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Governo lança campanha contra “praxes humilhantes e vexatórias”

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Secretaria de Estado do Ensino Superior quer alertar estudantes e instituições de ensino superior para o caráter voluntário da praxe e para a possibilidade de denunciar abusos.

 

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Uma das imagens dos folhetos que a partir de terça-feira estarão disponíveis nos estabelecimentos de ensino superior

 

A Secretaria de Estado do Ensino Superior lança esta terça-feira uma campanha que visa alertar as instituições de ensino superior e os estudantes para o facto de a praxe académica ser “totalmente voluntária”, ao mesmo tempo que apela à denúncia de “qualquer ofensa à integridade física e psicológica pelo próprio ou por terceiros que testemunhem esses abusos”.

 

Os folhetos que a partir de terça-feira estarão disponíveis nas instituições de ensino superior têm slogans como “Não és obrigado a ser praxado!” e “Diz não às praxes agressivas e violentas” e incluem um texto que lembra aos estudantes que “a não participação na praxe não pode significar a exclusão de estudantes de quaisquer atividades académicas” e que “nenhum(a) estudante pode ser discriminado(a) por decidir não participar em atividades realizadas no âmbito da praxe”. Há ainda uma referência ao Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, que qualifica como infração disciplinar “a prática de atos de violência ou coação física ou psicológica sobre outros estudantes, designadamente no quadro das praxes académicas” e que prevê sanções para essas infrações. Os estudantes são assim avisados da existência de mecanismos legais para se defenderem.

 

Para além disto, as instituições de ensino superior receberam já esta segunda-feira um documento com recomendações sobre as praxes académicas que reforça que os estabelecimentos de ensino superior têm “o dever de atuar para impedir que seja levado à prática, nas suas instalações ou fora delas, praxes humilhantes e vexatórias, que podem originar exercícios de violência física e psíquica sobre estudantes, claramente restritivos dos seus direitos, liberdades e garantias”. Neste documento é ainda feita uma advertência às instituições que tolerem este tipo de situações, podendo ser consideradas “civilmente responsáveis pelos danos causados em relação a estas violações, por ação ou omissão, designadamente por não proibirem e não punirem nos seus regulamentos internos comportamentos violadores da integridade e dignidade humana”.

 

Esta campanha surge na sequência de um projeto de recomendação apresentado pelo PSD na Assembleia da República em fevereiro de 2014 e que foi aprovado por unanimidade. O Governo acolheu essa recomendação. Ao Observador, Duarte Marques, deputado social-democrata e um dos autores da proposta, explica que o maior objetivo do projeto é “alertar a comunidade escolar para a denúncia de casos violentos” e diz esperar que esta campanha “ajude as pessoas a rejeitar a praxe violenta, a praxe estúpida”. Ao mesmo tempo, diz o deputado, é preciso “motivar as instituições a ter um papel mais ativo no acompanhamento das praxes”.

 

No documento enviado pelo Governo às instituições de ensino superior pode ler-se que a “praxe é um conjunto amplo de tradições, rituais, usos e costumes que se praticam e repetem numa comunidade, académica ou outra, ao longo dos anos”, mas que recentemente têm sido incluídas práticas que não podem ser justificadas pelo facto de se apresentarem sob essa designação”. Questionado pelo Observador sobre a ligação desta proposta aos acontecimentos que vitimaram seis estudantes universitários na praia do Meco em dezembro de 2013, Duarte Marques diz que o intenso debate público levado a cabo nos últimos tempos sobre a praxe foi uma motivação e que o caso do Meco foi um dos que suscitou esse debate, ainda que não tenha ficado provado que a morte dos jovens tenha acontecido em situação de praxe.

