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Tópico da Política, Ambiente e Economia

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Citação de NIkeL, há 22 minutos:

Quem sai da prisão e não repete, eu atiraria para o ar que 99% é porque ou foi um crime de paixão/oportunidade ou porque não quer voltar para a prisão. Não há qualquer recuperação de carácter aí. Não eram lixo humano antes nem passaram a ser cidadãos exemplares depois.

Não pegas num assassino sem escrúpulos, enfia-lo numa cela 20 horas por dia durante 20 anos e achas que vai sair dali alguém com uma nova visão otimista da vida.

Não que eu ache que há formas muito melhores de o fazer, porque não acho que haja assim tanta gente "recuperável". A maioria será crimes de paixão ou oportunidade e esses tomaram uma decisão errada, não são fundamentalmente pessoas que não consigam viver em sociedade. Podes dar acompanhamento mas não são pessoas que dão um 180. Fizeram algo de errado, foram punidos por isso.

Depois há os casos mais extremos que eu acho que apenas uma percentagem ínfima se pode realmente converter numa pessoa completamente diferente.

Não tenho dados nem estou educado o suficiente para tecer grandes opiniões sobre este tema, para além de ser demasiado complexo, há muitos problemas antes e depois do crime/punição que tendem a ser subestimados.

Uma coisa que me deixa a pensar é a rapidez com que a sociedade evolui nos dias de hoje, fruto sobretudo da evolução tecnológica. Sair em liberdade em 1960 ou em 2021 depois de 20 anos na cadeia é muito diferente. A integração tem tendência a ser cada vez mais complicada com o tempo, para uma pena igual, a meu ver. 

Editado por Solero

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Citação de kareca, há 22 minutos:

O outro velhote é que não aguenta.

 

😴

Isso.

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Parece-me que o conceito de prender alguém é um pouco uma mistura de várias coisas diferentes com vários objectivos diferentes 

- punir essa pessoa, por uma questão de justiça/moral, numa óptica de que essa pessoa merece ser punida, e/ou as pessoas lesadas pelo crime provavelmente querem ver o criminoso a ser punido

- efeito dissuasor, para impedir as pessoas de cometerem crimes ao pensarem na consequência de serem presos

- proteger a sociedade retirando do meio dela uma pessoa potencialmente perigosa

- reabilitar a pessoa para a vida activa após cumprir a sentença

Parece-me que é um pouco de cada, e de que a ideia que estamos a reabilitar a pessoa é o conceito que é mais recente e secundário. Seja lá qual for o objetivo declarado a realidade é que se alguém é apanhado a cometer um crime, com alguma gravidade, alguma coisa tem de ser feita, e não é muito óbvio qual seria uma alternativa melhor. 

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Citação de JohnyM, há 15 horas:

A TAP consegue atrapalhar  a própria companhia e companhias alheias. Devia ser caso de estudo!

Estão a defender o próprio negócio à custa do país. 

Explicando, para poderes aterrar e descolar num aeroporto tens que comprar uma faixa horária chamada slot. Quem já os tem, tem prioridade sobre os mesmos. A TAP tem imensos em Lisboa que não usa, mas está a esperar até ao último momento, até ser obrigada a pagar pelos mesmos, para abdicar deles. Isto é um bloqueio virtual à entrada de novas companhias aéreas e a novas rotas já que não deixa tempo para organizar uma operação para esses slots libertados que assim ficam artificalmente bloqueados.

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Citação de Tio Hans, há 4 horas:

Estão a defender o próprio negócio à custa do país. 

 

Qual negócio? A TAP já nem deve saber qual é o negócio deles

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Parece que o Líbano se não está novamente em guerra civil, está lá perto. 

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Em qualquer país moderno e com um sistema legal desenvolvido, a prisão terá sempre como foco principal a reabilitação. Mas tem de ser feito trabalho antes que se chegue a isso, seja através da educação, apoio para casos em que se vejam determinadas tendências, etc. 

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Acho que e o proprio Costa que esta a forcar as eleicoes. Este e o momento chave que garantiria um mandato para uma legislatura 2022-26. Se houverem eleicoes apenas em 2023, o PS tera menos do que aquilo que tera agora (a menos que acontecesse alguma coisa extraordinaria nos proximos 2 anos que ajudasse o governo).

Editado por Ticampos

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Quero negociar com os outros partidos mas eles não querem aprovar o meu orçamento tal como está e sendo assim não é possivél negociar.

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Citação de Ticampos, há 1 hora:

Acho que e o proprio Costa que esta a forcar as eleicoes. Este e o momento chave que garantiria um mandato para uma legislatura 2022-26. Se houverem eleicoes apenas em 2023, o PS tera menos do que aquilo que tera agora (a menos que acontecesse alguma coisa extraordinaria nos proximos 2 anos que ajudasse o governo).

Isso dependerá da bazuca. 

