Kluivert

O objetivo do treinador é levar as equipas ao sucesso e, neste caso, o sucesso do Modena é alcançar a Serie B. Por isso, fui algo intransigente no mês de janeiro, não queria que saísse qualquer peça considerada fundamental na equipa, já que o nosso sucesso estava ali, ao virar da esquina. O início da segunda volta estava marcado para 21 de Dezembro, com a visita ao campo do Rimini, onde conseguimos mais uma vitória tranquila. A partir daí seguiu-se uma sequência de seis jornadas apenas com sabor a vitórias e, surpreendentemente, apenas com um golo sofrido ao longo desta caminhada. Pelo meio, a vitória sem qualquer tipo de contestação diante do SPAL. O que aumentava a nossa distância (sete pontos) para os principais rivais na luta pelo primeiro lugar. Mas nada disto adiantava se não mantivéssemos o registo de vitórias… Foi logo na jornada seguinte, com o primeiro empate da temporada a acontecer no terreno do Alessandria. Uma partida que nos fazia lembrar os ares da pré-temporada, com sinais fracos no que à finalização diz respeito. O triângulo da frente vinha a funcionar às mil maravilhas, com Coric (talvez motivado pela futura transferência) a arrecadar um bom número de golos e também de assistências, mas a partir deste momento parecia que algo estava a falhar. Mantivemos os bons resultados, no entanto, continuávamos a demonstrar sinais de fraqueza no ataque e, felizmente para nós, os lances de bola parada desbloqueavam as partidas, a nosso favor. Grandes penalidades, pontapés de canto, foram o nosso abono de família nesta altura do campeonato. Mas não nos podemos alimentar à base desses lances nem esperar que o resultado caia do céu a nosso favor, até que voltámos a perder pontos a 22 de Março, no terreno do Gubbio. Mas sabem, não fomos os únicos a perder pontos nesta altura do campeonato, o SPAL acabou por ter resultados menos positivos o que não beliscava em nada a nossa ambição. Ainda assim, como experiência da primeira volta, sabíamos que os jogos mais complicados ainda estavam para vir e não podíamos falhar. Depois do empate com o Gubbio, conseguimos voltar ao caminho das vitórias diante do Montevarchi mas senti que o fantasma de Taranto vinha atrás de mim… Dois jogos consecutivos sem ganhar, algo inédito nesta temporada. Primeiro o Ancona, que já nos tinha vencido na primeira volta e depois, uma exibição muito cinzenta com o Reggiana trouxe a terceira derrota no campeonato. Estávamos a três jornadas do fim, com cinco pontos de vantagem e era extremamente importante voltar conseguir os três pontos para nos dar alguma tranquilidade. Não podia voltar a suceder-se perder um primeiro lugar nas últimas jornadas do campeonato e deixar tudo para resolver nos playo-off. Também já vos falei que, nesta segunda volta, temos falhado imenso em lances de bola corrida e o jogo com o Florenzuola estava a ir para o mesmo caminho até que Mario Gargiulo deu um pontapé na crise e fez todo os presentes no estádio saltarem de alegria aos 84 minutos. Se eu saltei?! Não, apenas um suspiro de alívio, pois foi neste momento que senti que o campeonato já não nos fugia. Numa partida completamente dominada por nós mas onde teimávamos em falhar na hora da finalização. A alegria que se sentia no estádio contagiou os jogadores, que continuaram a atacar à procura do segundo golo. E a festa continuava, desta vez com o toque final a pertencer a Genny La Penna. Matematicamente ainda era possível o SPAL ultrapassar-nos mas era necessário um grande desastre da nossa parte para que tal se sucedesse. Fomos sérios, fomos dominadores e tudo fizemos para arrecadar duas vitórias nas últimas partidas e alcançar a marca dos 99 pontos. No total dos dois jogos realizámos 28 remates à baliza e apenas concedemos 2 (1 em cada partida) e no final das contas, temos uma vitória pela margem mínima e um empate a uma bola. É uma boa ilustração do que foi o nosso final de temporada e foi o suficiente para fazermos a festa! Primeiro lugar assegurado, objetivo conseguido e o Modena irá subir ao segundo escalão do futebol italiano! Foi uma luta difícil já que a equipa do SPAL tem boas individualidades e não desarmou até ao final! Não conseguimos ser o melhor ataque da competição (apenas um golo de diferença), muito por culpa destes últimos tempos mas temos a melhor defesa (de longe) com apenas 13 golos sofridos em 38 jogos. Magnífico! Não damos a época por terminada, já que haverá lugar para uma Supertaça da Serie C. Uma mini liga onde se juntam o primeiro classificado de cada Serie e jogam uma vez com cada adversário (total de dois jogos) para decidir o vencedor da prova! Portanto, temos Brescia (C/A), Modena (C/B) e Catanzaro (C/C) a querer juntar mais um título à grande caminhada que fizeram ao longo deste ano.

