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Pan

Estórias da História

Publicações recomendadas

Este tópico tem como principal objectivo falarmos (e conhecermos) de algumas situações que mudaram a História Mundial.

 

Lista de contributos

 

Época Clássica

pauloscp - A Batalha de Cannae

BlackHawk - Batalha da Floresta de Teutoburgo (Teutoburg Florest)

Samurai Apocalypse - Incêndio de Roma (Nero)

OntheRadio - Invasão da Bretanha

Dan - A batalha da ponte Mílvia

 

Época Medieval

BlackHawk - Batalha de Poitiers

BlackHawk - O renascimento medieval

BlackHawk - A Quarta Cruzada (1202-2014)

BlackHawk - Táctica do quadrado

BlackHawk - D. Sancho II - O Rei inútil

Mica - A aliança mais antiga do mundo - o tratado de Windsor entre Portugal e Inglaterra

 

Época Moderna

Samurai Apocalypse - Henrique VIII e a criação da Igreja Anglicana

pauloscp - Batalha de Diu

Osnofa - A conquista do Império Azteca

BlackHawk - D. Sebastião sobreviveu a Alcácer-Quibir?

BlackHawk - Batalha do Montijo

antifa - Batalha de Ameixial

Dpitz - A Reforma Protestante

 

Época Contemporânea

- História Bélica

Dom Pérignon - Pedro Francisco

Samurai Apocalypse - Assassinato do arquiduque Francisco Fernando

James Darmody - A 1ª Grande Guerra e a ditadura de Sidónio Pais

Koper - Genocídio armeno

P_KOR - Operação Barbarossa

Blue_Union - O Dia D

antifa - U-Boat - U-1277

rinka - Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki

Dpitz - A resistência espanhola a Napoleão em 1808

Hawkeye - Carta de um soldado americano em Paris no dia 11 de Novembro de 1918 (data do final da 1ª Guerra Mundial)

BlackHawk - Giuseppe Verdi e a Reunificação de Itália

Vaart - Revolta das Caldas

Dpitz - I Am A Man! - Luta dos trabalhadores do saneamento de Memphis

 

- História Social

Samurai Apocalypse - O nascimento do Rock

Samurai Apocalypse - O "Women's Lib"

Vaart - Operação Viragem Histórica - De 24/04/1974 a 25/04/1974 – Parte I

Blackhawk - Segunda República Espanhola

Dpitz - A roda do povo - Pitões das Junias

 

- História filosófico-ideológica

Dpitz - Narodniks

Robin van Persie - Niilismo

Dpitz - Bolchevismo e Menchevismo

BlackHawk - O Partido Comunista Português durante a Segunda Guerra Mundial

Dpitz - O 1º de Maio

Peplin - Associação Internacional dos Trabalhadores ou Primeira Internacional (Parte 1) - Objectivos, Origens e Fundação | Parte 2 - Congresso de Génova | Parte 3 | Parte 4 | Parte 5

 

- Outras

Samurai Apocalypse - A máquina a vapor

Joao Pedro - Fundação do Sport Lisboa e Benfica

Kimi Raikkonen - Teoria dos fotões de Einstein

BlackHawk - Mitos da história nacional

BlackHawk - Mitos fundacionais

Mayday - A carta de Pêro Vaz de Caminha

gunthi - Não sou português. Sou algarvio.

 

Cronologias

Mesquita - Três nomes, três impérios (foram mais, mas isso agora pouco interessa) - Parte 1

Mesquita - Três nomes, três impérios (foram mais, mas isso agora pouco interessa) - Parte 2

 

Começando:

Assassinato do arquiduque Francisco Fernando

 

Aconteceu no dia 28 de Junho de 1914 um acontecimento que mudaria a face da Europa para sempre. O herdeiro do, então, Império Austro-Húngaro estava na Bósnia com a sua esposa Sofia, na cidade de Sarajevo. A Europa estava tensa, qualquer movimento em falso desencadearia um conflito que, segundo se diz, estava iminente. Gavrilo Princip, um jovem bósnio que defendia, como muitos bósnios, a unificação com a Sérvia e não uma ocupação Austro-Húngara, aproveitou o facto do veículo onde Francisco Fernando se dirigia ter tomado um caminho errado para disparar duas balas. Uma, que era dirigida ao governador geral Oskar Potiorek, atingiu Sofia na barriga. A segunda atingiu o pescoço de Francisco Fernando.

Princip ainda se tentou matar quimicamente e com uma arma, mas não foi bem sucedido e viveu para observar do primeiro grande conflito mundial. Este iniciou-se quase prontamente, quando o Império Austro-Húngaro declarou guerra à Sérvia (ao descobrir, no interrogatório do assassino, que as armas eram fornecidas pelas milícias Sérvias) apoiado pela Alemanha. A teia das alianças começou a ser desenvolvida e estalou o conflito.

 

180px-Franz_ferdinand.jpg

 

Fonte: Memória do Mundo - das origens ao ano 2000; Círculo de Leitores

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Para mim o acontecimento mais importante do século XX

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A Máquina a Vapor

 

Simboliza, inevitavelmente, a Revolução Industrial. Uma revolução energética, que torna o Homem praticamente independente das condições naturais e lhe permite aumentar exponencialmente o seu nível de vida e de produção.Todas as tentativas anteriores de utilizar a força motriz do fogo se deparavam com problemas base físicos (desconhecimento da pressão atmosférica, do vácuo, etc...). Apesar da contribuição decisiva ter sido de James Watt (entre 1765 e 1769), sendo o seu nome dado à unidade do Sistema Internacional para a Potência (energia por unidade de tempo), existiu um conjunto de outros homens que contribuíram para o fenómeno.

 

Denis Papin: estudante de medicina, que substituiu o vapor de água por pó, em 1690. Condensa bruscamente água num cilindo, criando um vácuo parcial. Um êmbolo afunda-se pela força da pressão atmosféria ponde em movimento um sistema de rodas dentadas. É apenas um esboço e ineficaz, pois só pode voltar a ser utilizado quando o cilindro arrefece.

 

Thomas Newcomen: Substitui, juntamente com Thomas Savery, o êmbolo por um sistema de torneiras, que permite um funcionamento quase contínuo da máquina. Conseguiu a patente da "bomba de fogo".

 

James Watt: Coloca a máquina a funcionar em circuito fechado, permitindo controlar os processos de expansão e compressão de vapor, mantendo o vapor de água no interior, garantindo temperaturas de funcionamento sempre elevadas. Como pode aumentar a pressão acima da atmosférica, os rendimentos tornam-se superiores.

 

A sua primeira aplicação ocorreu em 1801, na primeira locomotiva a vapor (Trevithick). Nasceu a Era Industrial.

 

boulton_watt_rotative_engine.jpg

 

Fonte: Memória do Mundo - das origens ao ano 2000; Círculo de Leitores

Editado por Pan

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Guest Vladimir Ilitch

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Para mim o acontecimento mais importante do século XX

 

Nop, para mim foi este:

 

viena19875.jpg

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Mete a fonte

 

 

A Batalha da Ponte Mílvia (ou da Ponte Mílvio) teve lugar a 28 de Outubro de 312, entre os imperadores romanos Constantino I, o Grande, e Maxêncio. Com a vitória de Constantino, o rumo da Civilização Ocidental seria alterado radicalmente.

