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[Diário] Bankroll Challenge

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Bankroll Challenge

 

Por mera curiosidade, decidi criar este diário (após sugestão do Mica) para ir registando o meu progresso e aproveitar também para dinamizar um pouco mais a subsecção dado que este pode ser um espaço para discutir situações mais concretas que possam ir surgindo. A minha ideia é aproveitar o facto de ser um iniciado no poker para fazer um verdadeiro bankroll challenge, isto é, não só irei jogar a partir dos níveis mais baixos, como estes serão - provavelmente - os mais adequados à minha capacidade para já. Este diário irá correr em simultâneo com o meu diário das apostas (mais parado nos últimos tempos enquanto estiver num loosing streak).

 

A banca inicial serão 5€ que coloquei de parte, e poderei recorrer a StarsCoins para entrar em alguns Sit & Go's de borla (sou ChromeStar e não vou levar em conta aqueles que já tenho). O meu método será inicialmente jogar em Sit & Go's 6-Max e tentar fazer crescer a banca até atingir determinado valor que me permita subir de nível, podendo chegar a uma altura em que terei o suficiente para apostar nos Cash Games. Os níveis serão dados por 20BI's para os Sit & Go's e 10BI's para os Cash Games, podendo estes valores ser revistos se e quando atingir níveis mais avançados onde a diferença de qualidade dos jogadores para o nível anterior seja substancial. Irei actualizar isto uma vez por dia (partindo do pressuposto que eu vou durar mais do que 1 dia) e para além do progresso, vou deixar algumas mãos ou alguns aspectos do meu jogo que irei procurar melhor e assim obter feedback da vossa parte :)

 

Ny0FMjX.png

 

Nível 1: 0.25€ NL

Banca inicial: 5.00€

Banca actual: 6.29€

ROI: 40%

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Tás a ver aqueles patos que falas que vão all-in na primeira mão neste tipo de torneios? Hoje fui um deles :mrgreen: Tinha 9T, flop sai 9TJ, raisei o valor do pote, puxaram-me all-in e decidi pagar, o gajo tinha 9J :lol: Foi literalmente uma rapidinha :mrgreen:

 

Mas isto aconteceu porque entrei no torneio numa completa descontração e sem grande vontade, é coisa que não se deve fazer mas hey, todos nós fazemos m*rda a determinada altura. A estratégia que me tem dado rentabilidade nestes níveis é ser tight-aggressive quando a field é de 5 ou 6 pessoas (ou seja, naquele flop, eu, em condições normais, iria foldar após o all-in do outro, mas raisava o pote na mesma para afastar straight draws), começar a raisar no botão e CO quando estiverem 3 ou 4 pessoas e não ter medo de raisar o oponente em heads-up, inclusivé puxar all in com Axs, A7o, K9s e JT+.

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Estão a ver um burro a olhar para um palácio? Sou eu a ler os vossos posts. :mrgreen:

 

Mas boa sorte :)

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Tás a ver aqueles patos que falas que vão all-in na primeira mão neste tipo de torneios? Hoje fui um deles :mrgreen: Tinha 9T, flop sai 9TJ, raisei o valor do pote, puxaram-me all-in e decidi pagar, o gajo tinha 9J :lol: Foi literalmente uma rapidinha :mrgreen:

 

Mas isto aconteceu porque entrei no torneio numa completa descontração e sem grande vontade, é coisa que não se deve fazer mas hey, todos nós fazemos m*rda a determinada altura. A estratégia que me tem dado rentabilidade nestes níveis é ser tight-aggressive quando a field é de 5 ou 6 pessoas (ou seja, naquele flop, eu, em condições normais, iria foldar após o all-in do outro, mas raisava o pote na mesma para afastar straight draws), começar a raisar no botão e CO quando estiverem 3 ou 4 pessoas e não ter medo de raisar o oponente em heads-up, inclusivé puxar all in com Axs, A7o, K9s e JT+.

 

Quando falei nos patos que vão a all-in na primeira mão, não estava a pensar naqueles que tinham dois pares na mão :mrgreen: Mas mesmo assim a tua jogada foi arriscada visto que a probabilidade de haver alguém com dois pares ainda era alguma (9J, 910s e 10J são tudo mãos jogáveis), mas sobretudo, porque estavam muitas jogadores em jogo, a probabilidade de alguém ter KQ também era alta. No teu lugar teria apostado meio pote (ou o pote mesmo) para sacudir a malta que não tivesse nada ou para juntar ao pote, e esperava para ver o que acontecia. Não sou muito favorável a apostar logo tudo no início sem saber com que tipo de jogadores vou disputar o pote, e se tivesse encontrado alguma resistência, provavelmente teria desistido da mão (lá está, sequência era algo provável) e esperado por outra oportunidade. Neste tipo de jogos em que os jogadores são tipicamente fracos, vale a pena jogar com mais calma para evitar bad beats ou monster hands, sabendo que a prazo serão mais as vezes que ganhamos do que as que perdemos ;)

 

 

Estão a ver um burro a olhar para um palácio? Sou eu a ler os vossos posts. :mrgreen:

 

Mas boa sorte :)

 

Por causa da terminologia ou por não jogares poker? :biggrin:

