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Axadrezado

[Núcleo] Boavista FC

Publicações recomendadas

"Eu sou o Show...jogador de futebol." 😅

É bom médio defensivo clássico. Eu não tenho bem a certeza se é mesmo para tirar o lugar ao Ackah, continuo a dizer que esse rapaz com manias do Sporting tem qualidade de passe e boas decisões de jogo.

Se for rés rés, o Seabra vai dar prioridade à dinâmica que vai ter com o médio mais avançado. Se for um médio que vá atrás abrir linhas de passe e assumir jogo, então vai ser o Show. De outra forma é possível que seja o Ackah.

Editado por BFC=Trincos_Everywhere
  • Concordo! 1

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O Show é bom jogador, e o Ackah surpreendeu imenso esta época. É uma posição fechada com qualidade.

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o problema parece-me que vai ser o mesmo dos últimos anos...

defender bem, mas atacar ....

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Citação de Erwin, há 3 horas:

o problema parece-me que vai ser o mesmo dos últimos anos...

defender bem, mas atacar ....

Veremos, isto ainda anda a conta gotas. Além da entrada do Benguché eu gostava de saber é quem que vai ocupar as laterais. Isso por si só muda muito a dinâmica ofensiva. Na esquerda temos dois defesas esquerdos que ao que parece têm alguns problemas de posicionamento mas gostam muito de atacar. Na direita o Porto roubou o nosso ídolo. Faltam extremos, porque só o Sauer e Cardozo é curto e o Yusupha é o que é. No miolo temos o Paulinho e o Angel Gomes. O Bueno não dá para perceber se fica, mas mais um de qualidade já fazia a diferença.

Editado por BFC=Trincos_Everywhere

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Citação de Poeira, há 6 minutos:

O Angel é menino para jogar a partir de uma ala.

creio que é aí que vai jogar, quase de certeza.

ou isso ou vai levar com o ackah e show atrás dele para não ter que defender e isso cria mais problemas que os que resolve.

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Citação de Erwin, há 3 minutos:

creio que é aí que vai jogar, quase de certeza.

ou isso ou vai levar com o ackah e show atrás dele para não ter que defender e isso cria mais problemas que os que resolve.

Ele só é o #10 na camisola, porque mesmo em Inglaterra jogou sempre a partir das alas.

Ainda acredito que os reforços para o ataque vão chegar mais perto do início do campeonato. Deve faltar entrar muita gente.

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Espero que esta época corra bem ao Boavista. Além de simpatizar com o clube, termos mais um bom projeto em Portugal só pode ser ser benéfico. Termos 7 equipas já com um nível agradável era top! 

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Excelente texto no Facebook do José Pedro Pais a explicar o que se passa.

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Citação de Axadrezado, há 12 minutos:

Excelente texto no Facebook do José Pedro Pais a explicar o que se passa.

Podes postar? 

Citação de Axadrezado, há 21 horas:

O Ackah pode estar de saída para o Kayserispor

Parece que também há propostas pelo Sauer, sem ser nada em concreto, e ao que tudo indica Lucas e Bueno são para continuar no Bessa. 

 

 

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Citação de vervilarinho, há 11 minutos:

Podes postar? Parece que também há propostas pelo Sauer, sem ser nada em concreto, e ao que tudo indica Lucas e Bueno são para continuar no Bessa. 

"BOAVISTA – QUE CAMINHO?