 

Carlos Cabral, membro do Conselho de Veteranos do Instituto Superior de Agronomia (ISA), cujo trabalho passa por “policiar e evitar excessos” nas situações de praxe, diz que esta iniciativa parece ir ao encontro dos objetivos do órgão de que faz parte e garante que “os folhetos serão distribuídos de bom grado”. Carlos Cabral diz ao Observador que juntamente com os colegas tenta explicar aos novos alunos que é necessário ter atenção “às praxes clandestinas e a tudo o que acontecer fora do instituto”. Segundo o membro do Conselho de Veteranos, “no rescaldo da situação do Meco, alguns alunos têm o receio do que pode acontecer” e é preciso “desmistificar a situação”. Isto porque, considera, o encontro dos estudantes da Universidade Lusófona na aldeia do Meco “não foi uma situação de praxe normal, uma vez que aconteceu fora do campus”. Carlos Cabral garante que os estudantes do ISA são livres de se declararem anti-praxe e que nesses casos “não há exclusão social. Não acontece absolutamente nada”.

 

João Branco, presidente da Associação de Estudantes (AE) da Faculdade de Ciências e Tecnologias (FCT) da Universidade Nova de Lisboa, diz ao Observador que a praxe na FCT é “muito calma” e que “nunca foi uma praxe física ou violenta”. Ainda assim, diz que a AE apela a todos os estudantes para que denunciem qualquer situação de violência que possa acontecer. Mas lembra: “A violência pode acontecer num ambiente de praxe, de festa, ou num ambiente desportivo. Não está vinculada à praxe”. Relativamente aqueles que não querem participar nas praxes, João Branco diz que “são integrados na mesma” e que a única consequência resultante dessa decisão consiste em “não poder praxar no ano seguinte”.

 

O Governo criou um endereço de e-mail – [email protected] – onde podem ser feitas denúncias de abusos ocorridos no âmbito de atividades de praxe.

 

Observador.

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Isto é das coisas mais parvas que podiam fazer. A Praxe serve para a integração dos ditos caloiros no meio do espirito academico. É uma tradição! Mais uma que o governo + os seus subsidiarios querem deitar abaixo.

Conheço N pessoas que nao se importavam de ser praxados de novo! Dizem mesmo que a altura de praxes deles foi das melhores epocas das vidas deles. E da minha tambem, Ninguem me obrigou a fazer nada que eu não quisesse! Agora que há parvinhos que deixam fazer tudo? Há, Há gajos/gajas que chegam as praxes (trajantes) com mania que são senhores do universo e que se não fizeres o que eles dizem estas "tramado"? Há. Mas isso há em tudo na vida.

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Isto vai meter mais medo a quem é praxado do que a quem praxa..

"

Carlos Cabral, membro do Conselho de Veteranos do Instituto Superior de Agronomia (ISA), cujo trabalho passa por “policiar e evitar excessos” nas situações de praxe, diz que esta iniciativa parece ir ao encontro dos objetivos do órgão de que faz parte e garante que “os folhetos serão distribuídos de bom grado”."

 

Agronomia, deve ser bonito deve :lol:

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Isto é das coisas mais parvas que podiam fazer. A Praxe serve para a integração dos ditos caloiros no meio do espirito academico. É uma tradição! Mais uma que o governo + os seus subsidiarios querem deitar abaixo.

Conheço N pessoas que nao se importavam de ser praxados de novo! Dizem mesmo que a altura de praxes deles foi das melhores epocas das vidas deles. E da minha tambem, Ninguem me obrigou a fazer nada que eu não quisesse! Agora que há parvinhos que deixam fazer tudo? Há, Há gajos/gajas que chegam as praxes (trajantes) com mania que são senhores do universo e que se não fizeres o que eles dizem estas "tramado"? Há. Mas isso há em tudo na vida.

Sim. Há praxes maravilhosas, lindas, perfeitas. Mundo cor-de-rosa. Tal como há praxes vergonhosas e completamente estúpidas. Há de tudo. E sim, já sei que não somos obrigados a estar na praxe. Mas o problema é que nem todos tem a coragem de dizer acho, sentem-se obrigados a ir. Posto isto, acho esta medida excelente.

Editado por Ezequiel Garay

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Isto é das coisas mais parvas que podiam fazer. A Praxe serve para a integração dos ditos caloiros no meio do espirito academico. É uma tradição! Mais uma que o governo + os seus subsidiarios querem deitar abaixo.

