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Einstein

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Sobre Einstein

  • Data de Nascimento 04/17/1997

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  1. Esta é daquelas que me ultrapassa em qualquer tipo de cenário imaginável. O Kokçu só consegue ser preponderante e ter esta quantidade absurda de passes a quebrar linhas porque, efetivamente, joga de frente para o jogo e com jogadores à frente para partir metros. A 10 ou a interior, coisa que tenho visto muito defendida, ele não será nem metade do jogador que pode ser. Se há coisa que está a ser bem feita, é o seu posicionamento. A partir do momento em que o colocarmos a ter de jogar mais de costas do que de frente para o jogo, vai evaporar. Até vou um bocadinho mais além: o Kokçu tem sofrido pelo facto do João ser tão bom, porque claramente são os nossos dois melhores médios, mas também claramente o Florentino é muito melhor parceiro para ambos do que eles em conjunto. Não existe uma pinga de química entre o João e o Kokçu. O João Neves tem muito mais perfil de 10 do que o próprio Kokçu, diga-se.
  2. Meto o colhão esquerdo no fogo como contra o Real foi uma linha de três (Walker- Dias-Akanji), com o Stones no duplo pivot e os outros dois nas linhas. Não sei de onde estás a tirar essa ideia, mas isso não foi o que aconteceu. O posicionamento do Stones variava, mas com bola fazia mais parte do meio campo, isto era claríssimo, e a equipa organizava-se em 3x4x2x1. Sem ela, e em organização defensiva (não em transição ataque-defesa) baixava para fazer o 4x4x2. Os jogos de Liga Inglesa não vi, mas também pouco ou nada interessam para esta bitola, visto que o Guardiola já estava em modo rotação para limpar a Champions. Erm...
  3. Jogaram a caminhada toda da Champions a eliminar assim, com excepção do primeiro jogo dos oitavos com o Leipzig, onde jogou o Walker à direita e o Bernardo veio para o meio (não havia De Bruyne nem Stones nesse jogo).
  4. Eh, não achas que isto é simplificar demasiado o que não é assim tão simples? O João vagabundeou várias posições na formação, é mais 10 do que 8 propriamente, pensando só nas características dele. O Aursnes não conheço o caminho dele, como é óbvio, mas o objetivo é o mesmo - receber no exterior e partir para o meio ou receber no meio e combinar rapidamente. O Bernardo, sendo um extremo, tem características também de 10. Parece-me perceptível para todos. Com isto dito, provavelmente preferia que, pelo menos, um dos jogadores nas alas fosse para dar largura. E deve ser, quando regressar o Bah ou entrar o Bernat. Mas as minhas (e as tuas) preferências não invalidam uma ideia à partida só porque sim. Não quer dizer que não vá resultar. Aliás, as minhas preferências nem eram por este sistema, mas isso são outros quinhentos. Quanto ao post do @Ruas, eu falei de Maio, quando ganharam a Champions League, e não como andam a jogar agora. E nessa altura, o sistema era claro - 3 centrais e esses dois nas alas.
  5. A equipa que ganhou a Champions jogava com o Bernardo Silva e o Jack Grealish nas linhas, esses alas clássicos de meter a bola na frente e correr metros a toda a velocidade.
  6. Ele não disse que o Arthur não tem o perfil para o que quer. Isto serve para ti e para o Ilídio, porque não basta vir aqui cheio de fome para lançar a crítica. Pelo menos que se exerça um pouco de análise crítica ao discurso. Há muita coisa por onde se pode pegar para criticar neste momento e ninguém, obviamente, está isento de críticas, mas pelo menos que se façam estas com um bocadinho de lógica.
  7. Porque a culpa não é do Rafa. A indicação, para mim que estava no Estádio, é clara - Musa num dos centrais, Rafa a pegar no 6 ou no central que sobre e o Neres assumia o homem que faltasse. O problema, e agora sim estou eu a culpar alguém, foi o Neres, que durante a primeira parte nunca conseguiu acertar na referência certa. E nem foi por falta de indicações, o Aursnes reclamou uma ou duas vezes com ele e, mesmo assim, andava perdido. E sei que era o Neres que tinha esta missão por causa do Aursnes - que várias vezes largou o extremo para tentar ir ao encontro do lateral, mas o Neres andava mega perdido. Foi, aliás, à pala disto que o Porto conseguiu ter bola na primeira parte: a bola entrava no 6, ele devolvia, o Neves ou o Kokçu já tinham saltado à pressão e depois o Porto conseguia rapidamente colocar no jogador que eles largavam. Na verdade, acabou por correr bem para nós, mas com o regresso do Jurasék e a entrada do Bernat, espero que seja o Aursnes a assumir aquela posição na esquerda (ou o JM) e que se pare com esta brincadeira do Neres+Di Maria. Contra uma equipa com mais capacidade técnica, e que consiga ler bem o jogo, vamos andar a ser sempre comidos e com pressões inefetivas à pala do Neres (a não ser que jogue no lugar do Di Maria).