Sit & Go's são mini-torneios de (neste caso) 6 pessoas em que os 2 primeiros classificados ganham prémio; Cash Games são os jogos normais onde podes entrar e sair quando quiseres; BI's são buy-in's, isto é, o valor que pagas para participar no torneio ou para entrar numa mesa; tight-agressive é um tipo de jogo em que jogas apenas as mãos mais fortes e apostas uma maior quantidade de fichas; heads-up é quando estão apenas dois jogadores a disputar o pote (ou a mesa); straight draw é quando estão 3 cartas (ou 4) na mesa e que com determinadas cartas na mão dão para fazer uma sequência. Acho que abrangi tudo :mrgreen: Obrigado verY :compinchas:

 

Hoje não tive grande tempo para jogar, fiz apenas 3 torneios e a coisa até está a correr bem. Agora vou jogar mais uns quantos, e logo deixo aqui um post a dar conta do tipo de jogo que encontrei e que estratégia escolhi para tentar superar este nível :)

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Boa! Era isso mesmo, falaram em várias siglas que não fazia a mínima ideia do que eram. Acho piada ao poker, mas nunca soube o suficiente para me meter em jogos online. Ainda fiz alguns torneios freeroll, com centenas de jogadores a jogar e ganhei meia dúzia de cêntimos, mas nada mais que isso :lol:

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Boa! Era isso mesmo, falaram em várias siglas que não fazia a mínima ideia do que eram. Acho piada ao poker, mas nunca soube o suficiente para me meter em jogos online. Ainda fiz alguns torneios freeroll, com centenas de jogadores a jogar e ganhei meia dúzia de cêntimos, mas nada mais que isso :lol:

 

Os termos ajudam a simplificar as discussões e são fáceis de reter quando começas a ler sobre o jogo. E poker é um jogo de conhecimento e experiência mais do que um jogo de sorte, quanto mais jogares e leres sobre o jogo, melhor serás. Ganhar dinheiro em freerolls não é tão fácil quanto isso, portanto já é alguma coisa :biggrin:

 

Bankroll Challenge Dia #1

 

Torneios disputados: 7 torneios | 2x Vencedor - 1x Finalista - 4x Eliminado

Ganho/Perda do dia: 0.33€

Banca final: 5.33€

 

Hoje acabou por ser um dia muito soft em termos de torneios disputados. O tempo não foi muito, e foram muitos coin flips falhados para o meu gosto agora mais no final. Antes de entrar em tilt, mais vale sair com um pequeno lucro e voltar a jogar amanhã. Como tinha dito anteriormente, o primeiro nível será composto exclusivamente por 0.25 NL. É nestes torneios que se encontram, tipicamente, os jogadores mais inexperientes/impreparados, e isso traz uma enorme imprevisibilidade ao jogo. Este era um tipo de torneio em que a minha experiência não era muita e onde à partida esperaria maiores dificuldades para o meu jogo normal, uma vez que não sou dado a muitos riscos.

 

Vou começar por fazer uma pequena descrição da forma como é jogado poker neste nível. Para começar, não existe nenhuma noção daquilo que são as pot odds - se falta apenas mais uma carta para completar um flush e ainda estamos no flop, eles vão genericamente pagar qualquer valor. Bluffs são quase uma regra e às vezes não se importam de gabar de um bluff bem sucedido na jogada anterior no chat. Uma carta alta na mão é razão para, muitas vezes,fazer um raise pré-flop. Os jogadores ficam facilmente comprometidos com o pote quando apostam no flop, e mesmo que não tenham nada, vão apostar para saber se temos mão ou não. A noção de range é praticamente inexistente, até mesmo quando é um 72o (juro que vi um gajo chegar ao showdown com esta mão). Estes são alguns dos problemas no jogo a este nível, mas existe um ainda maior: o Faroeste Poker. Faroeste Poker é o nome que eu dou à fase do torneio em que sobram 3 jogadores e em que se passam mãos e mãos sem ver um flop, dado que qualquer mão jogável é suficiente para ir all-in. Como contrariar então este tipo de jogo e ganhar mais vezes do que aquelas em que perdemos?

 

A minha estratégia é relativamente simples. Faço mais de metade do torneio com um range muito apertado, aí uns 15%: 88+; AK-AT; KK-KT; QJ. Dependendo da posição e do meu stack, às vezes abro também o meu jogo a suited connectors altos, tipo J10. Isto, por si só, é suficiente para chegar até ao top3, numa posição tanto mais confortável quanto melhores tenham sido as mãos até aí. Isto porque jogando num estilo tight-agressive - jogar um range apertado, fazer raise 3bb no pré-flop, fazer c-bets, fazer value betting, e não recorrer a bluffs - facilmente se consegue amealhar fichas quando se tem um bom jogo, dado que a maior parte do pessoal paga tudo desde que tenha um middle/small pair ou até um flush/straight draw. Até à fase dos últimos 3, não tenho encontrado grandes dificuldades, o problema vem depois. Quando entramos no Faroeste Poker, a skill do jogador deixa de contar tanto como até ali, e o factor determinante passa a ser a proporção stack/bb - quando sou chipleader de forma destacada, acabo por me abster um pouco do jogo e rezo apenas para ter QQ, KK ou AA quando alguém for all-in ou para que os outros jogadores procurem eliminar o outro; quando os stacks estão equilibrados ou sou aquele que o tem mais pequeno, aí o problema é enorme e ainda não consegui muito bem optimizar o meu jogo. Se o jogo estiver muito agressivo e souber que um raise mínimo vai levar a um all-in de alguém, tento ser eu a pôr todas as fichas na mesa sempre que tenho uma mão razoável - Às e bom kicker, Rei e Dama ou um par, levando muitas vezes a um coin flip (que eu, teimosamente, vou perdendo bem mais do que as que ganho). Quando o jogo está menos agressivo, tento fazer o meu jogo normal e esperar pelas melhores mãos (até as bb crescerem a um nível insuportável).

