Ir para conteúdo
Entre para seguir isso  
MichaelAndrews

[FM2015] Tempestade Cerebal para um modelo de jogo em posse

Publicações recomendadas

Bom, a pedido de várias famílias e pelo motivo que está na Descrição, abre-se novamente o tópico destinado ao modelo de jogo que promove a posse de bola e que associamos ao Barcelona de Guardiola e, mais recentemente, ao Bayern Munique... também de Guardiola. Não vou alongar-me com grandes considerações para não estar a repetir o que já ficou escrito no tópico que se encontra na secção do FM 2014, portanto, vão até lá e lêem.

 

Considerando que temos duas equipas como referência (ou três, para quem quiser incluir o FC Porto do Vitor Pereira, com as devidas diferenças para as outras duas) e que nestas duas equipas temos um denominador comum que se chama Pep Guardiola, então faz sentido que seja a este elemento que se procure retirar as ideias chave do seu pensamento em termos de modelo de jogo. No que diz respeito ao futebol propriamente dito, interessa reter:

 

- organização ofensiva muito mais horizontal do que vertical: o passe de morte (passe para o espaço vazio) é feito quando está criado o espaço entre linhas do adversário, até lá a organização ofensiva é feita a toda largura do campo, de pé para pé, com movimentação constante de forma a potenciar situações de um-dois (mais conhecidas como "tabelinhas");

 

- transição defensiva: o momento em que a equipa perde a bola deve ser extremamente agressivo, assente numa pressão fortíssima sobre o adversário;

 

- organização defensiva: expirando-se o momento em que a equipa não consegue recuperar a posse de bola, as linhas baixam ficando geralmente apenas um jogador mais adiantado;

 

A estas três ideias, ficamos ainda a saber que o modelo não é ofensivo, nem defensivo ou, se quisermos, até é mais defensivo do que ofensivo. Porquê ? Porque a ideia que dá forma ao modelo parte do pressuposto que a equipa defende mal sem bola, como tal, ter a bola é uma forma de defender.

 

O Tiki-taka vem sendo descrito como "um estilo de jogo baseado em fazer o seu caminho para o fundo da rede através de passes curtos e movimentação," um "estilo de passes curtos em que a bola é trabalhada cuidadosamente em várias áreas do relvado," e uma "frase nonsense adjetivada como passes curtos, posse e paciência acima de tudo." O estilo envolve movimentos constantes e trocas de posição entre os meio-campistas, movendo a bola em um padrão complexo e afiado, de passes, tocando uma ou duas vezes na bola. Tiki-taka é "tanto defensiva quanto ofensiva, em medidas iguais" – a equipe está sempre com a posse, assim sem necessitar alternar entre defender e atacar. Comentaristas contrastaram o tiki-taka com o "futebol direto de fisicalidade" e o tempo-maior de passes do Arsenal de 2007–08 de Arsène Wenger, em que Cesc Fàbregas era a ligação única entre defesa e ataque. Tiki-taka está associado a talento, criatividade e passes, mas também pode ser levado para "lento, insosso ao extremo" que sacrifica a eficácia pela beleza.

 

Isto é o que nos é dito de uma forma genérica e muito mais se poderia juntar (ver links no tópico do FM14). Acrescente-se ainda:

 

Barcelona controlled games and knew how, and when to change the rhythm and tempo of the game: from slow intricate passing, to monopolizing the ball at a quicker speed and tempo. They did it consistently, and in no game in the Guardiola era did Barcelona see less of the ball. The possession wasn’t for the sake of it however. It was proactive football: They decided the way opponents will play. They moved the ball with purpose to move the opposition and as such create and open spaces to exploit. “Move the opponent, not the ball. Invite the opponent to press. You have the ball on one side, to finish on the other.”

 

e também...

 

Interviewer: What’s the importance to you as the coach of the tempo at which the game is played? The speed?

