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Saúde

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Falando por experiência pessoal e tendo noção de que é apenas anedótica, a maior crítica que faço é a falta de ligação ou comunicação entre especialidades, que tende a atrasar ou a piorar o tratamento de doenças menos comuns. 

Os médicos de família, nesse aspecto, também não conseguem resolver grande coisa. 

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Citação de Hammerfall, há 23 minutos:

Fisiologia

É que ou percebeste mal ou não estou a entender de todo essa coisa do Alzheimer ser a Diabetes 3 sinceramente. 

Citação de Rōnin, há 7 minutos:

faço é a falta de ligação ou comunicação entre especialidades,

É uma realidade infelizmente. 

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Citação de Hammerfall, há 10 minutos:

https://www.google.com/amp/s/pebmed.com.br/ja-ouviu-falar-no-diabetes-tipo-3/amp/

Quando estiver com ele vou-lhe pedir as fontes de onde ele tirou isso. 

Já estou a perceber a relação fisiopatológica mas não tenho a ideia de existir uma correlação bem comprovada entre a Diabetes e Alzheimer. Até porque a incidência da doença de Alzheimer está a diminuir e a diabetes nem por isso 

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Citação de 1906, há 8 minutos:

Já estou a perceber a relação fisiopatológica mas não tenho a ideia de existir uma correlação bem comprovada entre a Diabetes e Alzheimer. Até porque a incidência da doença de Alzheimer está a diminuir e a diabetes nem por isso 

Ela bem comprovada não está, o estudo apenas aponta para isso. Do facto do cérebro produzir a própria insulina e daí a tal correlação com a diabetes.

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Citação de Hammerfall, há 24 minutos:

Ela bem comprovada não está, o estudo apenas aponta para isso. Do facto do cérebro produzir a própria insulina e daí a tal correlação com a diabetes.

Calma, o cérebro não produz insulina.. 

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Citação de 1906, há 43 minutos:

Calma, o cérebro não produz insulina.. 

Pois, mas é o que estão a tentar perceber. Até há uns anos só as glândulas produziam hormonas e já se sabe que há órgãos que produzem, tipo a grelina no estômago.

A maior crítica que ele faz é essa mesma, todos os dias se fazem avanços científicos e há sempre essa inércia de ir contra informação mais antiga.

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Obrigado a todos pelas respostas.

Não sei bem explicar o que sinto, não é bem dor, é tipo um desconforto, que está quase sempre presente ali a moer, no lado direito, a meio das costas +/-. Mais acentuado por exemplo quando faço certos exercícios que exijam mais da zona lombar. Mas já entendi que ir a um osteopata ou, principalmente, a um quiroprata, não valerá muito a pena. A zona do fundo das costas também não está muito famosa.

Não sei se também poderá ter a ver com isto, mas aqui ficam os resultados quando fiz uma TAC à coluna lombar, em 2016:

"Em L2/L3 observa se discreto prolapso discal difuso, visualizando se a presença de pequena hérnia intraesponjosa a nivel do planalto superior de L3.

Em L3/L4 observa-se prolapso discal difuso que posteriormente perde a sua normal concavidade e estabelece contacto e moldagem da vertente anterior do saco tecal.

Ocupação da porção mais inferior dos foramina por prolapso atrás descrito, admitindo se algum conflito de espaço com as raízes de L3, não se visualizando, no entanto, nítido efeito compressivo sobre estas estruturas.

Em L4/L5 observa-se protusão discal posterior de base alargada, que molda francamente o saco tecal contribuindo para a sua triangularização e ocupa a porção mais interna dos foramina, com ligeiro apagamento da gordura epidural anterior e inferior das raízes de L4 a este nível admitindo-se algum conflito de espaço.

Em L5/S1 visualiza-se muito discreto prolapso discal difuso, não se visualizando imagens sugestivas de efeitos compressivos sobre as estruturas meningo-radiculares respectivas."

 

Editado por ComiC

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Citação de Hammerfall, há 3 horas:

A maior crítica que ele faz é essa mesma, todos os dias se fazem avanços científicos e há sempre essa inércia de ir contra informação mais antiga.

Pois e na prática? Continua sem haver uma associação fidedigna entre uma coisa e outra. 