 

Dos 7 torneios que disputei, fiz dinheiro em 3 e fui eliminado 4 vezes - o mais preocupante para mim é que, dessas 4 vezes, fiquei 3 vezes no 3º lugar. O meu estilo tight-agressive é competente para gerir o torneio até à fase final, mas parece ser claramente inadequado para gerir a agressividade acrescida a partir daí. Claro que, estatisticamente, terei vantagem se jogar da seguinte forma (é para HU, mas aplica-se bem no Faroeste Poker: https://wizardofodds.com/games/heads-up-hold-em/images/huhe-strategy.gif), mas tenho algum receio que a variância me afecte psicologicamente, caso comece a perder muitos torneios de forma seguida nesta fase.

 

Estou aberto a discussões sobre qualquer coisa, sobretudo se alguém puder dar bons inputs quanto à optimização da minha performance nos últimos 3 :biggrin:

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Dá uma vista de olhos pelo canal do youtube do Andre Coimbra, ele tem vídeos muito bons de estratégias para micro limits, embora se foque mais em MTTs.

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Abre mais o teu range quando estiveres no top3, se tens essa amostra e concluis que é a fase do torneio mais difícil para ti e onde és eliminado mais vezes, tens de jogar de forma diferente, porque a actual estratégia talvez não seja a mais adequada para essa fase específica do torneio. Faz mais vezes all-in, com um range muito maior, tipo connectors para cima e Ax etc isto porque dar call a all-in é diferente de fazer all-in, esses jogadores podem fazer all-in com diversas mãos que se fosse o cenário de dar call a um all-in de outra pessoa, se calhar já não davam e faziam fold. O bom de fazer all-in com connectors do género 78, é que dificilmente alguém te vai dar call com uma mão que te tire live cards, por isso mesmo que recebas call de um AK ou AQ, vais ter sempre pelo menos 30% de hipótese de vencer. E, se és eliminado muitas vezes nessa fase, se fores eliminado fazendo um all-in com 78, só estás a antecipar um cenário que acontece na maioria das vezes. E se não fores, garantes um double up que te coloca praticamente no prémio.

 

Também tens que saber onde escolher os spots para fazer raise, imagina que a mesa vem limp, limp, limp, eu nos limites que jogo se tiver em posição faço com um raise com praticamente any two, porque limps são sinal de fraqueza, e se tu tiveres posição és sempre o último a falar pós-flop, desde que continues a mostrar força, dificilmente não ganhas a mão, porque os adversários vão te todos colocar em AK+. Outra coisa muito importante é o blind steal, seja em que torneio for, não podes simplesmente a certa altura esperar que te apareça o topo do range para jogar, e se não aparecer vão órbitas e mais órbitas em que não jogas e estás sempre a pagar as antes e blinds e assim se consome o teu stack num instantes. Em spots específicos em que percebas que os teus adversários estão fracos, tens de mostrar força, quer tenhas ou não, para roubar fichas. Se estiveres no botão ou no CO e for tudo corrido a fold até ti e tiveres um A7, tens de fazer raise numa tentativa de roubar, e se alguém te der call jogar o flop, se alguém te fizer re-raise é fácil de largar. Essa fase do torneio da bolha é a fase em que os jogadores por norma se tornam mais passivos à espera de entrar no prémio, mas é também a fase em que os jogadores mais experientes se tornam mais agressivos, aproveitando precisamente essa postura dos adversários.

 

Um amigo meu que fez o curso do André Akkari, disse que um dos trabalhos desse curso é jogar 10 torneios com as cartas invisíveis, isto tem apenas um propósito, jogar com a posição em vez de estar dependente das cartas que se têm. Então não vês o teu jogo, e a tua acção é meramente dependente da acção dos outros jogadores da mesa. O meu amigo disse que só fez 1 torneio nessas condições, em vez de 10, mas que jogando dessa maneira, apenas prestando atenção ao comportamento dos outros jogadores, conseguiu na mesma chegar ao prémio, num torneio de 180 pessoas. Serve isto para dizer que o poker é muito mais do que as cartas que tens e não é por teres bom jogo que deves de ir a jogo e por teres mau jogo que não deves ir. A tua posição na mesa é fundamental e a acção que aconteceu antes de ti é muito importante para decidir o que fazes, com qualquer que seja a tua mão.