  8. Honestamente, até é o contrário. Em transição ataque-defesa, o Neves recupera mais bolas. Em organização defensiva, não há pai para o Florentino. A principal diferença acaba por ser no adversário - enquanto as bolas que o Neves recupera permitem à equipa voltar a estabelecer o ataque e não tirar o pé do acelerador, as bolas que o Florentino recupera são mais no momento em que os adversários já está esticado e, portanto, mais de "calças na mão". Para além disto, é a tal coisa, o Tino acabar por oferecer um maior equilíbrio, soltando bem os colegas mais à frente para exercerem a sua criatividade (Kokçu à cabeça). Posto isto, e embora ache que o Florentino tenha de ser titular mais vezes que o João, na sexta entrava com o Neves. Eles vão entrar como cães raivosos, tal como fizeram na Supertaça, e mais importante do que recuperar a bola, vai ser não a perder. E para circular, o João dá 10-0 ao Tino.
  9. Card inovador. Gostei especialmente do Kane no semi-main event, achei que mais ninguém se ia lembrar disso em 2023. Almeno e AI bem.
  10. Se tudo correr bem, têm claro potencial para chegar à equipa principal nos próximos dois ou três anos. Adiciono ainda o Nuno Félix e o Henrique Pereira. A B está com 7/8 jogadores bem identificados como potenciais jogadores de primeira equipa, resta saber como vão ser aproveitados.
  11. Temos de ser um bocadinho mais pragmáticos que isto, por muito que seja difícil enquanto adepto fazer esse tipo de exercício. Os valores que se falam são ótimos, ainda para mais quando se divide entre esta temporada e a próxima (permite o investimento no guarda-redes e no substituto do Gonçalo, alicerçando ainda os próximos investimentos de 24/25). Obviamente que o timing é uma Vieirada de todo o tamanho, mas estando nesta posição em que estamos, não podemos dizer que não se fez de tudo para que o Gonçalo jogasse, pelo menos, a Supertaça. A vontade de jogador pode (e deve) ter pesado imenso nisto. E ainda em relação ao paradigma, por muito que esta venda não corra no timing mais favorável, é óbvio que a aposta desportiva subiu imenso no último ano. E ainda há tempo para ir ao mercado e investir onde precisamos, estamos a 6 de agosto. Quanto à Supertaça, e sendo também óbvio que o Musa e o Casper não podem ser as únicas opções para a posição no decorrer da época, estou certo que darão a melhor réplica possível neste jogo. Olhando para isto de um modo "copo meio-cheio", das duas uma: 1) o Musa saca de uma grande exibição e confirma que é uma opção bem válida, não obstante a necessidade de ter mais um ponta de lança, ou 2) não enche as medidas e reforça que é imprescindível uma nova contratação. Seja como for, não acho que haja motivos para alarmismos e apregoar o regresso das Vieiradas a tempo inteiro, pelo menos para já. É ver os desenvolvimentos das próximas semanas.
  12. Acho que pode (e deve) ter minutos na pré-época, mas o Casual tinha falado no Musa e no Casper, então foi neles que peguei. Também deve ser experimentado. Seja como for, quanto ao Henrique, não entro na bandwagon. Acho que tem um potencial mais limitado do que o Gonçalo, por exemplo, e vai acabar por ser menos jogador que ele. Não me parece que algum dia vá ser sequer titular indiscutível do Benfica, e esta opinião já vem de trás do empréstimo dele. É mais unidimensional, não consegue oferecer tanto às equipas onde joga e a sua principal arma é o movimento na área e a facilidade de golo mas sinto que em contextos mais difíceis do que as camadas jovens vai ter muitas dificuldades em impor-se. Oxalá esteja errado e tenhamos ali um matador de 20/30 golos por temporada.
  13. Não sei. E acho que não há ninguém que vá saber, em condições, sem vermos o que o Tengsted pode realmente oferecer. Estou expectante para que tenha minutos na pré-época. Mas deixava a posição de avançado para última área a cobrir, mesmo com a venda do Ramos - apetrechamos o plantel nas áreas onde sabemos que é claramente necessário (Kokçu, lateral esquerdo, guarda-redes), dá-se minutos aos dois na pré-época (Musa e Casper) e, só depois, se virmos que é insuficiente, é que nos mexemos. Parece-me o que faz mais sentido.
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