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Poeira

Como Conquistar uma Rapariga ou um Rapaz

Publicações recomendadas

Citação de Mayday, há 11 horas:

Uma tia da minha irmã voltou a casar com o primeiro marido quase trinta anos depois.

Há relações que foram boas e de que temos memórias agradáveis.

Percebo o que dizes. Contudo, não é muito saudável pensar assim. Não para mim, pelo menos. Tudo o que implique "não fechar capítulos" é o meu terreno danoso e onde me sinto mais confortável ao mesmo tempo - gerando posteriormente complicações. Há alturas em que simplesmente aquele ponto final é o melhor remédio. Dê por onde der.

Cada vez mais acho que as pessoas se baseiam muito na segurança que as relações passadas lhes transmitiram e nos planos que não foram feitos "e se...". No fundo, no fundo, muitas vezes penso ser isso que impede as pessoas de voltarem a ser felizes. Claro que há excepções, como essa que referiste.

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Hoje concretizei um sonho de adolescente. Um dos motivos pelos quais me apaixonei (ainda mais) pelo jornalismo, foi a VICE e hoje, tenho um artigo (completamente diferente do que escrevo) publicado.

Espero que se divirtam, sobretudo:

 

Citação

 

Porque é que só me atraem raparigas com namorado?

Esta quarentena tem-me dado para pensar. Entre um risquito na parede para contar os dias - porque os calendários foram todos comidos no Natal e já não há escuteiros a safar edições antigas – e uma visita de médico a um frigorífico solitário, tem-me dado para colocar a vida na máquina de lavar roupa e escolher o programa mais demorado, para ocupar o tempo a remexer nela. Entre um “porque é que o meu pai me oferece molduras todos os natais?” e um “se calhar hoje já consigo dar a cambalhota para trás sem ajuda”, tive um flash do meu insucesso com o sexo feminino. Surgiu-me de forma inesperada e ruidosa, tal e qual aqueles vizinhos peritos em fazer obras aos sábados de manhã.

 

Não é que não pense constantemente nisso, mas tive uma epifania que talvez resolvesse o Sudoku da minha vida amorosa. Ou, pelo menos, que a colocasse numa equação em que o X é igual ao quadrado de alguma coisa a dividir por outra. Uma baralhada que me fizesse perceber que, no fundo, o problema sou eu e o X é algo a resolver o mais rápido possível. Aos 25 anos já começo a sentir o peso das velhinhas e da sua língua comprida e áspera: “és solteiro com essa idade? Um rapagão destes… Enfim, esta geração é mesmo atrasada em tudo”. Não é que me preocupe, porque normalmente uso a táctica do sorriso amarelo e digo “deixe-me ajudá-la a levar os sacos” e a conversa morre. Contudo, dá sempre azo a mais um desperdício de latim que preferia não ter de gastar. Não sou minimamente pressionado pelo meu círculo de amigos e só é chato quando os casais dizem “Anda lá connosco jogar uns jogos de tabuleiro, vai ser bué giro! Também vai o João e a Catarina!”. Cada palavra acrescentada, piora sempre a situação. É sempre estranho e as pessoas têm de perceber que, quem está do outro lado, sente-se tal e qual o Woody no Toy Story quando aparece o Buzz: só brincam connosco para não parecer mal.

Fiz um recapitular da minha vida amorosa recente e não foi preciso mais do que um teaser de 25 segundos para saber a conclusão: um fracasso. Paixonetas não correspondidas, relações com as pessoas menos certas, tempo gasto de forma pouco útil, encontros fortuitos sem grande conteúdo e um interesse acentuado em raparigas com quem tenho tanta hipótese como a de não ver alguém apalpar as maçãs antes de as escolher. Parece que há algo de excitante e frenético na desilusão de não ser pretendido. É tal e qual uma ressaca, em que só nos apetece coisas gordurosas, com mau aspecto e carregadas de culpa. Com as raparigas é o mesmo. “Hmmm tenho esta tacinha de quinoa com espinafres e queijo feta a olhar para mim…esquece, vou comer aquela bifana com pedaços de AVC feita numa roulotte de qualidade duvidosa”. Todas as vezes. Não há uma na qual prevaleça a que faz bem ao organismo. É gigantesca a necessidade de ter algo tóxico na minha vida.

