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Black Hawk

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  1. Se ocupares a mesma sala até consegues cheirar o bacon.
  2. Depende se gostas tanto da comida da TAP como dos croissants do Modelo.
  3. Eu digo que és mentiroso. Tu dizes que não és e eu exijo-te provas em como não és mentiroso. Não me cabe a mim provar que és mentiroso, bem pelo contrário; és mentiroso até me apresentares provas de que não o és. Isto assim é fácil. Demasiado fácil.
  4. Estive a contar para tirar uma sensação que já tinha: ele marcou apenas quatro golos de cabeça. Apesar da robustez física, o jogo aéreo não é de todo um aspeto em que se destaque. Pelo menos na perspetiva da finalização. Curiosamente, três dos quatro foram com assistências do Nuno Santos (uma delas de canto). A outra foi do Edwards (também de canto). É impressionante a quantidade de finalizações bem sucedidas em lances com um ou mais defesas em cima dele, rodando sobre eles e mesmo assim conseguindo rematar tendo uma noção de onde está a baliza. É um bicho inacreditável.
  5. Que p*ta de choradeira, se soubesse teria trazido as galochas.
  6. Ora, continuando da última atualização. Diverti-me de carai com o resto da temporada e queria partilhar convosco esta aventura. (caso não vos interesse a análise do plantel e a contextualização do estado do Sporting em 2027/28, avancem até aos prints dos resultados, mas acho que perdem uma cena engraçada no sentido em que nunca tinha visto algo assim num FM) No dia 02 de Novembro de 2027, Black Hawk foi apresentado como treinador da maior potência desportiva nacional: o Sporting Clube de Portugal. Muitas dúvidas foram levantadas quanto às capacidades do treinador natural da Margem Sul. No currículo contava apenas com a passagem pela União Desportiva de Santarém e o seu palmarés ostentava somente a conquista da Liga 3 pelo simpático clube ribatejano. "E se corre mal?", perguntavam os adeptos com alguma legitimidade dada a total inexperiência do novo treinador em clubes da dimensão do Sporting Clube de Portugal. "E se corre bem?" O correr bem é muito relativo. Em Novembro de 2027 já se haviam passado mais de três anos desde o último grande título do Sporting. Se calhar podemos começar por aí: fazer um apanhado do que é o Sporting em 2027, o seu histórico recente e o seu plantel, de forma a perceber-se a tarefa em mãos que Black Hawk herdou do anterior treinador. O Sporting em 2027 Quando Black Hawk assumiu o comando técnico da União de Santarém, no final do primeiro trimestre de 2024, o Sporting encantava os seus adeptos rumo ao título de campeão nacional sob a batuta do carismático Ruben Amorim. Em Maio desse ano, a União de Santarém conquistava a promoção à Liga 3 quase ao mesmo tempo que os Leões de Portugal garantiam o seu 24º título de campeões nacionais - ou o 20º título do Campeonato Nacional. Como preferirem. Infelizmente, este título foi sol de pouca dura para os lados de Alvalade. Ruben Amorim saiu poucas semanas depois para treinar a Fiorentina - não perguntem, também não percebo - e o novo treinador designado para lhe suceder, o azeri Qurban Qurbanov, nunca mostrou mãos para repetir tais feitos. Durante as três épocas seguintes, Benfica e Porto sagraram-se campeões nacionais sem que o Sporting se intrometesse nessa luta - nem sequer um 2º lugar. As prestações na Taça de Portugal e na Europa não renderam também qualquer título. Durante estes três anos, o apetite dos adeptos do Sporting foi sendo aliviado com títulos na Taça da Carica... ... o que é fraco consolo para um clube da dimensão do Sporting. À partida para a sua quarta temporada de Leão Rampante ao peito, e depois de um 4º lugar na temporada 2026/27, exigia-se a Qurban Qurbanov o título de campeão nacional pelo qual os adeptos tanto ansiavam. E se havia expectativas nesse sentido, o cenário em Novembro de 2027 não poderia ser mais decepcionante. A classificação não mentia e apresentava o Sporting num impensável 17º lugar já com mais de metade da primeira volta disputada. Em 11 jogos disputados, apenas uma vitória obtida (!) e 8 pontos conquistados (!!!), saldo de golos negativo e 16 pontos de desvantagem para o líder (!!!!!) - no caso, o Benfica. A temporada estava a ser um pesadelo, os adeptos estavam furiosos com a liderança de Qurban Qurbanov e o antigo treinador do Qarabag não resistiu aos maus resultados e à pressão do universo leonino. Para o seu lugar, como já sabem... ... entrou Black Hawk. Só para complementar no que respeita às várias competições: o Sporting continuava em todas as frentes. Na Taça de Portugal, os Leões entraram na prova na 3ª Eliminatória com uma vitória tangencial sobre o Ginásio de Alcobaça (1-2 no terreno da modesta formação da cidade do grandioso Mosteiro local). Nas duas outras competições, o Sporting estava em ambas na Fase Regular. Na Liga Europa, o Sporting havia disputado já três partidas, todas com resultados diferentes: vitória sobre o Hammarby, empate com o Copenhagen e uma humilhante derrota com