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Plagio o Original

Greve das bombas de gasolina

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Citação de Mayday, há 49 minutos:

Isto é fake news, já agora.

Fora de brincadeiras agora, na altura era o que estava a ser noticiado e até foi o pardal que deu a entender 

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Citação de trz, há 42 minutos:

Fora de brincadeiras agora, na altura era o que estava a ser noticiado e até foi o pardal que deu a entender 

Sim. Mas a GNR já veio desmentir.

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Citação de Rōnin, há 15 horas:

Não leves a mal, mas isso que escreveste é de alguém que tem uma vida algo privilegiada

Só faltava apontarem o dedo a quem faz greve, porque o faz demasiadas vezes ou porque o devia fazer de forma x ou y. É absurdo. A greve ocorre porque existe uma luta entre classes e a greve é a solução para criar atrito e desconforto. Forçar a mão de todos envolvidos. Bem lixados estariam os coletes amarelos em França se tivessem que obedecer às directivas de quem se preocupa com a liberdade de cada indivíduo. O Mácron agradeceria. Por favor.

Só em Portugal é que o povo é comido desta forma pelo Estado e pelos privados e ainda é criticado. Volta Zeca Afonso.

É curioso que é sempre esse o primeiro argumento que vem à colação. E a escolha da palavra é ainda mais curiosa, pois fica sempre aquela dupla sensação e que facilmente se pode negar quando alguém interpreta conforme o #1:

  1. Direito ou vantagem concedido a alguém, com exclusão de outros, uma imunidade ou prerrogativa. Isto é que goza de privilégio (que pode bem ter sido atribuído por outrem); ou

  2. Bem ou coisa a que poucos têm acesso. Neste caso pode ser visto como aquele que se privilegiou, que fez por isso. 

Por isso é que gosto sempre quando usam essa palavra, de duplo sentido. Demonstra que mesmo quando é para atacar não têm coragem de o fazer com as letrinhas todas. Assim sempre podem negar e se lhes correr mal ir com a opção da porta #2.

Portanto, não tenho de levar a mal, antes pelo contrário. Não tenho vergonha de ter uma vida algo privilegiada, acima de tudo porque não a roubei. Lutei por ela e o que tenho é fruto do meu suor. Não alinho nessa trend de ter vergonha de se ter mais do que a mediocridade que este país vende como sendo aquilo que temos direito ou que podemos sonhar ter. 

Porém, aquilo que me entristece é que esse é sempre o único argumento que é utilizado para contrapor a minha visão sobre a greve, o direito à greve e o abuso desse direito. Podias ter tentado discutir a coisa por mil e uma outras vias. Mas, como é habitual nas pessoas com a tua opinião, optaste pelo caminho fácil de "sabes lá o que estás a dizer. Nunca tiveste de acordar às 06h, ter dois trabalhos e ganhar 600 €". E a partir deste momento a hipotética conversa torna-se bastante menos interessante. 

Depois de jogares essa clássica carta, alinhas com o discurso habitual dos sindicalistas e sua entourage. É o discurso da vitimização. O discurso do absolutismo do direito à greve. Conforme disse na minha intervenção anterior, não obstante a sua consagração constitucional, o direito à greve não é um direito absoluto. Podes tentar dar as voltas que quiseres ao cavalo, mas nunca será um direito absoluto. E sim, os grevistas encontram-se sujeitos ao respeito das regras. Portanto essa conversa do "apontar o dedo", "que deviam fazer de forma x ou y" ou "coitadinhos dos coletes amarelos que se estivessem sujeito ao regime opressor" é que é absurda.

O teu problema é, como em muitos outros que partilham a tua opinião, seres incoerente e pouco sério a discutir um tema de enorme importância. E pior que isso limitas-te a ligar a cassete, sem sequer te dares ao trabalho de rebater os meus argumentos. Vejamos. O meu post aborda os seguintes temas:

  • Greves têm um papel fulcral na luta de classes e no equilíbrio de forças;
  • Não é a única forma de fazer essa luta;
  • Mecanismo poderoso;
  • Recurso abusivo a este direito;
  • Banalização das greves;
  • Instrumentalização política dos sindicatos e associações;
  • Ironia de não se aceitar o direito a não fazer greve (configura, de facto, um abuso de direito);
  • Práticas abusivas dos piqueteiros;
  • Direito à greve não é ilimitado.