 

A causa subjacente da batalha era a disputa que já durava 5 anos entre Constantino e Maxêncio sobre o controle da metade ocidental do império. Apesar de Constantino ser o filho do imperador Constâncio Cloro, o sistema de poder em vigor na altura, a tetrarquia, não providenciava necessariamente uma sucessão hereditária. Quando Constâncio Cloro faleceu a 25 de Julho de 306, as tropas de seu pai proclamaram Constantino como o Augusto (28 de Outubro de 306), mas em Roma, o favorito era Maxêncio, o filho do predecessor de Constâncio Cloro, Maximiano. Ambos os homens continuaram a clamar o título desde então, apesar de uma conferência que deveria resolver a disputa ter resultado na nomeação de Maxêncio como imperador sénior, juntamente com Galerius. A Constantino foi dado o direito de manter as províncias da Britânia e na Gália , mas era oficialmente apenas um "César", ou imperador júnior.

 

Em 312, os dois homens estavam de novo em conflito, apesar de serem cunhados. Muito disto era por obra do pai de Maxêncio, Maximiniano, que tinha sido retirado à força do cargo de imperador em 305 por Diocleto. Maximiniano maquinou e enganou quer o próprio filho como também Constantino, tentando reaver o poder. Acabou por ser executado por Constantino em 310. Quando Galerius morreu, em 312, a luta pelo poder estava aberta. No verão de 312, Constantino reuniu as suas forças e decidiu resolver a contenda pela força.

 

Ele conquistou facilmente o norte da Península Itálica, e estava a menos de 15 quilômetros de Roma quando Maxêncio decidiu defrontá-lo frente à ponte Mílvio, uma ponte de pedra (ainda existente) sobre o rio Tibre, na Via Flamínia, que continua até Roma. Dominar a ponte seria crucial para Maxêncio manter o rival fora de Roma, onde o senado decidiria seguramente por quem quer que conquistasse a cidade.

 

Constantino, à sua chegada, compreendeu que tinha feito um erro de cálculo e que Maxêncio tinha muitos mais soldados à disposição do que ele. Algumas fontes dizem que a vantagem era de 19 para um a favor de Maxêncio, mas a proporção mais provável era de quatro para um. De qualquer forma, Constantino tinha um desafio pela frente.

 

No anoitecer de 27 de Outubro, quando os exércitos se preparavam para a batalha, Constantino é suposto ter uma visão quando olhava para o sol que se punha. As letras gregas XP ("Chi-Rho", as primeiras duas letras de "Cristo") entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol, juntamente com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" — latim para "Sob este signo vencerás". Constantino, que era pagão na altura (apesar de sua mãe ter sido com grande probabilidade cristã), colocou o símbolo nos escudos dos seus soldados.

 

No dia seguinte, os dois exércitos confrontaram-se e Constantino saiu vitorioso. Já conhecido como um general hábil, Constantino começou a empurrar o exército de Maxêncio de volta ao rio Tibre e Maxêncio decidiu recuar, para defender-se mais próximo de Roma. Mas só havia uma escapatória, pela ponte, e os homens de Constantino infligiram grandes perdas no exército em fuga. Finalmente, uma ponte de barcas colocada ao lado da ponte Mílvio, pela qual muitas das tropas escapavam, sofreu o colapso, tendo os homens que ficaram na margem norte do rio Tibre sido mortos, ou feitos prisioneiros, com Maxêncio entre os mortos.

 

Constantino entrou em Roma pouco depois, onde foi aclamado como o único Augusto Ocidental. Ele creditou a vitória na ponte Mílvia ao Deus dos Cristãos, e ordenou o fim de todas as perseguições nos seus domínios, um passo que ele já tinha tomado na Britânia e na Gália em 306. Com o imperador como patrono, o Cristianismo, que já era muito comum no império, explodiu em popularidade.

 

E foi assim que a Europa se tornou cristã.

 

http://imperioroma.blogspot.com/2008/03/batalha-da-ponte-mlvio.html

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Que qualidade de imagem, deve ser recente :mrgreen:

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O "Women's Lib"

 

Nos 60's, o feminismo não é uma ideia nova. Já está difundida mas apenas uma minoria intelectual ousa defendê-lo. Em 1968, mulheres americanas sarem à rua para exigirem a sua igualdade com os homens em todos os actos do dia-a-dia, sendo apoiadas por uma maioria.

Essa luta iniciou-se, no dia 7 de Setembro, em Atlanta, aquando da eleição da Missa América. Surge um grupo de mulheres a perturbar a emissão, protestando contra a imagem degradante que, supostamente, os concursos de beleza, dão da mulher. Como forma de protesto e de liberdade, tiram a roupa interior. O acontecimento é falado em todo o mundo, e estava esquecido desde as sufragistas. Tal leva, inevitavelmente, a uma marcha de dezenas de milhar de mulheres em Wall Street.

Betty Frieden criou, em 1966, a NOW (National Organization of Women) que atinge, em pouco tempo, dezenas de milhares de aderentes sob o mote:

 

"A NOW consagra a ideia de que as mulheres são, antes de tudo, seres humanos que, como as outras pessoas da nossa sociedade, devem ter a oportunidade de desenvolver plenamente o seu potencial humano".

 

Mas o NOW não era senão o embrião de um movimento mais radical, o WLM, Women's Liberation Movement, ou Women's Lib. Dentro desta organização coexistem grupos diferentes de mulheres, com interpretações diferentes da realidade mas com apenas um único objectivo: fazer frente ao poder utilizando a media. Surgiu a literatura feminista, que teve em O Segundo Sexo , de Simone de Beauvioir, um best-seller, embora os jornais tenham feito das mulheres objecto de troça, caricaturando-as como lésbicas esquerdistas ( :tonqe: ) ou frígidas histéricas.

 

A primeira convenção feminista ocorreu em Novembro de 1970, distanciando-se da esquerda radical: analisaram apenas diferença entre sexos, esquecendo a luta de classes. A 1 de Julho, o estado de NY legaliza o aborto ao qual se seguiu a vitória mais importante de sempre das mulheres americanas desde o voto: a Câmara dos Representantes vota uma emenda constitucional que reconhece às americanas igualdade na matéria de emprego, obrigando grandes empresas a desembolsar milhões de dólares como compensação das diferenças salariares.

 

O mundo seguiu o exemplo Americano. Infelizmente, restam alguns locais no mundo onde ser cão ou cavalo vale mais do que ser mulher. Para quando o próximo passo?

 

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Fonte: Memória do Mundo - das origens ao ano 2000; Círculo de Leitores

Editado por Pan

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Henrique VIII e a criação da Igreja Anglicana

 

Após a Guerra das Duas Rosas, os Tudor subiram ao poder em Inglaterra, em 1485. Henrique VIII é o segundo rei desta dinastia, coroado em 1509, tomando como rainha Catarina de Aragão, viúva do seu irmão mais velho. Como é sabido, este rei nunca conseguiu gerar um herdeiro varão com nenhuma das duas seis mulheres (destas, apenas a última lhe sobreviveu, Catarina Parr), pelo que, após este, reinou a sua filha Maria, concebida em 1516. No fim da sua vida, Henrique VIII, um burlesco da mais alta estirpe, morreu com mais de 1 metro de cintura.