o APOEL. Na Taça da Liga, a vitória volumosa sobre o Santa Clara permitiu deixar o Sporting a uma vitória sobre o Vitória SC de garantir o apuramento para a Final Four. Mas, claro está, o objetivo principal seria a Primeira Liga para a qual a Direção leonina já não pedia muito - apenas um lugar a meio da tabela. O plantel do Sporting Quem olhar para a classificação do Sporting em Novembro de 2027 pensará, com fundamento, que o plantel montado por Qurban Qurbanov seria frágil. Mas nem sequer é esse o caso, o que torna tudo mais caricato. Três anos volvidos desde a conquista do título, fazem ainda parte do plantel principal 12 jogadores que estavam ligados contratualmente ao Sporting no tempo de Ruben Amorim. A saber: Flávio Nazinho, Morten Hjulmand, Dário Essugo, Hidemasa Morita, Daniel Bragança, Sotiris Alexandropoulos, Mateus Fernandes, Francisco Trincão, Abdul Fatawu, Geny Catamo, Afonso Moreira e Viktor Gyökeres. Claro está que destes poucos são os que efetivamente fizeram parte da campanha vitoriosa que culminou com esse título de campeão nacional. Dos restantes jogadores, e só para se ter uma ideia: - os três guarda-redes são André Gomes (sim, o da formação do Benfica), Luís Maximiano (sim, esse mesmo) e Mile Svilar (também leram bem). - na defesa, os destaques vão para o lateral Diogo Dalot (exato!) e o central inglês ex-Aston Villa, Ezri Konsa (que é craque e está para este Sporting como Coates estava para o Sporting em 2024). - no meio-campo, os mais utilizados estavam a ser Morten Hjulmand, Mateus Fernandes, Hidemasa Morita, Sotiris Alexandropoulos e Christoph Baumgartner. Por qualquer motivo aleatório, o Daniel Bragança estava emprestado ao Ludogorets. - os extremos principais são o Francisco Trincão e o Afonso Moreira, mas além dos já mencionados Abdul Fatawu e Geny Catamo constavam no plantel Domenico Berardi, Luiz Araújo e Faride Alidou. - o ataque tinha Viktor Gyökeres e... era isso. A única alternativa ao sueco era um jovem chamado João Infante que talvez pudesse ser craque em vários clubes da Primeira Liga, mas está longe de ter qualidade para o Sporting. Deixo três prints para quem tiver curiosidade com as estatísticas do plantel até ao momento: Este dos dez jogadores mais utilizados. Este dos dez melhores marcadores. E este dos dez jogadores com mais assistências. Ou seja, o plantel não era mau. Alguns dos reforços de Qurban Qurbanov durante estes três anos incluíram alguns jogadores de qualidade e provas dadas noutros lados, casos de Ezri Konsa, Christoph Baumgartner, Domenico Berardi, Diogo Dalot ou Luís Maximiano. Outros eram jovens com potencial para evoluir, como André Gomes ou Faride Alidou. O treinador azeri até aproveitou a prata da casa e promoveu jogadores como Dário Essugo, Mateus Fernandes, Abdul Fatawu ou Afonso Moreira. Então, o que correu mal? A minha interpretação é que, por qualquer motivo que me ultrapassa, os jogadores regrediram. A sério, a maioria dos jogadores do Sporting estão uns quantos patamares abaixo do que deveriam estar e daquilo que deveria ser a sua real qualidade. Para exemplificar isto, deixo alguns prints dos atributos de um punhado de jogadores para mostrar o nível em que os encontrei a 02 Novembro de 2027. Este é o André Gomes. Como dá para ver, aparte os reflexos não tem nenhum atributo elevado, o que é estranho pois já o vi a ter atributos mais elevados noutros saves. Também não sei qual o Potential Ability dele neste save, pode ter um valor potencial mais baixo do que noutros saves. Seja como for, os restantes guarda-redes (Maximiano e Svilar) têm atributos semelhantes e são mais velhos, pelo que dei-lhe a titularidade unicamente pela esperança que ele possa evoluir. O Diogo Dalot aos 28 anos parece um lateral do Estoril ou do Vizela. Mas foi a isto que ele chegou. Custa acreditar que jogou regularmente no Manchester United. Também o Morten Hjulmand está uns furos abaixo do expectável - e decerto abaixo do jogador que era em 2023/24. Sobraram a Agressividade e o Teamwork. O agora veterano Hidemasa Morita também recebeu um downgrade considerável. Mantém uma técnica apurada e tornou-se mais agressivo com o tempo, mas pouco mais tem de significativo. Aos 27 anos de idade, o Francisco Trincão deveria estar a atingir o auge da sua carreira. Em vez disso está este jogador criativo e tecnicista, sim, mas lento, pouco assertivo e globalmente distante do patamar que deveria ter atingido. Encontram alguma diferença entre este Mateus Fernandes e aquele que esteve emprestado ao Estoril em 2023/24? Um dos casos mais severos de downgrade que encontrei foi o do Christoph Baumgartner, que é um óptimo jogador tanto na realidade e no início do save, mas que aqui só lhe testaram bons atributos psicológicos (atributos na coluna do meio), porque tecnicamente (atributos na coluna da esquerda) parece um jogador banal. O Daniel Bragança estagnou por completo e, por qualquer motivo que me ultrapassa, estava emprestado ao Ludogorets. O único que parece não ter sofrido perdas nas suas qualidades foi Viktor Gyökeres, atual