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NHL - Notícias e Comentários Gerais

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Histórico Últimos Anos:

 

2001/02: (1ºWest) Detroit Red Wings 4-1 (2-3; 3-1; 3-2; 3-0; 3-1) Carolina Hurricanes (3ºEast)

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2002/03: (3ºEast) New Jersey Devils 4-3 (3-0; 3-0; 2-3; 0-1; 6-3; 2-5; 3-0) Anaheim Mighty Ducks (7ºWest)

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2003/04: (1ºEast) Tampa Bay Lightning 4-3 (1-4; 4-1; 0-3; 1-0; 2-3; 3-2; 2-1) Calgary Flames (6ºWest)

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2005/06: (2ºEast) Carolina Hurricanes 4-3 (5-4; 5-0; 1-2; 2-1; 3-4; 0-4; 3-1) Edmonton Oilers (8ºWest)

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2006/07: (2ºWest) Anaheim Ducks 4-1 (3-2; 1-0; 3-5; 3-2; 6-2) Ottawa Senators (4ºEast)

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2007/08: (1ºWest) Detroit Red Wings 4-2 (4-0; 3-0; 2-2-3; 2-1; 3-4; 3-2) Pittsburgh Penguins (2ºEast)

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2008/09: (4ºEast) Pittsburgh Penguins 4-3 (1-3; 1-3; 4-2; 4-2; 0-5; 2-1; 2-1) Detroit Red Wings (2ºWest)

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2009/10: (2ºWest) Chicago Blackhawks 4-2 (6-5; 2-1; 3-4; 3-5; 7-4; 4-3) Philadelphia Flyers (7ºEast)

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2010/11: (3ºEast) Boston Bruins 4-3 (0-1; 2-3; 8-1; 4-0; 0-1; 5-2; 4-0) Vancouver Canucks (1ºWest)

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2011/12: (8ºWest) Los Angeles Kings 4-2 (2-1; 2-1; 4-0; 1-3; 1-2; 6-1) New Jersey Devils (6ºEast)

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Editado por Joey Cosmo Kramer

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Guest Trotsky

Detroit em 1º! :handclap:

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Que post fenomenal! (desculpa, mas e a unica coisa que te posso dizer, ja que do hoquei de gelo nao percebo nada)

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bem bom. vao ser postos mais resultados? btw, minha equipe preferida é os Colorado Avalanche

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Tive a ler e passei a ser menos ignorante.

 

Tens é de actualizar resultados e no´tícias para ver se o pessoal aprende mais alguma coisa

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Eu cá torço pelo Detroit Red Wings. Muito simpatizo com esta equipa desde os fins dos anos 90 nos NHL's da mítica Mega Drive.

 

Mas não percebo nada de hóquei do gelo e tão pouco conheço o valor das equipas. 8-)

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Obrigado, e sim o tópico será regularmente actualizado com noticias, resultados, classificações e videos.:wink:

 

 

 

aqui ficam as previsões de inicio de época, para saberem +- como está a vossa equipa:

 

Divisão Atlantico

 

Um com problemas de teto salarial (Devils), outros com decisões administrativas questionáveis (Flyers e Isles), outro que ainda está em formação (Penguins). Sobram os Rangers, que podem até ser considerados os favoritos da divisão, mais pelos problemas dos outros que por mérito próprio. A briga promete ser boa no Atlântico.

 

New Jersey Devils

O grande problema dos Devils neste começo de temporada foi o teto salarial. Eles estavam correndo risco de perder jogadores importantes, como o goleiro-reserva-que-não-joga-nunca Scott Clemensen, os defensores David Hale e Paul Martin e, claro, o artilheiro e goleador Brian Gionta, que teve sua melhor temporada em 2005-06. Sem renovar com os três, peças-chave para qualquer aspiração, o teto salarial já tinha sido atingido. Mas conseguiram colocar o ponta direita Alexander Mogilny na lista de contundidos por toda temporada e trocar o defensor Vladimir Malakhov para o San Jose Sharks (total de US$ 7,1 milhões liberados), o que permitiu que voltem com a mesma base de 2005-06. Voltam, então, além de Gionta, o central Scott Gómez, o ponta direita Jamie Langenbrunner e a estrela Patrik Elias, recuperado da hepatite que o tirou de praticamente toda a temporada passada. A defesa ainda é formada apenas por jogadores esforçados, como Hale, Martin, Brad Lukowich, Colin White e Brian Rafalski, mas impõe respeito. A brincadeira do começo do texto, sobre Clemmensen, é porque a base mesmo dos Devils é o melhor goleiro da liga (ainda que seus números não mostrem), Martin Brodeur. Se ele não tiver uma boa temporada, os Devils também não terão. Os Devils estão novamente prontos para disputar a divisão. Têm um ataque balanceado, uma defesa muito física e um supergoleiro.

 

Pittsburgh Penguins

Começo adiantando que este time está ainda muito longe de grandes aspirações. Se eles conseguirem chegar aos playoffs, fantástico. Mas o objetivo dos Penguins, além de se livrar dos problemas financeiros, é desenvolver a jovem — e extremamente promissora — base da equipe. Claro que para falar dos Pens precisamos citar Sidney Crosby. Ouvi muitas críticas ao jovem calouro na temporada passada, que ele não é tudo isso, que o supervalorizam demais. Eu não consigo concordar com isso. Pode-se não gostar do seu estilo mais passador em contraste com o explosivo Alexander Ovechin, dos Capitals, mas são estilos diferentes. Crosby foi fantástico na última temporada, com 102 pontos. Tudo com pouca idade (18 anos) e pouco apoio. O segundo maior pontuador da equipe foi o defensor Sergei Gonchar, com 58 pontos. Além de Crosby, há a estréia do "refugiado" Evgeni Malkin, vindo da Rússia, que foi recrutado em 2004, logo após Ovechkin, e simplesmente desertou de seu time, reaparecendo do nada nos EUA. Ele impressionou a comissão técnica, mas, contundido, não começará a temporada. Além dos dois fenômenos, os Pens contam com o central Jordan Staal — irmão de Eric, campeão com o Carolina Hurricanes —, os defensores Ryan Whitney e Brooks Orpik e os pontas Colby Armstrong, Michell Ouellet e Ryan Malone. Veteranos, como Gonchar e os pontas John LeClair e Mark Recchi, dão suporte ofensivo para os garotos poderem se desenvolver. No gol, aquele que tem sido marcado de perto pela torcida, Marc-André Fleury, escolha de primeira rodada em 2003, deverá ser o titular, com Jocelyn Thibault como reserva e tutor. Não podemos esperar muito dos Pens nesta temporada; não há nem como. Eles não tem veteranos que possam realmente fazer diferença, mas é fato que essa equipe, em duas ou três temporadas, tem tudo para ser a grande equipe desta divisão.

 

New York Islanders

Eu achava que o problema dos Islanders era o ex-GG Mike Milbury, aquele das trocas sensacionais (vou dedicar um artigo sobre isso), ou do contrato de dez anos (dez anos!) para o supervalorizado e instável Alexei Yashin. Achei que, depois disso, eles não seriam capazes de mais nada. Trouxeram o GG Neil Smith, aquele que montou a equipe dos Rangers campeã em 1994. Trouxeram Ted Nolan, que não treinava uma equipe desde 1997, mas mostrou grande potencial. Então, as coisas desandaram. Um mês se passou, e Smith estava fora. Apesar de ter trazido jogadores expressivos, como os atacantes Chris Simon, Mike Sillinger e Andy Hilbert e os defensores Brendan Witt e Tom Poti, Smith acabou se chocando com o dono da equipe, Charlie Wang. Smith sempre foi conhecido por ter opiniões fortes e gerenciar a equipe à sua maneira. E é notória a influência de Wang nos negócios em Long Island. Para o lugar de Smith, foi chamado o ex-goleiro reserva Garth Snow, cuja experiência se resume a 0 (zero) jogos comandando uma equipe. E, como uma de suas mais impressionantes decisões, ele concedeu um contrato de 15 (quinze!) anos para o goleiro Rick DiPietro. Não que ele seja um mau goleiro. Pelo contrário: é muito promissor e jogou muito bem pela seleção norte-americana na última Copa do Mundo. Mas ele tem 25 anos. Se precisar ser trocado, quem vai querê-lo? Sinceramente, é difícil entender. Enfim, os Islanders têm time para disputar playoffs? No papel, sim. Mexeram-se muito, trouxeram bons jogadores, como os já citados, além do defensor Sean Hill e o ponta direito Richard Park. Mas não adianta ter um time com jogadores reconhecidos como Miroslav Satan e Jason Blake, se por trás de tudo reina a desorganização.

 

New York Rangers

Duas "coisas" levaram os Rangers aos últimos playoffs: Jaromir Jagr e Henrik Lundqvist. Jagr liderou a tabela de goleadores e artilheiros por diversas rodadas, até ser desbancado por Jonathan Cheechoo e Joe Thornton, respectivamente. O estreante Lundqvist foi a grande sensação nova-iorquina, com mais de 30 vitórias e 92,2% de defesas. Assim, uma equipe limitada, tanto ofensiva quanto defensivamente, quase terminou em primeiro no Atlântico. Claro que a equipe foi varrida na primeira rodada pelos Devils, mas, após sete temporadas de seca, era mais do que a torcida imaginava. Para esta temporada, os Rangers reforçaram-se. Trouxeram os pontas Brendan Shanahan e Adam Hall, o central Matt Cullen e os defensores Karel Rachunek, que estava na Rússia, e Aaron Ward. E ainda mantiveram a forte base da temporada passada, como Martin Straka, Michael Nylander e Petr Prucha, além dos sólidos Darius Kasparaitis, Marek Malik e Michal Rozsival. Mas talvez o grande trunfo dos Rangers esteja na juventude. Além de Fedor Tyutin, que fez uma grande temporada, há o promissor Jarkko Immonen, o raçudo Nigel Dawes e o esforçado Ryan Hollweg. Novamente, os Rangers entram com uma defesa limitada, mas competente, e um ataque reforçado de jogadores de melhor calibre, o que deve tirar a pressão de Jagr. Mas o grande nome será novamente Lundqvist, que vem de uma medalha de ouro na Copa do Mundo, carregando a Suécia. Não seria demais dizer que o time a ser batido no Atlântico é este.