O teu post:

  • Tentativa de  descredibilização, de um ataque pessoal - conversa de quem tem uma vida algo privilegiada;
  • Vitimização - olhem para nós que já somos explorados e os burgueses e quem vive bem ainda nos aponta o dedo;
  • (primeiro argumento) A greve é uma luta de classes e serve para criar atrito e desconforto. Serve para forçar a mão dos patrões e do Estado.
  • Vitimização II: ainda bem que os coletes amarelos não obedecem a ninguém, em especial de quem se preocupa com a liberdade de cada individuo. 
  • Chavão I: só mesmo nesta terriola é que somos mansos, só aqui é que somos comidos e calamos.
  • Chavão II: Volta Zeca Afonso. 

Torna-se complicado discutir o quer que seja assim. Podias ter pelo menos tentado rebater cada um dos meus pontos. Mas é mais fácil gritar: o povo unido, jamais será vencido. 

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Bom, pelo que li a lei geral prevê que basta que um único sindicato da mesma área profissional chega a um acordo para que as medidas previstas nesse acordo sejam aplicadas a TODOS os trabalhadores do sector. Isto não impede que o SMMP não tente renegociar um novo acordo com outras melhorias e tentar sair por cima, mas deve ser impossível.

Ou seja, o Pardal foi completamente comido de cebolada e a greve agora é só circo.

Agradeçam ao PCP.

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Citação de w0, há 3 horas:

É curioso que é sempre esse o primeiro argumento que vem à colação. E a escolha da palavra é ainda mais curiosa, pois fica sempre aquela dupla sensação e que facilmente se pode negar quando alguém interpreta conforme o #1:

  1. Direito ou vantagem concedido a alguém, com exclusão de outros, uma imunidade ou prerrogativa. Isto é que goza de privilégio (que pode bem ter sido atribuído por outrem); ou

  2. Bem ou coisa a que poucos têm acesso. Neste caso pode ser visto como aquele que se privilegiou, que fez por isso. 

Por isso é que gosto sempre quando usam essa palavra, de duplo sentido. Demonstra que mesmo quando é para atacar não têm coragem de o fazer com as letrinhas todas. Assim sempre podem negar e se lhes correr mal ir com a opção da porta #2.

Portanto, não tenho de levar a mal, antes pelo contrário. Não tenho vergonha de ter uma vida algo privilegiada, acima de tudo porque não a roubei. Lutei por ela e o que tenho é fruto do meu suor. Não alinho nessa trend de ter vergonha de se ter mais do que a mediocridade que este país vende como sendo aquilo que temos direito ou que podemos sonhar ter. 

Porém, aquilo que me entristece é que esse é sempre o único argumento que é utilizado para contrapor a minha visão sobre a greve, o direito à greve e o abuso desse direito. Podias ter tentado discutir a coisa por mil e uma outras vias. Mas, como é habitual nas pessoas com a tua opinião, optaste pelo caminho fácil de "sabes lá o que estás a dizer. Nunca tiveste de acordar às 06h, ter dois trabalhos e ganhar 600 €". E a partir deste momento a hipotética conversa torna-se bastante menos interessante. 

Depois de jogares essa clássica carta, alinhas com o discurso habitual dos sindicalistas e sua entourage. É o discurso da vitimização. O discurso do absolutismo do direito à greve. Conforme disse na minha intervenção anterior, não obstante a sua consagração constitucional, o direito à greve não é um direito absoluto. Podes tentar dar as voltas que quiseres ao cavalo, mas nunca será um direito absoluto. E sim, os grevistas encontram-se sujeitos ao respeito das regras. Portanto essa conversa do "apontar o dedo", "que deviam fazer de forma x ou y" ou "coitadinhos dos coletes amarelos que se estivessem sujeito ao regime opressor" é que é absurda.