Compreendo e partilho a ansiedade de todos os Boavisteiros acerca da possível venda da maioria da SAD ao grupo de Gérard Lopez, dada falta de nova informação nas últimas semanas, e atendendo ao aproximar da nova temporada. 
Ainda assim, tendo em conta uma série de teorias – falsas - que circulam sobre o projeto, proponho-me desmistificar boa parte delas, na medida da informação em m/a posse que, não sendo plena (obviamente), será superior à da maioria dos adeptos, e contribuir para um serenar dos ânimos.
Faço-o na minha página pessoal (e não através de um meio de comunicação social) porque entendo que a discussão deverá ser “restringida” o máximo possível ao universo do Boavista, e consciente que, ainda que o alcance possa ser reduzido (uma vez que não sou amigo de todos os adeptos do Boavista no Facebook), poderá ser um bom “pontapé de partida” para uma discussão civilizada e construtiva acerca do presente e do futuro do nosso clube (até porque não permitirei que seja de outra forma).
Ora, como todos sabemos, o Boavista Futebol Clube poderá estar na iminência de vender a maioria da SAD a um investidor e esta será, sem grandes dúvidas, a decisão mais importante da história desta instituição centenária. Como tal, e uma vez que a decisão dependerá única e exclusivamente da vontade dos sócios, é fundamental que os mesmos possam ser informados para que decidam em consciência o que pretendem para o futuro do clube. 
Ainda que seja notório que ambas as partes já se encontram a trabalhar em conjunto, é importante notar que o negócio ainda será votado numa AG e que, como tal, poderá não ser concluído – sendo essa a vontade da maioria -, não colocando em causa a competitividade do plantel para a próxima temporada, alterando apenas os moldes como a mesma está a ser preparada.
Apesar deste tema ser de decisão e análise profundamente complexa, e ainda que muitos o venham a votar sem o rigor ou a consciência necessária, é fundamental que o mesmo seja alvo de escrutínio e deliberação pelos adeptos, no local próprio, uma Assembleia Geral. 
Foi isso que defendi desde o primeiro momento e é isso que, hoje, já todos sabemos que irá acontecer.

PONTO DE SITUAÇÃO ATUAL
O clube atravessa um momento de extrema debilidade económica e financeira (ainda que não seja de agora, como sabemos).
A SAD tem um passivo de EUR 54.257.460,31 (valor extraído da lista de credores do PER da SAD).
O Clube tem um passivo de EUR 66.647.487,24 (valor também extraído da lista de credores do PER do clube).
Em conjunto têm um passivo de EUR 120.904.947,60 (!). 
Este é o nosso grande problema e aquilo que nos distancia de todos os nossos concorrentes, e que nos torna menos atrativos no mercado.
Embora existam valores relacionados (dentro do universo Boavista) e valores perdoados com a homologação dos PERs, que produzem uma redução significativa do valor do passivo global, não há qualquer dúvida que vivemos uma realidade profundamente fragilizada, com um passivo impagável atendendo à nossa estrutura de receitas, e que tem conduzido a um incumprimento generalizado das nossas responsabilidades antigas. 
Tenho assistido a uma preocupação generalizada que viremos o “novo Aves”, quando estamos muito mais próximos de ser o “novo Setúbal” se continuarmos neste caminho.  
Basta um mau ano desportivo (e agora o antepenúltimo começará a disputar um playoff de manutenção!), ou um ano de dificuldade na inscrição da equipa – e todos sabemos os sustos que já passamos – e o Boavista acabará. 
Não tenho qualquer dúvida disto, nem nunca tive.
O Boavista está “preso por arames”, por expedientes jurídicos, extremamente permeável a ataques externos vindos de credores, adversários, ou simplesmente de gente que não gosta de nós. 
Não temos o apoio dos bancos (como outros), não temos apoios de autarquias (como outros), nem de grupos de construção falidos (como outros). 
Fazemos o n/o caminho sem crédito, com a estrutura débil que temos, e com imensas dificuldades.

Ora, posto isto, perfilam-se três possíveis caminhos no horizonte:
1. Nada fazer e manter tudo como estava;
2. Fazer uma parceria com um “super agente”;
3. Vender a maioria da SAD a um investidor credível e com capacidade (se assim não fosse, nem sequer seria opção)

1.Nada fazer – manter tudo como estava. 
1.1. Desportivamente – parece-me evidente que o Boavista continuará com bastantes dificuldades em crescer e aproximar-se do seu grande objetivo (Europa), e que a ideia do “crescimento sustentado” não passava de uma parvoíce. Nunca fomos efetivos candidatos à Europa desde que regressamos à primeira divisão e a tendência até parece ser a de nos afastarmos cada vez mais desse objetivo à medida que forem aparecendo novos exemplos de sucesso desportivo (Famalicão), empurrando-nos da n/a atual disputa (7º ~ 10º lugar) para uma perigosa luta pela manutenção.
1.2. Financeiramente – continuaremos extremamente debilitados, incumprindo com a generalidade dos credores (no clube e SAD), com um orçamento reduzido, com falta de capacidade negocial, dependentes da realização de mais-valias significativas com a venda de jogadores para irmos celebrando novos acordos de regularização de dívidas ou para taparmos os buracos mais urgentes, e tentando evitar problemas que provoquem o “fim do clube”. 
A vantagem deste cenário é óbvia: mantemos o total controlo sobre a SAD e sobre a gestão desportiva. 

