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andriy pereplyotkin

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  1. Há mais 2 deputados PSD/CDS (Madeira) que estão abaixo. 54-54.
  2. Completamente. E os negócios de ministérios com BE e Livre (que existem) são outros.
  3. Até acho que são capazes de atacar melhor sem ele. Mais espaço para o Ant, que bem precisa.
  4. E se for o método de Saint-Laguë? Gosto mais.
  5. Ainda faltam uns quantos restaurantes para ter uma opinião fundamentada.
  6. O teu voto também só vale um voto mesmo. É discutido onde e por quem? É a terrível consequência do "voto útil", achar que há votos que valem a pena e outros não. Em grande parte do país só três partidos elegem. Faz sentido deixar de votar nos outros? E o voto em branco não é igual? É a representação da tua convicção. Votos "úteis" guardo para segundas voltas de eleições uninominais. De resto prefiro votar em quem acho que me representaria melhor, mesmo que possam não ser eleitos.
  7. O maior erro da Mariana - talvez por inexperiência nesta posição - foi ter contado uma história que daria azo a interpretações sem se aperceber que toda a sua campanha poderia ser engolida por um fenómeno destes. Já pouco importa o que disse realmente, as prestações nos restantes debates ou o programa do partido. O sucesso/insucesso do Bloco parece cada vez mais dependente do controlo da narrativa de uma história que ela poderia ter preparado de forma diferente. Que aprenda, que faz falta.
  8. Acho mais que não tem mãos para aquilo e que agora que deixou de ser poster boy e passou a ser o chefe, está assoberbado. Quando à mensagem de esperança, era o que dizia. A malta gostava de ouvir enquanto havia algo concreto, diferente e que vendia um país melhor (fosse ou não honesto ou concretizável). Este saco de pancada que tem ali andado é tudo menos isso. Se é uma estratégia maratonista? Talvez... mas nesse caso, ele é capaz é de ser a lebre.
  9. E uma coisa é a estratégia eleitoral e outra a governativa. É disso que estou a falar e é o erro que estou a apontar ao PNS. Como disse há pouco: Ele achou que a forma de convencer o centro era moderar-se. Estou convencido que isso só o apaga mais e o torna desinteressante. E ele teve um período em que parecia entusiasmante, por muito que nunca me tenha convencido. Mas era palpável.
  10. Mas repara, nada disso é relevante porque, e como já disse, o que falha é a estratégia. Ele até pode ser isto, mas achas que ganhou agora coluna vertebral e não quer mentir? Pesou-lhe a consciência? Ou que achou que este era o caminho? Ainda agora deram o exemplo do Costa, que se apresentou como o homem que ia levar o PS de novo para a esquerda e depois orquestrou as cativações com o Centeno e roubou as "contas certas" ao PSD.
  11. Até concordo que ele está disponível para alterar as suas posições se isso lhe der o palco com que sonha, mas lá dentro sempre foi da esquerda do PS. E já estive com malta bem colocada lá dentro que também me vendeu a estratégia. Se ele é esse centrista moderado podia guardar-se para o aplicar quando estivesse no poder, não precisava de ser agora. Ideologicamente vale é quando lá estiver dentro. Agora tem é de ser eleito.
  12. Mas o centro gosta de centristas? Não é necessariamente assim. O centro (vulgo, maioria dos eleitores, que é disso que se trata na verdade) reúne pessoas ponderadas, mas também pessoas que não têm uma ideologia propriamente fixa e que são sensíveis à mudança dos tempos (daí o voto ioiô) e às personalidades mais magnetizantes. O Pedro Nuno Santos ganhou destaque porque as pessoas gostavam de como falava, de como se mostrava efectivamente socialista e apresentava uma determinada proposta para o país. Ao cair no erro de moderar várias posições e tentar propor soluções de compromisso, deixou todo o carisma fugir por entre as mãos. Em política, a governação é que se quer moderada, não é a proposta.
  13. Pode pode. Aliás, o PNS falha em toda esta campanha porque quer mostrar-se um centrista moderado. Não foi isso que lhe deu palco, não é isso que os eleitores querem. Não sei que focus group o PS fez, mas foi todo ao lado.
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