capitão do Sporting. Ora, em jeito de conclusão no que ao plantel diz respeito, o Sporting tem bons nomes, mas quase todos com um downgrade considerável de qualidade. Se isto foi por má preparação do anterior treinador ou por qualquer outra coisa, não sei. O que isto significa é que o primeiro grande desafio que tive de enfrentar foi recuperar os jogadores, de forma a que regressassem gradualmente pelo menos aos patamares em que um dia estiveram. Claro está que isto só poderia ser feito nos jogadores que ainda fossem a tempo de recuperar, o que significa que veteranos como Domenico Berardi, Luiz Araújo e, para muita pena minha, Hidemasa Morita, foram afastados por opção técnica pois já não vão a tempo disto. Posto isto, este foi o primeiro onze inicial que apresentei aquando da estreia como treinador do Sporting. Falta aqui o Morten Hjulmand, que estava lesionado. De resto, este era o melhor onze à minha disposição em inícios de Novembro de 2024 (o Álvaro é o Pedro Álvaro da formação do Benfica que na realidade está no Estoril; o Meijer é o Bjorn Meijer que na realidade está no Club Brugge; nenhum deles me parece material para titular, mas não tinha melhor). Primeira Volta Feita toda a contextualização, vamos a jogos e resultados. O pedido feito pela dupla Varandas/Viana era de concluir o ano num lugar tranquilo a meio da tabela. Não admira, pois olhando para a classificação que já postei alguns prints acima estávamos: - a 16 pontos do líder Benfica; - a 14 pontos do 2º classificado Boavista, ou seja, dos lugares de apuramento para a Liga dos Campeões; - e a 11 pontos de Porto e Braga, ou seja, dos lugares de apuramento para a Liga Europa / Liga Conferência. Teríamos 23 jogos para operar um autêntico milagre. Como começou esta aventura? Posso garantir que não fiz batota! Entrámos com uma vitória sobre o Slovan Bratislava num jogo em que o resultado foi curto para a nossa superioridade no terreno de jogo, mas o verdadeiro desafio era a segunda partida. Estreei-me na Primeira Liga contra o Benfica, atual campeão nacional e líder do campeonato, em pleno Estádio da Luz. Num jogo muito equilibrado e fechado, os meus rapazes esmeraram-se. Viktor Gyökeres abriu as contas após uma tabela primorosa com o Francisco Trincão, o centralão Ezri Konsa foi à área adversária aumentar a vantagem e o Genynho silenciou de vez o Estádio da Luz ao atribuir ao placard números escandalosos. Foi uma vitória inesperada, não só por ter sido um Sporting em péssima fase a derrotar na Luz um Benfica que liderava o campeonato, mas principalmente pelos números e superioridade demonstrados. Teve ainda o condão de nos dar a confiança para o ciclo de jogos seguinte. Não defrontámos nenhum adversário de elevado grau de dificuldade - à excepção da deslocação a Guimarães para a Taça da Liga - e fomos despachando o que nos apareceu pela frente. Assim, em inícios de Janeiro quando derrotámos o Famalicão em jogo para a 17ª jornada da Primeira Liga, levávamos 12 vitórias em 12 jogos para as várias competições. O cenário na Primeira Liga era já bem mais animador. Subimos até à 8ª posição, a apenas 4 pontos dos lugares europeus e 9 pontos do Boavista, que liderava o campeonato. Por esta altura é difícil não sonhar com algo mais - pelo menos os lugares europeus, que já não estão tão distantes assim. De notar também a queda abrupta do Benfica, cujo início coincidiu com a derrota no Derby Eterno contra nós, e a temporada também modesta do Porto. Os três grandes a marcar passo em simultâneo, que bonito! Só por curiosidade, após a minha saída a União de Santarém recrutou como novo treinador Sérgio Vieira, que teve um arranque complicado ao comando dos ribatejanos. Ele até venceu o primeiro jogo, em Famalicão, mas depois teve uma sequência de 6 jogos sem vitórias que incluíram 5 derrotas. Felizmente ainda estão seguros na classificação. Por outro lado, o trabalho que fizemos na Taça da Liga - empate com o Braga e vitória 3-0 ao Varzim - foi insuficiente para levar a União de Santarém à Final Four dado que o Braga goleou o Varzim por 5-0, avançando pela diferença de golos. Mexidas em Janeiro A entrada em Janeiro de 2028 permitiu-me operar as primeiras mexidas no plantel. A defesa do Sporting era especialmente frágil. Tirando o Diogo Dalot à direita e o Ezri Konsa ao centro, não via no plantel nenhum jogador com qualidade suficiente para ser titular no Sporting. O caso era especialmente grave nas duas laterais: do lado direito não havia sequer um suplente que fosse rodando com o Diogo Dalot; do lado esquerdo as opções eram Bjorn Meijer e Flávio Nazinho, qual deles o mais limitado. No centro da defesa, pelo menos ainda havia Pedro Álvaro que ia dando para o gasto, mas também havia uma ausência gritante de um reforço. Havia ainda a questão do ataque, onde além do Viktor Gyökeres havia... exatamente ninguém. Vai daí e resolvi estoirar o orçamento de transferências que consegui reunir. As minhas contratações são as que têm o visto verde. O Mathieu De Ketelaere é um jovem lateral belga de 22 anos