 

Pep: I will like to play in a high high speed. To change the rhythm you must play at a huge speed, because It’s only when you play with a huge speed that you can change the rhythm. You have to try to stay aggressive without the ball and with the ball we try to play quickly but in the right moment to make a change in rhythm. (artigo completo aqui: Defending with the Ball

 

ESQUEMA TÁCTICO

 

Reunindo todas estas ideias, como elencá-las num esquema táctico ? Na verdade, julgo que não se elencam, não há um esquema táctico, as peças (jogadores) não obedecem a um esquema rígido, mas a vários. Certo que no Barcelona utilizou sempre muito mais um 433 que foi evoluindo para um 343, mas pouco saía disto também fruto das características dos jogadores. Não há um Messi em todas as equipas, só há um Messi numa equipa e a questão no Barcelona passou muito por mudá-lo de posição (da ala para o centro) e fazer a equipa funcionar à sua volta. No Bayern Munique já não é assim porque: a) os jogadores são diferentes; b) porque não há Messi; c) porque a própria ideia de jogo do Guardiola evoluiu. A época passada a equipa evoluiu num 4231, fazendo a transição do esquema de Jupp Heynckes, ocasionalmente foi utilizado um 4141; esta época há muito mais variedade: 4231, 4141, 343, 334, 3421. Nota-se uma tendência cada vez maior para recorrer a um esquema de três defesas, o que faz sentido tendo em conta os homens a quem Guardiola foi beber as suas ideias: Rinus Michels, Van Gaal, Bielsa, todos adeptos de esquemas com 3 defesas (só o Vítor Pereira destoa :-) ).

 

APLICANDO AS IDEIAS NO FOOTBALL MANAGER

 

É a parte que nos interessa certo ? e é também a parte verdadeiramente complexa, é um jogo e como jogo tem limitações inerentes que o futebol não tem mas olhemos para as ferramentas que temos disponíveis:

 

a) Mentalidade: parece-me que há várias maneiras de utilizar a Mentalidade pensando no conjunto de conceitos intrínsecos ao modelo de jogo, senão reparemos: 1) Atacar: a equipa procura colocar mais jogadores na frente, os jogadores mais ofensivos tentam acelear o jogo com passes mais directos, enquanto a posse de bola é feita atrás pelos jogadores mais defensivos; 2) Controlar: a equipa procura uma construção paciente, colocando mais homens na frente mas atenta aos contra-ataques; 3) Normal: a proporção exacta entre defesa e ataque; 4) Contra-atacar: ainda que a ideia remeta para admitir a superioridade do adversário, o facto das nossas linhas posicionarem-se mais atrás permite trocar a bola com mais espaço, onde este realmente existe, e convidar o adversário a subir e a pressionar. São todas mentalidades que identificam elementos do modelo de jogo que pretendemos. Convém ainda reter a diferença entre risco / urgência e intensidade / temporização: urgência em chegar ao golo, significa que a equipa aproveita todas oportunidades para rematar à baliza, faz mais passes de risco, arrisca mais; intensidade / temporização pode ser alta ou pode ser baixa, mas pode de uma maneira ou de outra envolver menos risco. Em Football Manager sabemos que quanto mais alta a mentalidade, maior a urgência, maior o risco, portanto, pessoalmente tenho vindo a deixar cair por terra que uma mentalidade mais alta / agressiva seja a que se deva adoptar, até porque os automatismos criados nos jogadores pela definição da mentalidade mais agressiva (em especial o passe) podem ser introduzidos nas instruções aos jogadores. Tudo considerado parece-me muito mais apropriado Contra-Atacar (por permitir a troca de bola onde há espaço) ou Normal (por ser a proporção exacta entre defesa e ataque, tal como nos é descrito);