Ana Bolena foi a mulher que maior marca deixou na sua vida. Apaixonou-se por esta cortesã e, movido pelo desejo por ela, pelo facto de pretender um filho rapaz (o qual Ana Bolena lhe prometeu) e a falta de amor por Catarina de Aragão, separou-se da Igreja Católica. Como não obteve um édito papal para um divórcio não-litigioso com Catarina (que sempre o amou e não se queria separar dele), rompeu o casamento e criou um ordem religiosa com o apoio de Oliver Cromwell. Teve contra si os famosos Thomas More, autor do livro Utopia, e John Fisher, bispo mais tarde canonizado pelo Vaticano. O Anglicanismo, do qual era o chefe religioso (a rainha de Inglaterra continua a ser a principal responsável religiosa máxima), permitiu-lhe tomar diversas mulheres ao longo dos anos, mas nenhuma delas lhe desse um herdeiro varão. Até à sua morte, decapitou a maior parte das suas esposas.

Foi o momento em que a Inglaterra rompeu com a Europa e o mais alto expoente do poder que um rei britânico teria no seu território, ultrapassando deuses e homens na busca por um herdeiro e por um desejo carnal que o consumia.

 

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Fonte: Memória do Mundo - das origens ao ano 2000; Círculo de Leitores

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Grande tópico! :handclap:

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Obrigado a todos :compinchas:

 

O nascimento do Rock

 

Após a Segunda Guerra Mundial, surge um novo tipo de música, dirigida particularmente aos jovens. Estes apaixonam-se pela vivacidade e insolência do rock and roll. O seu coração abriu-se ao ritmo, e o corpo tende a dançar aos mais ínfimos sons.

É difícil determinar quando começa esta nova febre artística. Quando, em 1951, Johnny Raye imita desesperadamente os cantores negros dos dancings? Quando Bill Halley grava Rock around the Clock? Provavelmente dá-se quando Elvis Presley, "The King" para alguns, branco, adopta a música dos negros, assumindo os ritmos sincopados e a sensualidade patente nas músicas. Toda uma panóplia de atributos surge nos jovens, que mudam radicalmente a sua forma de agir no mundo: os penteados em "banana", "madeixas em vírgula", blusões de couro e grandes motos.

 

O que caracteriza o rock é a violência, a tensão das vozes, a urgência do canto, a transmissão de mensagens a suor e sangue, representada e vivida após transformação das funções instrumentais. Ouvir rock and roll aos 15 anos é fazer uma cisão. Deixar os desenhos animados para trás, a Heidi e o Marco, a Rua Sésamo e o futebol de rua, para exprimir através da música os amores e desamores, a dúvida, a inconformidade. O rock and roll surge para os adolecestente exactamente como Rui Veloso afirmou: "Se não fosse o rock and roll, o que seria de mim?". É a forma dos jovens se fazerem homens, de se afirmarem e criarem um espaço no mundo à sua volta.

De uma forma tão violenta que podemos ouvir os The Who, afirmarem na sua obra prima de 1965, My Generation, que esperam morrer antes de serem velhos.

 

O rock, qual criança, afastou-se progressivamente da casa-mãe. Deixou os passos de dança para se afirmar com Chuck Berry, Eddie Cochran e outros como os revolucionários que combatem a falta de mesada ou proibição de sair. Abre as portas à descoberta da sexualidade em idades mais tenras, dado que, para muitos adolescentes, dançar o rock and roll tornou-se uma forma de contactar com o corpo feminino, sentir as formas e deliciar-se com uma simples mão na anca enquanto a parceira cruza os braços atrás da sua nuca. No auge da sua falta de jeito e coordenação, os jovens tentam desencadear o maior número possível de suspiros. Ter o CD x ou y passa a ser o mesmo que ter a cauda de pavão mais multicolor possível.

 

Depois da vaga de música de oposição, o rock deu outros passos importantes, com os Rolling Stones, Joan Baez e Bob Dylan (carácter intervencionista) e na criação das culturas underground que, felizmente, ainda prosperam por todo o mundo.

Mote final? Façam os vossos filhos crescer a ouvir rock and roll. Para o bem deles. :biggrin:

 

Fonte: Desta vez, eu :mrgreen:

 

 

Editado por Pan

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Guest Vladimir Ilitch

O "Women's Lib"

 

Essa luta iniciou-se, no dia 7 de Setembro, em Atlanta.

O Feminismo e a luta das mulheres não se iniciou nos anos 60'. Já é um fenómeno que vem do final do século XIX, quando as mulheres do Reino Unido e dos Estados Unidos da América, inicialmente o seu objectivo seria alcançar a igualdade de direitos contratuais e de propriedade bem como a abolição de casamentos arranjados. No entanto o único efeito destes primórdios do movimento foi a conquista de alguma importância no plano político, pois conseguiram garantir o direito ao sufrágio. E é aqui que difere do movimento que ocorreu nos anos 60 em diante, o seu objectivo e a sua força.

 

Nos anos 60' a mulher feminista percebeu que era necessária uma análise mais complexa. Com efeito, deram início a uma análise de género de base marxista que ignora a raça, a classe social, a nacionalidade e o seu propósito seria a abolição do patriarcado. Bem cedo as feministas aperceberam-se de uma coisa: o Canon de textos ensinados nas escolas era essencialmente masculino (ou assinado como tendo sido escrito por um autor, mesmo que tivesse sido uma mulher a escrevê-los), sendo muitos desses textos misóginos. Deste modo Elaine Showalter procurou reescrever a história das escritoras femininas e daqui resultou um maior poder (literário) para as feministas dos anos 70 e 80.

 

Nos anos 80' e 90', com as teorias de Gramsci e Saussure sobre o discurso enquanto construtor de identidades e de realidades, o movimento feminista divide-se em duas perspectivas: uma construcionista, que aceita o género como sendo uma ideia feita pela cultura e pela história; e uma essencialista, que encara as diferenças de género como sendo algo criado naturalmente, entrando nos campos da biologia e da psicologia.

 

Bem divaguei bastante.

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O Feminismo e a luta das mulheres não se iniciou nos anos 60'. Já é um fenómeno que vem do final do século XIX, quando as mulheres do Reino Unido e dos Estados Unidos da América, inicialmente o seu objectivo seria alcançar a igualdade de direitos contratuais e de propriedade bem como a abolição de casamentos arranjados. No entanto o único efeito destes primórdios do movimento foi a conquista de alguma importância no plano político, pois conseguiram garantir o direito ao sufrágio. E é aqui que difere do movimento que ocorreu nos anos 60 em diante, o seu objectivo e a sua força.

 

Nos anos 60' a mulher feminista percebeu que era necessária uma análise mais complexa. Com efeito, deram início a uma análise de género de base marxista que ignora a raça, a classe social, a nacionalidade e o seu propósito seria a abolição do patriarcado. Bem cedo as feministas aperceberam-se de uma coisa: o Canon de textos ensinados nas escolas era essencialmente masculino (ou assinado como tendo sido escrito por um autor, mesmo que tivesse sido uma mulher a escrevê-los), sendo muitos desses textos misóginos. Deste modo Elaine Showalter procurou reescrever a história das escritoras femininas e daqui resultou um maior poder (literário) para as feministas dos anos 70 e 80.