 

Um último exemplo, há umas semanas atrás, eu já estava bem deep num torneio qualquer, e tinha 53s no botão. Muitos podem pensar que é automaticamente um fold, mas eu acho que é um cenário que tem tripla escolha, tanto posso mandar fora, como dar call, como fazer raise, tudo depende do que aconteceu até mim. E o que aconteceu foi que os utgs fizeram fold, um mp fez limp e o co fez limp também, e chegou a mim no botão. Imagine-se o caso de um utg ter feito raise e um mp ou co ter feito re-raise, era fold automático. Imagine-se o caso de um mp ter feito raise e o co ter dado call, eu dava call também. Chegou a mim com dois limps, eu no botão faço raise e a partir daí tenho só um pensamento em mente, vou jogar esta mão por bluff e é fácil a partir daí. Se na SB ou BB levar com um re-raise, é fácil de largar, e estou convicto que tanto o mp e o co que limparam vão apenas dar call ao meu raise, talvez um deles até folde, mas os dois deram call. Flop vem A72 os dois checkam e eu mando um 1/3 pot, um deles folda e o outro call. Turn vem o 5, o gajo checka e eu mando segundo barril 1/2 pot e ele folda, e eu ganho a mão não por causa do par de 5 ou do gutshot, mas sim por causa da minha agressividade em posição. Provavelmente ele até tinha alguma coisa com AT ou A9, mas colocou-me num A mais alto que o dele (que seria o que eu faria também) e largou. Isto é poker, jogar com posição, e não com as cartas.

Editado por Joao Pedro

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Obrigado Osbourne e João Pedro, vou levar em conta ambas as dicas. :compinchas:

 

João Pedro, eu admito que variar jogo em função da posição ainda é uma das minhas fraquezas, e é algo que eu quero melhorar. Quanto à última fase, acho que faz sentido usar suited connectors, nunca tinha pensado nisso, mas muitas vezes vou KQ e o outro AQ, por exemplo, e logo aí a probabilidade de conseguir alguma coisa baixa consideravelmente.

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É preferível ir com os connectors do que ir com KQ ou KJ ou AJ, na minha opinião, porque a probabilidade de ires com essas mãos e acabares numa situação em que estás dominado é bastante alta, enquanto que com os connectors isso já não acontece. Embora sejam mãos que em teoria sejam mais fracas do que o KQ ou AJ, são mãos que até te garantem mais percentagem de hipótese de vitória.

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É preferível ir com os connectors do que ir com KQ ou KJ ou AJ, na minha opinião, porque a probabilidade de ires com essas mãos e acabares numa situação em que estás dominado é bastante alta, enquanto que com os connectors isso já não acontece. Embora sejam mãos que em teoria sejam mais fracas do que o KQ ou AJ, são mãos que até te garantem mais percentagem de hipótese de vitória.

 

Acabei de perder exactamente com KQ contra A5, é lixado. Mas psicologicamente é difícil deitar abaixo uma mão assim, mas é algo que vou ter de controlar se quiser melhorar o meu jogo.

 

Mas mais lixado ainda deve ser um tipo com full house AAAKK perder contra AAAA :mrgreen:

 

9LTpgNc.png

 

Eu era a SB e dois jogadores tinham feito limp in antes de mim. Fiz 3xBB raise e a BB pagou bem como os outros dois. Com este flop, fiz check, a BB fez raise equivalente a meio pote, os outros dois desistiram e eu fiz call - nesta altura, achei que ele poderia ter um Ás com um kicker mais alto. Depois sai outro Ás, faço check e ele volta a fazer raise igual ao pote, provavelmente não acreditaria que eu tivesse o Ás que faltava e que, das duas uma, ou seria um floater, ou teria um Rei com kicker baixo. No river faço uma small bet para ele pensar que não estaria confiante de que a minha mão fosse a melhor por esta altura, e ele foi all-in. A piada é que isto se passou na terceira mão do torneio :lol:

 

btw, Osbourne, bem esgalhada essa de ir ao perfil de youtube do André Coimbra. Ele tem um Bankroll Challenge bastante completo por lá, curto mesmo este tipo de videos/streams enquanto vou jogando (enquanto não começo a fazer MT) :biggrin:

Editado por Visitante

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Acabei de perder exactamente com KQ contra A5, é lixado. Mas psicologicamente é difícil deitar abaixo uma mão assim, mas é algo que vou ter de controlar se quiser melhorar o meu jogo.

 

Mas mais lixado ainda deve ser um tipo com full house AAAKK perder contra AAAA :mrgreen:

 

9LTpgNc.png

 

Eu era a SB e dois jogadores tinham feito limp in antes de mim. Fiz 3xBB raise e a BB pagou bem como os outros dois. Com este flop, fiz check, a BB fez raise equivalente a meio pote, os outros dois desistiram e eu fiz call - nesta altura, achei que ele poderia ter um Ás com um kicker mais alto. Depois sai outro Ás, faço check e ele volta a fazer raise igual ao pote, provavelmente não acreditaria que eu tivesse o Ás que faltava e que, das duas uma, ou seria um floater, ou teria um Rei com kicker baixo. No river faço uma small bet para ele pensar que não estaria confiante de que a minha mão fosse a melhor por esta altura, e ele foi all-in. A piada é que isto se passou na terceira mão do torneio :lol:

 

Não é nada difícil largar KQ, é só mesmo psicológico. São duas figuras, até um A2 parte à tua frente. Eu já larguei KQ em utg por causa da mesa onde estava, já sabia que a probabilidade de levar com call e mesmo com raise era alta, e ia jogar uma mão lixada fora de posição, numa determinada altura do torneio. Mandei fora antes que me colocasse em chatices. É que depois do utg vem a bb e a sb e se corre mal, perdes várias blinds num espaço de minutos, e ficas mais desconfortável do que antes, por isso o fold é uma opção válida. A mesma mão, numa outra fase de um torneio, e principalmente numa outra posição, e contra outro tipo de adversários, é mão para fazer re-raise. Na minha opinião, e volto a insistir nesta tecla, mais importante do que a mão que tens, é com quem estás a jogar e em que posição estás. Adaptar aos diferentes tipo de adversários é uma coisa crucial no poker. O que numa situação é um fold fácil numa outra situação pode ser um re-raise.