Conheço N pessoas que nao se importavam de ser praxados de novo! Dizem mesmo que a altura de praxes deles foi das melhores epocas das vidas deles. E da minha tambem, Ninguem me obrigou a fazer nada que eu não quisesse! Agora que há parvinhos que deixam fazer tudo? Há, Há gajos/gajas que chegam as praxes (trajantes) com mania que são senhores do universo e que se não fizeres o que eles dizem estas "tramado"? Há. Mas isso há em tudo na vida.

 

Parvo a sério é o teu post.

 

Prestar informação para os parvinhos tomarem consciência que não são obrigados a deixar fazer tudo é óptimo. E qualquer contributo para que os "senhores do universo" fiquem tramados em vez de tramarem os outros ainda é melhor.

 

E como em tudo na vida, há (ou devia haver) regras, leis, justiça... Só se preocupa com a disseminação do conhecimento sobre estas matérias quem tem por objetivo violá-las impunemente.

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Parvo a sério é o teu post.

 

Prestar informação para os parvinhos tomarem consciência que não são obrigados a deixar fazer tudo é óptimo. E qualquer contributo para que os "senhores do universo" fiquem tramados em vez de tramarem os outros ainda é melhor.

 

E como em tudo na vida, há (ou devia haver) regras, leis, justiça... Só se preocupa com a disseminação do conhecimento sobre estas matérias quem tem por objetivo violá-las impunemente.

 

Quanto ao Bold, concordo, mas já há. Não quer dizer que seja levado a serio em todas as instituições! Na faculdade onde estive posso te dizer que em 1º lugar vêm os caloiros, e depois vêm as parvoices. Eu praxei este ano que passou e digo-te da minha parte e dos restantes do meu curso/grupo de praxes nenhum caloiro se sentiu obrigado a nada!

 

Eu enquanto caloiro disse não a varias coisas. E não foi por isso que não me integrei!

 

Quanto ao resto. Por esse ponto que pegaste no itálico, mais uma vez pegando no exemplo da faculdade onde estive nestes ultimos 2 anos, a todos os caloiros, disse-lhes que as praxes nao eram de cariz obrigatorio.

 

Mas conheço casos extremos que são ridiculos. Como não poderes falar com os teus superiores até chegares ao teu 3º ano de faculdade...mesmo quando eles nao estão trajados. Na minha faculdade ao 2º dia de praxe já estavamos todos a almoçar juntos e a ter conversas normais. Nem ha sequer aquele preconceito com a malta que nao quer ser praxada! Desde que aparecam aos convivios e convivam com a malta são sempre bem vindos!

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Ótimo. E em que ponto é que a aposta na informação e conhecimento dos direitos dos caloiros vem afetar essa vivência saudável que existe na tua e em muitas outras faculdades?

 

Por outro lado, pode ajudar bastante nesses casos extremos que designas por ridículos. Ou achas que não?

 

Sendo assim, se não prejudica onde não há problemas e se pode ajudar onde eles existem, porque raio será esta medida umas das coisas mais parvas que se podiam fazer? :confuso:

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Ótimo. E em que ponto é que a aposta na informação e conhecimento dos direitos dos caloiros vem afetar essa vivência saudável que existe na tua e em muitas outras faculdades?

 

Por outro lado, pode ajudar bastante nesses casos extremos que designas por ridículos. Ou achas que não?

 

Sendo assim, se não prejudica onde não há problemas e se pode ajudar onde eles existem, porque raio será esta medida umas das coisas mais parvas que se podiam fazer? :confuso:

Penso que só vem é colocar mais medo nos novos/futuros caloiros, e que com isso pode levar a extinsão das praxes em muitas faculdades do pais!

 

No meu curso este ano houve 4 caloiros em 23 novos alunos! Se continuar assim...

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Penso que só vem é colocar mais medo nos novos/futuros caloiros, e que com isso pode levar a extinsão das praxes em muitas faculdades do pais!

 

No meu curso este ano houve 4 caloiros em 23 novos alunos! Se continuar assim...