 

Philadelphia Flyers

Clichê: a sorte dos Flyers reside na saúde de Peter Forsberg. Este clichê era válido quando Foppa ainda jogava no Avalanche. Mas vale a pena apostar tanto nele? Vale, e muito! Forsberg tem uma impressionante média de 1,275 pontos por jogo. Em 2005-06, fez 75 em 60 jogos. Mas e se algo der errado com ele, novamente? Para evitar isso, os Flyers fizeram o possível para renovar com o ponta Simon Gagne, e também trouxeram os velozes Kyle Calder e Geoff Sanderson e o sempre instável Randy Robitaille. Contando ainda com Petr Nedved e com os promissores R.J. Umberger, Mike Richards e Jeff Carter, os Flyers vão aos poucos ganhando sua forma de sempre. Mas algo em que os Flyers erraram, e muito, foi deixar o defensor Kim Johnsson sair para o Wild com passe livre. Os Flyers têm uma das defesas mais lentas da liga, e um pouquinho de ajuda faria bem. A defesa conta com o poste Derian Hatcher, que nesta nova era de velocidade na NHL só tende a piorar, o também não muito veloz Mike Rathje e jogadores inexperientes, como Joni Pitkanen e a surpresa Nolan Baumgartner, que marcou 34 pontos pelos Canucks. É pouco, ainda se pensarmos que os goleiros, apesar de promissores, têm falhado justamente na pós-temporada. Tanto Robert Esche como Antero Niitymaki são goleiros de suas respectivas seleções (EUA e Finlândia), mas ambos já falharam em momentos cruciais. Os Flyers irão para os playoffs, isso é fato. Mas terão time para ir longe? Ouviremos no meio da temporada que a equipe precisa de um defensor com mobilidade, para fazer a transição para o ataque, tenho certeza. Ao menos uma coisa boa é que, com a aposentadoria de Keith Primeau, o time tem espaço em sua folha salarial para trazer alguém de grande impacto.

 

Divisão Nordeste

 

A história se repete ano após ano. Com equipes fortes e favoritas, o Nordeste segue decepcionando. Em 2005-06, não foi diferente: Bruins e Leafs nem foram aos playoffs e só os Sabres tiveram uma campanha digna, chegando à final de conferência e perdendo para os campeões Hurricanes. Desde 1998-99 a divisão não faz um campeão do Leste (Sabres). A situação fica ainda mais crítica se procurarmos o último título da Copa. Os Canadiens foram os últimos felizardos, no já longínquo ano de 1993.

 

Ottawa Senators

A Copa Stanley bateu à porta dos Senators uma, duas, três vezes. Nada de resposta. Na quarta vez, ela não só bateu, como se colocou totalmente à disposição, mas o time não soube aproveitar a oportunidade de ver seu único rival próximo em termos de favoritismo (os Red Wings) ser eliminado na primeira rodada dos playoffs. Os Sens foram abatidos pelos talentosos e compactos Sabres. Chorar o leite derramado não é solução. Dois dos grandes jogadores que tinham tudo para carregar a Copa Stanley no gelo de Ottawa (Zdeno Chara e Martin Havlat) se foram, em buscas de mais dólares em outro lugar. Para substituílos, promessas e bons jogadores — mas nada próximo à perda de duas das maiores potências da liga na defesa e no ataque. Com isso, o maior reforço dos Sens sem dúvida está fora do gelo: a menor pressão. Após temporadas a fio atuando como um dos principais favoritos ao título, a torcida vai ter que se contentar com um elenco nivelado por baixo devido ao teto salarial imposto pela liga. Ainda assim, um elenco que apresenta talentos como Jason Spezza, Dany Heatley, Wade Redden, Daniel Alfredsson e coadjuvantes capazes de cumprir um bom papel enquanto as estrelas descansam não pode ser tirado da lista dos favoritos em nenhuma hipótese. Mesmo com um histórico cada vez mais negativo como o que se apresenta.

 

Buffalo Sabres

Os Sabres foram muito além do que se esperava deles na temporada passada, e não estamos falando apenas do logo e uniforme novos. Vistos como uma das equipes mais fracas da divisão, os Sabres conseguiram se superar baseados no seu núcleo tão jovem quanto habilidoso. Mesmo sem quatro de seus defensores titulares, a equipe levou os futuros campeões até o jogo 7, perdendo a série nos detalhes. Com a perda de apenas dois jogadores de seu corpo central (o defensor Jay McKee e o esforçado atacante Mike Grier), os torcedores de Buffalo têm motivos de sobra para aumentar as expectativas em relação ao seu elenco. A adição do bom defensor e quarto-zagueiro de vantagem numérica Jaroslav Spacek deve acrescentar ainda mais veneno à já forte defesa composta por Henrik Tallinder, Teppo Numminen, Toni Lydman e Dmiti Kalinin. O ataque também manteve as suas maiores armas, como o central Daniel Briere. A capacidade de formar três fortes linhas de ataque dá uma vantagem tremenda aos Sabres, que ainda contam com dois goleiros (ou até três, como se viu na temporada passada) capazes de ser titulares em 90% dos times da liga. Por tudo isso, o time é apontado como o favorito a vencer a divisão e até mesmo a chegar ao título — uma bela reviravolta para uma equipe que estava ameaçada de extinção e lutava para não ser a lanterna na última temporada anterior ao locaute.

 

Boston Bruins

Após boa temporada antes do locaute, os Bruins pareciam destinados a um futuro glorioso. Apoiados no jogador símbolo da franquia, Joe Thornton, conseguiram contratações de impacto para 2005-06 e pareciam prontos para alçar maiores vôos guiados por Brian Leetch, Alexei Zhamnov e a perigosa linha formada por Thornton, Glen Murray e Sergei Samsonov. Uma temporada depois, o que se vê é uma equipe totalmente diferente, dos dirigentes às principais estrelas. Apesar do excelente reforço de Zdeno Chara, além dos bons Marc Savard e Paul Mara, a maior contratação dos Bruins foi o gerente geral Peter Chiarelli (responsável por trazer Chara para Boston). Ele foi o figurão por trás de Jacques Martin e Brian Murray na fase de Senators e era considerado tão importante que o Ottawa exigiu uma escolha no recrutamento em troca de seu passe. Agora munidos de um elenco mais equilibrado e nova comissão técnica, os B’s tentam se reerguer. Com um novo jogador-símbolo (o gigante Chara, que já está vinculado aos Bruins pelos próximos cinco anos) os torcedores podem voltar a acreditar. É necessário somente que alguns “ses” sejam favoráveis: Tim Thomas tem que voltar a atuar bem no gol, Savard precisa ter uma temporada parecida com a passada, quando quase marcou cem pontos ao lado de Ilya Kovalchuk, e Chara tem de demonstrar a líderança que nunca pôde exercer nos Sens devido à presença de Daniel Alfredsson.

 

Montreal Canadiens

Para quem se acostumou aos títulos e às glórias na NHL, os torcedores dos Canadiens até que compreendem bem a nova situação de seu time. Talvez por serem realmente torcedores que entendem o funcionamento da liga, totalmente vinculada à presença de dinheiro. Talvez por não terem outra opção mesmo. Na última temporada, os jogadores de quem se esperava muito não levaram ao time até onde se esperava. O goleiro José Théodore, ex-vencedor do Troféu Vezina, apresentou- se tão abaixo do que se esperava que foi trocado pelo apenas razoável David Aebischer. O R3 (Craig Rivet, Michael Ryder e Mike Ribeiro) também esteve abaixo das expectativas, o que levou os Canadiens a uma temporada pouco melhor do que modesta. Como na nova tempo rada o maior reforço da equipe foi Sergei Samsonov — apesar de não haver nenhuma perda considerável no elenco — pouco se espera dos Canadiens. A presença nos playoffs é quase garantida, mas mais pela fragilidade de certos adversários de conferência do que por méritos próprios. Só que é bom apontar que a quantidade de torcedores que acreditam no título deve tender ao zero, mesmo se levarmos em consideração que estamos falando de uma das torcidas mais fanáticas e apaixonadas do hóquei.

 

Toronto Maple Leafs

Após a medíocre temporada de 2005-06, alguma coisa tinha que ceder. Finalmente foram vistas modificações mais profundas em um elenco que parecia imutável no tempo. A saída de dinossauros como Tie Domi (aposentado), Jason Allison e Eric Lindros (duas promessas que passam mais tempo contundidas do que no gelo), além da substituição de Pat Quinn pelo disciplinador Paul Maurice mostram que ao menos os Leafs se apresentam dispostos a mudar o cenário aterrador em que se meteram. Apesar disso, dificilmente podem ser considerados uma equipe forte. A contratação de Mike Peca traz para Toronto um senso de liderança mais forte do que o de Mats Sundin, que agora terá uma companhia para dividir a responsabilidade de carregar a pressão. Ainda assim, Darcy Tucker e Jeff O’Neill vão ter que se apresentar ainda melhor que na última temporada, e Bryan McCabe e Tomas Kaberle terão que continuar a jogar de 25 a 30minutos por jogo para manter a defesa confiável. Além disso, os Leafs voltarão suas atenções para os jovens Alexander Steen e Matthew Stajan, surpresas positivas da última temporada. Como se não bastassem as fraquezas na linha, os Leafs ainda terão que confiar no instável Andrew Raycroft e em seu reserva, que ainda não disse a que veio, Mikael Tellqvist. Situação difícil para uma equipe tão tradicional. Deverá ser uma longa temporada para a maior cidade do Canadá.