O teu problema é, como em muitos outros que partilham a tua opinião, seres incoerente e pouco sério a discutir um tema de enorme importância. E pior que isso limitas-te a ligar a cassete, sem sequer te dares ao trabalho de rebater os meus argumentos. Vejamos. O meu post aborda os seguintes temas:

  • Greves têm um papel fulcral na luta de classes e no equilíbrio de forças;
  • Não é a única forma de fazer essa luta;
  • Mecanismo poderoso;
  • Recurso abusivo a este direito;
  • Banalização das greves;
  • Instrumentalização política dos sindicatos e associações;
  • Ironia de não se aceitar o direito a não fazer greve (configura, de facto, um abuso de direito);
  • Práticas abusivas dos piqueteiros;
  • Direito à greve não é ilimitado.

O teu post:

  • Tentativa de  descredibilização, de um ataque pessoal - conversa de quem tem uma vida algo privilegiada;
  • Vitimização - olhem para nós que já somos explorados e os burgueses e quem vive bem ainda nos aponta o dedo;
  • (primeiro argumento) A greve é uma luta de classes e serve para criar atrito e desconforto. Serve para forçar a mão dos patrões e do Estado.
  • Vitimização II: ainda bem que os coletes amarelos não obedecem a ninguém, em especial de quem se preocupa com a liberdade de cada individuo. 
  • Chavão I: só mesmo nesta terriola é que somos mansos, só aqui é que somos comidos e calamos.
  • Chavão II: Volta Zeca Afonso. 

Torna-se complicado discutir o quer que seja assim. Podias ter pelo menos tentado rebater cada um dos meus pontos. Mas é mais fácil gritar: o povo unido, jamais será vencido. 

Tu consegues ter mais do que a mediocridade que este país vende exactamente por teres (tido) uma vida algo privilegiada. E poupa-nos ao suor do levantado do chão. Quem já se tentou levantar realmente do chão sente a milhas o cheiro a água de rosas. 

Não tens que ter vergonha, claro, mas também ninguém percebe bem essa falsa vitimização sempre que se percebe pelo teu discurso que tu tens uma vida privilegiada. Lá porque reconhecemos isso não quer dizer que te estejamos a atacar. Tu é que aparentemente te sentes sempre atacado. Digo-te eu isto porque eu já estive no lugar do Ronin e tu aí do mesmo lado e a conversa é sempre a mesma. 

Bom, voltando, não tens que ter vergonha mas também te podes escusar a essa arrogância de dizer que se neste país se vive uma mediocridade como se isso fosse uma escolha de quem a vive e que foste tu que conseguiu fugir dela, todo vitorioso. Tu safaste-te dessa mediocridade pela sorte da tua vida algo privilegiada.

Eu não duvido que tu tenhas trabalhado e suado para teres o sucesso profissional que tens, mas vou repetir uma coisa que já te disse: não banalizes a ideia de sacrifício, como se fosse igual para todos. 

Falar da banalização das greves e da instrumentalização política dos sindicatos e associações (de apenas dois casos recentes que contrastam com mais de um século de lutas recorrendo ao direito à greve) para diminuir a importância deste mecanismo é incrivelmente desonesto. Eu torço o nariz a esta greve, sei que tanto esta como a dos enfermeiros têm segundas e terceiras intenções, mas isso não me faz colocar em causa o direito à greve nem pensar em limitá-la, pelo contrário, faz-me pensar em como salvaguardá-la. 

Mas se calhar é isso que diz o Ronin, pensar uma destas coisas mostra se somos pouco ou algo privilegiados.

Mas diz-nos lá que outras formas de luta existem e que tenham dado tanto poder aos trabalhadores desde a revolução industrial? Diz-nos lá de que outra forma é que o proletariado conseguiria ir do trabalho à jorna aos contratos de trabalho colectivos? 