 

Mesmo. Se continuar assim não vejo condições para o teu curso continuar aberto sequer. Deviam ser tomadas medidas. Ir ao IPAM buscar um especialista em Marketing, ou algo do género, para apelar novos clientes.

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Custa-me a compreender como meninos e meninas de 18 anos (ou 17 que sejam) não têm cabecinha suficiente para ter noção que não precisam de se sujeitar a praxes vexatórias para se integrarem no ensino superior. Ou qualquer tipo de praxe, aliás.

Já me estendi muito sobre este assunto no tópico do Meco mas acho ridículo todo este arraial, dado que isto me parece senso comum. Parece-me mais uma tentativa de exacerbar um medo que já se instigou na sociedade, um sentimento de anti-praxe.

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Quanto ao Bold, concordo, mas já há. Não quer dizer que seja levado a serio em todas as instituições! Na faculdade onde estive posso te dizer que em 1º lugar vêm os caloiros, e depois vêm as parvoices. Eu praxei este ano que passou e digo-te da minha parte e dos restantes do meu curso/grupo de praxes nenhum caloiro se sentiu obrigado a nada!

 

Eu enquanto caloiro disse não a varias coisas. E não foi por isso que não me integrei!

 

Quanto ao resto. Por esse ponto que pegaste no itálico, mais uma vez pegando no exemplo da faculdade onde estive nestes ultimos 2 anos, a todos os caloiros, disse-lhes que as praxes nao eram de cariz obrigatorio.

 

Mas conheço casos extremos que são ridiculos. Como não poderes falar com os teus superiores até chegares ao teu 3º ano de faculdade...mesmo quando eles nao estão trajados. Na minha faculdade ao 2º dia de praxe já estavamos todos a almoçar juntos e a ter conversas normais. Nem ha sequer aquele preconceito com a malta que nao quer ser praxada! Desde que aparecam aos convivios e convivam com a malta são sempre bem vindos!

 

O problema começa aí, o facto de tu seres obrigado a dizer "não" a várias coisas. Na minha experiência nunca tive de dizer não a nada, ou seja, foram feitas coisas fixes e em conjunto/grupo, as unicas cenas individuais foram alguns caloiros serem chamados á frente para cantar musicas do Quim Barreiros ou lá o que foi :lol: .

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O problema começa aí, o facto de tu seres obrigado a dizer "não" a várias coisas. Na minha experiência nunca tive de dizer não a nada, ou seja, foram feitas coisas fixes e em conjunto/grupo, as unicas cenas individuais foram alguns caloiros serem chamados á frente para cantar musicas do Quim Barreiros ou lá o que foi :lol: .

Eu disse que não foi a cenas tipo granadas e rebolations pois estava com roupa nova de ambas as vezes (nao me lembrava das praxes) e numa ia jantar com os meus avos e noutra tinha uma consulta! e eles aceitaram na boa. E depois tem outra coisa. O Dux da minha faculdade fala logo contigo numa boa, o que me parece que é raro.

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Não tenho nada contra a praxe, bem pelo contrário, nem contra esta medida. Acho que a praxe, sendo bem feita, é positiva para os caloiros, mas também é verdade que ninguém deve ser obrigado a lá ir.

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Isto é das coisas mais parvas que podiam fazer. A Praxe serve para a integração dos ditos caloiros no meio do espirito academico. É uma tradição! Mais uma que o governo + os seus subsidiarios querem deitar abaixo.

Conheço N pessoas que nao se importavam de ser praxados de novo! Dizem mesmo que a altura de praxes deles foi das melhores epocas das vidas deles. E da minha tambem, Ninguem me obrigou a fazer nada que eu não quisesse! Agora que há parvinhos que deixam fazer tudo? Há, Há gajos/gajas que chegam as praxes (trajantes) com mania que são senhores do universo e que se não fizeres o que eles dizem estas "tramado"? Há. Mas isso há em tudo na vida.

Também era tradição queimar pessoas vivas, e entretanto isso acabou em Portugal. São coisas da vida.

