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João Braga sob polémica: “Agora basta ser-se preto ou gay para ganhar Óscares”

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João Braga sob polémica: “Agora basta ser-se preto ou gay para ganhar Óscares”

 

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O fadista foi acusado de homofobia e racismo após questionar a escolha de Moonlight para Melhor Filme

 

O fadista João Braga envolveu-se, esta segunda-feira, em polémica. Tudo por causa de uma publicação na sua conta oficial do Facebook, em que criticou a escolha de Moonlight como Melhor Filme, na cerimónia deste ano dos Óscares.

 

Braga escreveu que "agora basta ser-se preto ou gay para ganhar Óscares", numa alusão ao teor geral do filme, sobre o crescimento e a vida de um jovem negro e homossexual.

 

O fadista foi, de imediato, bastante criticado por muitos dos seus seguidores - e não só - que o acusaram de racismo e homofobia, algo negado pelo próprio em algumas respostas ao seu comentário.

 

Braga fez, aliás, uma outra publicação em que afirma que "os herdeiros de Estaline são mesmo avessos à liberdade de expressão", recusando qualquer pedido de desculpas.

 

Blitz

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Esse post deveria ser estudado nas escolas como exemplo para aprendermos que não basta sabermos o que queremos dizer, é preciso saber dizê-lo.

 

Acredito que o que ele queria dizer é que dada a controvérsia do ano passado e o clima politico e social na América a Academia mostrou-se sensivel e premiou com base nisso.

 

Mas é isso Zé, estudasses.

 

Não, João. Basta tocar em temas sensíveis e actuais. Para o ano ganha o que fizer um filme sobre os americanos, os mexicanos e um muro.

Alguém está a descobrir o poder da arte e não está a saber lidar.

Editado por Woyzeck

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não dando razão ao João Braga que foi um idiota a exprimir-se desta maneira, a verdade é que ver o vencedor de melhor filme dado ao Moonlight um ano depois do escandalo que fizeram com as nomeações de 2016 e com o facto de não haver muitos atores negros nomeados é no minimo curioso

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"os herdeiros de Estaline são mesmo avessos à liberdade de expressão"

 

Esta ideia generalizada irrita-me. A "liberdade de expressão" concede o direito de se dizer o que se pensa, mas não o direito de se poder dizer tudo o que nos passar pela cabeça sem que sejamos confrontados com as nossas afirmações; dá-nos o direito de falar livremente, mas também a responsabilidade de termos de responder pelo que dizemos.

 

Quando se afirma algo, estamos sujeitos a que haja quem não concorde com isso. Defender-se de críticas a uma afirmação com o direito de livre expressão é, por si só, uma subversão da própria liberdade de expressão - no caso, ele está a sonegar a quem com ele não concorda o direito de dele discordar.

 

O que não falta para aí é gente que acredita mesmo que pode dizer o que lhes dá na real gana sem que possam ser confrontados. A liberdade de expressão não é isso. Caso contrário, também se poderia difamar qualquer pessoa sem consequências, alegando-se que temos o direito de dizermos o que quisermos. Isto não funciona assim.

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Esta ideia generalizada irrita-me. A "liberdade de expressão" concede o direito de se dizer o que se pensa, mas não o direito de se poder dizer tudo o que nos passar pela cabeça sem que sejamos confrontados com as nossas afirmações; dá-nos o direito de falar livremente, mas também a responsabilidade de termos de responder pelo que dizemos.

 

Quando se afirma algo, estamos sujeitos a que haja quem não concorde com isso. Defender-se de críticas a uma afirmação com o direito de livre expressão é, por si só, uma subversão da própria liberdade de expressão - no caso, ele está a sonegar a quem com ele não concorda o direito de dele discordar.

 

O que não falta para aí é gente que acredita mesmo que pode dizer o que lhes dá na real gana sem que possam ser confrontados. A liberdade de expressão não é isso. Caso contrário, também se poderia difamar qualquer pessoa sem consequências, alegando-se que temos o direito de dizermos o que quisermos. Isto não funciona assim.

É o que o jornalismo (principalmente o cor-de-rosa) nos ensina, de certa forma.

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Está m*rda do politicamente correcto já irrita!

 

Não se pode dizer nada que vai aparecer alguém ofendido, seja lá com o que for! Seja sobre religião, política, futebol, ou orientação sexual!

 

Começamos a parecer uma sociedade vazia e sem ideias, simplesmente porque qualquer comentário vai ser deturpado da forma que der mais jeito a quiser fazer a crítica, apenas pela crítica.

 

Quanto ao comentário em si, não sei se faz sentido porque não vi os filmes todos que foram nomeados.

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Gostei do filme mas tava a espera dum fim diferente por acaso. É um filme diferente do habitual

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Está m*rda do politicamente correcto já irrita!

 

Não se pode dizer nada que vai aparecer alguém ofendido, seja lá com o que for! Seja sobre religião, política, futebol, ou orientação sexual!