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Não é nada difícil largar KQ, é só mesmo psicológico. São duas figuras, até um A2 parte à tua frente. Eu já larguei KQ em utg por causa da mesa onde estava, já sabia que a probabilidade de levar com call e mesmo com raise era alta, e ia jogar uma mão lixada fora de posição, numa determinada altura do torneio. Mandei fora antes que me colocasse em chatices. É que depois do utg vem a bb e a sb e se corre mal, perdes várias blinds num espaço de minutos, e ficas mais desconfortável do que antes, por isso o fold é uma opção válida. A mesma mão, numa outra fase de um torneio, e principalmente numa outra posição, e contra outro tipo de adversários, é mão para fazer re-raise. Na minha opinião, e volto a insistir nesta tecla, mais importante do que a mão que tens, é com quem estás a jogar e em que posição estás. Adaptar aos diferentes tipo de adversários é uma coisa crucial no poker. O que numa situação é um fold fácil numa outra situação pode ser um re-raise.

 

Por ser psicológico é que é complicado :mrgreen: Mas sim, eu compreendo o teu raciocínio e como eu disse anteriormente, uma das razões porque comecei este diário era também o de poder receber inputs e melhorar aspectos do meu jogo que ainda não estão suficientemente desenvolvidos ;)

 

 

 

Bankroll Challenge Dia #2

 

Torneios disputados: 2 torneios | 1x Vencedor - 1x Eliminado

Ganho/Perda do dia: 0.32€

Banca final: 5.65€

 

Hoje terei de fazer um post muito mais cedo do que habitual, e com muito menos torneios disputados do que gostaria, visto terem surgido m*rda para fazer e dificilmente conseguirei jogar mais hoje e, possivelmente, amanhã.

 

2 torneios não são nada, portanto fico razoavelmente satisfeito por ter saído com um pequeno lucro hoje. Os meus jogos foram relativamente straightforward, e cheguei ao top3 com relativa facilidade. Depois disso torna-se um pouco aleatório, e se no primeiro torneio o meu stack era suficientemente grande para poder gerir a situação e chegar à final confortavelmente, no segundo torneio acabei por perder quando fiz all-in com King high, contra Ace high. Amanhã vou aproveitar o facto de só ter uma parte da tarde disponível para mim para começar a ler Supersystem do Doyle Brunson, e focar particularmente na parte do jogo de posição/ranges, de forma que uma próxima actualização só deverá vir no Domingo. Obrigado malta por acompanharem :)

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Supersystem do Doyle Brunson já está um bocado desactualizado. Foi escrito há muito tempo e o poker já evoluiu bastante desde então. Nem poker online existia (nem internet quanto mais poker).

 

Há muitos outros livros que hoje em dia são bem mais actuais e aconselháveis.

 

https://www.yourhandsucks.com/poker-books/

 

Dessa lista tenho onze guardados no computador, mas só li dois ainda. Tempo é uma coisa que até tenho agora, mas dedico-me mais a jogar e a auto corrigir-me, gosto de pensar que sou auto didacta. De qualquer maneira, reconheço que devia de ler mais uns quantos.

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Supersystem do Doyle Brunson já está um bocado desactualizado. Foi escrito há muito tempo e o poker já evoluiu bastante desde então. Nem poker online existia (nem internet quanto mais poker).

 

Há muitos outros livros que hoje em dia são bem mais actuais e aconselháveis.

 

https://www.yourhandsucks.com/poker-books/

 

Dessa lista tenho onze guardados no computador, mas só li dois ainda. Tempo é uma coisa que até tenho agora, mas dedico-me mais a jogar e a auto corrigir-me, gosto de pensar que sou auto didacta. De qualquer maneira, reconheço que devia de ler mais uns quantos.

 

Vou ter em conta essa lista então. Sem certezas, mas uma boa parte desses livros já os tenho no PC também, só não sabia por onde começar :biggrin:

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Every Hand Revealed do Gus Hansen para mim foi o melhor que li.

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O Harrington on Hold'em é provavelmente o melhor.

 

Foi o primeiro e único que li (há vários, li o mais recente referente ao poker online) ;)

 

Every Hand Revealed do Gus Hansen para mim foi o melhor que li.

 

Tenho esse debaixo de olho, mas acho que nesta altura se justifica mais um livro de fundamentos básicos e só depois passar para os livros mais analíticos.

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Esse livro é excelente porque te traz uma visão totalmente diferente do poker e vai muito ao encontro do que o JP falou num post aí a cima, jogar em posição, jogar 'sem cartas' etc, o estilo dele é super agressivo e talvez tenha sido ele um dos principais revolucionarios do poker holdem na última década, aliás, a alcunha 'madman' diz tudo. :mrgreen:

 

Acrescento aqui

 

You'll learn:

 

"An extensive, easy-to-follow analysis of the more than 300 hands he played during the Aussie Millions...

The radical, yet coolly logical, methods behind Gus's "madness" that have helped him to win consistently...

Each and every bluff, precise calculation, educated guess, and read of his opponents ...