 

Divisão Sudeste

 

A divisão que até há pouco era esculhambada como a pior da NHL tem nada menos que os dois últimos campeões. Retrato da renovação geral, e também da boa gestão das franquias do Tampa Bay e do Carolina. Com o Washington ainda com seus melhores anos pela frente, a grande dúvida deverá ser se o Atlanta e o Florida têm fôlego para chegar aos playoffs.

 

Carolina Hurricanes

Uma nova corrida pelo título? Claro que sim, esse será o objetivo, ainda que seja muito difícil reunir todos os fatores da conquista. Nomes de peso no elenco saíram (Doug Weight, Mark Recchi, Aaron Ward), interessantes, porém menores, contratações chegaram (Brad Isbister, Scott Walker, Trevor Letowski). A esperada linha principal da equipe — Erik Cole, Eric Staal e Justin Williams — terá de dar um grande passo à frente para compensar a perda de Weight e Recchi, assim como a provável queda na produção de Rod Brind'Amour. No gol, depois da vergonha nos playoffs passados, Martin Gerber se mandou para o Ottawa e deixou o peso com Cam Ward, o novato-sensação que levou o Conn Smythe pra casa e que agora tem o desafio de manter o nível. Para lhe fazer sombra, a gerência trouxe John Grahame, fracassado em sua empreitada como goleiro principal do Tampa Bay. O time deve se reforçar automaticamente em algum ponto da temporada, com a volta dos contundidos Cory Stillman e Frant Kaberle, mas uma nova e séria corrida ao título demandará ao menos uma aquisição/aluguel de impacto ao longo da temporada. Em resumo, este é um time cujos jovens talentos devem estar ainda melhores nessa temporada. Staal, por exemplo, tem tudo para se tornar um dos maiores pontuadores da liga. A dúvida será quanto à dosagem necessária de experiência na equipe para uma nova corrida ao título.

 

Atlanta Thrashers

Será esse o ano dos playoffs? Aposto que sim, apesar dos problemas passados permanecerem, especialmente a falta de um defensor número 1 que saiba atacar com desenvoltura. Na defesa o jeito será apelar para o jogo bruto e os trancos espetaculares de Garnet Exelby. No gol, esta finalmente deverá ser a temporada de estouro de Kari Lehtonen. A onda em cima do jovem goleiro já era grande na temporada passada, mas uma contusão acabou postergando a propalada rebentação. Vamos ver agora se ele é mesmo tudo isso que dizem ser. A saída de Marc Savard deixa o time com menos uma baita opção ofensiva, mas a provável ascensão de Bobby Holik à linha principal deve dar a responsabilidade defensiva que praticamente inexistia. Em caso negativo, a gerência trouxe outra tentativa: Steve Rucchin, aquele que nunca conseguiu ser o central que a dupla Selanne-Kariya precisava nos tempos de Anaheim, vai tentar ser o central que a dupla Kovalchuk-Hossa precisa. Aguardem sentados. Curiosidade para os torcedores do Detroit, que certamente se lembram de Jason Krog: ele voltou, só que agora está no Atlanta!

 

Tampa Bay Lightning

Chegar aos playoffs ou ser campeão? Chegar à pós-temporada já estará de bom tamanho para o Tampa, mas o exemplo dos Oilers de 2006 colocou por água abaixo essa falsa dualidade. A competição pelos playoffs no Leste já é grande o suficiente para que um classificado tenha plenas chances de ir até o fim, e o Tampa é um time de qualidade. Quando foram campeões em 2004, eles não impunham muito medo antes da temporada começar, tal qual o time atual. Capitaneada pelo experiente, porém insosso, Tim Taylor, a equipe perdeu defensores do quilate de Darryl Sydor e Pavel Kubina e tentou repor com o bom Filip Kuba e o largado Andy Delmore. Ou seja, piorou. No gol, com a saída de John Grahame, a tentativa agora é com uma antiga promessa, Marc Denis. É uma ótima aposta. No ataque, a saída de Frederik Modin em nada deverá melhorar o cambaleante time de vantagem numérica. Ou seja, é trabalho para o treinador, que ainda tem nas mãos um punhado de grandes atacantes, que combinam velocidade, força e habilidade. O problema é o mesmo da temporada passada: falta profundidade ao time, especialmente na terceira e quarta linhas. Mesmo com toda eficiência de alguns coadjuvantes (principalmente Vaclav Prospal), a dependência em relação ao trio Martin St. Louis, Vincent Lecavalier e Brad Richards ainda é muito grande — pudera, o trio custa cerca de US$ 20 milhões aos cofres da franquia. O jeito talvez seja apostar nas novidades, entre eles o jovem Ryan Craig.

 

Florida Panthers

Todd Bertuzzi pode colocar o time nos playoffs? Sozinho, não. Ao lado de Olli Jokinen, quem sabe? Bertuzzi tem agora a chance de se refazer da catástrofe toda que ele próprio provocou na carreira. Outro time, outro país, outra temperatura, os ingredientes para a mudança estão postos, falta ver como será no gelo. É ótimo para Jokinen, que finalmente terá alguém com quem jogar, e será melhor ainda para quem jogar ao lado da dupla. Nas últimas de suas carreiras, Gary Roberts (até conseguir ser negociado) e Joe Nieuwendyk deverão servir mais de professores aos jovens da equipe, que conta ainda com os eficientes veteranos Martin Gelinas, Chris Gratton e Josef Stumpel para as linhas de baixo. Outra novidade é que Miami é o destino do longevo Ed Belfour, que chega para ser o reserva de Alex Auld, que veio dos Canucks na troca envolvendo Bertuzzi e Luongo. O bom corpo defensivo da equipe será liderado pelos cada vez melhores Jay Bouwmeester e Mike Van Ryn, mas esta temporada será outra para estes: não há mais Luongo atrás, ou seja, nada disso de deixar vazar 40 chutes por noite. Talvez esse seja o grande desafio do time na temporada.

 

Washington Capitals

Quando será a temporada de briga pelos playoffs? Ainda não será nesta e a dúvida é quando. Que Alexander Ovechkin é jogador de carregar um time nas costas, disso não há dúvidas. Que os Capitals devem planejar seus próximos anos e construir um time em torno dele, todos sabemos. As dúvidas maiores são duas: 1) quanto tempo isso levará e 2) os coadjuvantes são realmente capazes de ajudar a estrela do time? Lembrem-se, Mario Lemieux ganhou duas Copas para os Penguins no começo dos anos 90, mas ele tinha coadjuvantes de qualidade ao redor, ainda que ele tenha "feito" a carreira de muita gente. O horizonte atual dos Caps é Ovechkin mais um bando de outros, sem querer ser injusto com jogadores como Danius Zubrus, por exemplo. A boa nova é que, com o ogro Donald Brashear no elenco, todos deverão pensar duas vezes antes de alvejar a estrela do time. Olaf Kolzig renovou por mais dois anos e parece que vai mesmo encerrar sua carreira na equipe. Bom sinal, afinal, por mais decadente que esteja, ainda é muito superior aos demais do elenco. Acredito que a grande meta do time nesta temporada deva ser não ficar em último, ou melhor, não competir novamente pela lanterna com os rivais Penguins. Ou será que não? Será que veremos um Ovechkin ainda mais arrasador, que literalmente faça milagre e leve esse time aos playoffs? Haja sonhos.

 

Divisão Central

A Divisão Central terá um dos melhores duelos da NHL, entre Detroit Red Wings e Nashville Preadators, e três dos piores, com St. Louis Blues, Chicago Blackhawks e Columbus Blue Jackets. Esses times melhoraram, mas não o suficiente para competir em igualdade de condições na selvagem Conferência Oeste. Após cinco conquistas consecutivas dos Wings, chegou a hora de os Predators ganharem pela primeira vez. Não será fácil, porque do outro lado há grandes nomes e muita tradição.

 

Detroit Red Wings

Presos entre o passado e o presente, os Red Wings devem sofrer nesta temporada o declínio inevitável de um time em transição. A aposentadoria do capitão Steve Yzerman e a saída de Brendan Shanahan enfraqueceram o coração da equipe e aumentaram a responsabilidade dos jogadores mais jovens, como Henrik Zetterberg e Pavel Datsyuk. Para se manter competitivos, os Wings necessitam de uma maior participação desses jogadores, não só vencendo jogos, mas assumindo a liderança com um maior envolvimento, para que o time não se perca em momentos de pressão, como nos playoffs. A experiência estará presente nos patins de Chris Chelios, mais velho jogador em atividade da NHL, que finalmente deverá ter um papel reduzido na defesa, cujo quarteto principal é formado por Nicklas Lidstrom, atual vencedor do troféu Norris, Mathieu Schneider, Niklas Kronwall e o recém chegado Danny Markov e seu estilo agressivo. Defesa reforçada para garantir vitórias, pois o ataque perdeu poder de fogo sem seu principal goleador. As peças de reposição foram encontradas na própria organização, com maior tempo de gelo ou promovidas da AHL. É o caso de Johan Franzen, que agora tem status de matador, e Jiri Hudler, após sensacional temporada pelo Grand-Rapids Griffins. No mais, espera-se que Mikael Samuelsson, Tomas Holmström e Jason Williams mantenham o nível de 2005-06. Pela terceira vez chega a Detroit Dominik Hasek. O maior desafio do goleiro é manter-se saudável para os playoffs, onde o time fracassou nos últimos anos em parte por não ter um Dominador roubando jogos. Pela primeira vez em muitos anos, os Wings não são totalmente favoritos ao título da Divisão Central.