que trouxe para ir rodando com o Diogo Dalot e, quem sabe, poder evoluir um pouco a pensar no futuro. O Ian Maatsen é um lateral esquerdo com alguma qualidade que estava ao abandono no Chelsea, pelo preço que foi acabou por ser uma pechincha. O Julien de Sart veio da União de Santarém. Tinha sido contratado por mim no Verão e resolvi trazê-lo comigo para Alvalade. Não por se estar a destacar em Santarém, mas gostei do que vi no motor de jogo enquanto esteve comigo e tanto os olheiros da União, como agora os do Sporting, recomendavam-no vivamente. O Maxence Lacroix é um central rápido e forte no jogo aéreo que estando no mercado por um valor tão baixo pareceu uma excelente solução. O Hannibal é um médio marroquino de cariz mais ofensivo que estava algo perdido no Manchester United. Já estava referenciado pelo scouting do Sporting quando cheguei e decidi aceitar a sugestão que me foi dada. Foi um investimento avultado, mas parece-me claramente uma mais-valia. Por fim, não aparece na imagem mas trouxe de volta o Daniel Bragança do empréstimo ao Ludogorets. Vamos a eles! Com o plantel mais equilibrado, os lugares europeus a apenas 4 pontos de distância e o universo leonino entusiasmado com as 12 vitórias consecutivas, partimos para a segunda metade da temporada com esforço, dedicação e devoção - e em busca da glória. O ciclo começou de forma perfeita, incluindo vitórias sobre Braga e Gil Vicente, na altura 3º e 2ºs classificados, respetivamente. Os primeiros desaires da temporada, porém, não tardaram a chegar. Na Meia-Final da Final Four da Taça da Carica, novo embate contra o nosso rival do outro lado da Segunda Circular redundou num empate que levou a decisão para o desempate por penalidades. Aí desperdiçámos duas das quatro que batemos e, quando assim é, o resultado não poderia ser outro que não a eliminação. Caímos na primeira de quatro frentes em que estamos envolvidos e, pela primeira vez em quatro anos, não será o Sporting a vencer a Caricada. Foi também a minha primeira derrota ao comando do Sporting após 15 vitórias consecutivas em outros tantos jogos. O segundo desaire surgiu inesperadamente a 06 de Fevereiro de 2028 no Estoril. Uma derrota por 3-2 que nos atrasou na nossa demanda pelos lugares europeus. Mas pelo menos serviu de motivação para voltarmos às vitórias e aviámos com goleadas os quatro adversários seguintes. Este ciclo terminou com três jogos de elevado grau de dificuldade: os desafios com Vitória e Boavista, na altura 1º e 2º classificados da Primeira Liga, e a 1ª Mão dos Oitavos da Liga Europa. Não conseguimos sair de Guimarães com uma vitória, mas resolvemos a eliminatória frente ao Perder Bremen e derrotámos facilmente o Boavista. Esta vitória sobre os boavisteiros teve ainda um impacto significativo pois... L ... permitiu-nos pela primeira vez esta temporada ascender aos lugares europeus! Partindo de 17º lugar na 11ª jornada, eis o Sporting em 4º lugar à 27ª jornada - e a apenas 6 pontos da liderança partilhada de Vitória e Boavista. Um ciclo para homens de barba rija Por esta altura era fácil fazer contas ao jogo em atraso que tínhamos e imaginar que vencendo-o ficaríamos a apenas 3 pontos dos líderes. O problema era que esse jogo em atraso era no Dragão, perante um Porto que também fazia uma recuperação assinalável na tabela classificativa. E esse jogo seria encaixado numa fase muito difícil que incluiria outros desafios contra Benfica, a deslocação a Vila do Conde e as duas mãos dos Quartos-de-Final da Liga Europa. Teria a equipa maturidade suficiente para lidar com a pressão? O ciclo até começou com uma derrota, embora para um jogo que em nada me interessava. Já havíamos resolvido a eliminatória na Alemanha, por isso a recepção ao Werder Bremen era irrelevante. Os jogos seguintes, esses sim era essenciais. E foram todos duros, exigentes e stressantes. A deslocação a Vila do Conde acabou por ser um dos jogos mais frustrantes de todo o save. Atacámos, atacámos, atacámos, rematámos in-ces-san-te-men-te, e a pega da bola não queria entrar. A certa altura parecia um sketch humorístico, a bola batia em defesas, em colegas de equipa, nos postes, no guarda-redes, em todo o lado menos nas redes! O golo lá surgiu aos 85' por intermédio de um dos reforços de Janeiro, o central Maxence Lacroix, dando uma vitória à justa num jogo em que deveríamos ter goleado. E depois, num espaço de nove dias, defrontámos Benfica, Roma e Porto. Estes foram os jogos mais importantes da temporada e a equipa portou-se à altura. Primeiro na resposta a um golo madrugador do Benfica, dando a volta ao marcador para nova vitória sobre os encarnados; depois numa rara vitória no Dragão, jogo que não poderia ter outro resultado. E não poderia ter outro resultado porque... ... isto não teria acontecido. À 29ª jornada, exatamente 18 jornadas depois de assumir a liderança do Sporting, alcançámos pela primeira vez a liderança da Primeira Liga! Nunca, em momento algum, imaginei que tal cenário fosse possível. Feitas as contas, nestes 18 jogos recuperámos: 25 