How to call large bets with seemingly unplayable hands...

When to raise out of position with garbage holdings...

How the prize structure should influence your play...

Offering unlimited access to one of the most successful, popular poker players out there, Every Hand Revealed will help you understand some of poker's most coveted secrets--and simply shows you the right way to play the game whether you're a beginner or a poker pro. Now with Gus Hansen by your side, you too can turbo-charge your game and watch it take off!"

Editado por Osbourne

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Esse livro é excelente porque te traz uma visão totalmente diferente do poker e vai muito ao encontro do que o JP falou num post aí a cima, jogar em posição, jogar 'sem cartas' etc, o estilo dele é super agressivo e talvez tenha sido ele um dos principais revolucionarios do poker holdem na última década, aliás, a alcunha 'madman' diz tudo. :mrgreen:

 

Na lista do JP, a descrição que fazem do Gus Hansen é "Gus is considered one of the best live players of all time – but at the same time the worst online player of all time losing more than $20 million." :lol: Mas certamente que vou ler. De momento, decidi começar por um livro que não está na lista mas que tinha excelentes reviews, e que acho que faz todo o sentido para este desafio: Sit n' Go Strategy, do Moshman. É um livro bastante mais curto do que os recomendados, e é bastante simples e especializado nas 3 fases de um Sit n' Go, low-blind playing, mid-blind playing and high-blind playing. Já pude dar uma vista de olhos, e o livro descreve exactamente aquilo de que preciso parar melhorar o meu jogo, isto é, propõe uma estratégia pre-flop e post-flop para cada uma destas fases e limita o range em função da posição. Parece ser algo básico, mas pode bem vir a ser um bom ponto de partida para ter os fundamentos correctos e depois poder vir a ajustar em função de outras estratégias que vá aprendendo em livros do género desse do Gus Hansen. :biggrin:

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É preferível ir com os connectors do que ir com KQ ou KJ ou AJ, na minha opinião, porque a probabilidade de ires com essas mãos e acabares numa situação em que estás dominado é bastante alta, enquanto que com os connectors isso já não acontece. Embora sejam mãos que em teoria sejam mais fracas do que o KQ ou AJ, são mãos que até te garantem mais percentagem de hipótese de vitória.

 

É completamente errado este conselho, então para torneios de 0.25 é tipo o pior que podes dar...

 

Vão-te dar o call com tudo se for preciso até 22, logo é bastante fácil de perceber que isto é errado num torneio desses, mas no geral também o é. Se estás tão short que deves jogar ir all-in ou foldar, o calling range dos adversários tem de ser bem alargado, logo suited connectors vão ter muito pior equity.

Tás a confundir suited conectors serem melhor para ir all-in um cenário destes do que um A ou K com um kicker fraco, incluires AJ então é que é surreal. Epá não percebo mesmo em que situação é que pode ser melhor ir all-in com 78s do que com AJ. Se calhar consegues arranjar um cenário muito específico na bolha de um mtt, mas no geral esse conselho é péssimo...

 

A minha estratégia é relativamente simples. Faço mais de metade do torneio com um range muito apertado, aí uns 15%: 88+; AK-AT; KK-KT; QJ. Dependendo da posição e do meu stack, às vezes abro também o meu jogo a suited connectors altos, tipo J10. Isto, por si só, é suficiente para chegar até ao top3, numa posição tanto mais confortável quanto melhores tenham sido as mãos até aí. Isto porque jogando num estilo tight-agressive - jogar um range apertado, fazer raise 3bb no pré-flop, fazer c-bets, fazer value betting, e não recorrer a bluffs - facilmente se consegue amealhar fichas quando se tem um bom jogo, dado que a maior parte do pessoal paga tudo desde que tenha um middle/small pair ou até um flush/straight draw. Até à fase dos últimos 3, não tenho encontrado grandes dificuldades, o problema vem depois. Quando entramos no Faroeste Poker, a skill do jogador deixa de contar tanto como até ali, e o factor determinante passa a ser a proporção stack/bb - quando sou chipleader de forma destacada, acabo por me abster um pouco do jogo e rezo apenas para ter QQ, KK ou AA quando alguém for all-in ou para que os outros jogadores procurem eliminar o outro; quando os stacks estão equilibrados ou sou aquele que o tem mais pequeno, aí o problema é enorme e ainda não consegui muito bem optimizar o meu jogo. Se o jogo estiver muito agressivo e souber que um raise mínimo vai levar a um all-in de alguém, tento ser eu a pôr todas as fichas na mesa sempre que tenho uma mão razoável - Às e bom kicker, Rei e Dama ou um par, levando muitas vezes a um coin flip (que eu, teimosamente, vou perdendo bem mais do que as que ganho). Quando o jogo está menos agressivo, tento fazer o meu jogo normal e esperar pelas melhores mãos (até as bb crescerem a um nível insuportável).

 

Dos 7 torneios que disputei, fiz dinheiro em 3 e fui eliminado 4 vezes - o mais preocupante para mim é que, dessas 4 vezes, fiquei 3 vezes no 3º lugar. O meu estilo tight-agressive é competente para gerir o torneio até à fase final, mas parece ser claramente inadequado para gerir a agressividade acrescida a partir daí. Claro que, estatisticamente, terei vantagem se jogar da seguinte forma (é para HU, mas aplica-se bem no Faroeste Poker: https://wizardofodds.com/games/heads-up-hold-em/images/huhe-strategy.gif), mas tenho algum receio que a variância me afecte psicologicamente, caso comece a perder muitos torneios de forma seguida nesta fase.