Vamos lá por partes, porque acabo sempre me perder no raciocínio quando quero comentar o teu save ahah 1 - Não há muito para falar das vendas, está tudo mais que justificado. O Gabi era uma questão do tempo, o Nketia já vinha a ser ultrapassado pelo Lopes e o Tiago, bem, não podes cortar as pernas ao rapaz depois da promessa. Uma única dúvida, tentaste que as vendas acontecessem apenas no final da temporada? No final de contas (surpreende-me o Arouca oferecer um valor "tão alto", pois o valor de mercado do Nketia devia ser mais baixo não?) acabas por ter um saldo muito positivo e a equipa não se ressentiu. 2 - E é então que passamos par ao ponto número dois. Os miúdos (como se os que saíram, fossem muito velhos) agarraram o lugar com unhas e dentes e continuaram a mostrar o que sabem fazer, jogar à bola. Ao contrário do início de temporada, já tens resultados mais volumosos (andas a treinar a finalização dos homens). O entrosamento é melhor agora e as coisas saem com maior fluidez. 3 - A conquista da segunda liga é surpreendente mas...depois do que se foi vendo, acaba por ser esperada! Foi um autêntico passeio, com grande mérito da equipa de Coimbra. Acaba por ser um salto enorme, com duas subidas em épocas consecutivas e veremos como a equipa vai responder no principal escalão. 4 - A nível de estatísticas, conseguiste colocar os laterais a fazer um número bastante interessante e, curiosamente em comparação quando eu utilizava o 4x4x2 losango, são também os mais castigados com os amarelos. Os meninos do meio-campo são uns "faz tudo", todos eles com números idênticos. O Neca demorou a aparecer mas agora é o craque da equipa. 5 - Questão Final. O lance onde o Torrado fica mal na fotografia (golo do santa clara) acreditas que se pode dever a quê? Pergunto isto porque é algo que me enerva no mobile, os centrais saírem da posição para ir fazer pressão, deixarem um buraco e continuarem a pressionar numa zona que já não deveria ser a deles. E neste caso, foi por duas vezes.

Visto que todos tocaram no mesmo assunto, respondo de uma vez. Pode ser egoísta da minha parte mas a minha obrigação, de acordo com as regras do save, é pensar nos meus objetivos! Mesmo que isso possa colocar em causa os objetivos a longo prazo de cada clube. Tento de certa forma, equilibrar isto algumas vezes mas o que me interessa é manter os jogadores que considero cruciais. Obrigado a todos!

Certo! Mas o critério no cruzamento por parte do Nuno, na minha opinião, também é de valor. Muitos iam em esforço e cruzavam de qualquer maneira. Pelo menos é o que estamos habituados 😅

Digam o que disserem, o Nuno Santos tem uma importância tremenda nesta equipa.

O que mais me surpreende é a facilidade de remate. Já não é a primeira, nem a segunda... Finalmente alguém no meio-campo com qualidade de remate.