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Insulin in the Brain: Its Pathophysiological Implications for States Related with Central Insulin Resistance, Type 2 Diabetes and Alzheimer’s Disease

Citação

Abstract

Although the brain has been considered an insulin-insensitive organ, recent reports on the location of insulin and its receptors in the brain have introduced new ways of considering this hormone responsible for several functions. The origin of insulin in the brain has been explained from peripheral or central sources, or both. Regardless of whether insulin is of peripheral origin or produced in the brain, this hormone may act through its own receptors present in the brain. The molecular events through which insulin functions in the brain are the same as those operating in the periphery. However, certain insulin actions are different in the central nervous system, such as hormone-induced glucose uptake due to a low insulin-sensitive GLUT-4 activity, and because of the predominant presence of GLUT-1 and GLUT-3. In addition, insulin in the brain contributes to the control of nutrient homeostasis, reproduction, cognition, and memory, as well as to neurotrophic, neuromodulatory, and neuroprotective effects. Alterations of these functional activities may contribute to the manifestation of several clinical entities, such as central insulin resistance, type 2 diabetes mellitus (T2DM), and Alzheimer’s disease (AD). A close association between T2DM and AD has been reported, to the extent that AD is twice more frequent in diabetic patients, and some authors have proposed the name “type 3 diabetes” for this association. There are links between AD and T2DM through mitochondrial alterations and oxidative stress, altered energy and glucose metabolism, cholesterol modifications, dysfunctional protein O-GlcNAcylation, formation of amyloid plaques, altered Aβ metabolism, and tau hyperphosphorylation. Advances in the knowledge of preclinical AD and T2DM may be a major stimulus for the development of treatment for preventing the pathogenic events of these disorders, mainly those focused on reducing brain insulin resistance, which is seems to be a common ground for both pathological entities.

Relationship between Diabetes and Alzheimer’s Disease

Citação

(...) Many authors have suggested that insulin alterations and changes in glucose metabolism may condition the risk of developing dementia (225, 226). A recent study indicates that the altered expression of genes related to T2DM and AD brains (227) is a result of AD pathology, which may be exacerbated by insulin resistance or DM (227). This statement can be stressed because cognitive deficits are associated with insulin signaling abnormalities. The close relationship between these two pathological disturbances, because of the common presence of insulin resistance, has led to the use of the term type 3 diabetes, which means it is considered a neuropathogenic expression of AD. However, this entity cannot be included (228) within the classic concept of diabetes, because AD patients are not hyperglycemic, as happens with both T1DM and T2DM, nor does insulin stimulate glucose uptake in the brain, by contrast with the strong stimulatory effect observed in muscle, fat, and the liver. Nevertheless, an insulin-resistant brain state (229) exists as a variant of the hormone manifestations in several peripheral tissues, with different properties as corresponds to the brain functions. Insulin resistance in the peripheral tissues could facilitate insulin resistance in the brain by reducing brain insulin uptake and by increasing levels of Aβ (230). It seems that insulin resistance is a prior and common manifestation of these diseases, which over a long period of time deteriorate central or peripheral tissues before the appearance of diabetes and AD. This period, which lasts around 10–15 years, and is referred to as prediabetes, is more frequent in older people at a time when the incidence of AD is increasing significantly. The prevalence of prediabetes and diabetes in AD is of 81% in the USA (226), in which peripheral insulin resistance was accompanied with or without T2DM. The long duration of prediabetes might explain why brain insulin resistance in some cases of AD may be found without diabetes and/or the high prevalence of both prediabetes and AD in the elderly. (...)

 

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Citação de Hammerfall, Em 29/11/2019 at 20:36:

Juro, pensei que fosse porno

Fds, à primeira vista pensei "o que é que a Mia Khalifa está a fazer num vídeo sobre osteopatia?"

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Citação de Hammerfall, Em 29/11/2019 at 17:33:

https://www.google.com/amp/s/pebmed.com.br/ja-ouviu-falar-no-diabetes-tipo-3/amp/

Quando estiver com ele vou-lhe pedir as fontes de onde ele tirou isso. 

Primeiro, há que ter atenção que a maioria dos dados aí apresentados são apenas dados de estudos epidemiológicos e demonstram apenas uma associação positiva entre ter alzheimer e ter diabetes. Não quer dizer que uma seja causa/consequência da outra.