 

Nos anos 80' e 90', com as teorias de Gramsci e Saussure sobre o discurso enquanto construtor de identidades e de realidades, o movimento feminista divide-se em duas perspectivas: uma construcionista, que aceita o género como sendo uma ideia feita pela cultura e pela história; e uma essencialista, que encara as diferenças de género como sendo algo criado naturalmente, entrando nos campos da biologia e da psicologia.

 

Bem divaguei bastante.

 

Tens razão. Daí ter falado das sufragistas antes. Mas a luta do Women's Lib, a mair forte e decisiva ocorreu nessa altura. :wink:

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Bom tópico.

 

Mas podias fazer isto com segmento, contar as principais estórias dos séculos, de forma sequencial, e organizar melhor, pondo a indicação no 1º post para o post em que a história está. Tipo:

 

Séc. XX

- Women's Lib

 

Acaba por não estar tão confuso.

Editado por Koper

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Guest Vladimir Ilitch

Tens razão. Daí ter falado das sufragistas antes. Mas a luta do Women's Lib, a mair forte e decisiva ocorreu nessa altura. :wink:

Ah não vi, desculpa :mrgreen:

 

Um acontecimento que eu considero ser de extrema importância para o nosso mundo:

 

A Reforma Protestante

 

A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no século XVI por Martinho Lutero, que, através da publicação de suas 95 teses,[1] protestou contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no catolicismo. Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como os Cinco solas.[2]

Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha, e estendendo-se pela Suíça, França, Países Baixos, Reino Unido, Escandinávia e algumas partes do Leste europeu, principalmente os Países Bálticos e a Hungria. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contra-Reforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.

O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o Protestantismo.

 

Razões políticas na Reforma

A Reforma protestante foi iniciada por Martinho Lutero, embora tenha sido motivada primeiramente por razões religiosas,[6] também foi impulsionada por razões políticas e sociais[6][7][8]

os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Católica e governantes das monarquias européias, tais governantes desejavam para si o poder espiritual e ideológico da Igreja e do Papa,[9][10] muitas vezes para assegurar o direito divino dos reis;

Práticas como a usura era condenada pela ética católica, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiram-se mais "confortáveis" se pudessem seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que a fé sem as obras justifica (Sola fide);[10][9][11][12][13][14]

Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja católica e de se ver-se livre da tributação papal.[15] Também na Alemanha, a pequena nobreza estava ameaçada de extinção em vista do colapso da economia senhorial. Muitos desses pequenos nobres desejavam às terras da igreja. Somente com a Reforma, estas classes puderam expropriar as terras;[16][17][18]

Durante a Reforma na Alemanha, autoridades de várias regiões do Sacro Império Romano-Germânico pressionadas pela população e pelos luteranos, expulsavam e mesmo assassinavam sacerdotes católicos das igrejas,[19] substituindo-os por religiosos com formação luterana;[20]

Lutero era radicalmente contra a revolta camponesa iniciada em 1524 pelos anabatistas liderados por Thomas Münzer,[20] que provocou a Guerra dos Camponeses. Münzer comandou massas camponesas contra a nobreza imperial, pois propunha uma sociedade sem diferenças entre ricos e pobres e sem propriedade privada,[20] Lutero por sua vez defendia que a existência de "senhores e servos" era vontade divina,[20] motivo pelo qual eles romperam.[15] Lutero escreveu posteriormente: "Contras as hordas de camponeses (...), quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde".[20]

Após a Guerra dos Camponeses os anabatistas continuaram sendo perseguidos e executados em países protestantes,[6] por exemplo, a Holanda e Frísia, massacraram aproximadamente 30.000 anabatistas nos dez anos que se seguiram a 1535

 

Wikipedia

 

Falta acrescentar aqui que até nisto houve jogadas políticas e houve quem se aproveitasse do movimento para interesses próprios, com o rei Henrique VIII a apoiar este movimento por interesses próprios (mesmo uns anos depois de o ter criticado), e com o apoio de diversos príncipes da Europa que queriam destronar o poder de Roma. Isto teve algumas consequências que não agradaram a Lutero, principalmente o facto de estes mesmos príncipes terem incitado os camponeses à luta levando a que milhares fossem mortos pela sua causa.

 

Este movimento teve um grande impacto, muito devido à invenção da Imprensa de Guttenberg, que permitiu a disseminação dos textos de forma rápida e eficaz, nomeadamente das 95 teses contra as indulgências.

_______________________

 

A ideia do Koper é muito boa. Fazer tipo um índice no 1o post. Se precisares de ajuda diz :mrgreen:

Editado por Vladimir Ilitch

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Práticas como a usura era condenada pela ética católica, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiram-se mais "confortáveis" se pudessem seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que a fé sem as obras justifica (Sola fide);[10][9][11][12][13][14]

 

Era condenada, dai a não ser feita.

Lê o "Vitória da Razão" de Rodney Starkley e vais perceber, como o capitalismo nasceu na mentalidade católica e que por ela é que se desenvolveu

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OPERAÇÃO BARBAROSSA

 

Operação Barbarossa (em alemão: Unternehmen Barbarossa) foi o codinome pelo qual ficou conhecida a operação militar alemã para invadir a União Soviética, iniciada em 22 de junho de 1941, [10][11]durante a Segunda Guerra Mundial, rompendo assim com o Pacto Ribbentrop-Molotov (ou tratado de não-agressão) acordado entre os dois Estados menos de dois anos antes.

 

Considerada a maior e mais feroz campanha militar da história em termos de mobilização de tropas e baixas sofridas[12], onde 4,5 milhões de soldados do Eixo invadiram a União Soviética numa frente de 2900 km[13] sendo também utilizados 600.000 veículos automotores e 750.000 cavalos.[14] Os planos para a Operação Barbarossa iniciaram no dia 18 de dezembro de 1940, sendo o seu nome devido ao monarca Frederico Barbarossa, do Sacro Império Romano-Germânico, um dos líderes da Terceira Cruzada no século XII.

 

O objetivo inicial da Operação Barbarossa era uma rápida tomada da parte europeia da União Soviética a oeste da linha que liga as cidades de Arkhangelsk e Astrakhan, chamada de linha A-A na Diretiva nº 21 de Adolf Hitler. Até o final do mês de janeiro de 1942, o avanço alemão foi paralisado pelo Exército Vermelho. Embora não tenha alcançado o objetivo desejado de uma conquista total do território inimigo e a vitória sobre este, as tropas alemãs haviam conseguido tomar as mais importantes áreas econômicas do território soviético, concentradas principalmente na Ucrânia.[15] Fora estes sucessos alcançados, os alemães não conseguiram formar novamente uma força ofensiva que chegasse até Moscou.[16]

 

Com a falha da Operação Barbarossa, ficaram complicadas as futuras operações dentro do território soviético, tendo todas estas tentativas falhado, como a continuação do Cerco de Leningrado,[17][18] Operação Nordlicht, e a Batalha de Stalingrado, entre outras batalhas no território soviético ocupado.[19][20][21][22][23]

 

Com a falha da Operação Barbarossa, foi aberto um novo fronte na Segunda Guerra, a Frente Oriental, onde foram concentradas mais forças do que em qualquer outro teatro de guerra da história, sendo assim, ficou inevitável que neste fronte ocorressem algumas das maiores batalhas, baixas e atrocidades, trazendo o horror para as forças alemães e soviéticas que ali se enfrentavam, influenciando decisivamente no curso da guerra e da história do século XX.