 

Nashville Predators

Cinco anos atrás, quem diria que os Predators seriam os favoritos ao título da Divisão Central? A dupla David Poile e Barry Trotz, respectivamente, gerente-geral e treinador, vem fazendo um ótimo trabalho ao construir e desenvolver a equipe. A impressão é que a cada ano os Predators estão melhores do que no anterior. Desta vez, a melhora vem da aquisição de elementos essenciais, para suprir reconhecidas carências do time. Os Predators precisavam de um central grande e habilidoso para alimentar a linha de Paul Kariya. Solução? Jason Arnott. Era preciso substituir Mike Sillinger por outro bom atacante que soubesse marcar gols. Esse homem é J.P. Dumont. Trocaram Scott Walker pelo central Josef Vasicek, que se encaixa perfeitamente no estilo veloz do time, aproveitando a profundidade na direita. Mudanças para melhorar o ataque, já que a defesa agrada, embora os jogadores mais duros sejam inexperientes. A principal característica da linha azul dos Predators é a ofensividade. Marek Zidlicky e Kimmo Timonen pontuam constantemente, com Dan Hamhuis se desenvolvendo no mesmo estilo. Como todo bom time precisa de um bom goleiro, em Nashville Tomas Vokoun é rei. Recuperado de contusão, desde já o tcheco é visto como candidato ao troféu Vezina. As pretensões dos Predators contam com boas atuações de Vokoun. Outro que deve chamar a atenção da torcida é o calouro Alexander Radulov, que na temporada passada dominou a QMJHL. O atacante, no melhor estilo russo de jogar hóquei, conduziu seu time ao título e está pronto para encarar um desafio maior em sua carreira. Os Preds estarão nos playoffs, isso é fato. A luta será pelas primeiras posições, à frente dos concorrentes da Divisão Central.

 

Columbus Blue Jackets

O ataque será a maior força dos Blue Jackets em 2006-07, afinal é lá que o talento do time está concentrado. Para felicidade de Rick Nash, o gerente geral Doug MacLean trouxe Fredrik Modin em troca do goleiro Marc Denis, assinou com Anson Carter e renovou o contrato de Nikolai Zherdev, que estava prestes a passar um ano na Rússia. Assim, o ataque dos Jackets tem duas fortes linhas, mais alguns jogadores de suporte que jogam bem nos dois lados do gelo. Fique de olho em Gilbert Brule: o central de 19 anos é cotado para ser o calouro do ano. Na defesa reside o ponto fraco da equipe, que precisará reduzir drasticamente a média de gols sofridos para vencer mais jogos. Aos 35 anos, Adam Foote ainda é o coração da defesa, e os Jackets esperam que Ron Hainsey eleve seu jogo a esse ponto. Bryan Berard, saudável, é a única ameaça ofensiva da linha azul. Atrás deles estará Pascal Leclaire, que aos 24 anos está pronto para ser o goleiro número 1 dos Jackets, credenciado pela boa temporada como reserva. Os demais reforços não contam. O defensor Anders Eriksson é experiente e já defendeu vários times, mas nunca convenceu. E o goleiro Ty Conklin a esta altura está no time de baixo. Não se sabe o que esperar de Alexander Svitov, recrutado com a terceira escolha geral em 2001. Os playoffs ainda parecem um sonho, mas menos distante. Ainda mais se o elenco se mantiver saudável, ao contrário dos últimos anos.

 

Chicago Blackhawks

Trazer o hóquei para a primeira página da seção de esportes local é a meta dos Blackhawks, segundo Bryan Smolinski, um dos reforços. O veterano central foi adquirido junto com Martin Havlat, agora o número 1 do ataque em Chicago. Marcar mais gols que em 2005-06 não deve ser difícil, mas o time trocou seus dois artilheiros, Kyle Calder e Mark Bell. Pelo primeiro conseguiu Michal Handzus, bom tanto ofensiva quanto defensivamente. Pelo outro, Havlat. A esperança do Chicago está depositada nos jovens, em ascensão: Tuomo Ruttu e Rene Bourque no ataque; Duncan Keith, Brent Seabrook e Cam Barker na defesa. Por isso, os Hawks parecem um time que ainda não está pronto, embora tenham dois atletas com lugar em qualquer equipe, não pelo que fizeram com a camisa do Chicago, mas por seus currículos: o goleiro Nikolai Khabibulin e o defensor Adrian Aucoin. As duas maiores contratações do ano passado decepcionaram, especialmente o russo. E quando o time não é bom e o goleiro não ajuda, nada pode ser feito. O GG Dale Tallon e o treinador Trent Yawney estão de volta, para, com um pouco de sorte, atrair mais interesse para os Hawks. Com toda sua tradição e história, a equipe teve a segunda pior média de público da NHL. Infelizmente, isso não deve mudar. Se os Hawks forem aos playoffs, será a redenção.

 

St. Louis Blues

Os Blues foram às compras na intertemporada. Não foram grandes aquisições, mas, para quem não tem nada, metade já é o dobro. O ataque ganhou o campeão Doug Weight, o esforçado Dan Hinote e o ex-goleador Bill Guerin, além de Martin Rucinsky e Radek Dvorak. A defesa ficou com Jay McKee e Jamie Rivers. Para o gol chegou Manny Legace. McKee é aquele defensor que se entrega pelo time, que bloqueia chutes e desfere trancos. É um ótimo reforço para a já forte defesa dos Blues, composta por Barret Jackman, Eric Brewer, Christian Backman e os calouros Jeff Woywitka e Denis Wideman. O sexteto deverá ser o orgulho da torcida. Legace provou na temporada passada que é um ótimo goleiro de temporada regular, trazendo estabilidade para a conturbada troca de goleiros experimentada pelos Blues nos últimos anos. Sem o fantasma dos playoffs à sua frente, Manny pode ter sucesso no novo time. À exceção de McKee e Legace, o restante da lista de reforços vive de seu passado. Se Weight fosse tão importante para o Carolina Hurricanes, teria ficado por lá; Guerin foi um fiasco no ano passado; Hinote se esforça, mas já se passaram seis anos desde sua melhor temporada; Rucinsky, sem Jagr, não deve repetir seus 55 pontos; Dvorak é veloz e sabe matar penalidades; Rivers não conta. A temporada 2007 dos Blues não será pior que a anterior, quando seguraram a lanterna da liga, apesar de Murphy e sua lei garantirem essa possibilidade. Finalmente o time tem um novo dono, que nomeou um novo presidente e manteve a gerência geral sob responsabilidade de Larry Pleau e o cargo de treinador com Mike Kitchen. Apesar da reconhecida dedicação de Kitchen ao trabalho, e, conseqüentemente, de toda sua equipe, os Blues estão longe dos playoffs.

 

Divisão Noroeste

A divisão mais disputada da NHL fez os dois últimos campeões do Oeste (Flames e Oilers). O Minnesota tenta se recuperar da fraca campanha da temporada passada e finalmente abriu o cofre. O Colorado precisa retomar o caminho das vitórias e dos títulos. Já Calgary e Vancouver procuram recuperar o caminho que pareciam ter reencontrado nas últimas duas temporadas. Em Edmonton, depois de uma incrível jornada e uma emocionante final, os principais jogadores tomaram outros rumos.

 

Calgary Flames

Apesar de ter tido um dos piores ataques da liga, os Flames conquistaram a Divisão Noroeste em 2005-06 depois de uma disputa alucinante com Oilers, Avs e Canucks. Tudo bem que nos playoffs não chegaram nem perto de igualar 2003-04, quando venceram o Oeste e perderam a Copa Stanley para os Bolts no jogo 7. O maior fiasco dos Flames foi não ter permitido a esperada Batalha de Alberta nos playoffs. Jarome Iginla precisa.recuperar a forma e voltar a ser um dos maiores goleadores da liga se os Flames realmente tiverem em vista algo maior. Se o ataque derrapou, a defesa dos Flames foi a melhor da NHL, isso sem falar na sólida temporada de Miikka Kiprusoff, que calou a boca dos descrentes e críticos, mostrando que realmente é um goleiro que veio para ficar. E ficar atrás de jogadores da qualidade de Dion Phaneuf, Robyn Regehr, Roman Hamrlik e Rhett Warrener. Os 103 pontos da última temporada podem ser difíceis de repetir caso o barco afunde e jogadores importantes não voltem à forma, ainda mais jogando na mais difícil divisão da NHL e tendo que enfrentar milhões de vezes times como Colorado, Vancouver e Edmonton (nada contra o Minnesota). A troca de técnico ainda precisa ser melhor avaliada para podermos sentir se terá impacto no desempenho do time. A boa notícia para Jim Playfair é que ele deverá ter realmente carta branca da gerência para conduzir o time. Vale a pena ficar de olho em jogadores como Jamie Lundmark, Marcus Nilson e Kristian Huselius, que podem aparecer como surpresas e se tornar destaques do Calgary.