Ao longo desta primeira metade da época existiram mudanças, mudanças essas sempre em prol de um futebol mais bonito, mas também mais eficaz! Os resultados falam por si e considero-me um treinador muito feliz pelo que temos vindo a realizar. Mantemos o sistema de sempre (3x5x2) mas, inicialmente senti que a equipa procurava demasiadas vezes o cruzamento como “solução final”. O que acaba por ser normal, já que Ogunseye (e também La Penna) aproveitou muito bem lances como estes e fez vários golos desta forma. Mas...e quando não funcionava? Temos qualidade mais que suficiente para procurar jogo interior. Numa primeira fase de construção aparece quase sempre Gargiulo a levar o jogo para a frente e, no último terço, tanto Coric como Tremolada têm requisitos mais que suficientes para fazer a diferença. E procurámos aproveitar esses pontos fortes para trazer outras soluções à nossa vertente ofensiva, nunca colocando de parte o jogo exterior, que tem trazido bons resultados. E com bons resultados, surgem interessados! Afinal somos uma equipa da Serie C com algumas boas individualidades que podiam muito bem estar, pelo menos, num escalão acima. O mercado de Janeiro pode ser venenoso… -------------------------------------------------- Presidente: Federico, a direção decidiu convocá-lo para esta reunião porque o treinador faz parte do nosso projeto e não faz sentido tomarmos qualquer decisão sem o consultar primeiro. Federico: Não sai ninguém! Acredito que seja o assunto que queiram tratar, se querem que continuemos a lutar pelo primeiro lugar, como temos feito, é imprescindível manter os jogadores! Presidente: Percebo perfeitamente a posição mas temos aqui dilema. São oito, os jogadores que terminam contrato no final da temporada. Dos quais, três (Coric, Gargiulo, Guiebré) têm sido peças fundamentais da equipa, um (Mordini) é utilizado como habitual suplente, e depois temos quatro jogadores da equipa de reservas... Federico: Permita-me interromper. Sei onde quer chegar mas reforço a minha ideia. Prefiro manter os jogadores que temos e lutar até ao fim do que arriscar a deixar sair para fazer algum dinheiro e andar a remendar até ao final da temporada, colocando dessa forma, a subida em risco. Se falharmos, assumo as consequências. Presidente: O que acontece é que, muito dificilmente, vamos conseguir renovar com estes jogadores. Os mais importantes já auferem de um salário elevado e vão querer negociar sempre para cima. Não temos condições! E há propostas…O Bari está interessado no Gargiulo e o Andria ofereceu o valor da clausula do Baroni. Federico: Qual o valor da clausula? Presidente: 170m€ Federico: Quem aceitou tal coisa?! Isso é ridículo! E estamos a falar de uma equipa que está na Serie C, a lutar pelo meio da tabela. Acredito que será fácil convencê-lo a assinar um novo contrato e a retirar essa clausula. Em relação ao Gargiulo, irei falar pessoalmente com o jogador e, apesar de ele já o saber, explicar a importância que tem para a equipa neste momento. Presidente: Precisamos de fazer dinheiro, não estamos com as contas a vermelho mas fomos obrigados a ajustar os orçamentos. Atualmente não temos como investir e sobra muito pouco para salários. Federico: Confie em mim! E não se esqueça, o clube tem um jogador que pode vir a dar muito dinheiro no futuro! Nem sei se o conseguem segurar por muito mais tempo. O La Penna já leva 14 golos e umas 5 assistências. Tem 16 anos, está ali um pequeno diamante! Presidente: Fomos buscá-lo para fazer o que fez em Taranto, conseguir a subida! Sendo assim, Vamos rejeitar todas as propostas e espero que, no final da temporada, possamos festejar! Federico: Vamos lutar por isso Presidente! E também tenho um outro pedido a fazer-lhe, caso as contas do clube o permitam. Há um jogador que se encontra sem clube e que me foi recomendado pela equipa de socuting - Matteo Rossetti, médio defensivo. Não sendo extraordinário acredito que possa ser útil para esta fase final. O Andrea Poli caminha para o final de carreira e precisamos de outra solução, para além do Baldassar. Presidente: Vou anotar o pedido, no entanto, temos que analisar bem a situação e falaremos futuramente sobre essa possibilidade. -------------------------------------------------- E o Presidente cumpriu! Baroni renovou contrato e Matteo Rossetti chegou para uma posição onde já tínhamos Andrea Poli e Baldassar, no entanto, a sua versatilidade traz-nos mais opções e temos que pensar num futuro a curto prazo, já que o primeiro pensa em terminar a carreira na presente temporada. A notícia menos boa deste mercado é a “despedida” de Ante Coric! O internacional croata chegou a acordo com o Frosinone da Serie B e irá juntar-se ao novo clube no final do seu contrato atual. O que se pede é que continue a ser profissional até ao último dia.

