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Mayday

Covid-19 (Coronavírus) - Tópico de discussão

Publicações recomendadas

Citação de IlidioMA, há 2 horas:

e posso usar a máscara ao pescoço quando não estou a utilizar 

 

Tu como muito boa gente, anda a usar máscara ao pescoço/queixo wtv 

Mas isso é errado, e o que fazem? Ignoram, porque assim não incomoda tanto. 

Devia dar multa andar com a máscara pelos queixos. 

Em que canal viram alguém a recomendar para 'baixar' a máscara assim que não está a ser utilizada? que falta de noção do crl

A máscara serve como defesa, se a deixam andar ali no queixo a única coisa protegida é a garganta.

Génios, que tocam na máscara com as mãos para por ao queixo, coçam o olho, o nariz, tiram uma cena do dente, e depois voltam a colocar a máscara.

 

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Usar a máscara no pescoço é o mesmo que usares preservativo depois dela engravidar. Mas são tiques de muita gente, já percebi isso. 

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Citação de ventura21, há 2 minutos:

Usar a máscara no pescoço é o mesmo que usares preservativo nos pés

 

fixed.

Editado por Catota
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Citação de Catota, há 36 minutos:

 

Tu como muito boa gente, anda a usar máscara ao pescoço/queixo wtv 

Mas isso é errado, e o que fazem? Ignoram, porque assim não incomoda tanto. 

Devia dar multa andar com a máscara pelos queixos. 

Em que canal viram alguém a recomendar para 'baixar' a máscara assim que não está a ser utilizada? que falta de noção do crl

A máscara serve como defesa, se a deixam andar ali no queixo a única coisa protegida é a garganta.

Génios, que tocam na máscara com as mãos para por ao queixo, coçam o olho, o nariz, tiram uma cena do dente, e depois voltam a colocar a máscara.

 

Gostava de te ver a usar a máscara, e bastava 5 minutos para te apontar uns quantos erros de certeza.

Por muito que saibas que não podes tocar na máscara, nem dás por ela e fazes isso. A menos que tenhas uma profissão em que seja obrigatório o uso da máscara e já estás mais do que habituado, caso contrário vais fazer uns quantos erros sem dar conta.

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Citação de Mafia_SCP, há 1 hora:

Gostava de te ver a usar a máscara, e bastava 5 minutos para te apontar uns quantos erros de certeza.

Por muito que saibas que não podes tocar na máscara, nem dás por ela e fazes isso. A menos que tenhas uma profissão em que seja obrigatório o uso da máscara e já estás mais do que habituado, caso contrário vais fazer uns quantos erros sem dar conta.

Mesmo em profissões que tenhas de usar por diversas horas dás por ti a tocar na máscara sem teres noção.

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Eu trabalho num hotel, é obrigatório o uso de máscara, a quantidade de vezes que vou lá com a mão, seja para a ajustar, para a alargar um pouco, sei que mexo bastante nela...

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Citação de Mayday, há 4 horas:

Jovens fazem festa dentro de metro. Governo pondera mais sanções, multas e policias. 

estas medidas de fecho dos cafés Às 20 e demais medidas são uma cedência ao populismo, o que se não quer numa gestão de uma pandemia. Devia haver critérios científicos para adoptar as medidas, já que isto de trata de um problema sanitário.

Com o pacote de medidas recentemente adoptado o Governo já decidiu - SEM QUE HAJA ESTUDOS CIENTÍFICOS QUE BACK THAT UP - que o aumento manter do nível de casos nessas freguesias da AML se deve a festarolas de miúdos a irem bebem em cafés e bombas de gasolina. Só.

Não houve medidas para prevenir outras causas, como é a dos transportes públicos. Foi decidido pelo comité central que os virus se está a apanhar pelos jovens festeiros, está decidido, o comité central não admite questionamento. Pouco importa de estar certo ou não, e de se travar a pandemia onde ela esteja verdadeiramente a propagar-se. Interessa é fingir que se está a fazer alguma coisa, e se com isso se conseguir ceder à vox populii da espuma dos dias - completamente não verificada - melhor. Acalma-se a populaça, isso é que importa. A pandemia que se f*da, recitus, as classes trabalhadores enfaixadas no 435 da Scotturb entre Odivelas e o Lumiar às 7.35h que se f*dam, o comité central já decidiu que o virus só se apanha às 2h da manhã na Galp.