 

Estou aberto a discussões sobre qualquer coisa, sobretudo se alguém puder dar bons inputs quanto à optimização da minha performance nos últimos 3 :biggrin:

 

Estes torneio são muito imprevisíveis porque como os adversários não sabem jogar vão acabar a colidir inentencionalmente entre si, o que às vezes tb pode correr a teu favor. Se for preciso tá a big all-in automaticamente, a small é chipleader destacado e vai-te fazer fold. Ou tipo faz um minraise para 2bbs e folda se um gajo com stack de 3 ou 4 bbs for all-in.

Ou pior ainda é quando um short vai all-in e o chipleader dá call com 22...

À pala de jogadores que fazem esse tipo de m*rda é díficil que os teus resultados sejam consistentes.

 

É díficil dar-te conselhos gerais sobre quando o jogo fica a 3 porque os teus adversários são tão maus que tens de te adaptar a eles e não fazer jogadas genéricas e depende tudo de stack sizes, posições, blinds, dinâmicas...

Arranja push fold charts e segue isso a grande maioria das vezes. É impossível que os teus adversários contrariem uma estratégia baseada no equilibrio de nash, mas com o tempo vais perceber qd é que te podes desviar disso.

As cenas que são mais fáceis de explorar é quando tens malta como tu cof*cof* que fica à espera de grandes mãos e qd percebes isso, mtas vezes fazes min-raise any 2.. se um gajo tá sempre a desistir nos flops tb fazes min-raise c-bet any two, se foldarem muito pre-flop e flop. Se tiveres a ver que o gajo não continua flop nenhum podes fazer 3x, 3.5x 4x para inchar o pot e dps fazes uma cbet pequena...

 

O outro lado da moeda é quando dao calls a all-ins com QJ, reis e ases com cartas baixas quando as blinds ainda não o justificam claramente. Se dão esses calls, tens de ir all-in com um range mais alargado do que o normal e nesse caso é melhor ires all-in com um A7 do que com um 78...

Mas atenção qd os dois adversários são assim, muitas vezes mais vale foldares mãos que seriam chip ev positivas e esperares que eles se eliminem um ao outro de forma a garantir o 2º lugar.

 

Eu diria que o mais importante nestes torneios é mesmo teres em atenção as dinâmicas que o estilo de jogo, posições e os stack sizes estão a criar. Imagina que tão 3 jogadores 1 chip leader destacado e um gajo short com +- as mesmas fichas que tu. Se o chip leader tiver a foldar tudo e short super agressivo, se o chip leader tiver a tua esquerda tas fdd. Se já for no all-in ou fold então não da hipotese. Basicamente o que acontece é que tu só vais poder ir all-in 1 ronda em 3 quando és dealer e o short vai conseguir ir all-in 2 vezes.

Quando estás em situações desse tipo, mtas vezes n há soluções decentes e tens é de ir all-in com quase 100% das maos e rezar.

Para saber como lidar com situações deste tipo tens de estudar FGS(future game simulations). Se soubesse dar mais dicas sobre isso dava, mas sinceramente é uma cena que nunca estudei, só vou lá pela lógica e prática. Quando tiver mais virado para torneios tenho de estudar melhor isso.

 

Outra dica que funciona mtas vezes no sng de 1€ é imagina que tiveste farto de fazer all-ins e de certeza que os teus adversários já perceberam que tás a ir all-in com reis, ases fracos ou até pior. Ninguém te deu acção, comeste algumas blinds e já tens um stack onde é dúvidoso jogar push/fold ou pelo menos podes ser criativo. Se fizeres um min-raise nessa situação, mtas vezes vão interpretar isso como tu tendo um monstro e estás a querer induzir acção. Portanto mtas vezes até vais ter mais fold equity que se metesses todas. Além disso ainda vais conseguir jogar bem alguns flops e ser pago por pior ou até bluffar.

Em mtts é que acho que fazer isto é mais efectivo, especialmente na final table. Agora em sngs 0.25 é capaz de só convidar os adversários a virem por cima... qt mais fishy os adversários forem menos isto funciona por bluff e tens de o fazer por valor.

 

Tenho esse debaixo de olho, mas acho que nesta altura se justifica mais um livro de fundamentos básicos e só depois passar para os livros mais analíticos.

 

Eu comecei por ler o Super System 1 e 2 e acho que serve para bater a maior parte dos home games e deve chegar para nl2 também.

Para jogar cash live contra jogadores fracos não deves ter nenhum livro melhor. Power poker all the way...

Agora para jogar torneios online esquece completamente. Para cash é bom, mas tens de ter cuidado a aplicar a estratégia geral dele que é bem agressiva. Se fores bluffar com overbets um calling station tás fdd...

 

Esta semana li 2 livros e acho que foram os melhores que já li. O Applications que tá naquela lista é absolutamente brutal. Um gajo pensa que percebe alguma coisa de poker, mas depois de ler o livro vês que percebes quase 0...

Não tem é assim muito "sumo" para aproveitar para micro-stakes comparado com outros. E o que tem, tens que ser tu a espreme-lo, não são dicas explicitas. O livro ensina-te um estilo de poker que tenta ser o mais aproximado possível do GTO, mas obviamente que em stakes baixas tens é de explorar os adversários.