 

b) Estrutura da Equipa (fluidez): é algo que sempre confundiu bastante as cabecinhas de quem joga, mas basicamente o que a fluidez estipula é: a) os jogadores fazerem mais do que aquilo que lhes pedimos através da sua função e tarefa (e não deixarem de fazer o que lhes é pedido), isto é, se optamos por uma estrutura mais fluida estamos a dizer aos jogadores para cumprirem a sua função, a sua tarefa e ainda mais do que isso, sendo que este ainda mais é deixado um pouco ao critério do jogador devido a uma alta liberdade criativa; se optamos por estruturas mais rígidas estamos a dizer aos jogadores que queremos que cumpram apenas a sua função e tarefa. Por outro lado, mais ou menos fluidez também afecta a mentalidade colectiva e individual, ou seja, estruturas mais fluidas diminuem a diferença na mentalidade dos jogadores, ficam mais aproximadas, levada ao seu máximo (muito fluido), defesas vão ter a mesma mentalidade de avançados e vice-versa; por outro lado, estruturas mais rígidas acentuam mentalidades diferentes, quanto mais rígida a mentalidade, mais blocos de mentalidades são criados. Naquilo que nos interessa,a fluidez é um pouco irrelevante, o nosso modelo pode seguir uma estrutura mais rígida ou mais fluida, é muito mais uma questão se as equipas IA pressionam mais ou pressionam menos, por isso, importa que a nossa equipa tenha habilidade para manter a posse de bola mesmo quando mais pressionada.

 

c) Instruções: Manter a Posse, Passe Curto, Jogar a partir da Defesa, Levar a Bola até à Área (opcional), Procurar Sobreposições (opcional), Jogar mais Fechado / Mais Aberto (depende da mentalidade escolhida, pocional), Linha Defensiva Muito Mais Subida, Deambular das Posições, Pressionar Mais / Pressionar Muito Mais (ou uma ou outra, mas ter em conta que a segunda desgasta muito os jogadores fisicamente), Marcação à Zona, Usar Defesa em Linha, Mais Intensidade, Mais Expressivo (opcional, depende da estrutura da equipa escolhida)

 

Por fim, deve ser levado em linha de conta que mentalidade e instruções à equipa definem automatismos nos jogadores, portanto, deve evitar-se sobrecarregar estes com instruções específicas salvo algo muito específico. Quanto a instruções ao adversário, podem e devem defini-las no menu de tácticas pois ficam desde logo salvaguardadas para todos os jogos. No menu do jogo que vão disputar, quando o adjunto / preparador dão a sugestão, podem alterar a base já construída. Pessoalmente gosto de pressionar ao meio e manter marcação apertada nas alas.

 

Uma última palavra para o treino de movimentos preferidos. Não vou repeti-los exaustivamente, pois estão descritos no tópico do FM14, mas apenas acrescentar que para quem usar o Falso 9, o movimento Evita Remates de Longa Distância deve ser usado para atenuar o problema do jogador procurar consecutivamente remates quase do meio-campo; o movimento preferido Tenta Sair com a Bola Controlada é especialmente importante para que os jogadores deixem de simplesmente aliviar a bola quando pressionados e procurem sair em passe.

 

 

P.S. - Faltou dizer que deve-se promover um sobrepovoamento do meio em detrimento das alas por duas razões: obrigar o adversário a jogar num espaço reduzido, encostado às laterais quando tem a bola, onde o perigo é muito mais relativo do que efectivo; criar espaço para a subida dos nossos laterais / alas, a dar largura ao jogo.

 

P.S. (2) - concluí a 1ª época com o FC Porto a testar algumas ideias, joguei em Controlar / Muito Fluido, 3 derrotas em toda a época (em casa, 0-1, contra o CSKA Moscovo nos 8ºs final da LC, depois de ter ganho 4-2 fora, duas derrotas, 0-1 e 0-3 contra o Real Madrid nos 4ºs final da LC - estão terríveis neste FM - e eliminação nas meias-finais na Taça da Liga por grandes penalidades contra o Benfica - depois lixei-os com 4-1 para a Taça). Não estou satisfeito, mas também não me dediquei a estudar a aplicação de todos estes conceitos no FM, foi uma época de teste que pelo menos nos deu a supertaça, campeonato invicto e taça. Siga para a 2ª época, agora também com Sp. Espinho (fiquei sensibilizado com o jogo da Taça contra o Sporting, toca de recuperar o clube).