 

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Atingiu-se os 10 milhões de casos e amanhã atingir-se-á a marca dos 500 mil mortos.

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Não foi preciso esperar por amanhã, foi só esperar que os dados do Brasil fossem atualizados e chegou lá. 10 milhões de casos e 500 mil mortos atingidos no mesmo dia com pouco tempo de diferença.

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Citação de Alonso., há 1 hora:

Mesmo em profissões que tenhas de usar por diversas horas dás por ti a tocar na máscara sem teres noção.

É natural, advém dos vícios naturais que um gajo desenvolve ao longo dos anos.

Quando estou perdido em introspecções ou a pensar em como resolver algum problema no trabalho costumo maquinalmente passar a mão pela cara (parecido com isto, que ironicamente é uma imagem de um blog onde dizem que significa que quem o faz está a mentir, o que no caso não se aplica pois não o faço quando estou a falar com outras pessoas), e não é por ter a máscara que deixo de o fazer; sai-me naturalmente e nem dou conta disso. Quando noto, corrijo, com a esperança de com o tempo deixar de o fazer, mas não está fácil.

Isto já para não falar em coçar o nariz ou bocejar lol

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Citação de Black Hawk, há 3 minutos:

É natural, advém dos vícios naturais que um gajo desenvolve ao longo dos anos.

Quando estou perdido em introspecções ou a pensar em como resolver algum problema no trabalho costumo maquinalmente passar a mão pela cara (parecido com isto, que ironicamente é uma imagem de um blog onde dizem que significa que quem o faz está a mentir, o que no caso não se aplica pois não o faço quando estou a falar com outras pessoas), e não é por ter a máscara que deixo de o fazer; sai-me naturalmente e nem dou conta disso. Quando noto, corrijo, com a esperança de com o tempo deixar de o fazer, mas não está fácil.

Isto já para não falar em coçar o nariz ou bocejar lol

Eu a ler este post com uma postura exactamente igual à da imagem 😂

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Sei que já foi postado algures, mas uma vez que o bicho ainda anda por cá: SENTIMENTO CORONAVIRUS 🙏

 

safari.thumb.jpg.187aa1f8eaa2a8ecddedf7f72b5d0690.jpg

vai-te embora bitxo malvado

Editado por ComiC

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Passámos na quarta feira os 40 mil casos. Fica aqui a lista dos dias que decorreram até essa marca por parte dos países que já lá chegaram ou quantos decorreram para aqueles que estão com mais de 30 mil.

 

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Citação de Descartes, há 30 minutos:

Passámos na quarta feira os 40 mil casos. Fica aqui a lista dos dias que decorreram até essa marca por parte dos países que já lá chegaram ou quantos decorreram para aqueles que estão com mais de 30 mil.

 

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que país organizado e simétrico! 15 - 15; 33 -33! Assim dá gosto

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Hoje passei pelo colombo, estava cheio como o crl e era filas em todo o lado, gente a correr de um lado para o outro a tentar fazer compras antes das coisas fecharem, depois das 20h eram os metros que estavam a abarrotar com o pessoal a ir embora, ou seja, esta brilhante ideia de fechar mais cedo, se fez alguma coisa só se foi para piorar mais.

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Citação de Mafia_SCP, há 8 horas:

Gostava de te ver a usar a máscara, e bastava 5 minutos para te apontar uns quantos erros de certeza.

Por muito que saibas que não podes tocar na máscara, nem dás por ela e fazes isso. A menos que tenhas uma profissão em que seja obrigatório o uso da máscara e já estás mais do que habituado, caso contrário vais fazer uns quantos erros sem dar conta.

bold1 - Que mesquinho. 

bold2- Sempre usei máscara para fazer pinturas por casa e aquele bricolage básico, e não, não me dá vontade de coçar, tenho várias até, tipo daquelas do Breaking Bad. 

Breaking Bad (TV) - Walter White's Hazmat Suit with Gas Mask ...