 

 

Prelúdio ao ataque

 

As atitudes do líder soviético Stalin deram as justificativas para a invasão alemã e a necessidade de uma vitória. Nos anos 1930s, Stalin havia ordenado que milhões de cidadãos, e muitos oficiais soviéticos competentes, fossem eliminados no que ficou conhecido como Grande Expurgo. Foi feito um apelo pela propaganda alemã de que os soviéticos planejavam atacá-los.

 

O ditador nazista Adolf Hitler deixara claro a seus generais que desejava terminar a questão soviética antes do rigoroso inverno russo – em outras palavras, a campanha deveria ser rápida e fulminante, onde a Luftwaffe deveria eliminar e paralisar a Força Aérea Russa na maior extensão possível, apoiando o avanço do Exército Alemão. Como havia ocorrido na Blitzkrieg, os pilotos de Göring fariam ataques preventivos contra as forças inimigas, buscando alcançar a superioridade aérea que permitisse a eles utilizar os bombardeiros e caças para cortar as linhas de suprimentos e comunicação, isolando as tropas soviéticas que estivessem no fronte.[24]

 

Mas, na véspera da invasão, o ditador italiano Benito Mussolini pediu ajuda a Hitler, pois havia tentado invadir a Grécia através da Albânia, que haviam conquistado em 1939, e, não apenas não haviam dominado a Grécia, como estavam em vias de perder a Albânia para os gregos. Hitler enviou ajuda, e dominou quase toda a região dos Balcãs. E isso atrasou a Operação Barbarossa em algumas semanas, atraso que se mostrou decisivo, pois logo veio o temido inverno russo.

 

Três grandes grupos de exércitos foram formados: o Norte, encarregado de ocupar a Lituânia e Letônia rumo a Leningrado (atual São Petersburgo), recebendo o apoio da recém formada Luftflotte 1 sob comando do general Alfred Keller, contando com 480 aeronaves; o Centro, que visava um ataque frontal à capital Moscou, com o apoio da Luftflotte 2, sob o comando de Albert Kesselring, contando com 1.080 aeronaves e o Sul, destinado a ocupar os vastos campos de trigo da Ucrânia e, por fim, o petróleo do Cáucaso, recebendo o apoio da Luftflotte 4 comandada pelo General Alexander Lohr, com uma força de 690 aviões.[24]

[editar] As primeiras vitórias

 

Às 3:15 da madrugada do domingo de 22 de junho de 1941, cerca de 4 mil veículos blindados e 180 divisões formadas por mais de 3,5 milhões de soldados do Eixo irromperam sobre as defesas soviéticas. Por ar, a Luftwaffe atacou as bases inimigas que havia detectado dias antes com aeronaves de reconhecimento, tendo assim alcançado um grande sucesso ao destruir cerca de 1800 aeronaves soviéticas somente no primeiro dia de invasão e até o dia 29 de junho, este número já havia chegado a 4000 aeronaves destruídas, sendo 2500 destas destruídas pela Luftflotte 2, sofrendo uma perda de somente 150 aeronaves.[24]

 

A mobilização do Exército Vermelho para tentar deter o avanço alemão não foi capaz de deter o ímpeto do ataque; centenas de milhares de soldados foram envolvidos em combate pelos alemães. Cidades como Minsk e Kiev foram cercadas em poucos dias. Em agosto de 1941, os alemães haviam aprisionado meio milhão de soldados soviéticos, e pelo menos outras 89 divisões (cerca de 1,8 milhão de soldados) teriam o mesmo destino antes de dezembro.

[editar] O discurso de "terra arrasada"

 

Nos primeiros dias do ataque, o líder soviético Josef Stalin permaneceu isolado, sem emitir comunicados. O fato de a Alemanha tê-lo traído o perturbava. Em 3 de julho de 1941, Stalin transmitiu um comunicado de terra arrasada: cidades, casas e plantações deveriam ser destruídos ou queimados, para privar os invasores de seus recursos. O povo soviético deveria abandonar toda e qualquer complacência com os alemães.

 

Embora relativamente eficiente, no sentido de reanimar a população desesperada pela ofensiva alemã e por usar a linguagem típica do camponês russo, os ecos da transmissão não foram unânimes. Em parte por seu regime e pelas dificuldades originadas pelas reformas econômicas que ele implantara tão drasticamente.

 

Assim sendo, em muitas aldeias da Ucrânia, Lituânia, Letônia e Estônia – estas três últimas eram estados independentes pró-nazistas antes de serem anexadas por Stalin em 1940 – os invasores alemães foram recebidos como "libertadores".

[editar] O inverno rigoroso

 

Em novembro de 1941, os alemães já tinham conquistado uma área quatro vezes maior que a Grã-Bretanha. O cerco a Leningrado (atual São Petersburgo) começara, e perduraria por três anos. Moscou estava a apenas algumas semanas de marcha. Foi quando os primeiros flocos de neve começaram a cair, prejudicando o avanço alemão, uma vez que as tropas alemãs não estavam preparadas para o rigoroso inverno russo.

 

Cerca de 250 mil soldados da Wehrmacht pereceram ao enfrentar, além dos russos, temperaturas abaixo de dez graus negativos. Ambos os lados lutaram bravamente, nas mais duras condições. Vale ressaltar que o nome da cidade de Stalingrado era uma homenagem a Josef Stalin, o que tornava maior seu valor para os alemães, caso fosse tomada.

 

Outra conseqüência do rigoroso inverno foi que as armas e veículos alemães paravam de funcionar em temperaturas tão baixas, o que retardava ainda mais o avanço. O "General Inverno" outra vez se impunha, como já havia feito contra Napoleão Bonaparte em 1812. Nas áreas conquistadas, o inverno atuou contra as tropas russas, pois os alemães encontravam-se abrigados. Deve-se ressaltar, portanto, que o inverno tornou as condições terríveis para ambos os exércitos.

[editar] A defesa de Moscou: mudança de rumos

 

Com o fulminante avanço alemão sobre a capital da União Soviética, instalou-se o desespero entre os moscovitas. Muitos fugiram, entre eles muitos dirigentes do Partido Comunista da União Soviética. Mas Stalin permaneceu – numa tentativa de reerguer o moral do povo. Entregou a hercúlea tarefa de defender a cidade a seu mais experimentado e competente general, Georgy Jukov. Tão truculento e resoluto quanto seu líder, ele reorganizou o Exército Vermelho e fê-lo desfechar um gigantesco contra-ataque sobre as tropas alemãs. Em janeiro de 1942, os russos já tinham forçado a Wehrmacht a recuar cerca de 200 quilômetros, salvando a capital.

 

Por fim, Hitler mudou de idéia, instigando um ataque ao Cáucaso que levaria os alemães a uma derrota fragorosa em Stalingrado e à reversão da ofensiva na frente oriental. Os russos ainda teriam de trilhar um longo caminho para expulsar o invasor de sua pátria.