2.A entrada do “super agente”
Penso que não será grande surpresa revelar que essa hipótese chegou a ser equacionada durante este ano, até ao aparecimento de Gérard Lopez. 
2.1. Desportivamente – Sairíamos beneficiados face ao cenário anterior, sem qualquer dúvida, na medida em que beneficiaríamos dos contactos e da competência da equipa do super agente, e na forma como ajuda a preparar as equipas. Ainda assim, seriamos – pelo menos – a sexta opção do agente, após FCP|SLB|SCP|SCB|RAFC, clubes com maior capacidade financeira.
2.2. Financeiramente – Esta parceria já demonstrou ser extremamente exigente para os clubes, uma vez que a massa salarial cresce significativamente (investimento suportado pelos clubes) e os clubes apenas beneficiam – para além da componente desportiva – de uma pequena percentagem da venda dos jogadores, como recompensa da vitrine. 
Nos raros casos em que os jogadores produzem mais-valias absolutamente extraordinários (ex: Éderson no Rio Ave ou João Félix no Benfica), parece ficar subjacente a obrigatoriedade de aplicação das verbas resultantes do negócio em novos jogadores do super agente.
Este cenário, na minha opinião, traria uma melhoria à nossa atual situação desportiva, mas iria condicionar-nos (durante um largo período) no crescimento. 

3. Vender a maioria da SAD a um investidor credível e com capacidade
Eu sempre fui – por princípio – contra a venda da maioria de uma SAD, desde que fosse evitável, ou caso não existisse confiança absoluta na capacidade e idoneidade do investidor. 
Este caminho tem vindo a ser seguido por vários clubes nacionais e internacionais, muitos desconhecidos pela generalidade dos adeptos (veja-se o exemplo do Vitória SC), e acabará por ser o futuro do futebol mundial. 
Atualmente a discussão nos clubes não reside na possibilidade da venda da maioria da SAD, mas sim na altura em que todos acabarão por fazer essa venda. 
3.1 Desportivamente – Dependerá do projeto desportivo, do expertise e da experiência do investidor (já falarei + adiante). Ainda assim, o investidor procurará sempre o sucesso desportivo, uma vez que o mesmo se traduzirá em benefício económico. 
3.2. Financeiramente – Um investidor ficaria automaticamente responsável pelo passivo da SAD (que já não é coisa pouca), pelo protocolo mensal celebrado pelo clube (que terá que garantir a sua sobrevivência), e – em cima disto tudo – pelo investimento que terá que fazer para montar um plantel que lhe permita obter sucesso desportivo e valorizar os seus ativos. 
Este cenário tem como principais vantagens a profissionalização da estrutura (falarei + adiante), o aumento da capacidade desportiva e a entrada de “fresh Money”.
Como desvantagem temos a perda do controlo do clube na SAD – independentemente da composição do CA – com tudo o que isso possa acarretar (que não é “coisa menor” na discussão, obviamente).