 

Vancouver Canucks

Marc Crawford não comanda mais os Canucks, Todd Bertuzzi e Ed Jovanovski se foram, enquanto no gol nem Dan Cloutier nem o promissor Alex Auld vestirão mais a camisa do time. Afinal de contas, isso é tão ruim quanto parece à primeira vista? Sem contar com um goleiro confiável para os playoffs, os Canucks se decepcionaram várias vezes, mesmo quando eram favoritos. Isso sem falar que, quando não decepcionava, Cloutier estava contundido. A saída de Bertuzzi era quase certa devido à sua queda de rendimento e problemas de relacionamento, mas a de Jovanovski foi uma grande surpresa, assim como a troca de Auld. Era iminente a troca de comando depois do fiasco da não classificação para os playoffs, e a era Crawford foi encerrada, sendo promovido Alain Vigneault ao posto. A tão sentida falta de um bom goleiro para playoffs acredita-se estar resolvida com a chegada de Roberto Luongo, que receberá a pressão e a cobrança em um lugar onde goleiros raramente são ovacionados. A estrutura principal do time se manteve com Markus Naslund, os gêmeos Sedin, Brendan Morrison e os defensores Sami Salo e Matthias Ohlund, mas será que os Sedin conseguirão manter o nível em que terminaram 2005-06? Será que sentirão falta de Anson Carter? A principal questão que Vigneault enfrentará será como montar as linhas ofensivas do time no começo da temporada. Quem jogará ao lado dos Sedin? Naslund? Ou outro atacante, para recompor a linha Naslund – Morrison – mais um? Se não bastassem essas dúvidas, a defesa ainda está para ser formada. Salo e Ohlund certamente sentirão a falta de Jovo e Allen. Luc Bourdon e Kevin Bieksa poderão se aproveitar do espaço e garantir uma vaga no time principal, mas para isso precisarão mostrar que são capazes de dar conta do recado. Para o sucesso dos Canucks na temporada, eles precisarão encontrar pelo menos mais uma ou, de preferência, duas linhas capazes de marcar gols, porque não vai dar para depender exclusivamente de uma possível linha totalmente sueca com Naslund e os Sedins.

 

Colorado Avalanche

Durante uma década, desde que se mudou de Québec para Denver, os Avs sempre figuraram como uma das forças da NHL, sempre um dos favoritos ao título. Mas os Avs de hoje estão longe de ser aquela máquina de astros e precisam até mesmo disputar uma vaga nos playoffs com o restante da conferência e os agora fortes rivais de divisão. Já não contam mais com a segurança de um Patrick Roy no gol, nem o talento indiscutível de um Peter Forsberg no ataque, nem mesmo com a solidez na defesa de um Ray Bourque, Adam Foote ou Rob Blake. O bom Steve Konowalchuk descobriu que tem problemas cardíacos e resolveu encerrar a carreira. Até mesmo a velha e sangrenta rivalidade com os red Wings esfriou nas últimas temporadas. Resumindo: os Avs de hoje formam um time comum, que não está no topo da liga, mas também não chega a ser ruim. É claro que vão precisar se desdobrar de vez em quando, mas deverão novamente figurar entre os oito melhores do Oeste quando a temporada regular terminar, embora na temporada passada só tenham conseguido garantir vaga nos playoffs nas rodadas finais, mesmo tendo um time teoricamente melhor. Os Avs vão precisar de boas atuações de José Théodore e que defensores como Jordan Leopold e John-Michael Liles evoluam e tornem-se o que prometem ser, da mesma maneira que a grata revelação Marek Svatos o fez em 2005-06. Dos mais antigos, os Avs ainda contarão com o excelente Joe Sakic, que deve estar prestes a encerrar sua carreira, além de Milan Hejduk e Andrew Brunette. Com toda essa renovação, a bola da vez está com os desconhecidos e os novatos que estão no sistema dos Avs — ou acabaram de vir dele — e que poderão encontrar seu espaço ao sol e se tornar estrelas da NHL, afinal de contas, é muito estranho começar uma temporada e não ver o Colorado Avalanche como um dos candidatos ao título da Copa Stanley.

 

Edmonton Oilers

Depois de uma incrível caminhada rumo ao título do Oeste e uma disputa até o jogo 7 da Copa Stanley, os Oilers sofreram uma impressionante reformulação para esta temporada. Até parecia que voltar para Edmonton era um pesadelo e que os jogadores mal podiam ver a hora de se mudar para novos ares. Nada menos que Chris Pronger, Michael Peca e Jaroslav Spacek saíram dos Oilers, sem falar no quase vitalício Oiler Georges Laraque, que também deixou o time. Claro que a chegada de um jovem e promissor atacante como Joffrey Lupul é sempre bem-vinda, mas como fazer para substituir um jogador do calibre de Pronger? Certamente os Oilers estão acostumados com um processo de reformulação e esperança de formar um bom time, mas ninguém esperava tamanha debandada de jogadores depois da última campanha dos playoffs. Por outro lado, os Oilers deverão novamente ter segurança no gol com a volta de Dwayne Roloson e a ajuda de Jussi Markkanen, além da permanência dos bons atacantes Ales Hemsky, Fernando Pisani, Ryan Smyth, Shawn Horcoff, Jarret Stoll e Raffi Torres, o que deverá dar um bom conforto para o técnico Craig MacTavish no processo de reconstrução do time. A grande dúvida para esta temporada é se eles conseguirão formar uma boa defesa ou se ficarão muito dependentes da produção ofensiva e da solidez dos goleiros para buscar os resultados necessários na difícil Conferência Oeste — mais especificamente, na disputada Divisão Noroeste. Será uma parada duríssima para MacTavish e seus comandados, mas que ninguém se surpreenda se eles conseguirem novamente obter sucesso nos playoffs, afinal os Oilers são mestres nisso. Que o digam Dallas e Colorado.

 

Minnesota Wild

No começo da temporada passada, muita gente achava que o Minnesota Wild poderia se tornar uma força no Oeste, mas isso acabou não acontecendo. Muito pelo contrário: o time praticamente entrou em colapso e acabou em último na sua divisão e em 11.° na conferência, desapontando não apenas a torcida das cidades gêmeas, mas também boa parte da imprensa especializada. Para tentar recuperar o tempo (e os playoffs) perdido, a gerência finalmente resolveu investir, depois de um longo tempo esperando que o time pudesse evoluir a partir de suas bases e times afiliados. Uma das principais provas disse é a chegada de Pavol Demitra. Além dele, o Wild contará com bons jogadores, como Mark Parrish, Keith Carney e Kim Johnsson. São peças importantes, ainda mais se somarmos na equação o fato de o Wild contar ainda com jogadores como Brian Rolston, Marian Gaborik e Todd White. Realmente, existem motivos suficientes para que sua torcida esteja mais animada e esperançosa de que o fiasco da última temporada tenha sido apenas um evento ao acaso; a exceção e não a regra. O técnico Jacques Lemaire finalmente deverá contar com um ataque decente — algo surpreendente para quem viu o Wild jogar em suas primeiras temporadas —, não ficando dependente demais de boas atuações de sua defesa e goleiro nem tendo que se limitar a esquemas muito defensivos por culpa da relativa deficiência do seu ataque. Juntese todos esses ingredientes com a sempre agitada torcida de Minnesota, um dos estados que mais se interessa pelo esporte nos Estados Unidos, e o Wild pode, sim, figurar como um dos times que brigarão pela conquista da Divisão Noroeste, correndo atrás de uma das cabeças-de-chave nos playoffs. Mas superar Canucks, Oilers, Flames e Avs nessa corrida não será nada fácil. É bem provável que a simples vaga para os playoffs já seja bastante comemorada. E dali em diante o Wild pode surpreender.

 

Divisão Pacífico

Colossal. Assim deve ser a briga pelo topo da Divisão Pacífico. San Jose e Anaheim devem tirar do Dallas o protagonismo da última temporada. Os Ducks reforçaram a defesa , e os Sharks terão a dupla mais produtiva da NHL em 2005-06 desde o início. Phoenix e Los Angeles são as incógnitas. Ambos possuem um forte corpo defensivo e jovens valores na frente, mas os Kings estão em processo de renovação e não têm goleiro. Já os Yotes têm contusões em vários setores do gelo.

 

 

Anaheim Ducks

Nem a Al-Qaeda levará tanto pânico à América quanto os Ducks quando a equipe de Anaheim estiver em vantagem numérica. Graças ao GG Brian Burke, que trouxe Chris Pronger para cometer, junto com o já presente Scott Niedermayer, atrocidades contra as linhas inimigas. Dois dos melhores carregadores de disco da liga, com forte liderança no elenco e que podem — devem — ter abundante tempo de gelo, não importando a situação O terceiro elemento da defesa é o surpreendente François Beauchemin, um contrapeso na troca que extirpou Sergei Fedorov do elenco californiano. A saída do brutal Vitaly Vishnevski abre vaga para o novato Shane O’Brien, que agradou muito na pré-temporada. No gol, o técnico Randy Carlyle tem um doce dilema: Ilya Bryzgalov ou Jean-Sébastien Giguere? O russo deverá ser o titular. Giguere ficou disponível para troca em junho, mas ninguém quis bancar seu alto salário. Em tempos onde contusões de goleiros são cada vez mais freqüentes, ter dois desse calibre é um luxo que poucos times podem ter. Na outra extremidade do gelo, uma mescla de juventude e experiência que agrada. O inoxidável Teemu Selanne vem de uma temporada redentora, e, mesmo que não a repita, continua sendo o ponto de referência da equipe. Outro com cuja astúcia não contávamos é Andy McDonald. O diminuto central foi tão bem que deixa dúvidas se ele é isso tudo mesmo ou se o cosmo conspirou a favor. Na mesma posição está Samuel Pahlsson, de excelência defensiva como poucos na atualidade. A juventude, carro chefe na liga, fica a cargo de Corey Perry, Ryan Getzlaf e Dustin Penner. Os três agora contam com a tarimba de uma campanha longa nos playoffs da Copa Stanley. Para completar o grupo de jovens talentosos, Stanislav Chistov retorna após exílio europeu. O russo é a resposta anseriforme para a saída do goleador Joffrey Lupul. Se os jovens atacantes deslancharem, os Ducks entram para o grupo dos grandes favoritos à Copa Stanley.