E também tenho uma destas, que andava ansioso por usar.

Gas Mask Bong | Weed List | Buy Weed Online Canada

E sim, uso nos supermercados, na padaria, na bomba de gasolina, e pouco mais, porque não vou a mais lado nenhum. 

Dá sempre aquele gozo, ver as pessoas com um trapo nas ventas, feito pela tia com um tecido qualquer, a olharem a pensar que são superiores e eu sou maluco, lol peasants.

Editado por Catota
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A covid-19 e o elitismo

Citação

Quando o vírus desceu na escala social, a abordagem começou a mudar também no plano comunicacional face à doença. A compaixão pelos atingidos está a ser substituída pela sua culpabilização.

Citação

Com a estratégia de “achatamento da curva” que seguimos evitaríamos – e evitámos – que os cuidados intensivos entrassem em rutura e os cuidados hospitalares requeridos pudessem ser prestados sem a mobilização de muitas respostas precárias e de emergência. Tivemos sucesso nas duas frentes. A estratégia funcionou.

Ao contrário do que a princípio se temia – não esqueçam a equivocada fotografia divulgada pela PSP com a iconografia da repressão de ameaças violentas, da espada à exibição de muita massa muscular e testosterona –, não houve desordem nem pilhagens, aumento da insegurança ou crime, aqueles que foram atingidos pelo dever cívico de recolhimento foram para casa, as ruas ficaram desertas, mas nada parecido com o apocalipse do Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago caiu sobre nós.

As forças policiais intervieram nessa fase com discrição e sentido pedagógico. Não vimos fotografados nem que idade, cor ou aspeto tinham os infetados que saíam de casa. Os agentes que se faziam filmar pelas televisões a impedir os automobilistas de fazerem viagens desnecessárias apareceram-nos pedagógicos e corteses.

Tudo isto foi potenciado por vivermos nessa fase da covid-19 o regresso de uma sensação que muitos de nós desconheciam, que a modernidade havia destruído, de que há na saúde uma dimensão de perigo não identificado e não apenas de risco calculado.

Esse perigo chegou-nos da mobilidade internacional dos nossos grupos sociais mais cosmopolitas. Os primeiros casos conhecidos foram trazidos por quem viajou, em particular por motivos de lazer, tendo-se identificado as férias na neve ou por motivos profissionais, com a deslocação a feiras. Depois, como sabemos, criou-se a ilusão de que o vírus era socialmente cego e interclassista.

A estratégia adotada propôs-nos soluções aparentemente universais, como ficar em casa e passar para o teletrabalho. Alguns, muitos de nós, puderam ficar em casa, adaptar as suas vidas, estar até mais perto dos filhos, sofremos por não nos podermos visitar, mas compreendemos que havia um bem maior.

Mas rapidamente percebemos que a propagação seguia a desigualdade socioeconómica no país. O estudo sobre as desigualdades da Escola Nacional de Saúde Pública não podia ser mais claro, está divulgado desde antes da abertura que começámos a ensaiar em junho e cito: “A precariedade no trabalho, remuneração desadequada face ao custo de vida e a dificuldade de acesso a apoios sociais podem impedir que as pessoas se resguardem mais nas suas habitações, para se protegerem do vírus. Trabalhos que não podem ser realizados à distância (teletrabalho), ou a necessidade de continuar a fazer pequenos trabalhos para garantir a subsistência a curto prazo, sujeitam as pessoas a uma maior exposição à infeção. Este facto é confirmado pela análise do número de casos por concelho em Portugal (...), onde se verifica que os concelhos com menor taxa de desemprego, maior média de rendimento e menor desigualdade de rendimento (medida pelo índice de Gini) são também os locais onde existe menor número acumulado de casos.”

Não percebo porque nos mostramos surpreendidos quando o ressurgimento da covid-19 acontece nas periferias residenciais pobres da Área Metropolitana de Lisboa. Se a estratégia do confinamento estava certa, o vírus transmitir-se-ia mais lentamente, mas as cadeias de transmissão afetariam mais os que não puderam ficar confinados. E assim foi.