A greve é um direito absoluto e fundamental e isso viu-se essencialmente durante o governo PAF. Mas só o é para quem precisa verdadeiramente de fazer uso desse direito.

O recurso à greve só é um recurso abusivo porque o patronato quer produzir sempre mais a pagar menos, num país onde as compensações salariais são miseráveis. É por isto que limitar o direito à greve em Portugal é um perigo enorme para os trabalhadores, tanto como a flexibilização do trabalho com todas as suas adendas. Quer dizer, menos para quem é patrão. 

O direito à greve é ilimitado, sim. Se é agradável? Talvez não. Mas também não é ilegal. 

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Citação de Mayday, há 2 horas:

 

Ou seja, o Pardal foi completamente comido de cebolada e a greve agora é só circo.

 

Este acordo agora alcançado com a FECTRANS não é melhor que o anteriormente negociado? Se sim, duvido que tivesse sido alcançado sem esta greve. 

E por favor, foquem-se nos argumentos da outra parte, não no seu caráter ou percurso de vida pessoal, isso é absolutamente irrelevante. Experiências pessoais que cada um tem podem sempre enriquecer uma discussão, suposições sobre a vida de cada um ou rotular as opiniões de cada um não trazem nada de novo. Nem estou só a falar neste discussão, infelizmente este tipo de intervenções são usadas em demasiada em debates em todo o lado.

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Uma cena. Quando é que começa mesmo a greve? É que pelo menos desta vez os que trabalham fazem as 8h obrigatórias, sem as horas extras estapafúrdias. 

 

Ao que os patrões reparam que não é suficiente e chamam os militares para fazer o resto do trabalhos.

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E o conceito de greve em Portugal é MUITO leviano. Trabalho com malta lá de fora e digo por experiência que na Italia e em França existem greves mês sim, mês sim, em vários setores.

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Citação de w0, há 5 horas:

É curioso que é sempre esse o primeiro argumento que vem à colação. E a escolha da palavra é ainda mais curiosa, pois fica sempre aquela dupla sensação e que facilmente se pode negar quando alguém interpreta conforme o #1:

  1. Direito ou vantagem concedido a alguém, com exclusão de outros, uma imunidade ou prerrogativa. Isto é que goza de privilégio (que pode bem ter sido atribuído por outrem); ou

  2. Bem ou coisa a que poucos têm acesso. Neste caso pode ser visto como aquele que se privilegiou, que fez por isso. 

Por isso é que gosto sempre quando usam essa palavra, de duplo sentido. Demonstra que mesmo quando é para atacar não têm coragem de o fazer com as letrinhas todas. Assim sempre podem negar e se lhes correr mal ir com a opção da porta #2.

Portanto, não tenho de levar a mal, antes pelo contrário. Não tenho vergonha de ter uma vida algo privilegiada, acima de tudo porque não a roubei. Lutei por ela e o que tenho é fruto do meu suor. Não alinho nessa trend de ter vergonha de se ter mais do que a mediocridade que este país vende como sendo aquilo que temos direito ou que podemos sonhar ter. 

Porém, aquilo que me entristece é que esse é sempre o único argumento que é utilizado para contrapor a minha visão sobre a greve, o direito à greve e o abuso desse direito. Podias ter tentado discutir a coisa por mil e uma outras vias. Mas, como é habitual nas pessoas com a tua opinião, optaste pelo caminho fácil de "sabes lá o que estás a dizer. Nunca tiveste de acordar às 06h, ter dois trabalhos e ganhar 600 €". E a partir deste momento a hipotética conversa torna-se bastante menos interessante. 

Depois de jogares essa clássica carta, alinhas com o discurso habitual dos sindicalistas e sua entourage. É o discurso da vitimização. O discurso do absolutismo do direito à greve. Conforme disse na minha intervenção anterior, não obstante a sua consagração constitucional, o direito à greve não é um direito absoluto. Podes tentar dar as voltas que quiseres ao cavalo, mas nunca será um direito absoluto. E sim, os grevistas encontram-se sujeitos ao respeito das regras. Portanto essa conversa do "apontar o dedo", "que deviam fazer de forma x ou y" ou "coitadinhos dos coletes amarelos que se estivessem sujeito ao regime opressor" é que é absurda.