pontos ao Benfica (!!!); 16 pontos ao Boavista e ao Braga; 12 pontos ao Vitória; e 11 pontos ao Porto! Claro está que ainda nada estava garantido. O Porto estava à espreita de qualquer deslize e a dupla Vitória e Boavista perseguiam logo atrás. Qualquer ponto perdido poderia deitar por terra todo o esforço, dedicação e glória empenhados nesta recuperação - e deitar por terra a glória ambicionada. Antes de avançar para os jogos finais, faço só um pequeno aparte para falar de algo que tenho deixado de parte. O sonho europeu Quando assumi o Sporting, estávamos em 15º lugar na Fase Regular da Liga Europa com 3 jogos disputados - relembrando que neste novo formato apenas os 8 primeiros garantem o apuramento direto para os Oitavos-de-Final. Nos cinco jogos disputados já sob o meu comando, obtivemos 4 vitórias e 1 empate, o que nos garantiu... ... uma 3ª posição e o apuramento tranquilo para os Oitavos-de-Final onde, conforme já viram, batemos calmamente o Werder Bremen. Seguiu-se a AS Roma, que nesta fase do save é uma equipa que luta pelo título da Serie A e tem um plantel assustador. Ora, a primeira mão foi disputada apenas três dias antes da deslocação ao Dragão. Decidi fazer all in na Primeira Liga, como era evidente, e para poupar a equipa principal de forma a estarem frescos para esse jogo acabei por apresentar as segundas linhas na recepção aos italianos. Não se safaram mal; garantimos um empate que deixou tudo em aberto para a segunda mão em Roma. Depois da vitória no Dragão e já sem essa deslocação a pesar-nos, fomos com tudo na deslocação a Roma com o intuito de surpreender os italianos. Entrámos fortes em campo, empurrando a Roma para o seu meio-campo desde cedo numa supremacia que teve o seu apogeu com o golo do Francisco Trincão no início da segunda parte. No entanto, a reação romana em conjunto com o desgaste dos meus jogadores, que há quatro dias haviam deixado a pele em campo no Dragão, levaram a que esse domínio fosse gradualmente dissipando. O golo do empate foi natural. No prolongamento, nenhuma das equipas teve pernas para resolver a eliminatória e esta foi para o desempate por penalidades. E aí, aconteceu isto. Sim, viram bem: foram necessárias 11 séries, ou 22 penalidades, para decidir o vencedor. Recorrendo à linguagem do Ténis, tivemos quatro Match Points para resolver o desempate. Meijer e De Ketelaere desperdiçaram as duas últimas penalidades da primeira série de cinco penalidades. Se qualquer um deles tivesse concretizado, teríamos vencido. Na morte súbita, Essugo e Lacroix também tiveram nos pés a possibilidade de nos dar o apuramento se tivessem marcado, mas ambos desperdiçaram essa oportunidade. Por fim, com todos os jogadores de campo já corridos, coube aos guarda-redes bater. Sansonetti foi o herói romano ao marcar a sua e defender logo depois a do André Gomes e, dessa forma, a Roma avançou para as Meias-Finais. Foi a segunda competição em que caímos, ambas no desempate por penalidades. É difícil esconder a frustração... Um esforço final rumo à glória A Liga Europa pode ter caído, mas ainda tínhamos dois objetivos ao nosso alcance: Primeira Liga e Taça de Portugal. E em ambos dependíamos apenas de nós. A equipa foi estando à altura dos acontecimentos até este momento, mas após a vitória no Dragão as coisas complicaram-se. Muito. Foi como se até aqui, enquanto outsiders, os jogadores estivessem mais soltos, mas assim que assumimos a liderança e passámos a ter a pressão de sermos os principais candidatos ao título, foram adicionados 50 kg às costas dos jogadores. Como consequência, as últimas cinco jornadas da Primeira Liga foram um sofrimento constante. A vitória em Chaves foi conquistada apenas aos 76' com um improvável golo de cabeça do Afonso Moreira num jogo em que desperdiçámos golos inacreditáveis. A recepção ao Vianense para a Taça de Portugal foi pouco importante dado que os havíamos goleado na primeira mão, mas o facto de empatarmos em Alvalade contra um adversário de escalão inferior é auto-explicativo. Seguiram-se vitórias sobre Famalicão (a mais tranquila de todas, aos 53' já estava 2-0), Vizela (um magro 1-0 em que sofremos imenso na fase final quando o Vizela criou duas chances de golo flagrantes) e União de Santarém (que apesar dos 3-0, só após os 83' foi confirmada). E, com isto, faltava apenas um jogo. A 34ª jornada decidiria o campeão e as contas seriam feitas em Arouca, num campo tradicionalmente difícil para o Sporting. Tal como foi acontecendo em todos os jogos fora de Alvalade nesta fase final da temporada, a equipa revelou um desacerto inexplicável na hora de rematar à baliza. As oportunidades iam-se sucedendo, o tempo ia passando e o nulo no marcador não se desfazia. A frustração crescia nas bancadas onde a onda verde preenchia as cadeiras amarelas do Estádio Municipal de Arouca. Ouviam-se rádios para se saber o resultado do Porto, que nesse momento jogava em Vizela, enquanto se tremia literalmente com receio que no meio de tanto desperdício leonino surgisse um inesperado golo dos da casa. Mas não