 

Para mim o momento crucial da WW II, tivesse Hitler mantido o acordo secreto com Stalin e nao atacado a URSS, os alemães só paravam na Irlanda e estavamos todos aqui a comer sauercrauten. Dividir as forças foi o erro primeiro e maior de Hitler.

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OPERAÇÃO BARBAROSSA

 

 

 

Para mim o momento crucial da WW II, tivesse Hitler mantido o acordo secreto com Stalin e nao atacado a URSS, os alemães só paravam na Irlanda e estavamos todos aqui a comer sauercrauten. Dividir as forças foi o erro primeiro e maior de Hitler.

Isso e sobrestimar a Itália e (bem há que puxar a brasa à minha sardinha :p ) subestimar o Japão

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OPERAÇÃO BARBAROSSA

 

Operação Barbarossa (em alemão: Unternehmen Barbarossa) foi o codinome pelo qual ficou conhecida a operação militar alemã para invadir a União Soviética, iniciada em 22 de junho de 1941, [10][11]durante a Segunda Guerra Mundial, rompendo assim com o Pacto Ribbentrop-Molotov (ou tratado de não-agressão) acordado entre os dois Estados menos de dois anos antes.

 

Considerada a maior e mais feroz campanha militar da história em termos de mobilização de tropas e baixas sofridas[12], onde 4,5 milhões de soldados do Eixo invadiram a União Soviética numa frente de 2900 km[13] sendo também utilizados 600.000 veículos automotores e 750.000 cavalos.[14] Os planos para a Operação Barbarossa iniciaram no dia 18 de dezembro de 1940, sendo o seu nome devido ao monarca Frederico Barbarossa, do Sacro Império Romano-Germânico, um dos líderes da Terceira Cruzada no século XII.

 

O objetivo inicial da Operação Barbarossa era uma rápida tomada da parte europeia da União Soviética a oeste da linha que liga as cidades de Arkhangelsk e Astrakhan, chamada de linha A-A na Diretiva nº 21 de Adolf Hitler. Até o final do mês de janeiro de 1942, o avanço alemão foi paralisado pelo Exército Vermelho. Embora não tenha alcançado o objetivo desejado de uma conquista total do território inimigo e a vitória sobre este, as tropas alemãs haviam conseguido tomar as mais importantes áreas econômicas do território soviético, concentradas principalmente na Ucrânia.[15] Fora estes sucessos alcançados, os alemães não conseguiram formar novamente uma força ofensiva que chegasse até Moscou.[16]

 

Com a falha da Operação Barbarossa, ficaram complicadas as futuras operações dentro do território soviético, tendo todas estas tentativas falhado, como a continuação do Cerco de Leningrado,[17][18] Operação Nordlicht, e a Batalha de Stalingrado, entre outras batalhas no território soviético ocupado.[19][20][21][22][23]

 

Com a falha da Operação Barbarossa, foi aberto um novo fronte na Segunda Guerra, a Frente Oriental, onde foram concentradas mais forças do que em qualquer outro teatro de guerra da história, sendo assim, ficou inevitável que neste fronte ocorressem algumas das maiores batalhas, baixas e atrocidades, trazendo o horror para as forças alemães e soviéticas que ali se enfrentavam, influenciando decisivamente no curso da guerra e da história do século XX.

 

 

Prelúdio ao ataque

 

As atitudes do líder soviético Stalin deram as justificativas para a invasão alemã e a necessidade de uma vitória. Nos anos 1930s, Stalin havia ordenado que milhões de cidadãos, e muitos oficiais soviéticos competentes, fossem eliminados no que ficou conhecido como Grande Expurgo. Foi feito um apelo pela propaganda alemã de que os soviéticos planejavam atacá-los.

 

O ditador nazista Adolf Hitler deixara claro a seus generais que desejava terminar a questão soviética antes do rigoroso inverno russo – em outras palavras, a campanha deveria ser rápida e fulminante, onde a Luftwaffe deveria eliminar e paralisar a Força Aérea Russa na maior extensão possível, apoiando o avanço do Exército Alemão. Como havia ocorrido na Blitzkrieg, os pilotos de Göring fariam ataques preventivos contra as forças inimigas, buscando alcançar a superioridade aérea que permitisse a eles utilizar os bombardeiros e caças para cortar as linhas de suprimentos e comunicação, isolando as tropas soviéticas que estivessem no fronte.[24]

 

Mas, na véspera da invasão, o ditador italiano Benito Mussolini pediu ajuda a Hitler, pois havia tentado invadir a Grécia através da Albânia, que haviam conquistado em 1939, e, não apenas não haviam dominado a Grécia, como estavam em vias de perder a Albânia para os gregos. Hitler enviou ajuda, e dominou quase toda a região dos Balcãs. E isso atrasou a Operação Barbarossa em algumas semanas, atraso que se mostrou decisivo, pois logo veio o temido inverno russo.

 

Três grandes grupos de exércitos foram formados: o Norte, encarregado de ocupar a Lituânia e Letônia rumo a Leningrado (atual São Petersburgo), recebendo o apoio da recém formada Luftflotte 1 sob comando do general Alfred Keller, contando com 480 aeronaves; o Centro, que visava um ataque frontal à capital Moscou, com o apoio da Luftflotte 2, sob o comando de Albert Kesselring, contando com 1.080 aeronaves e o Sul, destinado a ocupar os vastos campos de trigo da Ucrânia e, por fim, o petróleo do Cáucaso, recebendo o apoio da Luftflotte 4 comandada pelo General Alexander Lohr, com uma força de 690 aviões.[24]

[editar] As primeiras vitórias

 

Às 3:15 da madrugada do domingo de 22 de junho de 1941, cerca de 4 mil veículos blindados e 180 divisões formadas por mais de 3,5 milhões de soldados do Eixo irromperam sobre as defesas soviéticas. Por ar, a Luftwaffe atacou as bases inimigas que havia detectado dias antes com aeronaves de reconhecimento, tendo assim alcançado um grande sucesso ao destruir cerca de 1800 aeronaves soviéticas somente no primeiro dia de invasão e até o dia 29 de junho, este número já havia chegado a 4000 aeronaves destruídas, sendo 2500 destas destruídas pela Luftflotte 2, sofrendo uma perda de somente 150 aeronaves.[24]

 

A mobilização do Exército Vermelho para tentar deter o avanço alemão não foi capaz de deter o ímpeto do ataque; centenas de milhares de soldados foram envolvidos em combate pelos alemães. Cidades como Minsk e Kiev foram cercadas em poucos dias. Em agosto de 1941, os alemães haviam aprisionado meio milhão de soldados soviéticos, e pelo menos outras 89 divisões (cerca de 1,8 milhão de soldados) teriam o mesmo destino antes de dezembro.

[editar] O discurso de "terra arrasada"

 

Nos primeiros dias do ataque, o líder soviético Josef Stalin permaneceu isolado, sem emitir comunicados. O fato de a Alemanha tê-lo traído o perturbava. Em 3 de julho de 1941, Stalin transmitiu um comunicado de terra arrasada: cidades, casas e plantações deveriam ser destruídos ou queimados, para privar os invasores de seus recursos. O povo soviético deveria abandonar toda e qualquer complacência com os alemães.