O PROJETO / PROTOCOLO
Conheço melhor este projeto que a maioria dos adeptos. 
Não conheço todos os moldes do negócio e, como tal, não saberei responder a muitas questões que se colocarão, mas conheço o suficiente para falar sobre isso e – talvez – tranquilizar muitos adeptos. 
Desportivamente:
a) Existirá uma mudança na matriz desportiva do clube. O foco será na valorização dos jogadores, que só ocorrerá com um futebol atrativo e ofensivo, produzido por intérpretes com capacidade técnica reconhecida. 
b) Está a ser conduzida uma revolução no plantel. Do plantel do ano passado ficarão muito poucos jogadores, ainda menos do que se diz por aí..
c) O plantel está a ser preparado com base na filosofia do Luis Campos, i.e., terá uma espinha dorsal com experiência e créditos reconhecidos, que potenciará o talento do restante plantel, composto por jovens talentos recrutados de todo o mundo.
d) Temos um dos melhores sistemas de scouting do mundo na base da construção do plantel. 
e) Virão contratações verdadeiramente surpreendentes (os jogadores com experiência), mas serão os reforços desconhecidos que deixarão os adeptos de água na boca.
f) O plantel será curto, de forma a dar oportunidades pontuais de promoção aos sub-23. 
g) As contratações, até à data da efetivação do acordo – ou não – estão a ser preparadas de forma a que nem o clube fique refém de compromissos que não possa pagar no futuro, nem o investidor dê o dinheiro por perdido. 
O Boavista será candidato efetivo a um lugar na Europa já este ano. Se o conseguirá ou não, dependerá de múltiplos fatores. 
O projeto desportivo nos próximos anos, e o aumento da ambição do investidor, dependerá naturalmente da forma como correr a relação entre as partes durante o primeiro ano. 

Financeiramente/Estruturalmente:
a) Existirá um valor inicial pago pelas ações do clube que permitirá ao clube renegociar uma parte do seu passivo (não sei qual o valor).
b) Existirá um valor de protocolo mensal pago pela SAD, que permitirá ao clube celebrar um acordo definitivo com todos os seus restantes credores, e ainda sobrarão verbas, o que resultará numa garantia de sobrevivência definitiva do clube.
c) O protocolo durará 30 anos.
d) O contrato de protocolo prevê a salvaguarda de todos os grandes interesses do Boavista Futebol Clube.
e) O Boavista Futebol Clube ficará com a formação até aos 17 anos, e será ressarcida sempre que a SAD recrute um jogador. 
f) O Boavista Futebol Clube ficará com uma reduzida percentagem da mais-valia dos jogadores vendidos pela SAD;
g) Existirá partilha de múltiplas receitas comerciais;
h) A estrutura evoluirá com o tempo, acolhendo mais (e melhores) profissionais, em todas as áreas do clube.
i) Está previsto – embora não definido – o investimento em infraestruturas no futuro, de acordo com a dimensão que se pretende obter.

A MINHA POSIÇÃO 
Esta talvez seja a parte menos importante deste longo texto, uma vez que me vincula única e exclusivamente a mim, um mero apaixonado pelo Boavista Futebol Clube, mas não poderia terminar sem deixar de dar a minha opinião pessoal.. 
Honestamente, do que tenho visto acerca do projeto, tenho ficado bastante agradado, quer pelos propósitos que estão na base do acordo e que entendo que estão a proteger genuinamente os principais interesses do clube, quer pela competência dos envolvidos. 
Fiquei claramente com a sensação de que este protocolo beneficia mais o clube que o investidor, atendendo às opções alternativas.
O protocolo está a ser bem negociado, o projeto promete ser bastante entusiasmante e poderá catapultar-nos, em pouco tempo, para os níveis do antigo Boavistão.
Com este longuíssimo texto (que desde peço desculpa) espero ter contribuído para a discussão do projeto do Boavista. 

Um abraço a todos!"

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Citação de pedritsh, há 42 minutos:

"BOAVISTA – QUE CAMINHO?