 

O outro é o Easy Game do Baluga. Este é o melhor que já li mas pá a milhas de todos os outros. O livro é sobre cash, mas é capaz de melhorar mais o jogo de torneio que muitos livros sobre torneios. Também não é muito begginer friendly, é capaz de ser melhor ler um ou dois livros antes e ter alguma experiência. Este livro vai explicar que tipo de ajustes é que tens de fazer tendo em conta a situação e adversário que tens à frente e não como é que tu jogas num vácuo.

Este tá mesmo cheio de sumo e já vem todo esprimido. Top mesmo...

 

Esse livro é excelente porque te traz uma visão totalmente diferente do poker e vai muito ao encontro do que o JP falou num post aí a cima, jogar em posição, jogar 'sem cartas' etc, o estilo dele é super agressivo e talvez tenha sido ele um dos principais revolucionarios do poker holdem na última década, aliás, a alcunha 'madman' diz tudo. :mrgreen:

 

Eu li esse do Gus Hansen antes de 2010, mas não achei grande coisa. O livro do Elky que joga no mesmo estilo acho que é melhor e mais recente. Não tem é esse formato que é bem fácil de ler.

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Tb já me falaram muito bem desse do Elky, nunca li mas o do Gus na altura devia ser dos que tinha um conteúdo mais diferenciado e com um estilo de poker que não vinha propriamente nos livros, como se costuma dizer. :mrgreen:

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Obrigado Stout, a sério :compinchas:

 

Quando falas em Push Fold Charts, é algo do género disto, certo? http://www.pushfoldcharts.com/6max/ Eu dei uma vista de olhos e pode vir a ser muito útil mesmo, enquanto não tenho tanta experiência quanto isso, convém ter este tipo de informação bem estrutura e à mão. :biggrin:

 

Quanto ao facto de fazer all-in mais frequentemente e variar com alguns raises poder aumentar a fold equity, não sei se a este nível funciona. Como já tinha escrito antes, o jogador típico deste nível joga com um range bastante mais alargado e sobrevaloriza sempre o jogo que tem (tipo um par médio) e dificilmente o larga, sobretudo para alguém que está a jogar muito agressivo no pre-flop e que ainda não foi a showdown para verificar que com que tipo de cartas estou a fazer push. Eu lembro-me que nos primeiros tempos até fumegava quando, numa mesa mais tight, havia um tipo a fazer all-in a torto e a direito, e a nunca ser pago. O que acontecia nessa altura era acabar por pagar com uma mão razoável (pensava eu, já não acho KJo tão razoável quanto isso :mrgreen:) e muitas vezes corria mal.

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É completamente errado este conselho, então para torneios de 0.25 é tipo o pior que podes dar...

 

Vão-te dar o call com tudo se for preciso até 22, logo é bastante fácil de perceber que isto é errado num torneio desses, mas no geral também o é. Se estás tão short que deves jogar ir all-in ou foldar, o calling range dos adversários tem de ser bem alargado, logo suited connectors vão ter muito pior equity.

Tás a confundir suited conectors serem melhor para ir all-in um cenário destes do que um A ou K com um kicker fraco, incluires AJ então é que é surreal. Epá não percebo mesmo em que situação é que pode ser melhor ir all-in com 78s do que com AJ. Se calhar consegues arranjar um cenário muito específico na bolha de um mtt, mas no geral esse conselho é péssimo...

 

 

Venho só aqui reforçar que, com base na experiência que tenho adquirido nestes SnG's micros, esta visão do Stout está completamente correta.

 

Na verdade os suited connectors não são muito valiosos neste tipo de torneios, é porreiro jogar com eles em posição em fases iniciais ou na intermédia (4 jogadores), mas na bolha e adiante prefiro 1000x um K8s do que um 78s. Mas é tudo uma questão de pot odds e jogadores que estão À tua volta, há situações em que faz sentido dar call com 72o como há situações em que faz sentido foldar JJ.

 

Em heads-up, a não ser que ambos tenham muitas big blinds (leia-se 15+), é EV+ allinar com AXs, A7o, K7s, K9o, Q8s, QTo, J9s, JTo, T9s e 55+. A maioria esmagadora paga all-ins se tiverem Q, K ou A na mão, não importa qual é a outra carta, e 22 33 e 44 também é pagamento automático.

Editado por Mica

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Na medida em que se eu fizer all-in e receber call de AK ou AQ ou até mesmo de AA, entre ter 78 na minha mão ou ter AJ, eu sei bem o que prefiro ter. E se receber call ao all-in de 22, 33, 44 entre ter AJ ou 78 a diferença não é muita, é um par baixo contra duas overcards, sejam elas quais forem, normalmente estás dependente de emparelhar uma das tuas overcards para bater o par mais baixo. E se tiver de fazer all-in e receber cal de AK, AQ ou AJ, eu também sei bem o que prefiro, se ter KQ, KJ ou ter 78 ou 67... Então entre o range de all-in com K8 ou K7 não entendo mesmo, qualquer nabo dá call ao all-in com KQ, KJ, até KT, já para não falar no AK. São sempre situação onde estamos dominados, e com menor hipótese de vitória de que se tivermos duas live cards, que flopam bem. Sinceramente não concordo convosco, mas são opções e formas de jogar.

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