 

Los Angeles Kings

Se havia alguma dúvida que os Kings priorizam o futuro, ela acabou na recente negociação com os Hurricanes, que cederam o promissor zagueiro Jack Johnson. Antes disso, Pavol Demitra já havia deixado LA, em troca do também bem avaliado prospecto Patrick O’Sullivan e de uma escolha de primeira rodada. Isso fica ainda mais claro se lembrarmos quem é o novo GG do time: Dean Lombardi tem a fama de reconstruir franquias. E o novo técnico é Marc Crawford. O engomado déspota trouxe a tiracolo o pífio goleiro Dan Cloutier. Essa posição é certamente a mais fraca do time. Os reservas são Jason LaBarbera e Mathieu Garon. Macabro. A defesa terá a volta de um de seus maiores ídolos, Rob Blake, que não é mais o mesmo de quando foi embora, mas ainda tem a oferecer tanto produção ofensiva quanto agressividade e deverá ser o segundo homem mais importante na linha azul, já que Lubomir Visnovsky ocupará o primeiro posto. O eslovaco está no auge e deve chegar à casa dos 70 pontos. O hostil e eficiente Mattias Norström e o veterano Aaron Miller são as outras peças dessa boa, mas nem tão saudável defesa. Se a linha azul é experiente, as apostas ofensivas são nos mais jovens. Alexander Frolov já emerge como novo ídolo do reinado e tem tudo para figurar entre os artilheiros do Oeste, com Mike Cammarelli como escudeiro. Dustin Brown e o ídolo de todos os eslovenos, Anze Kopitar, são ainda mais jovens, mas já contam com experiência em competições de alto nível. Alyn McCauley e o sempre útil Craig Conroy serão os “intrusos” experientes nas principais linhas, e Sean Avery continuará sendo o “showman”. Com tudo isso, os Kings podem até surpreender, mas reconstruir é o que importa agora.

 

Dallas Stars

Eles continuam respeitáveis, mas, a não ser a improvável chance de a maioria de seus jogos ser decididos nos shootouts — espetacular fator Jussi Jokinen —, as chances de os Stars repetirem a campanha da última temporada e manterem o domínio no Pacífico são pequenas. Jason Arnott, Niko Kapanen, Willie Mitchell e Bill Guerin serão os desfalques. A volta de Darryl Sydor e a contratação de Jaroslav Modry devem suprir a falta de Mitchell com folga no setor defensivo, mas dificilmente Eric Lindros conseguirá manter o nível da segunda linha após a saída de Arnott. O ex-Leaf assinou por pouco tempo e pouca grana, mas nem saudável será capaz de produzir uma média de um ponto por jogo. A opção “menos pior” pode ser o amargurado Mike Ribeiro. Os outros contratados para a posição, o esforçado Jeff Halpern e o fracassado Patrik Stefan, não seriam os centrais ideais para acompanhar os jovens e talentosos finlandeses Jokinen e Antti Miettinen na segunda linha. Já o irresponsável Matthew Barnaby foi uma das mais desnecessárias contratações do ano. Agressividade para bons propósitos a equipe já possui, incorporada por Steve Ott e Brenden Morrow. Este último, de contrato renovado e agora capitão do time, é o principal nome da franquia quando falamos de chutes bloqueados e trancos. O raçudo ponta esquerda vem de sua melhor temporada, assim como o defensor Philippe Boucher. Boa parte da excelente produção de Sergei Zubov na última temporada deve ser creditada ao trabalho silencioso de Boucher. A saída de Guerin coloca ainda mais responsabilidade sobre os ombros de Mike Modano e Jere Lehtinen. Duas bandeiras da franquia que vêm de boa temporada regular, mas sem a vitalidade de outrora. Assim como o goleiro Marty Turco, que, aliás, só atua bem nessa parte, digamos, menos decisiva do calendário. Mais uma vez terá que ser durável, porque não tem reserva bom o suficiente — nesse quesito pelo menos ele sempre deu conta do recado. Os Stars querem afastar os fantasmas dos últimos playoffs e devem chegar aos próximos já sem o perigoso rótulo de favoritos. Porque isso, eles não são mais no Pacífico.

 

San Jose Sharks

Só não aposto todo meu prestígio que os Sharks serão um dos finalistas da Copa Stanley porque (1) não tenho prestígio e (2) isso atrairia um tsunami de azar incalculável para o time do treinador Ron Wilson. Mas a equipe não é considerada a favorita de muitos por puro capricho. Com a quantidade de penalidades nas alturas devido à rigidez no cumprimento das regras, essa foi a equipe que menos cometeu infrações na última temporada, e Wilson espera manter esse rótulo de equipe disciplinada. Pode também fazer uma rotação interessante com os goleiros Vesa Toskala e Evgeni Nabokov. Aliás, esse último não pode ter esquecido o que sabe. Se voltar a mostrar os predicativos que o levaram ao topo, os Sharks morderão ainda mais forte. Caso contrário, voltará a ser oferecido liga afora. A defesa pode não ter um zagueiro de primeiro escalão, mas está longe de ser fraca. A velha fórmula defensor físico pareado com um carregador de disco mais habilidoso é seguida: Matt Carle e o alemão Christian Ehrhoff são membros dessa segunda categoria, enquanto Scott Hannan e, principalmente, Kyle McLaren fazem parte da primeira. Carle é visto como o defensor do futuro em San Jose. Nos jogos da pré-temporada, Marc-Edouard Vlasic foi a surpresa. Já para a frente os Sharks possuem a dupla mais entrosada do hóquei atual: o mais valioso atleta e o maior goleador da última temporada, Joe Thornton e Jonathan Cheechoo, respectivamente, agora juntos desde o início e com a companhia do atacante de força Mark Bell. O céu é o limite para esse trio. E, na improvável possibilidade de a trinca não estar em uma noite produtiva, ainda restará Patrick Marleau centrando Steve Bernier e Milan Michalek. Um reforço muito comemorado foi o do voluntarioso Mike Grier, em especial porque a equipe de desvantagem numérica dos Sharks foi apenas a 23.ª em aproveitamento em 2005-06. Os Sharks vêm chegando sempre perto das finais, e, como a qualidade e durabilidade de seus principais jogadores de linha é notável, mais uma vez estarão nas cabeças do Oeste.

 

Phoenix Coyotes

O “generoso one”. Assim podemos classificar o proprietário e treinador Wayne Gretzky, graças às contratações de Jeremy Roenick e Owen Nolan, para uma equipe em que até mesmo o mais talentoso atleta, Ladislav Nagy, vive no estaleiro. E também ao contrato de cifras obesas dado ao também propenso a contusões Ed Jovanovski. Mesmo com o risco JovoCop, a defesa dos Coyotes será indubitavelmente uma das melhores da NHL, com os ótimos novatos Zbynek Michalek e Keith Ballard — o melhor de todos — junto com Derik Morris e Dennis Seidenberg. Dos Bruins, veio o físico Nick Boynton, um defensor de alto valor técnico e destrutivo para tornar a vida do ancião goleiro Curtis Joseph mais tranqüila. Isso será necessário, já que o pré-histórico arqueiro não tem um reserva de nível e terá novamente que atuar em 60 ou mais partidas nesta temporada. Na frente, os Coyotes podem formar uma linha bem virtuosa, com Nagy, Mike Comrie e Shane Doan. O problema é a durabilidade do primeiro e a inconsistência do segundo. Steven Reinprecht ou Roenick podem também centrar os dois melhores atacantes dos Coyotes. Outra combinação que pode ser utilizada por Gretzky é Oleg Saprykin e Fredrik Sjoström com Comrie. A velocidade e a juventude que andam fazendo a diferença na NHL não faltam a esse trio. O trabalho sujo permanece com Mike Ricci e Georges Laraque. Resumindo: os Coyotes podem brigar pela sétima ou oitava posição no Oeste se Nagy e Comrie despontarem e se as contusões não atormentarem.

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Philadelphia.

 

É a equipa por qual torço, e tenho pena de já n ver lá jogadores como LeClair ou outros cujo nome não me lembro de momento, mas q por alturas do NHL 2002 (? alguma margem d erro, já foi há alguns anos) eu idolatrava e conhecia.

 

Flyers hoje, Flyers sempre!

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Go Avalanche!!! joe sakic é para mim um dos melhores jogadores que ja vi de hoquei no gelo ele com forsberg e hajduk faziam uma linha atacante espectacular

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Go Avalanche!!! joe sakic é para mim um dos melhores jogadores que ja vi de hoquei no gelo ele com forsberg e hajduk faziam uma linha atacante espectacular

concordo plenamente ctg...

Eu a unica coisa que percebo e do jogo NHL 2007 LOOL

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tou a começar a gostar mais disto que da nba :shock:

 

só a pancadaria é que. :lol:

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2006-11-01 Hurricanes @ Thrashers 5-2

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2006-10-30 Flyers vs Blackhawks 3-0

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2006-10-30 Maple Leafs vs Thrashers 4-2

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2006-11-01 Stars vs Blues 4-1

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2006-11-01 Predators @ Oilers 5-3

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Ducks @ STL 6-5 (SO) 30-10-06

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Predators @ Canucks 3-2 2006-10-31

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Guest Destroyer

Anaheim Ducks!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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tou a começar a gostar mais disto que da nba :shock:  

 

só a pancadaria é que. :lol:

 

Os gajos da TVI mostraram (no telejornal) um lance de pancadaria e criticaram a passividade dos árbitros perante aquela luta. Enfim... :lol:

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Isso é uma panelei*ice, eles vao patinar todos juntos para o gelo, depois agarran-se uns aos outros e como se não bastasse ainda dão com o pau uns nos outros, que horror.