Compreendo e partilho a ansiedade de todos os Boavisteiros acerca da possível venda da maioria da SAD ao grupo de Gérard Lopez, dada falta de nova informação nas últimas semanas, e atendendo ao aproximar da nova temporada. 
Ainda assim, tendo em conta uma série de teorias – falsas - que circulam sobre o projeto, proponho-me desmistificar boa parte delas, na medida da informação em m/a posse que, não sendo plena (obviamente), será superior à da maioria dos adeptos, e contribuir para um serenar dos ânimos.
Faço-o na minha página pessoal (e não através de um meio de comunicação social) porque entendo que a discussão deverá ser “restringida” o máximo possível ao universo do Boavista, e consciente que, ainda que o alcance possa ser reduzido (uma vez que não sou amigo de todos os adeptos do Boavista no Facebook), poderá ser um bom “pontapé de partida” para uma discussão civilizada e construtiva acerca do presente e do futuro do nosso clube (até porque não permitirei que seja de outra forma).
Ora, como todos sabemos, o Boavista Futebol Clube poderá estar na iminência de vender a maioria da SAD a um investidor e esta será, sem grandes dúvidas, a decisão mais importante da história desta instituição centenária. Como tal, e uma vez que a decisão dependerá única e exclusivamente da vontade dos sócios, é fundamental que os mesmos possam ser informados para que decidam em consciência o que pretendem para o futuro do clube. 
Ainda que seja notório que ambas as partes já se encontram a trabalhar em conjunto, é importante notar que o negócio ainda será votado numa AG e que, como tal, poderá não ser concluído – sendo essa a vontade da maioria -, não colocando em causa a competitividade do plantel para a próxima temporada, alterando apenas os moldes como a mesma está a ser preparada.
Apesar deste tema ser de decisão e análise profundamente complexa, e ainda que muitos o venham a votar sem o rigor ou a consciência necessária, é fundamental que o mesmo seja alvo de escrutínio e deliberação pelos adeptos, no local próprio, uma Assembleia Geral. 
Foi isso que defendi desde o primeiro momento e é isso que, hoje, já todos sabemos que irá acontecer.

PONTO DE SITUAÇÃO ATUAL
O clube atravessa um momento de extrema debilidade económica e financeira (ainda que não seja de agora, como sabemos).
A SAD tem um passivo de EUR 54.257.460,31 (valor extraído da lista de credores do PER da SAD).
O Clube tem um passivo de EUR 66.647.487,24 (valor também extraído da lista de credores do PER do clube).
Em conjunto têm um passivo de EUR 120.904.947,60 (!). 
Este é o nosso grande problema e aquilo que nos distancia de todos os nossos concorrentes, e que nos torna menos atrativos no mercado.
Embora existam valores relacionados (dentro do universo Boavista) e valores perdoados com a homologação dos PERs, que produzem uma redução significativa do valor do passivo global, não há qualquer dúvida que vivemos uma realidade profundamente fragilizada, com um passivo impagável atendendo à nossa estrutura de receitas, e que tem conduzido a um incumprimento generalizado das nossas responsabilidades antigas. 
Tenho assistido a uma preocupação generalizada que viremos o “novo Aves”, quando estamos muito mais próximos de ser o “novo Setúbal” se continuarmos neste caminho.  
Basta um mau ano desportivo (e agora o antepenúltimo começará a disputar um playoff de manutenção!), ou um ano de dificuldade na inscrição da equipa – e todos sabemos os sustos que já passamos – e o Boavista acabará. 
Não tenho qualquer dúvida disto, nem nunca tive.
O Boavista está “preso por arames”, por expedientes jurídicos, extremamente permeável a ataques externos vindos de credores, adversários, ou simplesmente de gente que não gosta de nós. 
Não temos o apoio dos bancos (como outros), não temos apoios de autarquias (como outros), nem de grupos de construção falidos (como outros). 
Fazemos o n/o caminho sem crédito, com a estrutura débil que temos, e com imensas dificuldades.

Ora, posto isto, perfilam-se três possíveis caminhos no horizonte:
1. Nada fazer e manter tudo como estava;
2. Fazer uma parceria com um “super agente”;
3. Vender a maioria da SAD a um investidor credível e com capacidade (se assim não fosse, nem sequer seria opção)

1.Nada fazer – manter tudo como estava. 
1.1. Desportivamente – parece-me evidente que o Boavista continuará com bastantes dificuldades em crescer e aproximar-se do seu grande objetivo (Europa), e que a ideia do “crescimento sustentado” não passava de uma parvoíce. Nunca fomos efetivos candidatos à Europa desde que regressamos à primeira divisão e a tendência até parece ser a de nos afastarmos cada vez mais desse objetivo à medida que forem aparecendo novos exemplos de sucesso desportivo (Famalicão), empurrando-nos da n/a atual disputa (7º ~ 10º lugar) para uma perigosa luta pela manutenção.
1.2. Financeiramente – continuaremos extremamente debilitados, incumprindo com a generalidade dos credores (no clube e SAD), com um orçamento reduzido, com falta de capacidade negocial, dependentes da realização de mais-valias significativas com a venda de jogadores para irmos celebrando novos acordos de regularização de dívidas ou para taparmos os buracos mais urgentes, e tentando evitar problemas que provoquem o “fim do clube”. 
A vantagem deste cenário é óbvia: mantemos o total controlo sobre a SAD e sobre a gestão desportiva. 