 

A coisa piora quando, às brilhantes decisões de algum dos órgãos do meu corpo (dêem azo à imaginação para perceber qual), se junta a pitada em falta: os namorados. Tenho um gostinho especial em desenvolver atracção física e uma química forte com raparigas comprometidas. Pareço farejá-las à distância social que esta quarentena nos impõe. Começa no desconhecimento da conversa trivial, até que se deixa escapar um “eu e o meu namorado”. Pára tudo. O meme do GTA em que ele diz “here we go again” começa às rodas na minha cabeça. Um sorrisinho perverso aparece de esguelha ao canto da boca. Não por me achar o Don Juan capaz de destruir uma relação, mas pelo prazer quase mórbido de já calcular que algo assim se avizinhava. Um tiro no porta-aviões das ambições futuras, mas um jackpot do interesse súbito. O desenvolvimento é sempre o pior. A conversa desenrola, a química surge e a retirada dá-se. Passado algum tempo, mas acaba por se dar. Constantemente. No fundo, a minha perspicácia diz-me, muitas vezes, que essa química feita no laboratório do meu inconsciente não pende só para um lado, mas a inércia por não me querer envolver em vidas construídas leva (e bem!) sempre a melhor. Não sem antes dar numa de kamikaze e expor os meus sentimentos, acho, de forma abrupta. Aquela jogada clássica de querer ouvir logo o “Game Over” a alto e bom som.

Não existe Ben-u-ron para me tirar estas dores de cabeça. Tudo bem que não temos o controlo total das nossas emoções mas, porra, não dá para reprogramar isto e fazer a bússola indicar um Norte menos vertiginoso? Para trás ficam sempre as raparigas bem-intencionadas, com conversas serenas, pacatas e até bem-parecidas. Tenho um dedo que adivinha e não as deixa entrar. Ficam à porta para me poder aventurar com pessoas desequilibradas, pouco coerentes, de vipes e ao lado de quem o futuro está condenado desde a casa de partida. No fundo, todos queremos sempre o que não podemos ter; mas, se assim é, será que um dia nos deixamos acomodar com o tal (possivelmente) melhor para nós? Ou o processo de maturidade emocional atinge-se quando se passa a procurar a estabilidade em vez da vertigem? Tenho mais medo do monótono do que tenho do condenado à partida e esse é o meu problema.

 

São tudo questões que me assolam e me deixam a bater mal diariamente. Nunca resisto a comprar mais uma raspadinha das desilusões amorosas e o símbolo raspado é sempre um dos dois: “é maluca e vai-te levar à loucura” ou “tem namorado e não vale a pena”. Continuamos assim, na lotaria entre o prazer e o amor. Pode ser que um dia saia a bola com prémio; até lá, gasto o meu ordenado no jogo.

 

 

https://www.vice.com/pt/article/v74kab/porque-e-que-so-me-atraem-raparigas-com-namorado

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Citação de nopla, há 23 horas:

Hoje concretizei um sonho de adolescente. Um dos motivos pelos quais me apaixonei (ainda mais) pelo jornalismo, foi a VICE e hoje, tenho um artigo (completamente diferente do que escrevo) publicado.

Espero que se divirtam, sobretudo:

 

 

https://www.vice.com/pt/article/v74kab/porque-e-que-so-me-atraem-raparigas-com-namorado

revejo me tanto nisto

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É "deixe-me ajudá-la a levar os sacos", é... Sabes é muito 😎 

É sempre bom ver alguém alcançar os seus objetivos. Mts parabéns, nopla

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saudades deste fórum e desta thread em específico. Muita sabedoria aqui aplicada.

Abraço a todos os resistentes.