 

Embora relativamente eficiente, no sentido de reanimar a população desesperada pela ofensiva alemã e por usar a linguagem típica do camponês russo, os ecos da transmissão não foram unânimes. Em parte por seu regime e pelas dificuldades originadas pelas reformas econômicas que ele implantara tão drasticamente.

 

Assim sendo, em muitas aldeias da Ucrânia, Lituânia, Letônia e Estônia – estas três últimas eram estados independentes pró-nazistas antes de serem anexadas por Stalin em 1940 – os invasores alemães foram recebidos como "libertadores".

[editar] O inverno rigoroso

 

Em novembro de 1941, os alemães já tinham conquistado uma área quatro vezes maior que a Grã-Bretanha. O cerco a Leningrado (atual São Petersburgo) começara, e perduraria por três anos. Moscou estava a apenas algumas semanas de marcha. Foi quando os primeiros flocos de neve começaram a cair, prejudicando o avanço alemão, uma vez que as tropas alemãs não estavam preparadas para o rigoroso inverno russo.

 

Cerca de 250 mil soldados da Wehrmacht pereceram ao enfrentar, além dos russos, temperaturas abaixo de dez graus negativos. Ambos os lados lutaram bravamente, nas mais duras condições. Vale ressaltar que o nome da cidade de Stalingrado era uma homenagem a Josef Stalin, o que tornava maior seu valor para os alemães, caso fosse tomada.

 

Outra conseqüência do rigoroso inverno foi que as armas e veículos alemães paravam de funcionar em temperaturas tão baixas, o que retardava ainda mais o avanço. O "General Inverno" outra vez se impunha, como já havia feito contra Napoleão Bonaparte em 1812. Nas áreas conquistadas, o inverno atuou contra as tropas russas, pois os alemães encontravam-se abrigados. Deve-se ressaltar, portanto, que o inverno tornou as condições terríveis para ambos os exércitos.

[editar] A defesa de Moscou: mudança de rumos

 

Com o fulminante avanço alemão sobre a capital da União Soviética, instalou-se o desespero entre os moscovitas. Muitos fugiram, entre eles muitos dirigentes do Partido Comunista da União Soviética. Mas Stalin permaneceu – numa tentativa de reerguer o moral do povo. Entregou a hercúlea tarefa de defender a cidade a seu mais experimentado e competente general, Georgy Jukov. Tão truculento e resoluto quanto seu líder, ele reorganizou o Exército Vermelho e fê-lo desfechar um gigantesco contra-ataque sobre as tropas alemãs. Em janeiro de 1942, os russos já tinham forçado a Wehrmacht a recuar cerca de 200 quilômetros, salvando a capital.

 

Por fim, Hitler mudou de idéia, instigando um ataque ao Cáucaso que levaria os alemães a uma derrota fragorosa em Stalingrado e à reversão da ofensiva na frente oriental. Os russos ainda teriam de trilhar um longo caminho para expulsar o invasor de sua pátria.

 

Para mim o momento crucial da WW II, tivesse Hitler mantido o acordo secreto com Stalin e nao atacado a URSS, os alemães só paravam na Irlanda e estavamos todos aqui a comer sauercrauten. Dividir as forças foi o erro primeiro e maior de Hitler.

 

OPERAÇÃO BARBAROSSA

 

Operação Barbarossa (em alemão: Unternehmen Barbarossa) foi o codinome pelo qual ficou conhecida a operação militar alemã para invadir a União Soviética, iniciada em 22 de junho de 1941, [10][11]durante a Segunda Guerra Mundial, rompendo assim com o Pacto Ribbentrop-Molotov (ou tratado de não-agressão) acordado entre os dois Estados menos de dois anos antes.

 

Considerada a maior e mais feroz campanha militar da história em termos de mobilização de tropas e baixas sofridas[12], onde 4,5 milhões de soldados do Eixo invadiram a União Soviética numa frente de 2900 km[13] sendo também utilizados 600.000 veículos automotores e 750.000 cavalos.[14] Os planos para a Operação Barbarossa iniciaram no dia 18 de dezembro de 1940, sendo o seu nome devido ao monarca Frederico Barbarossa, do Sacro Império Romano-Germânico, um dos líderes da Terceira Cruzada no século XII.

 

O objetivo inicial da Operação Barbarossa era uma rápida tomada da parte europeia da União Soviética a oeste da linha que liga as cidades de Arkhangelsk e Astrakhan, chamada de linha A-A na Diretiva nº 21 de Adolf Hitler. Até o final do mês de janeiro de 1942, o avanço alemão foi paralisado pelo Exército Vermelho. Embora não tenha alcançado o objetivo desejado de uma conquista total do território inimigo e a vitória sobre este, as tropas alemãs haviam conseguido tomar as mais importantes áreas econômicas do território soviético, concentradas principalmente na Ucrânia.[15] Fora estes sucessos alcançados, os alemães não conseguiram formar novamente uma força ofensiva que chegasse até Moscou.[16]

 

Com a falha da Operação Barbarossa, ficaram complicadas as futuras operações dentro do território soviético, tendo todas estas tentativas falhado, como a continuação do Cerco de Leningrado,[17][18] Operação Nordlicht, e a Batalha de Stalingrado, entre outras batalhas no território soviético ocupado.[19][20][21][22][23]

 

Com a falha da Operação Barbarossa, foi aberto um novo fronte na Segunda Guerra, a Frente Oriental, onde foram concentradas mais forças do que em qualquer outro teatro de guerra da história, sendo assim, ficou inevitável que neste fronte ocorressem algumas das maiores batalhas, baixas e atrocidades, trazendo o horror para as forças alemães e soviéticas que ali se enfrentavam, influenciando decisivamente no curso da guerra e da história do século XX.

 

 

Prelúdio ao ataque

 

As atitudes do líder soviético Stalin deram as justificativas para a invasão alemã e a necessidade de uma vitória. Nos anos 1930s, Stalin havia ordenado que milhões de cidadãos, e muitos oficiais soviéticos competentes, fossem eliminados no que ficou conhecido como Grande Expurgo. Foi feito um apelo pela propaganda alemã de que os soviéticos planejavam atacá-los.

 

O ditador nazista Adolf Hitler deixara claro a seus generais que desejava terminar a questão soviética antes do rigoroso inverno russo – em outras palavras, a campanha deveria ser rápida e fulminante, onde a Luftwaffe deveria eliminar e paralisar a Força Aérea Russa na maior extensão possível, apoiando o avanço do Exército Alemão. Como havia ocorrido na Blitzkrieg, os pilotos de Göring fariam ataques preventivos contra as forças inimigas, buscando alcançar a superioridade aérea que permitisse a eles utilizar os bombardeiros e caças para cortar as linhas de suprimentos e comunicação, isolando as tropas soviéticas que estivessem no fronte.[24]

 

Mas, na véspera da invasão, o ditador italiano Benito Mussolini pediu ajuda a Hitler, pois havia tentado invadir a Grécia através da Albânia, que haviam conquistado em 1939, e, não apenas não haviam dominado a Grécia, como estavam em vias de perder a Albânia para os gregos. Hitler enviou ajuda, e dominou quase toda a região dos Balcãs. E isso atrasou a Operação Barbarossa em algumas semanas, atraso que se mostrou decisivo, pois logo veio o temido inverno russo.