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Isso é uma (censurado), eles vao patinar todos juntos para o gelo, depois agarran-se uns aos outros e como se não bastasse ainda dão com o pau uns nos outros, que horror.

DRAMA

HORROR

TRAGÉDIA(?)

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Parece que as crônicas de uma morte anunciada se mostraram equivocadas. No melhor início de temporada de sua existência, o Dallas Stars, com fortes doses da atitude e força defensiva de outrora, mostra que é uma das equipes que melhor combina a antiga e a nova tendência da liga. Vence partidas utilizando quase todos os ingredientes e agrada os mais diversos paladares. Goleiro em ótima fase, defesa bem posicionada e brutal quando tem que ser, eficientes equipes especiais, profundidade no centro, velocidade e garra nas pontas e excelência nos disputa de pênaltis. Até mesmo os que não dispensam uma boa briga tem nos Stars um aliado em potencial. Preocupações e pontos fracos existem, mas como foi dito no início desse parágrafo, os que esperavam a queda vertiginosa dos texanos, precisam rever seus conceitos. Por isso a sua TheSlot.com.br passa à frente da concorrência, que vem ignorando o quem vem acontecendo em Dallas, e analisa fatos e personagens dessa campanha invejável até agora.

 

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POSE

 

Descrença inicial

No nosso aclamado, polêmico e muitas vezes errôneo — Por que negar? Apesar de ídolos, somos humanos, e somos humanos quase sempre alcoolizados! — Guia da Temporada, esse mesmo escriba descreveu os Stars como ainda sendo fortes candidatos a uma vaga a pós-temporada no Oeste, mas que perderiam o protagonismo que obtiveram na Divisão do Pacífico na última temporada. Os motivos dessa descrença: a idade avançada de seus principais jogadores (Mike Modano, Jere Lehtinen e Sergei Zubov), algumas contratações amargas (Eric Lindros, Matthew Barnaby, Patrik Stefan e Mike Ribeiro) que teoricamente não supririam as saídas de importantes peças ofensivas (Bill Guerin e Jason Arnott) e a desconfiança acerca de seu goleiro (Marty Turco). O gerente geral Doug Armstrong e o treinador Dave Tippett fizeram arriscadas apostas.

 

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CAPITÃO

 

A feliz realidade

Realmente o Anaheim Ducks lidera a divisão, mas os Stars estão a dois pontos apenas da equipe californiana, e com um jogo a menos. Onze vitórias em 13 jogos. Muitas delas foram contra adversários não tão fortes, é verdade, mas venceram por uma boa margem de gols, como tem que ser nesses casos. Os mais complicados confrontos vencidos foram contra os próprios Ducks — vitória nos pênaltis, após bela partida no Honda Center — e contra o Edmonton Oilers — quando contaram com a ajuda não requisitada, mas muito bem-vinda, do árbitro Mick "Magoo" McGeough. Erros arbitrais favorecendo Dallas não te lembram de algo? Outra coisa que faz lembrar os Stars de 1999 é a excelência de sua defesa. Possuem a mais eficiente da liga, tendo sofrido 24 gols em 13 jogos. Quanto ao contestado Marty Turco, bem ele merece um parágrafo à parte.

 

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DALLAS X DALLAS

 

Marty Turco contra o mundo

Ainda com as palavras culpa e fracasso carimbadas na alma — herança das patéticas atuações frente ao Avalanche nos últimos playoffs —, Turco vem sobrando entre os goleiros quando o assunto é média de gols sofridos e porcentagem de defesas. Lidera em ambos os quesitos. Sendo que é o único com média inferior a dois gols sofridos por partida, entre os goleiros titulares. Isso na NHL que privilegia o ataque é de se admirar. Mas mesmo com esse desempenho estatístico, de sua admirável durabilidade e de ser o goleiro que melhor manuseia o disco na NHL — junto a Martin Brodeur —, Turco só será plenamente respeitado quando tiver sucesso em uma pós-temporada. É o preço que se paga quando se vai mal quando a coisa vale mais. Por enquanto ele vai vencendo jogos e antes mesmo de março chegar já deverá ser o goleiro com maior número de vitórias com a camisa dos Stars, superando as 160 de Ed Belfour.

 

Marcação sufocante

Philippe Boucher e Jaroslav Modry podem não ter o peso histórico de Sergei Zubov ou Darryl Sydor, mas são fundamentais dentro da equipe. A temporada 2005-06 quase terminou em Troféu Norris para o russo Zubov e, se tivesse acontecido, o primeiro nome que ele deveria agradecer ao receber o troféu seria o de Boucher. Jaroslav Modry é uma das caras novas dessa temporada em Dallas. O ex-defensor dos Thrashers está tão bem que figura entre os dez melhores +/- de toda liga. Modry e Boucher são defensores extremamente físicos e disciplinados, o que agrada a uma torcida que costumava reverenciar o hoje acabadíssimo Derian Hatcher. Mas sistema defensivo não é responsabilidade apenas dos linhas azuis. Nesse contexto, dois centrais têm garantido dor de cabeça as principais linhas adversárias: Stu Barnes e Jeff Halpern. Barnes vem atuando ao lado de Niklas Hagman. E ambos vem destilando caos e destruição. O que é lindo. O que é ótimo. E Barnes sempre foi um jogador sagaz, e não desperdiça a velocidade de Hagman. Halpern é o cara que vem absorvendo os minutos que correspondia a Jason Arnott. Obviamente não possui o mesmo senso ofensivo, mas sabe aquele jogador que contagia o resto do elenco com uma alucinada dedicação? Esse é Halpern. Já era assim nos Capitals, mas na equipe de DC, para aparecer, só sendo russo, genial e ter Alexander como primeiro nome.

 

Mike Modano

Uma das coisas que mais chamaram a atenção de quem acompanhou os primeiros jogos dos Stars, ainda na pré-temporada, foi a troca de capitania na equipe. O mais aclamado atleta da franquia, desde a época em que a mesma se chamava North Stars e mandava seus jogos bem mais ao norte, perdeu a condição de capitão após 154 jogos ostentando tal honraria. Qual a verdade por trás disso? O que teria acontecido? Estaria a gerência irritando deliberadamente Modano para facilitar uma negociação, buscando tornar a equipe mais jovem? Bem, a resposta não foi fácil de encontrar, mas o que a TheSlot.com.br não faz por você, caro leitor? Então aí vai: a alta cúpula da organização não gostou da forma deprimente que a equipe terminou as últimas três temporadas. Algo como um tapa na cara do elenco teria que ser dado. E escolheram o mais representativo dos atletas para mandar a mensagem. Quem acha que foi para tirar um pouco da pressão dos ombros de Modano errou. Ele ainda é o jogador do time destinado a ir pro gelo nos momentos mais decisivos e continua consumindo a maior fatia salarial do elenco. Mas é fato que, apesar de sua história dentro dos Stars, ele nunca foi o tipo de capitão que lidera dando exemplo. Por isso foi escolhido Brenden Morrow. Modano não gostou dessa mudança, mas isso parece não afetar o central que, apesar dos 36 anos, vem sendo um dos mais velozes da NHL, jogo após jogo.

 

Morrow, o novo capitão

Bloquear chutes, esmagar adversários nas bordas, semear a discórdia frente à área inimiga e ainda produzir ofensivamente. Por essas virtudes muitos sempre viram Morrow como um capitão em potencial. O que não era esperado era que ele assumisse isso antes da aposentadoria de Mike Modano. Morrow também recebe uma carga maior de responsabilidade e com isso Tippett espera que ele eleve seus números ofensivos. E vem conseguindo, tanto que possui o mesmo número de pontos que seus dois companheiros de linha, Modano (11) e Lindros (os três lideram a equipe nesse quesito).

 

Lindros, pela primeira vez no Oeste

Muitos consideram a Conferência Oeste bem mais hostil e inóspita que a Leste. Só o fato do açoite de Calgary, Dion Phaneuf e do implacável e inimitável Dallas Drake estarem nela já confirma a tese. Se Lindros se manterá inteiro até o final da temporada com tanto sujeito mau patinando por ali, só o tempo dirá. Deslocado do centro para a ponta direita, parece ter encontrado em Modano e Morrow uma boa química. Pessoalmente e desportivamente Lindros sempre teve conceito baixo no meu bloco de anotações, mas a TheSlot.com.br não me paga horrores (literalmente falando) para expor gostos aqui, então não posso omitir que o gerente geral Doug Armstrong está muito satisfeito em ter apostado em Lindros.

 

Se tudo terminasse em empate...

A campanha dos Stars seria 82-0-0. Jussi Jokinen é uma besta (sentido bíblico, por favor) quando o assunto é disputa de pênaltis. Na temporada passada acertou 10 de 13. Na atual converteu a única chance que teve. Disputa de pênaltis evita esse aborto esportivo denominado empate. Com isso o mundo é um lugar melhor para se viver. Mas não é só o finlandês que se destaca nessa área. Sergei Zubov também tem um famélico desejo por disputas de pênaltis. Sem dúvidas a equipe que mais se beneficiou da extinção dos empates na NHL foi o Dallas.

 

Imbatível quando marca primeiro

O regulamento seguido à risca, como deve ser, favorece viradas no placar. Mas a equipe analisada aqui não vem dando chances aos adversários quando marca primeiro. Nas sete vezes em que isso aconteceu, acabou vencendo a partida.