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Citação de Boo Riquelme, há 19 horas:

saudades deste fórum e desta thread em específico. Muita sabedoria aqui aplicada.

Abraço a todos os resistentes.

Fico à espera do tutorial sobre como desinfetar a parede para ser seguro encostá-la.

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Como abordar a conversa de terminar uma relação de 5 anos, sabendo que isso a vai deixar de rastos?

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Citação de Dan, há 8 horas:

Como abordar a conversa de terminar uma relação de 5 anos, sabendo que isso a vai deixar de rastos?

Sinceramente, qualquer que seja a abordagem ela vai ficar de rastos. E tu também.

Mas a melhor postura é seres sincero em relação aos teus sentimentos. Vai ser uma m*rda mas com o tempo vais te aperceber que fizeste bem. Been there, done that.

Editado por Mwangaza
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Citação de Dan, há 8 horas:

Como abordar a conversa de terminar uma relação de 5 anos, sabendo que isso a vai deixar de rastos?

Com tranquilidade. 

É algo de normal, as coisas começam e, eventualmente, acabam. 

Pensa bem nos motivos e tentar explicar-lhos. Se existe comunicação entre vocês, certamente que ela já se foi apercebendo e que não será uma surpresa total e absoluta. 

Ninguem acorda um dia e deixa de gostar de alguém. As coisas vão, com o tempo, degradando-se e estou certo que ela vai conseguir assimilar bem as coisas se fores transparente. 

Ê uma conversa de m*rda? Sem dúvida. Apenas porque ninguém gosta de ver outra pessoa triste. No resto, e fazendo bem as coisas, vai ser-vos muito útil, pois todos vão retirar algo daqui e evoluir. 

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É viável arranjar namorada quando se é pobre? #MoneyTalks

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Citação de Dan, há 14 horas:

Como abordar a conversa de terminar uma relação de 5 anos, sabendo que isso a vai deixar de rastos?

"Não vejo futuro na nossa relação "

Bem, pelo menos a mim calhou me assim

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Citação de FabioK, há 13 minutos:

"Não vejo futuro na nossa relação "

Bem, pelo menos a mim calhou me assim

😞 então? 

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Citação de trz, há 19 minutos:

😞 então? 

Penso que contei aqui.

Já foi em Setembro Trz, vida que segue 😂

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Ou sou eu que sou desconfiado ou já conheço as manhas todas.

Ando a ter uns match no Tinder para rir...ou talvez não. Ou estão no Brasil, ou são amigas do @IlidioMA - quem andou pelas Mulheres de Eleição sabe quem são - e deixo para ele, ou são homens escondidos atrás de fotos de mulher, o que é fácil descobrir pois o primeiro assunto que lhes vêm é "sexo". 

Hoje, entrei em conversações com uma, a conversa fluiu tranquilamente e já tinha quase desligado o radar da "farsa" quando ela me diz que o que sentia mais falta desde a quarentena era de "sexo", que estava carente xD

Com o avançar foi se tornando mais "fresca", sem limites e tal. Trocamos zapnudes... 

Chegámos à parte do combinar, desapareceu 🤣

 

Das duas uma, ou a frescura acabou ou era homem, pois é o comportamento típico... 

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Citação de trz, há 49 minutos:

Agora as tuas nudes estão na Internet 

Se fosse só as minhas...

 

Eu sei muito bem dos "perigos". E também raramente faço. 

 

Mas, por outro lado, há quem use fotos de outras pessoas... 

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Mandar nudes? Ainda se faz isso?

 

Há uns meses atrás recebi pelo messenger uma nude de uma rapariga, que claramente se enganou e não era para mim 😅

Editado por Ricardo Pinto

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Citação de Genzo, há 9 horas:

 

ou são homens escondidos atrás de fotos de mulher, o que é fácil descobrir pois o primeiro assunto que lhes vêm é "sexo". 

 

É difícil ler o que escreves. Mas uma parte das senhoras eram trans, não homens escondidos.

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O que é Zap? E @Genzo, enviaste nudes para alguém que apenas conheces na internet?

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