surgiu: nem para o Sporting, nem para o Arouca. A partida terminou com um anticlimático empate a zeros. Era hora de fazer as contas finais. Quem conquistou o título? Abram alas para o Campeão Nacional 2027/28, Sporting Clube de Portugal! É o 25º título nacional dos leões, ou 21º título do Campeonato Nacional se preferirem. E certamente um dos mais saborosos depois de um início de temporada a todos os níveis terrível, incluindo a presença nos lugares de despromoção já com 11 jornadas disputadas! Nos 23 jogos disputados com a minha liderança, conseguimos uma média de 2,69 pontos por jogo, 57 golos marcados (quase 2,5 golos por jogo) e apenas 8 sofridos! São números impressionantes que não esperava logo na primeira temporada. O Porto perdeu na última jornada em Vizela e terminou a apenas 3 pontos de nós. Eles também se distraíram um pouco porque nessa fase estavam na disputa pelo acesso à final da Liga dos Campeões - que conseguiram, embora tenham sido derrotados na final. Note-se ainda o Benfica, que teve um ano desastroso. Foi a pior classificação de sempre dos encarnados. Roger Schmidt conduziu o Benfica a três títulos de campeão em cinco anos (2023, 2025 e 2027), mas não sei se resiste a isto. À data que parei para postar esta atualização, em inícios de Junho, ainda era treinador do Benfica. Para finalizar, a conquista do título e devidos festejos não impediu os leões de entrarem no Jamor decididos a conquistar a Dobradinha. Cinco golos sem resposta ao Braga e a fruteira é nossa. Se no início da época, quando estava a montar com imenso esforço o plantel da União Desportiva de Santarém, me dissessem que iria conquistar a Dobradinha, iria atrás deles com um pau para lhes bater porque estariam a mentir e mentir é feio. E, no entanto, aqui estou eu a apreciar a visão dos dois canecos. Prestações Individuais Termino isto com os habituais prints das estatísticas individuais dos meus jogadores. Estes foram os dez jogadores de campo que mais vezes acabei por utilizar - ou dito de outra forma, foram aqueles que acabei a utilizar de forma regular assim que estabilizei a equipa. Há vários destaques a fazer: - o capitão Viktor Gyökeres foi o melhor marcador da equipa e da Primeira Liga. Marcou menos golos do que tem sido habitual neste save, mas a sua marca nos dois títulos conquistados é inegável. - o Francisco Trincão registou números impressionantes para alguém que não é ponta-de-lança, tal como o Faride Alidou. Os meus avançados interiores costumam ser os abre-latas nas minhas tácticas e este ano não foi excepção. - Morten Hjulmand, jogando como Roaming Playmaker a médio defensivo, registou 5 golos e 8 assistências. - o Hannibal integrou-se bem na equipa e o Ezri Konsa invocou o seu inner Coates ao marcar impressionantes 8 golos. Estes são os dez jogadores de campo que considero as segundas linhas. O Mateus Fernandes lesionou-se a certa altura e perdeu ímpeto, vendo Daniel Bragança e Hannibal conquistarem os dois lugares nos vértices mais adiantados do meio-campo, mas ainda contribuiu com 7 assistências. Pior ficou o Baumgartner, que parece demorar a recuperar o ritmo. Os dois jovens Fatawu e Afonso Moreira também responderam muito bem sempre que chamados, ambos revelando-se alternativas muito válidos a Trincão e Alidou. Por fim, o menino Julien de Sart explodiu de súbito assim que pisou o relvado de Alvalade. Na União de Santarém levava 3 golos marcados em 14 jogos. Aqui, sendo utilizado em jogos mais acessíveis para poupar o Gyökeres ou entrando na fase final de jogos já decididos pelo mesmo motivo, faz o que se vê nesse print. Máquina! Aqui uma seleção de jogadores que também foram utilizados, mas que são tendencialmente terceiras escolhas para as suas respetivas posições. E para terminar, os números dos três guarda-redes da equipa principal. E pronto, foi isto, espero que tenham gostado tanto quanto eu. Para a próxima temporada tenciono continuar a recuperação dos meus jogadores até ao patamar que muitos deles prometeram em tempos ou até ao que em tempos estiveram. Não sei se tratei reforços para a equipa principal. Para já só tenho um punhado de jovens que me foram recomendados pelo scouting do clube. A vir alguém para a equipa principal, será algum deles ou qualquer hipótese de negócio inesperado que surja e seja demasiado bom para desperdiçar. Voltarei em breve e viva o Sporting!
  7. E eu que o diga: no primeiro post que fiz neste fórum há muitos, muitos anos, apareceu um tal de Mad Mikey a desancar-me violentamente 🤭 Bom ver que ainda andas por cá, velhote ❤️
  8. Oh, esquece. Estes neo-fachos são uns floquinhos de neve muito delicados. Isso nem é preciso dizer pois é senso comum. Ou deveria ser. Carai, só depois vi o teu post. A mesma exata expressão ❤️
  9. Ele até pode optar por jogar pelo Luxemburgo, mas quererão eles tê-lo? 🤭
  10. Um dos prints mostra uma página a reclamar por eles estarem a postar no Twitter em vez de jogarem à bola. Esta cambada de idiotas chapados deve pensar que é o Matheus ou o Horta a fazerem os posts. Burros da merd@.