 

P.S. (3) - evitar tanto quanto possível demasiados jogadores que têm activas as instruções Mais Passes de Risco e / ou Fintar Mais

Editado por MichaelAndrews

Compartilhar este post


Link para o post

Aí está o verdadeiro tópico ! :D :handclap:

 

Eu continuo com a minha abordagem muito estuturada, a ideia é a mesma, mas mais baseada no conceito do Bayern, do Guardiola. Consigo ter mais posse que 99,9% dos adversários e não estou a jogar com uma grande equipa, aliás tenho um grupo de putos e alguns "cones", aliás acabamos a época com 63,04% de posse de bola média, acho que não é nada mau olhando à equipa.. :estrelas:

A conclusão a que cheguei (e já falei isso com o Michael), é que a % de posse que temos, não depende das instruções que damos, mas sim da forma como a outra equipa pressiona, seja o Barcelona ou o Carcavelinhos, e da qualidade individual dos nossos jogadores, para contornarem essa pressão e situações de maior aperto.

Cheguei a ter 75% de posse de bola ao minuto 80, mas foi descendo devido a não sei o quê. Como tenho falado com o Michael, isto não tem muita lógica, uma vez que com 75% de posse de bola durante o jogo (sempre no meio campo adversário), metendo o adversário a cheirar a bola durante todo o jogo, era suposto eles estarem mais cansados e os meus mais frescos, mas não é isso que acontece. Até nem joguei com muita intensidade neste jogo (deixei por defeito da estratégia Controlar) e no final o adversário reage com uma pressão, como se tivessem dado uns riscos. :D

 

 

TJ7Rhzc.png

Compartilhar este post


Link para o post

As questões de perda de posse no final dos jogos poderão ter a ver com algum desinteresse e complacência dos jogadores e / ou alguma exaustão física que surge mais pela forte pressão e não tanto pela intensidade. As palestras durante os jogos são fundamentais para manter os jogadores confiantes, calmos, compostos, é preciso estar constantemente a pedir aos jogadores para se manterem concentrados, encorajá-los ou até mesmo para mostrarem alguma garra e mesmo assim e com frequência há sempre alguns que ficam complacentes.

Compartilhar este post


Link para o post

As questões de perda de posse no final dos jogos poderão ter a ver com algum desinteresse e complacência dos jogadores e / ou alguma exaustão física que surge mais pela forte pressão e não tanto pela intensidade. As palestras durante os jogos são fundamentais para manter os jogadores confiantes, calmos, compostos, é preciso estar constantemente a pedir aos jogadores para se manterem concentrados, encorajá-los ou até mesmo para mostrarem alguma garra e mesmo assim e com frequência há sempre alguns que ficam complacentes.

 

 

Sim é verdade e eu uso isso, estou sempre a dar palestras durante o jogo e noto reações dos jogadores, mas no caso da % de posse, no final, por alguma dessas razões ou outras que não identifiquei, a posse baixa sempre alguns valores. Se eu tirar a pressão alta, depois de ter 70% de posse de bola, acontece o mesmo, já o tentei depois de estar a ganhar e foi como te disse, ganhamos um bocadinho ali e perdemos aqui, se mexemos, perdemos um bocadinho aqui e ganhamos ali. :)

Compartilhar este post


Link para o post

mas isso tem várias soluções:

 

- se o jogo estiver decidido, pelos 60-70 (vantagem de 3 golos), " menos intensidade", "respirar", "pressionar menos", "GR para perder tempo (acho que há uma opção assim", "manter posições", "bola no pé" devem conservar alguma energia. Não gosto de o fazer quando tenho apenas 1 ou 2 golos de vantagem, prefiro gerir doutra forma.