Por exemplo, eu podia fazer um estudo em que provavelmente ia demonstrar que mulheres que frequentam bares/discotecas frequentemente têm mais enfartes agudos do miocárdio do que mulheres freiras. Isso não significa que é por ser simplesmente freira que estão mais protegidas (proteção de deus). Provavelmente têm menos enfartes porque não fumam, não bebem, têm hábitos alimentares mais saudaveis, etc. Não se pode confundir associações epidemiológicos como se fosse automaticamente algo de causa-consequência.

 

Segundo, o que esse estudo indica é que as pessoas com diabetes conhecida, têm mais doença de Alzheimer. Pode naturalmente ser uma relação causa-efeito. Já se sabe que uma das principais complicações da diabetes são doenças microvasculares (olhos, rins, etc). Naturalmente, poderá afetar mais orgãos e estar associado a mais outro tipo de doenças em que a relação ainda não está completamente estabelecida. Mas todos nós que estamos dentro da ciência sabemos disso. Sabemos que ainda há muita coisa desconhecida. Por isso é que todos os dias continuam a ser publicadas novidades cientificas. Agora também levar ao extremo e assumir que é um outro tipo de diabetes só com base nisso, parece-me exagerado.

Citação de ComiC, Em 27/11/2019 at 14:27:

Boas,

Já desde há tempo que sinto um desconforto numa certa zona das costas, principalmente nos dias em que faço determinados exercícios no ginásio. Seria melhor consultar um osteopata ou um quiroprata? 

Já te falaram de 2 tipos de profissionais de saúde que te podem ajudar nesse problema (Medicina-Ortopedia e Fisioterapia). Acrescento mais um, que provavelmente será, na minha opinião, até o mais indicado: Médico-Fisiatra (especialidade de Medicina Física e Reabilitação).

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Antes de mais, peço desculpa se for longo, simplesmente preciso de desabafar a ver se liberto o que tenho a matutar na cabeça. 

Esta semana não está a ser nada fácil. "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje", esta frase nunca fez tanto sentido. O meu avô tinha uma hortita e sempre quando lá ia tinha hábito de ir beber o cafezinho, só que com a idade a locomoção deixou de ser a mesma (cada vez mais lenta), e agravada por um problema que tinha num dos ouvidos o que por vezes o fazia tombar, que abandonou a horta. O cafezinho mantinha, mas num mais perto de casa até para mexer as pernas, até quando eu passei a levá-lo de carro. Só que com estes dias chuvosos deixei de ir e ele já me tinha dito "nunca mais fomos ao café" que, como ele faz anos para a semana, até tinha pensado em o levar mais uma vez. Infelizmente não vai ser possível. E porquê? Não sei. 

Passo a explicar. Ele até 3f saia da cama bem, vestia-se, comia, andava devagar com a bengala, poderia tombar uma vez ou outra (fazia força para um lado), de vez em quando tremia, mas tava bem, então segundo o médico de família tava melhor que muito jovem, nunca tinha nada. 

Só que ao fim da tarde e após ter ido à casa de banho da minha casa veio diferente. O corpo dele todo tremia, até para beber um copo de água era lixado. Dizia que tava com frio mas mesmo tapado não parava. Levamos o para a cama, foi tramado para lhe vestir o pijama e até para lhe dar o comer à boca eu precisei de o segurar para não cair. Dormiu e de manhã estava melhor, almoçou, vestiu se sozinho e tudo. 

Até que, novamente ao fim da tarde, algo passou a estar errado. A cada meia hora ou de 1h em 1h, a minha avó vinha nos chamar porque ele não se conseguia levantar da cama, chegando às vezes a após se sentar da cama tombar para trás ao para o lado. E o motivo era sempre o mesmo, urinar, fosse muito ou um bocadinho de nada, e sem ele ingerir muito líquido. Foi assim até às 4h da manhã. 

Até que foi ao hospital 5f de manhã e só lhe fizeram análises ao sangue, um Tac, raio X e pouco mais. Mas passou lá o dia todo mas só disseram que os exames tavam bons às 22h. Só sei que primeiro disseram que ele ficava lá internado, depois mudaram de ideias, queriam no mandar embora - nem viram se ele se conseguia levantar, tal era a atenção que lhe davam - mas lá por insistência passou lá a noite até para mais observação. 