Eu acho que o Costa está demasiado confiançudo, eu acho que o PS não terá um resultado tão bom em eleições antecipadas como maior parte das pessoas acha que terá. 

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A mim parece-me que o António Costa terá todo o interesse em provocar eleições antecipadas. Não as forçando, mas encurralando a Esquerda para uma posição em que não possam viabilizar o Orçamento 2022 e se isso provocar eleições, tanto melhor.

A cena é que viver em Portugal está a tornar-se difícil. O mercado imobiliário está a inflacionar a uma velocidade assustadora, ainda no outro dia estávamos a discutir isso noutra plataforma, há T0s de 35 m2 nos arredores de Lisboa à venda a 200 mil euros.

Uma família de classe média dificilmente consegue nos dias de hoje comprar casa sem que isso implique endividar-se a si, aos filhos e aos netos (força de expressão, não descrição literal).

O mercado de arrendamento também está a ficar inflacionado de tal forma que qualquer cubículo com espaço para cama, cozinha e uma cadeira já fica a um preço praticamente inalcançável para quem trabalha por algo entre o salário mínimo e o salário mediano.

Os preços dos combustíveis continua a aumentar e duvido que venha a baixar significativamente a médio/longo prazo. Qualquer medida do Estado para a combater implica redução da receita sobre o imposto dos combustíveis, o que obrigaria a ir procurar essas receitas a outros lados.

O que quero dizer com isto é que estamos à beira de uma potencial crise social. O fosso entre quem pode comprar património e os que não o conseguem está a ficar cada vez mais profundo. Os primeiros não compram para residir, compram para especular, seja para vender mais caro depois, seja para arrendar a preços cada vez mais exorbitantes que os segundos terão de suportar.

Sim, haverá alternativas mais económicas em zonas menos centrais, digamos assim, mas o que se vai poupar aí paga-se com juros em combustível na deslocação para o trabalho.

É minha percepção que o Governo já não tem margem de manobra para evitar o que está a acontecer e que percebe que o cenário daqui a um ano ou dois não será melhor, bem pelo contrário.

Por esta altura, provocar eleições antecipadas ainda dará margem ao António Costa para absorver algum eleitorado de Esquerda, demonizando BE e PCP por terem causado a situação ao não viabilizar o Orçamento de Estado, permitindo vencer as eleições para uma nova legislatura. Daqui a um ou dois anos, porém, a situação poderá ter-se degradado de tal forma que a própria vitória do PS nas eleições poderá ser colocada em causa.

O António Costa pode não estar a pensar em que cenário poderá ter uma melhor vitória, mas sim a adivinhar que ou é agora, ou daqui a uns tempos pode até ver-se numa posição bem delicada.

Editado por Black Hawk
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Citação de Black Hawk, há 6 horas:

A mim parece-me que o António Costa terá todo o interesse em provocar eleições antecipadas. Não as forçando, mas encurralando a Esquerda para uma posição em que não possam viabilizar o Orçamento 2022 e se isso provocar eleições, tanto melhor.

A cena é que viver em Portugal está a tornar-se difícil. O mercado imobiliário está a inflacionar a uma velocidade assustadora, ainda no outro dia estávamos a discutir isso noutra plataforma, há T0s de 35 m2 nos arredores de Lisboa à venda a 200 mil euros.

Uma família de classe média dificilmente consegue nos dias de hoje comprar casa sem que isso implique endividar-se a si, aos filhos e aos netos (força de expressão, não descrição literal).

O mercado de arrendamento também está a ficar inflacionado de tal forma que qualquer cubículo com espaço para cama, cozinha e uma cadeira já fica a um preço praticamente inalcançável para quem trabalha por algo entre o salário mínimo e o salário mediano.

Os preços dos combustíveis continua a aumentar e duvido que venha a baixar significativamente a médio/longo prazo. Qualquer medida do Estado para a combater implica redução da receita sobre o imposto dos combustíveis, o que obrigaria a ir procurar essas receitas a outros lados.

O que quero dizer com isto é que estamos à beira de uma potencial crise social. O fosso entre quem pode comprar património e os que não o conseguem está a ficar cada vez mais profundo. Os primeiros não compram para residir, compram para especular, seja para vender mais caro depois, seja para arrendar a preços cada vez mais exorbitantes que os segundos terão de suportar.

Sim, haverá alternativas mais económicas em zonas menos centrais, digamos assim, mas o que se vai poupar aí paga-se com juros em combustível na deslocação para o trabalho.

É minha percepção que o Governo já não tem margem de manobra para evitar o que está a acontecer e que percebe que o cenário daqui a um ano ou dois não será melhor, bem pelo contrário.

Por esta altura, provocar eleições antecipadas ainda dará margem ao António Costa para absorver algum eleitorado de Esquerda, demonizando BE e PCP por terem causado a situação ao não viabilizar o Orçamento de Estado, permitindo vencer as eleições para uma nova legislatura. Daqui a um ou dois anos, porém, a situação poderá ter-se degradado de tal forma que a própria vitória do PS nas eleições poderá ser colocada em causa.