- substituir um médio - centro e um ala pelo menos, porque serão os jogadores que mais pressionam (alas, MC e pontas). Preferencialmente treiná-los na pré-época em termos de resistência. Normalmente, os meus esquemas de posse, aos 60 (as vezes até antes) já estou a trocar de MC e de ala (normalmente os menos influentes).

- palestra individuais durante os jogos (como referiste) para encorajar ou mostrar garra no meio-campo e ataque, cá atrás pedir concentração.

 

acaba por ser um "contra" do modelo. é obvio que a pressão irá desgastar a equipa e nos últimos 15 minutos, a não ser que tenhas jogadores com >17 resistência, vais sentir alguma perda de controlo, que é isso que o modelo quer do início ao fim: controlar o jogo.

Compartilhar este post


Link para o post

mas isso tem várias soluções:

 

- se o jogo estiver decidido, pelos 60-70 (vantagem de 3 golos), " menos intensidade", "respirar", "pressionar menos", "GR para perder tempo (acho que há uma opção assim", "manter posições", "bola no pé" devem conservar alguma energia. Não gosto de o fazer quando tenho apenas 1 ou 2 golos de vantagem, prefiro gerir doutra forma.

- substituir um médio - centro e um ala pelo menos, porque serão os jogadores que mais pressionam (alas, MC e pontas). Preferencialmente treiná-los na pré-época em termos de resistência. Normalmente, os meus esquemas de posse, aos 60 (as vezes até antes) já estou a trocar de MC e de ala (normalmente os menos influentes).

- palestra individuais durante os jogos (como referiste) para encorajar ou mostrar garra no meio-campo e ataque, cá atrás pedir concentração.

 

acaba por ser um "contra" do modelo. é obvio que a pressão irá desgastar a equipa e nos últimos 15 minutos, a não ser que tenhas jogadores com >17 resistência, vais sentir alguma perda de controlo, que é isso que o modelo quer do início ao fim: controlar o jogo.

 

Pois tens razão, tudo o que disseste tem lógica, mas confesso que já testei isso e mesmo assim a posse baixava. :confuso:

A outra equipa é que tem que estar cansada, não a nossa, quando tenho 70% ou mais de posse bola, quem corre mais atrás da bola ? Durante esse período, tivemos tempo para descansar com bola e fazer a outra equipa correr atrás dela. Ok, ao fazer a pressão alta, desgastamos os jogadores, mas se temos quase sempre a bola, serão assim tantos os nossos períodos de pressão ? São estas contradições que me deixam por vezes confuso. :estrelas:

Compartilhar este post


Link para o post

ca estao eles outra vez de volta eheh mas nao me convencem sou fiel em transiçoes ofensivas rapidas :carinhoso:

 

continuaçao de bom trabalho no tiki teko lol

Compartilhar este post


Link para o post

Pois tens razão, tudo o que disseste tem lógica, mas confesso que já testei isso e mesmo assim a posse baixava. :confuso:

A outra equipa é que tem que estar cansada, não a nossa, quando tenho 70% ou mais de posse bola, quem corre mais atrás da bola ? Durante esse período, tivemos tempo para descansar com bola e fazer a outra equipa correr atrás dela. Ok, ao fazer a pressão alta, desgastamos os jogadores, mas se temos quase sempre a bola, serão assim tantos os nossos períodos de pressão ? São estas contradições que me deixam por vezes confuso. :estrelas:

 

eu cá não me importo com isso. Se com 80 minutos de jogo fiz 3-0 e tive 75% de posse, qual o problema em ficar com 70% e ficar 3-0 na mesma ou 3-1.

O importante foi conseguido.

Compartilhar este post


Link para o post

eu cá não me importo com isso. Se com 80 minutos de jogo fiz 3-0 e tive 75% de posse, qual o problema em ficar com 70% e ficar 3-0 na mesma ou 3-1.

O importante foi conseguido.