 

Começamos a parecer uma sociedade vazia e sem ideias, simplesmente porque qualquer comentário vai ser deturpado da forma que der mais jeito a quiser fazer a crítica, apenas pela crítica.

 

Quanto ao comentário em si, não sei se faz sentido porque não vi os filmes todos que foram nomeados.

O que já me irrita é pessoal a dizer que não pode com o politicamente correcto porque aparecem opiniões contrárias às deles.

 

Este comentário não foi deturpado, o que o João Braga disse está exposto no facebook no seu contexto original. E claro que vai haver críticas, o esperado era lermos um comentário destes e não dizermos que é um comentário idiota porque isso é politicamente correcto?

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Esta ideia generalizada irrita-me. A "liberdade de expressão" concede o direito de se dizer o que se pensa, mas não o direito de se poder dizer tudo o que nos passar pela cabeça sem que sejamos confrontados com as nossas afirmações; dá-nos o direito de falar livremente, mas também a responsabilidade de termos de responder pelo que dizemos.

 

Quando se afirma algo, estamos sujeitos a que haja quem não concorde com isso. Defender-se de críticas a uma afirmação com o direito de livre expressão é, por si só, uma subversão da própria liberdade de expressão - no caso, ele está a sonegar a quem com ele não concorda o direito de dele discordar.

 

O que não falta para aí é gente que acredita mesmo que pode dizer o que lhes dá na real gana sem que possam ser confrontados. A liberdade de expressão não é isso. Caso contrário, também se poderia difamar qualquer pessoa sem consequências, alegando-se que temos o direito de dizermos o que quisermos. Isto não funciona assim.

 

Isso é tudo verdade. Mas também é importante que saibamos aplicar esse conceito às questões concretas.

 

Estarás tu a querer dizer que o 1º comentário do João Braga não se pode enquadrar no seu direito a expressar uma opinião? Pior: estarás tu a querer dizer que quem o acusou imediatamente de ser racista e homofóbico está apenas a exercer o direito de criticar uma afirmação com a qual não se concorda? Que estão meramente a discordar da sua afirmação?

 

Se o João Braga nem com a liberdade de expressão se pode defender de uma opinião que só poderá ser considerada ofensiva para com os membros da Academia que decidem a atribuição dos óscares e, pelo contrário, a turba alucinada dos indignados das redes sociais vê o seu comportamento branqueado muito mal estamos nós quanto à correta aplicação dos conceitos.

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Bazuka, não é um problema de ser politicamente correto. É uma questão de saber estar e ter tento na língua. Uma pessoa pública como o João Braga devia saber muito bem o que é falar para as massas, ainda que seja pelo Facebook- ou especialmente por ser pelo Facebook.

 

O mesmo se aplica a toda a gente. Todos temos consciência daquilo que podemos dizer, quando dizer, onde e como dizer. Chama-lhe o que quiseres, mas eu acho que é simples decoro social. E quando vamos para além dos limites do aceitável estamos sujeitos a receber respostas mais acaloradas. Então nas redes sociais é a coisa mais natural.

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O "ai agora é tudo tão politicamente correcto" parece ser a maneira que se encontrou para calar quem acha mal estas baboseiras como a do joao braga,

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Isso é tudo verdade. Mas também é importante que saibamos aplicar esse conceito às questões concretas.

 

Estarás tu a querer dizer que o 1º comentário do João Braga não se pode enquadrar no seu direito a expressar uma opinião? Pior: estarás tu a querer dizer que quem o acusou imediatamente de ser racista e homofóbico está apenas a exercer o direito de criticar uma afirmação com a qual não se concorda? Que estão meramente a discordar da sua afirmação?

 

Se o João Braga nem com a liberdade de expressão se pode defender de uma opinião que só poderá ser considerada ofensiva para com os membros da Academia que decidem a atribuição dos óscares e, pelo contrário, a turba alucinada dos indignados das redes sociais vê o seu comportamento branqueado muito mal estamos nós quanto à correta aplicação dos conceitos.

 

Não julgo o seu direito de expressar a sua opinião. Se ele entende mesmo que "basta ser gay ou preto" para ganhar Óscares, pode dizê-lo. O que não pode é, depois, contestar a existência de quem dele discorde resguardando-se no seu direito de a expressar (a sua opinião). Pode contestar o conteúdo de acusações de que foi alvo - que também eu julgo terem sido despropositadas, mas que são o habitual da praga em que as redes sociais se tornaram -, mas não querer limitar o direito de haver quem dele discorde à luz de um direito enviesado de "liberdade de expressão". Porque, e a não ser que tenha analisado muito mal a citação que quotei, é isso que ele ali diz: que os outros lidam mal com a liberdade de expressão alheia por não o deixarem dizer o que quer sem consequências.