 

Fator Dallas Drake

O nobre leitor deve estar se perguntando o que o grande Dallas James Drake tem a ver com essa coluna. Bem, na verdade a resposta está na identidade. Ei, se você se chamasse Dallas da Silva, não estaria orgulhoso com a campanha 10-2-0 do seu xará? Dallas enfrentou Dallas há alguns dias e, num momento de puro êxtase para os presentes na American Airlines Center, Drake teve a chance de marcar num contra-ataque. Mas Turco a sorte a seu lado... Em tempo: a maior vítima da carreira de Dallas James Drake é o próprio Dallas Stars. Em 52 jogos, 35 pontos. Coincidência? Também acho que não!

Fator Mike Ribeiro

Na verdade Mike Ribeiro sequer pode ser considerado um fator. Não se enganem com seus 10 pontos até agora. Mike Ribeiro é assim mesmo. Um mestre na arte da displicência. A torcida do Montreal Canadiens sabe do que estou falando. Quando os Stars mais precisarem dele, ele vai sumir. Na verdade, o luso-canadense se destaca mesmo como papel principal da questão que mais intriga a comunidade médica mundial é: como um ser humano com tão pouco sangue correndo nas veias pode se manter vivo e atuar na NHL?

 

Old time hockey, baby!

Ainda existe gente puritana nesse mundo. Dessas que acham que essas apresentadoras loiras de programas infantis são diferentes daquelas nobres profissionais que giram bolsas em esquinas mundo afora e que a NHL não é lugar para brigas. Se você é um desses pare de ler essa coluna (lá se vão meus poucos leitores!). Mas se seu batimento cardíaco se altera quando vê luvas indo ao gelo e atletas profissionais de hóquei resolvendo suas diferenças no punho, a equipe do estado da estrela solitária também é um atrativo. Apenas o Anaheim Ducks teve mais jogadores penalizados (16) por tão nobre causa. Mas nem tudo é boa notícia aqui. A metade das doze brigas do time foi protagonizado por Matthew Barnaby, cidadão de atitudes infanto-juvenis. Matt (?) é patético na maioria de suas brigas. Segurar a camisa do adversário enquanto patina em círculos não é briga. Parece mais uma espécie de Tarantela on ice.

 

No horizonte

A promessa é de jogo agressivo até o final, e jogo agressivo não é uma arma ilícita. Será realmente necessário numa divisão com Anaheim Ducks e San Jose Sharks. Problemas podem aparecer quando boa parte da temporada já estiver percorrida, mas na NHL, assim como na vida, deve-se viver o momento. E o hoje do Dallas Stars é digno de uma equipe ainda longe do declínio certo tão apregoado por muitos. E palavras finais para Turco: "Nem é tanto por estarmos com uma campanha de 11-2, é como estamos jogando e como chegamos até aqui, com todos contribuindo. Eu nunca vi esse grau de raça, e não apenas em dia de jogo, é todo dia nos treinamentos."

 

Nota do escriba: Esta coluna foi encerrada horas antes da partida em que o Vancouver Canucks venceu por 2-1 o Dallas Stars. Dave Tippett ignorou o histórico de Turco contra equipes canadenses (31-7-1), em especial contra os Canucks (11-2-0, com média de gols sofridos na casa do 1.74) e deu descanso para seu goleiro titular. Aí ficou fácil para a TheSlot.com.br manter a fama de pé-frio. Sua equipe vai bem e vira capa aqui? Pode se preparar que derrotas estão a caminho.

 

Somente nesta temporada eu já falei por duas vezes do Dallas Stars, sobre como estão bem neste começo, mas que deverão amarelar novamente nos playoffs. Mantenho o dito. Até que Marty Turco prove o contrário, é nisso que acredito. Porém, independentemente de como estará nos playoffs, o fato é que o Dallas Stars é um dos melhores times da NHL até aqui, alcançando nesta semana o topo dos Rankings da TheSlot.com.br.

 

A última vitória do time até esta matéria ser escrita foi sobre o Edmonton Oilers, em partida que teve um final tenso. Faltando cerca de cinco segundos para o fim o time canadense conseguiu marcar o gol que seria de empate. O árbitro invalidou, alegando que houve um passe com a mão. Revisões posteriores provaram que o árbitro estava errado e que o gol era válido, a torcida ficou enfurecida, jogaram garrafas de água no árbitro, o técnico Craig MacTavish esculhambou-o publicamente, blábláblá, etc. O fato é que os Stars venceram mais uma partida, e uma apertada.

 

A habilidade de vencer jogos apertados, com diferença de um gol, tem sido até aqui a característica mais dominante dos Stars. Esse é, aliás, um dos pontos que contaram para que o time alcançasse a primeira colocação nos nossos Rankings, além de ser o time que mais tinha vencido no tempo normal e de ser o time de maior sucesso contra adversários da mesma conferência (totalizando 9 das 10 vitórias) em jogos até o último domingo. Na única disputa de pênaltis em que esteve, venceu. Sabres e Ducks decidiram cinco jogos nos pênaltis, os Stars apenas uma. E não há disputa de pênaltis nos playoffs.

 

Tudo segue bem. O técnico Dave Tippett parece fazer surgir um time em que poucos acreditavam, Marty Turco faz a bela temporada de sempre no gol, Mike Modano é o grande central que lidera o time à frente, Sergei Zubov é o estilo vivo de um patinador na defesa e Brenden Morrow é o power forward que todo time adoraria ter.

 

Aliás, se há um jogador emblemático deste Dallas Stars, ele não é Modano. Os tempos agora são de Morrow, o tipo de cara que berra no gelo, que luta o tempo todo, que faz gols e que arrebenta a cara de quem estiver na frente. Modano é o líder, Morrow é a força.

 

As coisas andam tão bem para a equipe que até mesmo Eric Lindros, agora jogando de asa direito, vem produzindo bem. Aliás, muito bem, já que ele é um dos líderes do time em pontos e assistências. A idéia era usar o porte físico e a garra dele para a briga pelo disco nas bordas, e vem dando certo. Se Lindros conseguir não se machucar ao longo da temporada, já será uma grande vitória.

 

Uma das razões para ele estar sendo usado como asa direito é a boa quantidade de centrais no elenco. Além de Modano, a equipe ainda conta com Stu Barnes, Mike Ribeiro e Jeff Halpern, os dois últimos contratados para esta temporada. Ribeiro inclusive parece ter encontrado seu verdadeiro nicho, usando seu pouco tempo de gelo da melhor forma possível — está entre os líderes em pontos do time.

 

Na divisão mais difícil da Conferência Oeste, em que joga-se contra os grandes favoritos Ducks e contra os traiçoeiros Sharks, o alívio só vem contra os sacos de pancadas Kings e Coyotes. Quatro das vitórias do time no tempo normal foram contra adversários da divisão, todas contra os sacos de pancadas. O teste virá quando o time jogar mais vezes contra os reais adversários da divisão.

 

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LÍDER Brenden Morrow é o tipo de jogador que todo time quer ter e que todo torcedor que ver. Ele ataca, defende, faz gol, briga pelo disco e ainda cai na porrada.

Balde de gelo

Para estragar o encanto, o Dallas perdeu para o Vancouver e o Calgary, consecutivamente nos dias anteriores à públicação desta matéria. Teremos um novo líder dos Rankings na próxima semana.

 

Nuvem negra

Uma das poucas coisas que se salvam no trágico time do Phoenix Coyotes nesta temporada é o central Mike Comrie, que acaba de se contundir. Deve voltar em um mês. Boa receita para o aprofundamento do caos. Ou para uma reviravolta heróica.

 

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PANCADARIA

 

Novo recorde?

Nesta quinta-feira o Anaheim Ducks pode bater um recorde histórico da NHL. Caso consiga ao menos um ponto (um empate, uma derrota fora do tempo de jogo), serão 16 jogos consecutivos pontuando. O recorde de 15 jogos atual é compartilhado com o Edmonton Oilers de 1984-85. Claro, naquela época não era tão fácil como agora, em que os times recebem pontos mesmo perdendo. Mas demonstra como os Ducks começaram bem a temporada.

 

O Grande Rod

Nosso Grande Rod Brind'Amour marcou seu milésimo ponto na semana passada, ao dar uma assistência para o gol de Erik Cole — justamente contra Martin Gerber, ex-goleiro do time, agora no Ottawa. Aos 36 anos, uma Copa Stanley e mil pontos no currículo, Rod é definitivamente um jogador realizado.

 

Descendo a ladeira

Péssimos dias para os Oilers. Geralmente perdendo — quatro derrotas em cinco jogos —, ainda têm de amargar a derrota citada no começo desta matéria, quando tiveram um legítimo gol de empate mal anulado. Para piorar, embarcam numa viagem para jogar quatro vezes fora de casa. A ótima notícia é que dois desses jogos são contra Columbus e St. Louis.

 

Vencendo e crescendo

Lá estão os Red Wings vencendo e crescendo na temporada. Vitórias apertadas e eficientes, com o time se aproveitando dos tristes adversários de divisão. Na semana passada assisti à vitória do time sobre os Flames. Não foi lá muito empolgante — os Flames estão muito abaixo das expectativas — mas valeu pela raça de Dan Cleary. Azar dos Wings que os Predators também seguem subindo e crescendo, o que os mantém na liderança da divisão. Aliás, Dallas, Nashville e Detroit foram os grandes destaques da semana passada. Sexta-feira tem o tira-teima entre Wings e Predators.

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KAZ :prayer:

 

Arranjas vídeos das melhores lutas de sempre nesse desporto?

 

Era fixe e de certeza o pessoal ia gostar ;)

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