  11. Possível é, mas é mesmo muito irrealista. Basta ver que comecei com a União de Santarém no Campeonato de Portugal, levei-os à Primeira Liga e a única proposta espontânea que me surgiu foi... do Oliveira do Hospital. Subir para cima é quase impossível neste jogo, a não ser que definas a tua reputação como elevada logo no início do jogo. Eu defini-a para o nível mais baixo e ninguém me queria. Confesso que não esperei que o Sporting me oferecesse o lugar. Andava de olho a ver se algum dos clubes de segunda linha ficava sem treinador (Braga, Vitória ou Boavista), nem colocava a hipótese de ir para um dos grandes.
  12. Atualização da quinta temporada do meu savezito. Depois de na temporada passada termos assegurado tranquilamente a manutenção na nossa primeira temporada na Primeira Liga, conquistando um honroso 9º lugar, partimos para esta temporada com o objetivo de conseguir dar mais um passo. Esse passo seria aproximar o nosso modesto clube ribatejano dos lugares europeus, fechando o ainda largo fosso que nos separou do top6 na época passada. Ou pelo menos reduzir esse fosso. A Direção está em sintonia connosco: depois de no ano passado pedirem apenas que lutássemos bravamente pela manutenção, este ano sentiram que poderemos fazer melhor do que isso. Sente-se o nosso crescimento em Santarém e estamos todos a remar para o mesmo lado. Isso é bom. É reflexo que o nosso trabalho não está a passar despercebido. Para alcançar esse objetivo, porém, tivemos alguns constrangimentos... novos velhos constrangimentos, até devem imaginar quais. Perdi alguns jogadores importantes para a equipa. Dois deles eram titulares indiscutíveis e são mesmo perdas significativas. Falo do Volnei, líder da defesa e central goleador, e do Elijah Benedict, o nosso homem-golo. O Volnei foi uma perda inesperada. O rapaz nunca causou qualquer distúrbio até ao dia em que surgiu a proposta do Estoril e ele revelou estar interessado na mudança. Acabei por aceitar, não quero jogadores insatisfeitos em Santarém. O Benedict decidiu ir para a imprensa durante o verão, já em plena pré-época, dizer que queria sair para um clube de maior dimensão. Apanhou-me de surpresa, mas se assim era decidi deixá-lo ir. Acabou por ir para o Chaves, que sendo de facto um clube com maior reputação do que nós também não é uma mudança para cima... Das restantes saídas, e aparte as muitas por empréstimo de jovens que queria que crescessem mais (e alguns aparecem várias vezes, isto porque algumas das propostas que rejeitei aparecem aí), destaco apenas o veterano Pejino (não trouxe nada de especial na época passada), o lateral direito Afonso Machado (que não era titular, mas deixou-me com apenas um lateral direito no plantel) e o Zé Pedro (que nunca voltou ao nível em que estava antes daquela lesão de 10 meses no ano passado). Por fim, só referir que saíram também Gonçalo Barros, Marcos Silva, Zé Oliveira e Iago Reis. O primeiro veio quando era jovem, mas nunca passou do nível que esperava; os restantes foram importantes nas épocas anteriores, mas na Primeira Liga já estavam fora do seu nível. Ficam como lendas do clube, responsáveis por fazerem parte das históricas equipas que nos trouxeram até à Primeira Liga. A nível de reforços, o ataque ao mercado foi cirúrgico. Trouxe alguns jovens a custo zero na expectativa de virem a entrar no plantel nos próximos anos, mas também vieram reforços para a equipa principal de forma a colmatar algumas das saídas. O Tayyip Talha Sanuç veio a custo zero do Estoril - foi quase troca por troca com o Volnei, que foi para lá, com saldo positivo de 4,4 milhões de euros. É rápido e forte no jogo aéreo, o que se adequa na perfeição ao estilo de central que a minha táctica exige. Tem pechas na progressão com bola e no passe, mas se fosse bom nisto também nunca o conseguiria trazer para Santarém, não é? O Tomás Silva é um lateral direito que estava perdido nas reservas do Monza e veio disputar a titularidade com o Mauro Ribeiro; o Telmo Arcanjo é um avançado interior esquerdino que veio para colmatar as saídas do Pejino e do Zé Pedro. A saída do Elijah Benedict foi a mais difícil de compensar. O meu olheiro não me indicou nenhum avançado em condições para trazer a custo zero, nenhum avançado de jeito ficou livre no verão... tive de gastar dinheiro para trazer alguém. As minhas duas primeiras opções foram um avançado de 30 anos uruguaio e um jovem de 18 anos paraguaio. Ambos fizeram exigências salariais que não pude comportar. Assim, virei-me para outro jovem, o belga Julien de Sart, que não foi nada barato, mas após fazer 9,25 milhões de euros em vendas pude assegurar o investimento de 4 milhões de euros. O problema é que é um jovem de 19 anos, que vem juntar-se ao Élio Lopes, outro avançado de 19 anos que promovi este ano à equipa principal, e ao Théo Fonseca, que por esta altura parece-me curto para a Primeira Liga. Seja como for, foi este o nosso mercado e era com isto que íamos à guerra. Saldo positivo de 5,25 milhões de euros, aloquei