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Não julgo o seu direito de expressar a sua opinião. Se ele entende mesmo que "basta ser gay ou preto" para ganhar Óscares, pode dizê-lo. O que não pode é, depois, contestar a existência de quem dele discorde resguardando-se no seu direito de a expressar (a sua opinião). Pode contestar o conteúdo de acusações de que foi alvo - que também eu julgo terem sido despropositadas, mas que são o habitual da praga em que as redes sociais se tornaram -, mas não querer limitar o direito de haver quem dele discorde à luz de um direito enviesado de "liberdade de expressão". Porque, e a não ser que tenha analisado muito mal a citação que quotei, é isso que ele ali diz: que os outros lidam mal com a liberdade de expressão alheia por não o deixarem dizer o que quer sem consequências.

 

Não percebi. Tu entendes que ele tem direito a expressar a sua opinião mas discordas que ele alegue esse direito para se defender das acusações soezes e ofensivas de que foi alvo. Tu entendes que as ditas acusações foram despropositadas (estás um mestre nos eufemismos :D) mas deixas claro que não concordas que o alvo dessas "acusações despropositadas" as queira limitar. Se calhar não levarias a mal que ele respondesse com um baixo nível semelhante. Que ele até aflorou quando lhes chamou de "herdeiros de Estaline".

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Qual é o interesse em discutir semânticas? É algo que me escapa.

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Se ha coisas boas no Facebook, é ver estes burros a escreverem a quente aquilo que pensam

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Se o João Braga nem com a liberdade de expressão se pode defender de uma opinião que só poderá ser considerada ofensiva para com os membros da Academia que decidem a atribuição dos óscares e, pelo contrário, a turba alucinada dos indignados das redes sociais vê o seu comportamento branqueado muito mal estamos nós quanto à correta aplicação dos conceitos.

Tenho para mim que também é ofensiva para os profissionais que trabalharam no filme, pois segundo esta opinião só ganharam por representarem minorias, não pela qualidade do seu trabalho e da obra que produziram.

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Tenho para mim que também é ofensiva para os profissionais que trabalharam no filme, pois segundo esta opinião só ganharam por representarem minorias, não pela qualidade do seu trabalho e da obra que produziram.

 

Não concordo. Se eu disser que um filme não presta, uma música não me agrada ou um livro é intragável estou a ofender quem neles trabalhou? Não me parece... Quando eu digo que o Sporting jogou mal estou a ofender os jogadores e treinadores?

 

A ofensa é para quem atribuiu o prémio. Que, segundo a opinião do João Braga, só lhes foi concedido por representarem minorias independentemente da valia do filme enquanto tal. É claro que ele pode estar errado. E talvez esteja mesmo errado (eu não tenho opinião porque nem vi o Moonlight nem qualquer um dos outros filmes que estavam nomeados). Mas o que é indiscutível é que existe muita gente conceituada no meio que afirma que o filme só ganhou por motivos políticos. Como afronta da Academia ao Trump. Vai para além da questão das minorias mas o sentido é o mesmo: que a Academia, particularmente neste ano, atribuiu os prémios mais por motivações políticas do que pela valia intrínseca dos filmes e do trabalho dos profissionais.

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Não concordo. Se eu disser que um filme não presta, uma música não me agrada ou um livro é intragável estou a ofender quem neles trabalhou? Não me parece... Quando eu digo que o Sporting jogou mal estou a ofender os jogadores e treinadores?

 

A ofensa é para quem atribuiu o prémio. Que, segundo a opinião do João Braga, só lhes foi concedido por representarem minorias independentemente da valia do filme enquanto tal. É claro que ele pode estar errado. E talvez esteja mesmo errado (eu não tenho opinião porque nem vi o Moonlight nem qualquer um dos outros filmes que estavam nomeados). Mas o que é indiscutível é que existe muita gente conceituada no meio que afirma que o filme só ganhou por motivos políticos. Como afronta da Academia ao Trump. Vai para além da questão das minorias mas o sentido é o mesmo: que a Academia, particularmente neste ano, atribuiu os prémios mais por motivações políticas do que pela valia intrínseca dos filmes e do trabalho dos profissionais.

A arte é subjetiva, ele tem todo o direito de não gostar do filme; mas a partir do momento em que define uma premiação com termos destes, considero ser óbvio que ele está a retirar mérito aos profissionais envolvidos, que na sua opinião se limitaram a fazer um filme sobre "ser-se preto ou gay" para ganhar Óscares e a academia foi na conversa.

 

Sempre bastou ser-se preto ou gay para se ser criticado por ganhar o quer que seja.

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A mesma conversa de filmes ganharem por motivos extra-filme também surgiu recentemente quando ganhou o 12 anos escravo e quando o Jared Leto e o Matthew McCenas ganharam óscares de melhor actor secundário e principal a fazerem de gays com sida no Dallas Buyers Club. No entanto, este ano isso é mais importante porque o Trump é presidente :lol:

 

É mais importante talvez ver os filmes do que discutir sobre se merecem ganhar ou não.

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