2.A entrada do “super agente”
Penso que não será grande surpresa revelar que essa hipótese chegou a ser equacionada durante este ano, até ao aparecimento de Gérard Lopez. 
2.1. Desportivamente – Sairíamos beneficiados face ao cenário anterior, sem qualquer dúvida, na medida em que beneficiaríamos dos contactos e da competência da equipa do super agente, e na forma como ajuda a preparar as equipas. Ainda assim, seriamos – pelo menos – a sexta opção do agente, após FCP|SLB|SCP|SCB|RAFC, clubes com maior capacidade financeira.
2.2. Financeiramente – Esta parceria já demonstrou ser extremamente exigente para os clubes, uma vez que a massa salarial cresce significativamente (investimento suportado pelos clubes) e os clubes apenas beneficiam – para além da componente desportiva – de uma pequena percentagem da venda dos jogadores, como recompensa da vitrine. 
Nos raros casos em que os jogadores produzem mais-valias absolutamente extraordinários (ex: Éderson no Rio Ave ou João Félix no Benfica), parece ficar subjacente a obrigatoriedade de aplicação das verbas resultantes do negócio em novos jogadores do super agente.
Este cenário, na minha opinião, traria uma melhoria à nossa atual situação desportiva, mas iria condicionar-nos (durante um largo período) no crescimento. 

3. Vender a maioria da SAD a um investidor credível e com capacidade
Eu sempre fui – por princípio – contra a venda da maioria de uma SAD, desde que fosse evitável, ou caso não existisse confiança absoluta na capacidade e idoneidade do investidor. 
Este caminho tem vindo a ser seguido por vários clubes nacionais e internacionais, muitos desconhecidos pela generalidade dos adeptos (veja-se o exemplo do Vitória SC), e acabará por ser o futuro do futebol mundial. 
Atualmente a discussão nos clubes não reside na possibilidade da venda da maioria da SAD, mas sim na altura em que todos acabarão por fazer essa venda. 
3.1 Desportivamente – Dependerá do projeto desportivo, do expertise e da experiência do investidor (já falarei + adiante). Ainda assim, o investidor procurará sempre o sucesso desportivo, uma vez que o mesmo se traduzirá em benefício económico. 
3.2. Financeiramente – Um investidor ficaria automaticamente responsável pelo passivo da SAD (que já não é coisa pouca), pelo protocolo mensal celebrado pelo clube (que terá que garantir a sua sobrevivência), e – em cima disto tudo – pelo investimento que terá que fazer para montar um plantel que lhe permita obter sucesso desportivo e valorizar os seus ativos. 
Este cenário tem como principais vantagens a profissionalização da estrutura (falarei + adiante), o aumento da capacidade desportiva e a entrada de “fresh Money”.
Como desvantagem temos a perda do controlo do clube na SAD – independentemente da composição do CA – com tudo o que isso possa acarretar (que não é “coisa menor” na discussão, obviamente).