Enquanto muitos de nós – que imaginávamos na nossa bolha ilusória ser todos, mas eramos afinal os mais privilegiados e uma parte das classes médias – ficámos em casa, o nosso bem-estar dependia dos muitos que tiveram que continuar a sair de casa todos os dias, apanhar transportes coletivos, ser transportados nos veículos das suas empresas e alguns, muitos mais do que a sua invisibilidade mediática sugere, que o fazer em bairros onde a ausência de contacto é impossível, em habitações onde as condições são precárias. Na altura foram até elogiados porque nos encheram as prateleiras dos supermercados, nos mantiveram as ruas limpas, as obras em construção, nos trouxeram a comida a casa. Mas vivem com o perigo de cujo medo nos resguardámos.

Muitos desses, se não forem trabalhar esta semana, não têm dinheiro para viver na próxima. Podíamos ter ajudado alguns deles, cujo trabalho não fosse mesmo necessário e vivem em situações precárias, estendendo-lhes a proteção social, mas negámos-lhes até agora a proteção temporária, com algo como o subsídio de desemprego universal temporário que propus no início de abril, o Governo não achou necessário e em versão mais completa e aperfeiçoada o Bloco de Esquerda levou à Assembleia da República.

Os mais pobres estão mais expostos ao vírus pelas suas condições de existência mas também porque a nossa estratégia de combate ao vírus os manteve mais expostos. Não fiscalizámos os locais de trabalho, não monitorizámos os transportes dos trabalhadores e não reforçámos devidamente os transportes públicos nas horas a que essas pessoas os usam e tudo isso foi notícia.

Mas quando o vírus desceu na escala social, a abordagem começou a mudar também no plano comunicacional face à doença. A compaixão pelos atingidos está a ser substituída pela sua culpabilização. No bairro da Jamaica já não vimos os polícias simpáticos e pedagógicos que aconselhavam os automobilistas na Ponte 25 de abril, nem os encerramentos de estabelecimentos fora das câmaras de televisão. Vimos – porque deliberadamente nos quiseram mostrar – conferências de imprensa policiais e corpo de intervenção a postos.

Regressou o discurso da culpabilidade dos pobres, erigidos de novo a classes perigosas. De repente, a linha de comunicação passou a ser a de que há uns concelhos onde há pândega universal, festas ilegais, idas ao café e consumo de álcool.

Há séculos que os poderes instituídos tratam assim os problemas de saúde quando descem na escala social. O mundo mudou muito, mas lembrei-me de novo do fantástico livro de Engels sobre a situação da classe trabalhadora em Inglaterra em meados do século XIX.

As freguesias da terceira velocidade de desconfinamento são também as da terceira classe do barco em que viajamos. São em concelhos diferentes mas são todas contíguas. São a mancha periférica pobre e precária, de trabalhadores, imigrantes e bairros sociais. E não me surpreenderia se aparecessem a seguir as suas irmãs gémeas da Margem Sul do Tejo.

É altura de olhar mais para os locais de trabalho destas pessoas, para as condições em que têm que lá chegar, para as condições em que vivem. Há um sinal positivo na criação do programa chamado dos Bairros Saudáveis, se ele se dirigir à habitação, aos bairros e ao emprego e não à moralização dos habitantes dos bairros.

Mudar agora as condições estruturais de vida dos precários e pobres dá mais trabalho mas é mais eficaz e mais justo do que voltar a expandir a ideia das classes perigosas e descontroladas ou de que os pobres adoecem porque fazem muitas festas. Estes nem foram sequer fazer ski.

Esta realidade é tão triste quanto revoltante. 

Editado por Mayday
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Festas no autocarro. Está muito na moda, agora.

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Citação de Mayday, há 1 hora:

Festas no autocarro. Está muito na moda, agora.

Creio que ainda há muita gente que ao ver essa fotografia ainda achará um "Deixem o pimba em paz" para 2000 pessoas num espaço para 10 mil, pior. Mesmo estando a cumprir o distanciamento físico, algo que aí é impossível. 

Outros dirão "estão a usar máscara", a qual só têm esta resposta possível: 🤣. Como se fizesse diferença. 

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+457 infetados

+3 óbitos

Editado por Vaart10

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