Os meus PL têm 10 e 12 de finalização, também não esperava, sinceramente. Mas sinto que o estilo de jogo nos beneficia e começámos a colher os frutos. A nível defensivo faço questão de frisar isso, os defesas são muito, muito bons. Até os suplentes são bem interessantes. Já o ano passado deu para perceber que, taticamente, as minhas equipas defendem com qualidade. E com estas individualidades tem tendência para melhorar. Esta divisão parece-me mais desiquilibrada do que a do ano anterior. Ou isso, ou simplesmente os recursos humanos têm mesmo uma qualidade acima da média. O segundo continua a ir ao play-off (e ainda são 5 jogos, que foi o que aconteceu o ano passado). Vamos tentar agarrar o primeiro, claro! Esperemos que sim. O Spal tem boa equipa, boas individualidades, também não vão facilitar. Estamos, claramente, num nível diferente da pré-temporada. As coisas começaram a correr melhor! Obrigado a todos!

Um save algo diferente ao que nos tens habituado! Vamos a isso!

Isto é completamente aleatório.

Os sinais da pré-temporada, não sendo extraordinários, foram positivos! A equipa sabia o que fazer com a bola e para mim isso era meio caminho! Mas continuava a faltar o que mexe com este desporto, o golo! E sem golos não há vitórias! Olhamos para a nossa frente de ataque e estamos reduzidos a 3 opções: Roberto Ogunseye – que apenas por uma vez alcançou a marca dos 10 golos (época anterior em que fez 16); Genny La Penna – menino de 16 anos da formação que está pela primeira vez no plantel principal; Diego Mordini – também ele um jovem (21 anos) que nunca teve oportunidades; Tínhamos que nos adaptar e o extremo Tiziano Tulissi chegou mesmo a ultrapassar Mordini nas opções para os lugares da frente. E apesar de partir como suplente, a boa forma do jogador de 27 anos (oficialmente foram pouco mais de 60 minutos jogados e dois golos), não passou despercebida aos clubes da Serie B. Foi já no último dia de mercado que o Reginna aparece como uma proposta por Tulissi. E não podíamos recusar! Era a oportunidade para o jogador de ir para a Serie B e a oportunidade do clube de estabilizar a nível financeiro. Conseguimos chegar a acordo por 850m € e, desta forma, repor o dinheiro que se encontrava em falta nas nossas contas. E para quem falava da falta de golos, eis a resposta desta equipa: Estamos a falar de dezanove golos em oito partidas, sendo que em quatro deles marcámos três ou mais golos! Ogunseye contribuiu com 6 golos e La Penna, apesar de ter demorado para fazer o seu primeiro golo, foi a tempo de ultrapassar o seu colega da frente, com 7 golos! E tanto um como o outro, já levaram uma bola de jogo para casa como prémio pelos hat-trick conseguidos. Nesta excelente caminhada o grande teste de fogo seria a partida com o SPAL, um dos grandes candidatos à subida! Não se pode dizer que chumbámos no teste, as duas equipas encaixaram uma na outra e não foi propriamente uma partida “deliciosa” para os adeptos, Tudo ficou resolvido por um lance em que um dos nossos defesas desvia a bola para a nossa baliza. O que se pode dizer? Continuávamos sem sofrer golos e já tínhamos uma derrota! Mas não foi algo que nos deixasse abalados. Com dois avançados em modo goleador e com os médios ala a assumirem “a pasta” das assistências, a equipa continuou a senda dos bons resultados. O mês de Outubro apenas trouxe a novidade dos golos sofridos e ambos dentro do mesmo estilo, remates de fora da área. A defesa mostra-se bastante sólida, arrisco-me mesmo a dizer que de uma forma geral é o nosso melhor setor. Estávamos a chegar ao final da primeira volta e a opinião, de quem via de fora, era que o nosso calendário tinha sido favorável, e por isso, que tínhamos tão bons resultados. Admito que não esperava uma primeira volta tão forte da nossa parte e, das duas, uma - ou somos realmente melhores que os nosso adversários, ou esta Serie é mais desequilibrada que a Serie C (em comparação com o ano anterior), por exemplo. Seguiram-se oito jornadas e continuávamos dentro do mesmo registo, vitória atrás de vitória e baliza a zeros, até que visitámos o terreno do Ancona. Não fomos bons o suficiente. Entrámos a ganhar mas o golo sofrido logo de seguida demonstrava que não íamos ter tarefa fácil. O adversário, enquanto quis, foi mais dominador e naturalmente chegou à vantagem. Quando se fechou lá atrás, já não havia cabeça para tentar, pelo menos, o empate. A outra derrota acontece na Taça da Serie C, onde assumo a culpa pelo resultado. Rodámos a equipa toda (exceção feita ao guarda-redes Gelmi) a pensar no desafio seguinte, frente ao quarto classificado da liga, e acabámos por provar desse veneno. Vimo-nos numa situação que nunca tinha acontecido, estar a perder por dois golos de diferença e mesmo colocando toda a carne no assador, o melhor que conseguimos foi reduzir por intermédio de Benassi, através de pontapé de canto. Primeira conclusão, há dois campeonatos distintos! Modena e Spal vão lutar pelo primeiro lugar até ao fim, em termos de individualidades, eles parece-me ter mais qualidade (ainda nem perceberam como vieram parar à Serie C). Vamos ter que continuar muito fortes para agarrar o primeiro posto, só espero que o mercado de inverno seja simpático connosco. A nossa prestação não passa despercebida a ninguém e são vários os jogadores que se encontram sinalizados por outros clubes. Para já, conseguimos ter o melhor ataque e a melhor defesa da prova, sendo que a grande diferença acontece no aspeto defensivo, onde somos muito mais seguros que o Spal, por exemplo. A nível ofensivo, e apesar de sermos mais “limitados”, Ogunseye tem sido um autêntico monstro e já igualou o seu melhor registo, em metade dos jogos realizados. Espero que assim continue e que se torne uma temporada histórica para o avançado italiano.