O PROJETO / PROTOCOLO
Conheço melhor este projeto que a maioria dos adeptos. 
Não conheço todos os moldes do negócio e, como tal, não saberei responder a muitas questões que se colocarão, mas conheço o suficiente para falar sobre isso e – talvez – tranquilizar muitos adeptos. 
Desportivamente:
a) Existirá uma mudança na matriz desportiva do clube. O foco será na valorização dos jogadores, que só ocorrerá com um futebol atrativo e ofensivo, produzido por intérpretes com capacidade técnica reconhecida. 
b) Está a ser conduzida uma revolução no plantel. Do plantel do ano passado ficarão muito poucos jogadores, ainda menos do que se diz por aí..
c) O plantel está a ser preparado com base na filosofia do Luis Campos, i.e., terá uma espinha dorsal com experiência e créditos reconhecidos, que potenciará o talento do restante plantel, composto por jovens talentos recrutados de todo o mundo.
d) Temos um dos melhores sistemas de scouting do mundo na base da construção do plantel. 
e) Virão contratações verdadeiramente surpreendentes (os jogadores com experiência), mas serão os reforços desconhecidos que deixarão os adeptos de água na boca.
f) O plantel será curto, de forma a dar oportunidades pontuais de promoção aos sub-23. 
g) As contratações, até à data da efetivação do acordo – ou não – estão a ser preparadas de forma a que nem o clube fique refém de compromissos que não possa pagar no futuro, nem o investidor dê o dinheiro por perdido. 
O Boavista será candidato efetivo a um lugar na Europa já este ano. Se o conseguirá ou não, dependerá de múltiplos fatores. 
O projeto desportivo nos próximos anos, e o aumento da ambição do investidor, dependerá naturalmente da forma como correr a relação entre as partes durante o primeiro ano. 

Financeiramente/Estruturalmente:
a) Existirá um valor inicial pago pelas ações do clube que permitirá ao clube renegociar uma parte do seu passivo (não sei qual o valor).
b) Existirá um valor de protocolo mensal pago pela SAD, que permitirá ao clube celebrar um acordo definitivo com todos os seus restantes credores, e ainda sobrarão verbas, o que resultará numa garantia de sobrevivência definitiva do clube.
c) O protocolo durará 30 anos.
d) O contrato de protocolo prevê a salvaguarda de todos os grandes interesses do Boavista Futebol Clube.
e) O Boavista Futebol Clube ficará com a formação até aos 17 anos, e será ressarcida sempre que a SAD recrute um jogador. 
f) O Boavista Futebol Clube ficará com uma reduzida percentagem da mais-valia dos jogadores vendidos pela SAD;
g) Existirá partilha de múltiplas receitas comerciais;
h) A estrutura evoluirá com o tempo, acolhendo mais (e melhores) profissionais, em todas as áreas do clube.
i) Está previsto – embora não definido – o investimento em infraestruturas no futuro, de acordo com a dimensão que se pretende obter.

A MINHA POSIÇÃO 
Esta talvez seja a parte menos importante deste longo texto, uma vez que me vincula única e exclusivamente a mim, um mero apaixonado pelo Boavista Futebol Clube, mas não poderia terminar sem deixar de dar a minha opinião pessoal.. 
Honestamente, do que tenho visto acerca do projeto, tenho ficado bastante agradado, quer pelos propósitos que estão na base do acordo e que entendo que estão a proteger genuinamente os principais interesses do clube, quer pela competência dos envolvidos. 
Fiquei claramente com a sensação de que este protocolo beneficia mais o clube que o investidor, atendendo às opções alternativas.
O protocolo está a ser bem negociado, o projeto promete ser bastante entusiasmante e poderá catapultar-nos, em pouco tempo, para os níveis do antigo Boavistão.
Com este longuíssimo texto (que desde peço desculpa) espero ter contribuído para a discussão do projeto do Boavista. 

Um abraço a todos!"

Fiquei esclarecido, pelo menos com mais alguma informações sobre o que pode vir a ser a parceria, porque na realidade o que mais existe por aí é desinformação e boatos. 

Nem tudo o que se diz por aí é verdade nem tudo será mentira. 

Faço só ressalva ao ponto e) 

 

"e) Virão contratações verdadeiramente surpreendentes (os jogadores com experiência), mas serão os reforços desconhecidos que deixarão os adeptos de água na boca." 

 

Já ouvi, pelo menos dois nomes sonantes (diria mesmo muito sonantes) que o Boavista andou em negociações bastante avançadas. Poderão ser apenas boatos mas vão de encontra aquilo que o autor do texto diz, e efetivamente não estamos habituados a ter jogadores destes associados, nem a conseguir contratações a boas equipas da Europa como foi o caso do novo avançado Hondurenho. Vamos a aguardar por mais detalhes. 

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toda a gente (e acho que aqui no forum também já escreveram em algum lado) andava a falar do Quaresma e do Bruno Alves.

😂

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