 

Sim olhado dessa forma tens razão, mas não é disso que estamos a falar, o que é importante entender é porque é que isso acontece, uma vez que não faz muito sentido.

Eu não tenho problemas com isso, no Varzim, uma equipa fraquita do CNS, consigo ter 70% de posse de bola ( tive uma média de posse de bola de 65% no CNS e na 2ª Liga baixou para os 63,04%) e acontece muitas vezes baixar no fim, mas ganho quase sempre. Ok fico satisfeito, porque ganhei, mas nunca fico inteiramente satisfeito. Só gostava era de perceber a razão de baixar ? Como é que uma equipa que passa 80 minutos a correr atrás da bola, subitamente tem forças e apresenta melhores índices físicos do que uma equipa que passou 80 minutos a trocar a bola, a descansar com bola ? Para mim não tem lógica isto ! :)

Compartilhar este post


Link para o post

Sim olhado dessa forma tens razão, mas não é disso que estamos a falar, o que é importante entender é porque é que isso acontece, uma vez que não faz muito sentido.

Eu não tenho problemas com isso, no Varzim, uma equipa fraquita do CNS, consigo ter 70% de posse de bola ( tive uma média de posse de bola de 65% no CNS e na 2ª Liga baixou para os 63,04%) e acontece muitas vezes baixar no fim, mas ganho quase sempre. Ok fico satisfeito, porque ganhei, mas nunca fico inteiramente satisfeito. Só gostava era de perceber a razão de baixar ? Como é que uma equipa que passa 80 minutos a correr atrás da bola, subitamente tem forças e apresenta melhores índices físicos do que uma equipa que passou 80 minutos a trocar a bola, a descansar com bola ? Para mim não tem lógica isto ! :)

 

Pois, não tem mesmo e menos ainda se consegues evitar aqueles problemas de complacência. Boa questão para o forum da SI ou para o forum do fm.co.uk

Compartilhar este post


Link para o post

Só vi isto agora, ainda não consegui ler nada mas vou fazê-lo à noite :biggrin:

Compartilhar este post


Link para o post

Sim olhado dessa forma tens razão, mas não é disso que estamos a falar, o que é importante entender é porque é que isso acontece, uma vez que não faz muito sentido.

Eu não tenho problemas com isso, no Varzim, uma equipa fraquita do CNS, consigo ter 70% de posse de bola ( tive uma média de posse de bola de 65% no CNS e na 2ª Liga baixou para os 63,04%) e acontece muitas vezes baixar no fim, mas ganho quase sempre. Ok fico satisfeito, porque ganhei, mas nunca fico inteiramente satisfeito. Só gostava era de perceber a razão de baixar ? Como é que uma equipa que passa 80 minutos a correr atrás da bola, subitamente tem forças e apresenta melhores índices físicos do que uma equipa que passou 80 minutos a trocar a bola, a descansar com bola ? Para mim não tem lógica isto ! :)

O varzim não é uma equipa lá muito fraquita do cns. :mrgreen:

No meu save (4 épocas) já tão na primeira liga e controlados pela IA, o que é, por assim dizer, raro para uma equipa desse escalão.

 

Pode ser por eu ter db média tho.

Editado por lastdance

Compartilhar este post


Link para o post

Pois, não tem mesmo e menos ainda se consegues evitar aqueles problemas de complacência. Boa questão para o forum da SI ou para o forum do fm.co.uk

 

Sim, isso é verdade, mas cheira-me que é uma questão que eles não vão ligar muito infelizmente. :confuso:

 

O varzim não é uma equipa lá muito fraquita do cns. :mrgreen:

No meu save (4 épocas) já tão na primeira liga e controlados pela IA, o que é, por assim dizer, raro para uma equipa desse escalão.