Há sempre a esperança num auto-golo 😅 O plantel é superior e bem mais equilibrado, tenho mais opções tambem. Mas olha que trazia fácil um ou dois jogadores para serem titulares aqui. E bates no ponto! Falta claramente um homem que faça o golo. O miúdo pode vir a ser essa referência mas tem apenas 16 anos. De qualquer forma fica sempre a faltar outra opção. O Baldassar pode terminar a temporada como titular. Tudo vai depender de como o Poli se aguentar e do seu próprio rendimento, claro. Sem fazer grandes exibições vi coisas interessantes, agora é dar tempo e esperar que a equipa ganhe rotinas. O Cosenza já está habituado a passar-me por cima. O ano passado roubaram-me o primeiro na liga e este ano já me viraram na taça. Até apareceram possíveis equipas, foi uma decisão minha manter-me na Série C. Olha quem voltou 💪 O ter ido ao play-off foi um mal que veio por bem. A equipa estava a precisar de uma mudança e foi o momento certo para o fazer e até perceber como poderia melhorar taticamente. Taças será sempre um segundo plano, até porque o objetivo do save passa por outras conquistas. Mas, quem sabe se no futuro não fazemos uma gracinha com uma equipa da segunda divisão. Obrigado a todos!

É caso para dizer que descobriste a pólvora desta versão mobile. E é perceptível que a equipa precisa de tempo de adaptação, seja quando assumes uma equipa, seja quando o nível sobe, como foi este ano. Aquela fase inicial onde, simplesmente, os resultados não apareciam parece-me ser isso mesmo. Porque a equipa já controlava, já se mostrava dominadora mas as coisas não aconteciam. O que acabou por trazer resultados indesejáveis. Nem vou falar desse jogo com o Trofense. A equipa deu o click e a partir daí foi somando vitória atrás de vitória. Muitas vezes, pela diferença mínima mas...a qualidade não dá para muito mais. Não será pela falta de oportunidades criadas. A partir de Novembro apareceram as vitórias gordas, talvez pela moral em alta. Neste aspeto queria perguntar-te se sentes que as palestras podem ter um real impacto no desenrolar do jogo, ou numa parte dele? Eu pessoalmente, acredito que sim. Sinto que, ao intervalo (por exemplo) uma palestra acertada pode resultar num boost para os primeiros 20 min da segunda parte. Por outro lado, também sinto que basta aparecer uma derrota para que tudo piore um pouco nas partidas seguintes. E partindo daqui, como dizes, é impossível não assumir a luta pela subida. A tua direção acredita mais no vosso potencial do que tu mesmo ahah O percurso nas taças são dois grandes "títulos" conquistados para a Briosa. Fica sempre aquele amargo que podia ter dado para algo mais, no entanto, demonstra a força desta equipa e que, quando tiver bem reforçada, será um caso sério em Portugal. A nível individual, não havia como não destacar esses dois. Um a assistir e o outro a finalizar. Apesar de ainda terem dois anos de Briosa (pela idade) não vão ser fáceis de segurar. De uma coisa temos a certeza, vão sempre trazer resultados à Académica. Sejam desportivos ou financeiros (ou até ambos!) Quanto à formação, vamos esperar que esses Ovos Kinder tenham bons presentes!