pouco mais de 1 milhão de euros na melhoria das infraestruturas e as nossas contas estão mais saudáveis do que nunca. Com um plantel tão jovem, a equipa evidenciou em diversos momentos algumas dores de crescimento. Cheguei a entrar em campo com oito jogadores com idade inferior a 23 anos de idade e pelo menos três deles foram alvo da imprensa. Aqui um dos casos. O menino Milton Guerra, regen da União de Santarém, foi um dos mais atacados e, claro, procurei protegê-lo. E o menino respondeu muito bem. Ora, é assim mesmo que nós gostamos, apesar de jovem tem a humildade de saber que tem muito para crescer e evoluir. Assim vale a pena! E a verdade é que apesar de alguns ataques da imprensa com dúvidas quanto à qualidade de alguns jogadores, a temporada nem estava a ir nada mal. Logo no arranque da temporada conseguimos o apuramento para a Fase de Grupos da Taça da Liga após batermos facilmente Académico de Viseu e Pêro Pinheiro. Calhámos num grupo com Braga e Varzim. Estreámo-nos nesta fase com um empate contra o Braga e uma vitória por 3-0 na Póvoa de Varzim, o que significa que estamos agora dependentes do resultado do jogo entre Braga e Varzim. Se o Braga vencer por 4 ou mais golos, são eles apurados. Se o Braga vencer por 2 ou menos golos, ou se não vencer, será a União de Santarém a ir à Final Four. Se o Braga vencer por 3 golos, não faço ideia quem vai, confesso. Na Primeira Liga entrámos com uma sequência de jogos de elevado grau de dificuldade que se saldaram em apenas 1 ponto conquistado nos três primeiros jogos, incluindo derrotas contra Porto e Boavista. Depois disso entrámos numa boa fase que valeu diversas vitórias e alguns empates, ciclo apenas quebrado por uma derrota tangencial no Estádio da Luz. E pronto, o cenário no dia 01 de Novembro de 2027 era este. União de Santarém em 7º lugar com 18 pontos em 11 jogos, confortáveis 9 pontos de vantagem para a linha de água e a apenas 1 ponto dos lugares europeus. O dia 01 de Novembro é Dia de Todos-os-Santos. É feriado nacional, como sabem. Mas não é por isso que vos estou a mostrar a classificação ao fim de apenas 11 jogos disputados. Se olharem com atenção, há uma anomalia na classificação. Sim, o Sporting está em 17º lugar com apenas 8 pontos ao fim de 11 jornadas. Isto depois de uma temporada em que terminaram apenas em 4º lugar, falhando dessa forma o acesso à Liga dos Campeões. Admira alguém que isto tenha acontecido? Não, não admirou ninguém, obviamente. Admira é que tenha demorado tanto tempo a acontecer. O que pode surpreender é que isto tenha acontecido logo no dia seguinte. Quando o Sporting nos toca à campainha, quem poderia dizer que não?
  13. Ah? De que raio estás tu a falar? 😂 Os resultados das eleições têm de ser analisados após a contagem dos votos. Por exemplo, após os resultados de ontem é evidente que os portugueses querem o Luís Montenegro na liderança de um governo, mas não lhe deram a confiança suficiente para governar sem entendimentos pós eleitorais. Esses entendimentos podem vir na forma de uma coligação com outro partido que lhes dê a maioria parlamentar suficiente para aprovar o que quiserem, ou negociações pontuais caso a caso com os vários partidos para viabilizar a aprovação de propostas sem necessidade de uma coligação. No fundo, significa que os portugueses querem um governo que dialogue com outros partidos. Ninguém falou em coligações pré eleitorais. Isso é irrelevante para o resultado das eleições. Na outra eleição pediram algo parecido ao Passos Coelho. Deram-lhe uma maioria relativa que implicava negociar com outras forças partidárias, com a agravante de a direita toda junta não ter deputados suficientes para governar sem consensos com a esquerda. Ou seja, os portugueses não quiseram que a direita governasse à vontadinha, mas sim que fossem a liderança de um governo capaz de negociar e fazer cedências. Mas ao Passos Coelho, líder autista como sempre foi, isso nem sequer se colocava. Vai daí que não conseguiu honrar aquilo que os portugueses lhe pediram e tiveram de ser outros a fazê-lo.
  14. Totalmente errado o que está a bold. Os eleitores não lhes deram uma maioria para prosseguir o trabalho, caso contrário teriam ganho com maioria absoluta; deram-lhes foi uma maioria relativa que implicava obrigá-los a negociar com outras forças políticas e encontrar consensos para governar, o que deve ser interpretado precisamente como os portugueses não quererem que o PSD continuasse a governar da forma que estava a fazer. Eles nem sequer tentaram encontrar esses consensos que os portugueses lhes exigiram. Outros souberam ler o resultado das eleições e formaram governo.
  15. Pior: há muita gente que votou naquilo e está agora a olhar em volta, a aperceber-se que estão rodeados desses labregos, que fazem parte desse rebanho de chalupas e agora andam com conversetas para se tentarem convencer que eles não são tão chalupas como os colegas de trincheira em que se enfiaram.
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