 

Sim tens razão, eu quis dizer que é uma equipa mais pequena, até porque não tem assim um plantel tão bom como isso sinceramente, o que tem é uma boa rede de recrutamento e algumas condições de treino. Agora na 2ª Liga, consigo ter grandes % de posse de bola e na 2ª Liga já não é assim tão forte. :D

Editado por Lokito

Compartilhar este post


Link para o post

Dos tópicos mais pedidos, obrigado Michael!! :-)

Compartilhar este post


Link para o post

 

(...)

Uma última palavra para o treino de movimentos preferidos. Não vou repeti-los exaustivamente, pois estão descritos no tópico do FM14, mas apenas acrescentar que para quem usar o Falso 9, o movimento Evita Remates de Longa Distância deve ser usado para atenuar o problema do jogador procurar consecutivamente remates quase do meio-campo; o movimento preferido Tenta Sair com a Bola Controlada é especialmente importante para que os jogadores deixem de simplesmente aliviar a bola quando pressionados e procurem sair em passe.

(...)

 

 

Michael é possível treinar este movimento? Como? Ou só dá se tiver um tutor que passe essa característica ao tutorado?

Compartilhar este post


Link para o post

Tenho aplicado um sistema focado na posse de bola no meu Feirense e, apesar de ainda só estar em Novembro, tenho dominado todos os jogos até agora com uma média de cerca de 65% de posse. Algo que me tem dado trabalho, no entanto, é "obrigar" os três homens da frente a trabalhar como primeiro bloco defensivo, visto que eles limitam-se a olhar para o jogo e acabam por causar alguns sobressaltos. Na defesa também não estou a conseguir corrigir o posicionamento dos dois centrais, que abrem bastante quando a equipa não tem bola e criam um "buraco" por onde surgem muitos contra-ataques.

 

Instruções aos três da frente: pressionar muito mais, marcação apertada, desarme agressivo. Os avançados interiores a marcar os laterais individualmente.

 

Instruções aos centrais: marcação apertada, aguentar posição, pressionar menos. Mudei recentemente a mentalidade de defender para cobrir para ver se conseguia diminuir as tais situações de "buraco" e já está melhorzinho, mas ainda ocorre com frequência.

 

O esquema que utilizo é um 2-3-2-3 com alas completos, pivô defensivo, médio recuperador, médio centro e jogador alvo juntamente com os papeis que mencionei acima.

 

Sugestões? :)

Compartilhar este post


Link para o post

Tenho aplicado um sistema focado na posse de bola no meu Feirense e, apesar de ainda só estar em Novembro, tenho dominado todos os jogos até agora com uma média de cerca de 65% de posse. Algo que me tem dado trabalho, no entanto, é "obrigar" os três homens da frente a trabalhar como primeiro bloco defensivo, visto que eles limitam-se a olhar para o jogo e acabam por causar alguns sobressaltos. Na defesa também não estou a conseguir corrigir o posicionamento dos dois centrais, que abrem bastante quando a equipa não tem bola e criam um "buraco" por onde surgem muitos contra-ataques.

 

Instruções aos três da frente: pressionar muito mais, marcação apertada, desarme agressivo. Os avançados interiores a marcar os laterais individualmente.

 

Instruções aos centrais: marcação apertada, aguentar posição, pressionar menos. Mudei recentemente a mentalidade de defender para cobrir para ver se conseguia diminuir as tais situações de "buraco" e já está melhorzinho, mas ainda ocorre com frequência.

 

O esquema que utilizo é um 2-3-2-3 com alas completos, pivô defensivo, médio recuperador, médio centro e jogador alvo juntamente com os papeis que mencionei acima.