O homem estava colado à linha de fundo ahah Já estava a ir para os balneários que ficam naquele canto. Mas isso fez-me lembrar algo que aconteceu no meu save do Leiria, na altura contra o Man Utd: E sim, deu golo e foi validado.

Pouco tempo para digerir e adaptar-me a estes últimos acontecimentos. Apresentação aconteceu a 1 de Agosto e o primeiro amigável seria dois dias depois. Aliás, no espaço dessa semana tínhamos já três jogos de preparação calendarizados antes do primeiro jogo oficial, a contar para a Taça de Itália, frente ao Cosenza (velho conhecido da Serie C/C que subiu à Serie B). A primeira impressão sobre o plantel foi positiva, não tendo nenhum jogador que possa dizer ser um fora de série, encontrei equilíbrio e alguma profundidade em várias posições, o que me deixou, a certo ponto, descansado. Por outro lado, a questão financeira deixava-me algo limitado e obrigava-me a mexer nos pontos certos. Desde cedo fiz perceber à direção quais os jogadores com os quais não contava e que poderiam procurar colocação. Estamos a falar de oito jogadores que saíram de forma definitiva e um emprestado, com o clube a suportar uma parte do seu salário. Independentemente do estado de saúde do clube também frisei a importância de, pelo menos, juntar duas peças à equipa. Não tínhamos qualquer alternativa válida a Andrea Poli, o nosso capitão e um dos jogadores mais experientes do plantel. O mesmo para o lado direito do meio-campo, onde o marroquino Oukhadda era dono do lugar. Como disse anteriormente, tempo era algo escasso e, antes de contar com qualquer reforço, era necessário avaliar os que já fazem parte do plantel principal: GR – Ludovico Gelmi DC – Di Gennaro | DC – Marios Oiknomou | DC – Riccardo Baroni MD – Shady Oukhadda | MC – Andrea Poli | MC – Mario Gargiulo | ME – Abdoul Guiebré MO – Ante Coric PL – Roberto Ogunseye | PL – Genny La Penna E adaptei o sistema, aproveitando o que já vinha a fazer em Taranto, a estes jogadores! Três centrais (dois deles com ordens para procurar sair a jogar), dois médios centros a equilibrar (um mais defensivo), dois médios ala, um criativo e dois avançados (um mais posicional e outro mais solto). Acredito que o onze base será algo à volta disto, sempre dependendo das mexidas que ainda possam vir a acontecer. Podia destacar vários jogadores porque vejo real importância em muitos deles mas o menino Genny La Penna, com apenas 16 anos, irá dar que falar! Os adversários que defrontámos não eram propriamente muito fortes, o que por um lado era vantajoso para ser mais “fácil” de colocar as nossas ideias em prática e ter a possibilidade de limar algumas arestas. E como se pode verificar, encontrámos muitas, muitas dificuldades para marcar golos. As bolas até apareciam perto das zonas de finalização mas pecávamos na decisão e no acerto, um pouco à semelhança do que me aconteceu na passagem pelo primeiro clube. O que nos viria a custar a continuidade na Taça. Se olharmos apenas para o painel estatístico, dá a sensação que fomos vulgarizados mas enganem-se. Tivemos bola, soubemos conduzir até ao último terço e ter pormenores interessantes mas, lá está, continuávamos a falhar no ataque. Em termos defensivos, muito coesos, permitimos que o adversário tivesse bola mas, sem nunca criar real perigo. E a bem da verdade é que oportunidades flagrantes, bola! Os minutos já pesavam nas pernas e no prolongamento acabámos por cair aos pés do adversário. Foi já depois dos jogos amigáveis que a direção chegou a acordo com dois jogadores para as posições pretendidas! O trintão Giuseppe Zampano (20m €) e o jovem Simone Baldassar (40m €). A baixo custo e bem referenciados pela nossa equipa de scouting. Vão trazer profundidade ao plantel e permitir também rotação em posições muito desgastantes.