 

Claro que toda a gente defende que a praxe é voluntária, mas vai ser giro ver o pessoal da mesma a atirar-se ao ar contra esta campanha. Falar bem da praxe pode ser, mas alguém que diga algo em contrário...

Editado por Ghelthon

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Acho fixe, não acho é que tenha de partir do governo.

 

Em Coimbra deram um bom exemplo e anteciparam-se criando a semana alternativa de integração

 

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Muito porreiro. Eu acho sinceramente que essa integração devia partir das próprias universidades, em consonância com as autarquias. Mostrar a cidade, as tradições, a cultura, ...

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plot twist, a rapaziada chega aos pontos de encontro e apercebem-se que afinal é uma praxe. e levam com a colher de pau. ficam logo integrados e marcados para a vida.

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Campeonate de Latixa. Isso é o tipo de cenas que se faz na praxe :lol:

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Também era tradição queimar pessoas vivas, e entretanto isso acabou em Portugal. São coisas da vida.

 

Claro que toda a gente defende que a praxe é voluntária, mas vai ser giro ver o pessoal da mesma a atirar-se ao ar contra esta campanha. Falar bem da praxe pode ser, mas alguém que diga algo em contrário...

Não entendo qual a dificuldade em entender o lado de quem praxa, pois quem o faz precisa de caloiros, pessoas novas que não sabem bem para o que vão. E este tipo de campanha só leva a uma generalização incorrecta que tem como consequência que os putos nem sequer apareçam uma vez porque já ouviram que a praxe é um bicho papão.

Em nenhum ponto se deve partir para generalizações. Ser o Governo a fazê-lo, só é pior.

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Não entendo qual a dificuldade em entender o lado de quem praxa, pois quem o faz precisa de caloiros, pessoas novas que não sabem bem para o que vão. E este tipo de campanha só leva a uma generalização incorrecta que tem como consequência que os putos nem sequer apareçam uma vez porque já ouviram que a praxe é um bicho papão.

Em nenhum ponto se deve partir para generalizações. Ser o Governo a fazê-lo, só é pior.

O problema de quem praxa é achar que tudo o que se diz sobre a praxe é contra a praxe. Esta campanha, parece-me, não é especificamente contra a praxe, mas sim para informar os caloiros. Quem quiser ser praxado não será afastado por isto.

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Não entendo qual a dificuldade em entender o lado de quem praxa, pois quem o faz precisa de caloiros, pessoas novas que não sabem bem para o que vão. E este tipo de campanha só leva a uma generalização incorrecta que tem como consequência que os putos nem sequer apareçam uma vez porque já ouviram que a praxe é um bicho papão.

Em nenhum ponto se deve partir para generalizações. Ser o Governo a fazê-lo, só é pior.

 

A notícia fala em folhetos informativos que contribuem para informar aquelas pessoas "que não sabem bem para o que vão". Exactamente por não saberem é que se torna fundamental existir este tipo de informação. Diz a notícia que a campanha lançada pelo Governo informa os alunos que:

(i) a praxe não é obrigatória (ou preferes que os novos alunos não saibam e se sintam obrigados a ser praxados porque não sabem que a praxe não é obrigatória? Na volta é melhor mantê-los na ignorância e garantir que as pessoas novas vão 'às cegas'...afinal a praxe precisa de caloiros doa a quem doer...);

(ii) não poderão ser descriminados por não aceitarem serem praxados (lá vai aquele efeito psicológico que muitos tentam passar, "se não alinhares depois é mais complicado...");

(iii) há sanções para praxes violentas e mecanismos legais para atacar essas más práticas (devias ficar contente...assim separa-se o trigo do joio e limpa-se a praxe dos bonecos, ficam só os que estão lá pelo espírito de camaradagem e integração. Afinal sempre é o que pretendes certo?).

 

Assim, preserva-se o que há de bom na tradição e afasta-se os prevaricadores e abusadores. Afinal o que não gostas nesta medida?

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O problema de quem praxa é achar que tudo o que se diz sobre a praxe é contra a praxe. Esta campanha, parece-me, não é especificamente contra a praxe, mas sim para informar os caloiros. Quem quiser ser praxado não será afastado por isto.