 

Sugestões? :)

 

Esse buraco nos corredores interiores é um problema que decorre da utilização do pivô defensivo, os centrais abrem mais promovendo a subida dos laterais / alas, o que é óptimo para dar largura à organização ofensiva; porém, é preciso fazer alguma compensação no meio-campo para equilibrar a equipa na transição defensiva: o médio centro com uma tarefa de apoio pode ser uma boa opção mas abre-se novo dilema perante a fluidez que usas: mais fluida, o jogador vai participar mais no processo ofensivo; menos fluida o jogador vai concentrar-se apenas na sua tarefa. O mrb vai sempre abrir muito espaço, pois a sua missão é recuperar a bola. Daqui resulta que a causa do teu problema (dependendo da fluidez que usas) pode ser o espaço criado pelos médios que o adversário aproveita e não os centrais. Nestes, a tarefa de cobertura em ambos também não é recomendável, pois vão criar-te demasiado espaço para o meio-campo, melhor usar linha de fora de jogo e tarefa de defender nos centrais. Depois, interessa também saber que instruções ao adversário estás a usar. Alas Completos num esquema com dois centrais parece-me excessivo, desequilibra-te muito a equipa.

Compartilhar este post


Link para o post

Boas, eu estou a usar a tatica do Lokito e tenho em média entre 60 a 65% de posse de bola, mas uso as instruções ao adversário do Coon ( FM BASE ) e queria saber se as instruções ao adversário afectam directamente a nossa posse de bola... Eu já tentei ver de uma forma e outra e depende sempre dos adversários, as vezes até se ganha com mais posse sem instruções, e outras vezes apenas com instruções é que ficamos com a bola, principalmente contra equipas similares ou mais fortes... mas deixo aqui a tónica para os experts ...

Compartilhar este post


Link para o post

Boas, eu estou a usar a tatica do Lokito e tenho em média entre 60 a 65% de posse de bola, mas uso as instruções ao adversário do Coon ( FM BASE ) e queria saber se as instruções ao adversário afectam directamente a nossa posse de bola... Eu já tentei ver de uma forma e outra e depende sempre dos adversários, as vezes até se ganha com mais posse sem instruções, e outras vezes apenas com instruções é que ficamos com a bola, principalmente contra equipas similares ou mais fortes... mas deixo aqui a tónica para os experts ...

 

As instruções ao adversário afectam tudo o que diga respeito àquelas instruções (desarme, marcação, pressão) porque sobrepõem-se às instruções aos jogadores e às instruções à equipa, têm prevalência sobre estas. Instruções à equipa e aos jogadores têm a ver com o que tu queres que a tua equipa faça; instruções ao adversário têm a ver com o que tu queres que seja feito aos jogadores adversários e são prioritárias sobre as anteriores.

Editado por MichaelAndrews

Compartilhar este post


Link para o post

Boas, eu estou a usar a tatica do Lokito e tenho em média entre 60 a 65% de posse de bola, mas uso as instruções ao adversário do Coon ( FM BASE ) e queria saber se as instruções ao adversário afectam directamente a nossa posse de bola... Eu já tentei ver de uma forma e outra e depende sempre dos adversários, as vezes até se ganha com mais posse sem instruções, e outras vezes apenas com instruções é que ficamos com a bola, principalmente contra equipas similares ou mais fortes... mas deixo aqui a tónica para os experts ...

 

 

As instruções ao adversário afectam tudo o que diga respeito àquelas instruções (desarme, marcação, pressão) porque sobrepõem-se às instruções aos jogadores e às instruções à equipa, têm prevalência sobre estas. Instruções à equipa e aos jogadores têm a ver com o que tu queres que a tua equipa faça; instruções ao adversário têm a ver com o que tu queres que seja feito aos jogadores adversários e são prioritárias sobre as anteriores.

 

Pois é exactamente isso e ainda é uma "dark zone" para mim confesso. Há jogos que pode funcionar melhor como o cyrus disse contra equipas mais fortes, porque os jogadores preocupam-se mais em anular os adversários, mas dos testes que fiz, não consegui ainda chegar a nenhuma conclusão sinceramente, mas dá-me a impressão que desgastam muito mais a equipa.

Compartilhar este post


Link para o post

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisa de ser membro desta comunidade para poder comentar

Criar uma conta

Registe-se na nossa comunidade. É fácil!

Criar nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Autentique-se agora
Entre para seguir isso  

×
×
  • Criar Novo...