Só hoje à tarde e após lhe dar a alta é que disseram isto: "tem Parkinson", ou melhor, na ficha de alta está a dizer "o doente tem historial de Parkinson". Tá giro, nunca foi diagnosticado nem nunca foi encaminhado para um especialista nos seus 80 e muitos, como tem histórico? OK, pode ter tido às vezes tremores, tombar e ter passado uma noite a não conseguir sair da cama - mas aguentava estar em pé -, mas o Parkinson explica o porquê do dia para a noite a cada meia hora a vontade de mijar? Nem exames à próstata fizeram, só lhe deram injeções a dar com pau para o pôr a dormir porque estava irrequieto, nem lá iam para o limpar mesmo estando todo mijado. Só se lhes interessavam mandar para casa.

É que, e voltando ao ouvido, ele já tinha estado antes internado porque não se conseguia equilibrar e já altura não lhe diagnosticaram Parkinson.

Até os bombeiros quando o cá vieram buscar viram as mãos deles roxas e disseram que podia ser do coração. No hospital, "ai tal tá tudo bem, pode ir para casa". 

 

Enfim, já está em casa, e eu já tive que ir 3 vezes o concertar na cama e ainda tenho que ouvir "isto está bom é para ir para a cova" dito por ele. Bom, uma coisa é certa, caso não apresente melhorias, volta lá ao hospital, e desta vez que façam os exames todos. Até pode ter tido uma trombose e ter passado em claro, enfim. 

 

Bem, desculpem o testamento. 

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Parkinson não é fácil, que o diga a minha mãe que tem que tomar conta da minha avó. As coisas vão ficar piores, mas se o teu avô for mentalmente forte, vai ajudar nessa transição.

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Infelizmente vai voltar para o hospital. Tá com pulsações altas, a respiração a soprar, não fala..  Que porcaria. 

 

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Update: São coisas que acontecem do nada. Ainda esta manhã após o colocar à beira da cama sentado, conseguiu se colocar de pé sozinho, urinou de pé sem tremer, ainda deu uns passinhos bons - devagar obviamente e ligeiramente apoiado -, tomou o pequeno almoço sentado numa cadeira e tomou a tal medicação para o Parkinson - o qual nunca tinha sido diagnosticado. Um dos efeitos secundários da medicação é sonolência, e para não dormir sentado, resolvemos o colocar na cama e dormiu até à hora de almoço. Ah, sem tremer demasiado e a falar normalmente. 

Ao almoço, voltou os tremores excessivos principalmente ao nível dos membros superiores, que ligeiramente com ele sentado diminuíram a intensidade. Antes de eu ter saido de casa ele disse me que estava com frio - mesmo tapado com lençol, 3 cobertores e colcha - e tinha voltado a pedir para urinar duas vezes. Uma não fez nada, na outra a urina parecia um pouco escura. 

Até que, bom, à pouco a minha mãe viu o pior, mediu lhe a tensão, tinha as pulsações elevadas, soprava a respirar e não falava. Ainda falei para ele mas só me abanou a cabeça e mexeu os lábios mas sem fala. 

Para "ajudar", quando a bombeira chegou e lhe viu a febre, tinha nada mais nada menos que 39 de febre e ele não sendo diabético, tinha a glicemia elevada. Aliás, ele no outro dia também entrou febril no hospital e mesmo assim o queriam mandar embora naquele estado. Até pode ter apanhado uma infecção e ter passado em claro. 

Ah, não falava mas emitia som tanto quando a bombeira lhe picou o dedo como quando lhe fez apalpação ao nível do abdómen. O "ai". 

Bom, desta vez foi para outro hospital mas vai ser mais uma noite complicada. 

Editado por Genzo

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Bem, tem uma infecção respiratória.. 

Vão o mandar para casa. 

 

Giro é que no outro dia no raio X notaram algo mas acharam insignificante.

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Citação de Genzo, há 9 horas:

Bem, tem uma infecção respiratória.. 

Vão o mandar para casa. 

 

Giro é que no outro dia no raio X notaram algo mas acharam insignificante.

Numa fase inicial de pneumonia a imagem não é fácil de interpretar. Especialmente nos mais idosos. 

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