O António Costa pode não estar a pensar em que cenário poderá ter uma melhor vitória, mas sim a adivinhar que ou é agora, ou daqui a uns tempos pode até ver-se numa posição bem delicada.

Relativamente às casas, uma consulta rápida ao Pordata mostra que, em 1995, entre novas construções e reabilitações houve 48.860 novos fogos em Portugal. Em 2020 houve 14.500, mais ou menos, valor mais alto dos últimos anos. Isto talvez ajude a explicar os preços das casas.

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Citação de kareca, há 18 minutos:

O que é isso de "possibilidade de fixação de margens"?

Em conferência de imprensa, João Pedro Matos Fernandes disse então que este diploma, que abrange também as botijas de gás, tem como objetivo “dar ao Governo uma ferramenta para que, quando comprovadamente as margens na venda de combustíveis e botijas de gás forem inusitadamente altas e sem justificação, este poder, por portaria, limitar essas mesmas margens”.

“Uma vez aprovada [a proposta de lei], pode então o Governo, ouvindo sempre a ERSE [Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos] e a Autoridade da Concorrência, por portaria, sempre por períodos limitados no tempo, que imagino um mês, dois meses, fixar administrativamente a margem máxima para a venda dos combustíveis”, adiantou então Matos Fernandes.

Editado por HappyKing
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A justificação não é sempre o aumento da matéria prima? Parece demasiado vago e dependente de quem faz a avaliação e ache "inusitadamente alto"

Editado por kareca

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Sou completamente contra a limitação da margem. O preço do combustível está uma vergonha, mas o estado limitar margens de lucro de empresas privadas abre um precedente grave na minha opinião.

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Citação de NIkeL, há 9 minutos:

Sou completamente contra a limitação da margem. O preço do combustível está uma vergonha, mas o estado limitar margens de lucro de empresas privadas abre um precedente grave na minha opinião.

Estou de acordo.

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As margens das gasolineiras estão pouco acima da média da UE, no último gráfico que vi. O imposto está acima da média, ainda que não chegue ao top5. A nós afeta-nos mais que a franceses ou alemães porque temos salários mais baixos, mas eu continuo a ver imensas pessoas perfeitamente saudáveis a pegar no carro para fazer 500 metros e continuo a ser sistematicamente ultrapassado na AE mesmo quando vou a 120, por isso não sei até que ponto as pessoas estão mesmo aflitas.

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Citação de Mica, há 3 minutos:

mas eu continuo a ver imensas pessoas perfeitamente saudáveis a pegar no carro para fazer 500 metros e continuo a ser sistematicamente ultrapassado na AE mesmo quando vou a 120, por isso não sei até que ponto as pessoas estão mesmo aflitas.

Really?

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Citação de NIkeL, há 25 minutos:

Sou completamente contra a limitação da margem. O preço do combustível está uma vergonha, mas o estado limitar margens de lucro de empresas privadas abre um precedente grave na minha opinião.

 

Citação de Mica, há 11 minutos:

As margens das gasolineiras estão pouco acima da média da UE, no último gráfico que vi. O imposto está acima da média, ainda que não chegue ao top5. A nós afeta-nos mais que a franceses ou alemães porque temos salários mais baixos, mas eu continuo a ver imensas pessoas perfeitamente saudáveis a pegar no carro para fazer 500 metros e continuo a ser sistematicamente ultrapassado na AE mesmo quando vou a 120, por isso não sei até que ponto as pessoas estão mesmo aflitas.

Obrigado pela sua participação burra

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Citação de kareca, há 6 minutos:

Really?

Sim. Se tens um supermercado a 500 metros de casa e precisas de duas sacas de compras, custa muito ir a pé? Também custará assim tanto andar um bocado mais devagar (não necessariamente ritmo domingueiro) com vista a poupar gasóleo? Não é isso que vejo à minha volta, e curiosamente as pessoas que não dispensam o carro para nada são as que me convidaram para aquele grupo do FB da suposta greve que se ia fazer na semana passada. Não consigo sentir qualquer tipo de compaixão por essas pessoas.

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Aquele clássico boomer de ir na A2 em direção ao Algarve em agosto com muito trânsito e dizer "AINDA DIZEM QUE HÁ CRISE!"

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Citação de Mica, há 9 minutos:

Sim. Se tens um supermercado a 500 metros de casa e precisas de duas sacas de compras, custa muito ir a pé? Também custará assim tanto andar um bocado mais devagar (não necessariamente ritmo domingueiro) com vista a poupar gasóleo? Não é isso que vejo à minha volta, e curiosamente as pessoas que não dispensam o carro para nada são as que me convidaram para aquele grupo do FB da suposta greve que se ia fazer na semana passada. Não consigo sentir qualquer tipo de compaixão por essas pessoas.

Mas estás a avaliar um problema nacional com o que vês da janela?

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