 

Três grandes grupos de exércitos foram formados: o Norte, encarregado de ocupar a Lituânia e Letônia rumo a Leningrado (atual São Petersburgo), recebendo o apoio da recém formada Luftflotte 1 sob comando do general Alfred Keller, contando com 480 aeronaves; o Centro, que visava um ataque frontal à capital Moscou, com o apoio da Luftflotte 2, sob o comando de Albert Kesselring, contando com 1.080 aeronaves e o Sul, destinado a ocupar os vastos campos de trigo da Ucrânia e, por fim, o petróleo do Cáucaso, recebendo o apoio da Luftflotte 4 comandada pelo General Alexander Lohr, com uma força de 690 aviões.[24]

[editar] As primeiras vitórias

 

Às 3:15 da madrugada do domingo de 22 de junho de 1941, cerca de 4 mil veículos blindados e 180 divisões formadas por mais de 3,5 milhões de soldados do Eixo irromperam sobre as defesas soviéticas. Por ar, a Luftwaffe atacou as bases inimigas que havia detectado dias antes com aeronaves de reconhecimento, tendo assim alcançado um grande sucesso ao destruir cerca de 1800 aeronaves soviéticas somente no primeiro dia de invasão e até o dia 29 de junho, este número já havia chegado a 4000 aeronaves destruídas, sendo 2500 destas destruídas pela Luftflotte 2, sofrendo uma perda de somente 150 aeronaves.[24]

 

A mobilização do Exército Vermelho para tentar deter o avanço alemão não foi capaz de deter o ímpeto do ataque; centenas de milhares de soldados foram envolvidos em combate pelos alemães. Cidades como Minsk e Kiev foram cercadas em poucos dias. Em agosto de 1941, os alemães haviam aprisionado meio milhão de soldados soviéticos, e pelo menos outras 89 divisões (cerca de 1,8 milhão de soldados) teriam o mesmo destino antes de dezembro.

[editar] O discurso de "terra arrasada"

 

Nos primeiros dias do ataque, o líder soviético Josef Stalin permaneceu isolado, sem emitir comunicados. O fato de a Alemanha tê-lo traído o perturbava. Em 3 de julho de 1941, Stalin transmitiu um comunicado de terra arrasada: cidades, casas e plantações deveriam ser destruídos ou queimados, para privar os invasores de seus recursos. O povo soviético deveria abandonar toda e qualquer complacência com os alemães.

 

Embora relativamente eficiente, no sentido de reanimar a população desesperada pela ofensiva alemã e por usar a linguagem típica do camponês russo, os ecos da transmissão não foram unânimes. Em parte por seu regime e pelas dificuldades originadas pelas reformas econômicas que ele implantara tão drasticamente.

 

Assim sendo, em muitas aldeias da Ucrânia, Lituânia, Letônia e Estônia – estas três últimas eram estados independentes pró-nazistas antes de serem anexadas por Stalin em 1940 – os invasores alemães foram recebidos como "libertadores".

[editar] O inverno rigoroso

 

Em novembro de 1941, os alemães já tinham conquistado uma área quatro vezes maior que a Grã-Bretanha. O cerco a Leningrado (atual São Petersburgo) começara, e perduraria por três anos. Moscou estava a apenas algumas semanas de marcha. Foi quando os primeiros flocos de neve começaram a cair, prejudicando o avanço alemão, uma vez que as tropas alemãs não estavam preparadas para o rigoroso inverno russo.

 

Cerca de 250 mil soldados da Wehrmacht pereceram ao enfrentar, além dos russos, temperaturas abaixo de dez graus negativos. Ambos os lados lutaram bravamente, nas mais duras condições. Vale ressaltar que o nome da cidade de Stalingrado era uma homenagem a Josef Stalin, o que tornava maior seu valor para os alemães, caso fosse tomada.

 

Outra conseqüência do rigoroso inverno foi que as armas e veículos alemães paravam de funcionar em temperaturas tão baixas, o que retardava ainda mais o avanço. O "General Inverno" outra vez se impunha, como já havia feito contra Napoleão Bonaparte em 1812. Nas áreas conquistadas, o inverno atuou contra as tropas russas, pois os alemães encontravam-se abrigados. Deve-se ressaltar, portanto, que o inverno tornou as condições terríveis para ambos os exércitos.

[editar] A defesa de Moscou: mudança de rumos

 

Com o fulminante avanço alemão sobre a capital da União Soviética, instalou-se o desespero entre os moscovitas. Muitos fugiram, entre eles muitos dirigentes do Partido Comunista da União Soviética. Mas Stalin permaneceu – numa tentativa de reerguer o moral do povo. Entregou a hercúlea tarefa de defender a cidade a seu mais experimentado e competente general, Georgy Jukov. Tão truculento e resoluto quanto seu líder, ele reorganizou o Exército Vermelho e fê-lo desfechar um gigantesco contra-ataque sobre as tropas alemãs. Em janeiro de 1942, os russos já tinham forçado a Wehrmacht a recuar cerca de 200 quilômetros, salvando a capital.

 

Por fim, Hitler mudou de idéia, instigando um ataque ao Cáucaso que levaria os alemães a uma derrota fragorosa em Stalingrado e à reversão da ofensiva na frente oriental. Os russos ainda teriam de trilhar um longo caminho para expulsar o invasor de sua pátria.

 

Para mim o momento crucial da WW II, tivesse Hitler mantido o acordo secreto com Stalin e nao atacado a URSS, os alemães só paravam na Irlanda e estavamos todos aqui a comer sauercrauten. Dividir as forças foi o erro primeiro e maior de Hitler.

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Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki

 

 

Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945.[1] Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira.[2] Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares.[3] As estimativas, do primeiro massacre por armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki,[4] sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação.[5] A maioria dos mortos eram civis.[6][7][8]

 

As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.

 

O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.

 

Fonte: Wiki

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Guest Vladimir Ilitch

Era condenada, dai a não ser feita.

Lê o "Vitória da Razão" de Rodney Starkley e vais perceber, como o capitalismo nasceu na mentalidade católica e que por ela é que se desenvolveu

Não é a minha opinião, nem fui eu que escrevi, tirei da wiki :mrgreen:

 

Mas vou por na lista de livros para ler

 

OPERAÇÃO BARBAROSSA

 

 

 

Para mim o momento crucial da WW II, tivesse Hitler mantido o acordo secreto com Stalin e nao atacado a URSS, os alemães só paravam na Irlanda e estavamos todos aqui a comer sauercrauten. Dividir as forças foi o erro primeiro e maior de Hitler.

 

OPERAÇÃO BARBAROSSA

 

 

 

Para mim o momento crucial da WW II, tivesse Hitler mantido o acordo secreto com Stalin e nao atacado a URSS, os alemães só paravam na Irlanda e estavamos todos aqui a comer sauercrauten. Dividir as forças foi o erro primeiro e maior de Hitler.

REPOST! :mrgreen:

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Mais logo organizo isto :wink:

Contudo, a ideia é as várias pessoas irem pondo algumas coisas. Daí eu ter escolhido algumas situações menos conhecidas. O normal toda a gente conhece.

Editado por Pan

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