O teu problema é, como em muitos outros que partilham a tua opinião, seres incoerente e pouco sério a discutir um tema de enorme importância. E pior que isso limitas-te a ligar a cassete, sem sequer te dares ao trabalho de rebater os meus argumentos. Vejamos. O meu post aborda os seguintes temas:

  • Greves têm um papel fulcral na luta de classes e no equilíbrio de forças;
  • Não é a única forma de fazer essa luta;
  • Mecanismo poderoso;
  • Recurso abusivo a este direito;
  • Banalização das greves;
  • Instrumentalização política dos sindicatos e associações;
  • Ironia de não se aceitar o direito a não fazer greve (configura, de facto, um abuso de direito);
  • Práticas abusivas dos piqueteiros;
  • Direito à greve não é ilimitado.

O teu post:

  • Tentativa de  descredibilização, de um ataque pessoal - conversa de quem tem uma vida algo privilegiada;
  • Vitimização - olhem para nós que já somos explorados e os burgueses e quem vive bem ainda nos aponta o dedo;
  • (primeiro argumento) A greve é uma luta de classes e serve para criar atrito e desconforto. Serve para forçar a mão dos patrões e do Estado.
  • Vitimização II: ainda bem que os coletes amarelos não obedecem a ninguém, em especial de quem se preocupa com a liberdade de cada individuo. 
  • Chavão I: só mesmo nesta terriola é que somos mansos, só aqui é que somos comidos e calamos.
  • Chavão II: Volta Zeca Afonso. 

Torna-se complicado discutir o quer que seja assim. Podias ter pelo menos tentado rebater cada um dos meus pontos. Mas é mais fácil gritar: o povo unido, jamais será vencido. 

Respondeu o Mayday por mim, mas:

No primeiro parágrafo escreves isto:

o poder excessivo dos patrões (esses malvados que se limitam a oprimir a classe trabalhadora e a explora-la). A verdade é que a greve é um mecanismo poderoso à disposição dos trabalhadores para tentarem valer os seus direitos e a sua vontade.

Privilegiado ou não, é de alguém que está um bocado fora da realidade de quem vive em Portugal, um dos países onde existe a maior desigualdade de rendimentos.

Os camionistas executarem os serviços mínimos e respeitarem a requisição civil sem o menor dos problemas seria um sonho molhado para o António Costa. Num governo de aparências, a pior coisa que se pode pedir a quem faz greve é que o faça com ordem. 

Por isso é que vem daí o privilegio. O pretensiosismo de exigir a quem quer melhores condições de vida, que o faça como deve ser. 

Se eu acho que as greves poderiam e deveriam ser feitas de uma forma mais pacífica e que não causasse problemas ao país inteiro? Claro que sim. Mas compreendo perfeitamente que quem esteja do outro lado não veja luz ao fim do túnel e queira reivindicar aquilo a que tem direito, doa a quem doer.

Editado por Rōnin
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Citação de ascom, há 1 minuto:

Este acordo agora alcançado com a FECTRANS não é melhor que o anteriormente negociado? Se sim, duvido que tivesse sido alcançado sem esta greve. 

E por favor, foquem-se nos argumentos da outra parte, não no seu caráter ou percurso de vida pessoal, isso é absolutamente irrelevante. Experiências pessoais que cada um tem podem sempre enriquecer uma discussão, suposições sobre a vida de cada um ou rotular as opiniões de cada um não trazem nada de novo. Nem estou só a falar neste discussão, infelizmente este tipo de intervenções são usadas em demasiada em debates em todo o lado.

