeza de uma dor irreparável; a Este, preocupação de ter a extensão de abraço necessária para os albergar. O tic-tac começa e a solução não chega. Soluça-se, por se sentir a dor alheia. Forjam-se expressões genéricas, procuram-se conjugações frásicas leves, mas tudo volta ao ponto de uma falsa partida. Voltam a ecoar uns parcos acordes menores. Tentei afinar a ideia certa para não sair fora de tempo, enquanto mandava aquele tempo fora. O frame é irrepetível. Foi capturado por piscares de olhos infinitos e lágrimas de ideias inacabadas, a perderem-se num rosto cada vez mais esguio da tristeza. Os braços estavam abertos, o abraço em punho e a alegria longe. Uma simbiose de tristeza alastrada pelo amor. Esta dualidade tão estranha, anda sempre de mãos dadas, até as mesmas ficarem suadas e terem de se separar. Sem compasso certo, tenta harmonizar-se uma melodia. Sofremos para não permitir que nos tomem a bastilha. Erguemos muros à volta do bastião, sem nunca deixarmos que o vejam. Desguarnecido, frágil, em constante revolta interna. Por fora, duro. Resistente aos temporais barulhentos a não levarem de rajada o castelo de palitos construído no interior. Teremos sempre o coração fora de nós, onde depositamos o amor. Sabemos protegê-lo quando está no peito, não temos qualquer controlo na altura na qual ele foge do sítio onde mora. Deixamo-lo ir, porque queremos dividi-lo, mas não estamos preparados para sentir tanto a dor dos outros, que será invariavelmente nossa, também. Dá-se lugar aos solistas, com a magia nos dedos, a tentarem fazer desaparecer a pesada sinfonia na sala. A filha deles não nasceu. A Dulce e o Jaime estarão irremediavelmente doridos pelo Fado que lhes tocou. Nunca esquecerão o momento em que perderam o motivo para cantar. Durante uns tempos, não vão acompanhar a guitarra e o xaile preto estará indeterminadamente pousado nos tais ombros pesados do esforço da vida. Não entrarão em uníssono, cada um terá o seu ritmo, cada qual o seu tom. Um dia a música vai voltar. Os acordes estarão ordenados, as vozes afinadas e a cadência da melodia fará todo o sentido. Até lá, Estarei sempre aqui, com a batuta em riste, a impedir a música de parar. Link: https://parqmag.com/wp/quando-a-musica-para/
  5. Vi Rita Vian em nome próprio, no Palácio Baldaya, depois de a ter visto duas vezes em festivais. Muito, muito bom. Ela é de facto uma artista diferenciada e os concertos mais intimistas funcionam muito bem com ela. Excelente.
  6. Bom ofensivamente, não oferece segurança em termos defensivos. Muito trapalhão, pouco concentrado, mas com algumas boas características físicas para poder ser um ok lateral moderno.
  7. Se estamos a falar de pratos típicos que se odeia ou ama, venho só aqui dizer que jardineira é a pior invenção do Homem a seguir ao bolo de arroz. Boa tarde.
  8. Amigos, relativamente a Florença, este tipo de passes vale a pena tendo eu só 2 dias? https://duomo.firenze.it/en/720/brunelleschi-pass E para a Accademia Galeria, compraram também?
  9. Não sei mais o que dizer. Estou desgostoso, mas pior que isso: resignado. Que é do pior que se pode estar. Tudo horrível, mas este plantel teria muitas dificuldades em ficar na Liga 3. E muitos deles não tirariam lugar a jogadores que tivemos durante esta caminhada desde 2018. Atroz.
  10. Tenho noção disso. Bologna chega um dia, para Florença, tudo depende do detalhe com que quiser ver, claro. São 38 minutos entre as duas cidades, vou ter 2 dias e meio em Florença, chega para os highlights.
  11. Comecei a aprender italiano há uns 2 meses. Então vou a Itália para melhorar as skills linguísticas. Só um fim-de-semana: Bologna & Firenze. Chutem dicas da vossa experiência, amici.
  12. Estás bom para político, também 😂. Isso não me diz nada em específico sobre nada do que foi falado. Parece um debate eleitoral: abordaram tudo, não deram certezas de nada, houve umas vozes de descontentamento e no fim está tudo na mesma.
  13. O maior. Genuína pena pelo Richard, o Curb acabar no ano em que ele morre torna tudo mais poético.
  14. Alguma novidade na sessão de esclarecimento ou mais uma praia inteira para os olhos? @O Pastel
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