 

Será? Pessoalmente, acho que estás a subestimar o poder da comunicação às massas. Lembro-me perfeitamente da quantidade de caloiros que desistiu em diversas casas aquando do incidente do Meco.

 

A notícia fala em folhetos informativos que contribuem para informar aquelas pessoas "que não sabem bem para o que vão". Exactamente por não saberem é que se torna fundamental existir este tipo de informação. Diz a notícia que a campanha lançada pelo Governo informa os alunos que:

(i) a praxe não é obrigatória (ou preferes que os novos alunos não saibam e se sintam obrigados a ser praxados porque não sabem que a praxe não é obrigatória? Na volta é melhor mantê-los na ignorância e garantir que as pessoas novas vão 'às cegas'...afinal a praxe precisa de caloiros doa a quem doer...);

(ii) não poderão ser descriminados por não aceitarem serem praxados (lá vai aquele efeito psicológico que muitos tentam passar, "se não alinhares depois é mais complicado...");

(iii) há sanções para praxes violentas e mecanismos legais para atacar essas más práticas (devias ficar contente...assim separa-se o trigo do joio e limpa-se a praxe dos bonecos, ficam só os que estão lá pelo espírito de camaradagem e integração. Afinal sempre é o que pretendes certo?).

 

Assim, preserva-se o que há de bom na tradição e afasta-se os prevaricadores e abusadores. Afinal o que não gostas nesta medida?

Ponto 1: como eu afirmei no primeiro post neste tópico, custa-me a compreender como meninos e meninas de 18 anos (ou 17 que sejam) não têm cabecinha suficiente para ter noção que não precisam de se sujeitar a praxes vexatórias para se integrarem no ensino superior.

Ponto 2: gostei desse tom meio sarcástico, teve a sua graça. Mas sim, fico contente por se separar do trigo do joio e sim, é o que pretendo. O que não gosto desta medida é muito simples: acredito que é uma exacerbação de algo que é senso comum, levando a uma posterior generalização. Ou seja, quando se ouve falar tão mal duma coisa, mesmo que seja por causa de umas "bad seeds", é normal que se desconfie da entidade em geral. E essa parte sim, é incorrecta. Tal como nas claques de futebol, há pessoas que cumprem o verdadeiro intuito e outras que o desvirtuam, aliás ocorrendo isto em diversas conjunturas. Mas a verdade é que por causa de maus exemplos, generalizações e exageros na comunicação social, a verdade é que as claques desportivas hoje são muito associadas à marginalidade. E a praxe actualmente, pelos mesmos motivos, é associada ao abuso de poder. E isso sim, mete-me bastante confusão enquanto praxista, porque não me revejo de todo nesse tipo de praxe e sei bem o que esta sofreu em geral devido ao incidente do Meco. Só por andar trajado na rua era insultado e eu gosto de preservar não só o meu bom nome, como o das coisas que gosto.

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Sim. Há praxes maravilhosas, lindas, perfeitas. Mundo cor-de-rosa. Tal como há praxes vergonhosas e completamente estúpidas. Há de tudo. E sim, já sei que não somos obrigados a estar na praxe. Mas o problema é que nem todos tem a coragem de dizer acho, sentem-se obrigados a ir. Posto isto, acho esta medida excelente.

fds grow a pair

 

Mesmo. Se continuar assim não vejo condições para o teu curso continuar aberto sequer. Deviam ser tomadas medidas. Ir ao IPAM buscar um especialista em Marketing, ou algo do género, para apelar novos clientes.

O IPAM agora tem especialistas em Marketing? :roll:

 

Também era tradição queimar pessoas vivas, e entretanto isso acabou em Portugal. São coisas da vida.

 

Claro que toda a gente defende que a praxe é voluntária, mas vai ser giro ver o pessoal da mesma a atirar-se ao ar contra esta campanha. Falar bem da praxe pode ser, mas alguém que diga algo em contrário...

A comparação :lol:

Editado por Foster

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