Se um sindicato conseguiu um bom acordo sem entrar em greve como é que foi esta greve que os ajudou? Mais, se um sindicato sem fazer greve conseguiu aquilo (ou possivelmente melhor) do que os que estão em greve queriam e se a única razão para que a ANTRAM não aceite voltar a negociar com os grevistas é estarem em greve que credibilidade é que ainda tem quem promove esta greve? Ora, afinal era só negociarem. Por isso é que hoje o Pardal e o primo foram a correr para a porta do Ministério do Trabalho, mesmo sabendo que é feriado e não está lá ninguém, a pedir ao governo para medir a negociação e que a ANTRAM aceitasse recebê-los. Agora, desesperam por aquilo que sempre diziam não ser viável. 

Não sei se é substancialmente melhor, mas pelo que li, tudo o que os sindicatos em greve pediam está no acordo assinado: aumentos salariais, renegociar os contratos colectivos de trabalho, a melhoria de alguns direitos que envolvia feriados e folgas... É por isso que o Pardal está em desespero. Até a questão das cargas e descargas. A partir do próximo mês os camionistas já só transportam e outros descarregam. É possível que em relação aos aumentos salariais não se tenha conseguido tanto quanto se exigia, mas pelo menos aquilo que se queria para Janeiro de 2020 foi conseguido.

Uma adenda: os sindicatos em greve já tinham um excelente documento que os permitia ter chegado a esta acordo e decidiram rasgá-lo quando estava na altura de saltar para a mesa das negociações. Foi uma escolha dos sindicatos não negociarem e voltaram à greve.  

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Citação de Mayday, há 3 horas:

Bom, pelo que li a lei geral prevê que basta que um único sindicato da mesma área profissional chega a um acordo para que as medidas previstas nesse acordo sejam aplicadas a TODOS os trabalhadores do sector. Isto não impede que o SMMP não tente renegociar um novo acordo com outras melhorias e tentar sair por cima, mas deve ser impossível.

Ou seja, o Pardal foi completamente comido de cebolada e a greve agora é só circo.

Agradeçam ao PCP.

PCP está apenas a meter ordem em casa, isto é, o seu "bastião" dos sindicatos. As últimas duas greves que fizeram abanar bem o país (enfermeiros e esta) não foram organizadas pelos meios sindicais do costume mas sim por sindicatos independentes. Isto é um exercício de futurologia perigoso mas se isto continuasse assim a CGTP (e a socialista UGT) iriam perder claramente poder.

Basicamente com este acordo recuperam o controlo de uma greve que lhes estava a fugir (tanto a sindical como o partido) e dão a imagem aos trabalhadores do setor que ainda defendem os seus interesses. Win-win.

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Citação de HIM, há 57 minutos:

E o conceito de greve em Portugal é MUITO leviano. Trabalho com malta lá de fora e digo por experiência que na Italia e em França existem greves mês sim, mês sim, em vários setores.

mas... mas... cá não?

 

f*da-se, só a soflusa esteve meio ano em greve

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espero que acabe antes de domingo. Na 2ª vou de férias, quero atestar o depósito e não me apetece ir à Espanha.

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Citação de Grillo, há 20 minutos:

mas... mas... cá não?

 

f*da-se, só a soflusa esteve meio ano em greve

A Softlusa e as empresas de transporte de passageiros são a exceção à regra. A CP e o Metro teve um ano em que era greve todos os meses.....

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Citação de HIM, há 3 minutos:

A Softlusa e as empresas de transporte de passageiros são a exceção à regra. A CP e o Metro teve um ano em que era greve todos os meses.....

e professores, enfermeiros, conservatórias...

quanto muito podes alegar que não criam tanto impacto como as dos motoristas/transportes

https://www.dgaep.gov.pt/index.cfm?&OBJID=32B5C008-D957-4C3E-B00A-2ECE2208212A&ComDest=0&Tab=4

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Citação de Mayday, há 4 minutos:

Saudades de um bom estivador?

estivador de sonhos

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há alguma maneira de sabermos quais os acordos que foram sendo propostos, aceites e recusados desde abril?

era giro termos acesso aos detalhes

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Citação de King JC, há 48 minutos:

Que dure mais um mês por favor

giphy.gif 

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A greve foi desconvocada por um dos sindicatos.

Pardal fica sozinho.

Editado por Mayday

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