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Citação de Simeone, Em 05/10/2024 at 11:12:

Qual vai ser o nome da série?

Eu voto em "Estudasses"

"Todo lá dentro"

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Nessa questão tinha interesse que a TVI/produção da série respondesse a duas questões:

1) Falaram com as vítimas e tiveram o consentimento das mesmas?

2) Quanto irá o Taveira receber em direitos de imagem por ser, sendo simpático, um filho da p*ta criminoso?

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Citação de HappyKing, há 1 hora:

Nessa questão tinha interesse que a TVI/produção da série respondesse a duas questões:

1) Falaram com as vítimas e tiveram o consentimento das mesmas?

2) Quanto irá o Taveira receber em direitos de imagem por ser, sendo simpático, um filho da p*ta criminoso?

A minha memória pode estar a falhar mas... vítimas? filho da p*ta criminoso? Em que é que te baseias para dizer tal coisa?

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Citação de HappyKing, há 1 hora:

Nessa questão tinha interesse que a TVI/produção da série respondesse a duas questões:

1) Falaram com as vítimas e tiveram o consentimento das mesmas?

2) Quanto irá o Taveira receber em direitos de imagem por ser, sendo simpático, um filho da p*ta criminoso?

se não usarem o nome e imagem dele, tem direito a receber por direitos de imagem? não faço ideia de como isso funciona.

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Citação de Descartes, há 5 horas:

A minha memória pode estar a falhar mas... vítimas? filho da p*ta criminoso? Em que é que te baseias para dizer tal coisa?

A famosa cassete – cujas cópias de péssima qualidade acabaram por percorrer o País de Norte a Sul – continha encontros sexuais entre Tomás Taveira e várias mulheres, gravados à revelia das participantes pelo arquiteto, em 1987, no seu escritório da Avenida da República, com cenas de pornografia hardcore, num total desrespeito para com as parceiras de sexo ocasional, naquele que ficou conhecido como o "Caso Taveira".

Pessoas que viram a sua vida destruída porque foram gravadas sem o seu consentimento - e já nem vou ao consentimento de algumas das ações em si - tem que nome? Sendo uma vitima no limite alguém que sofre dano/prejuízo é incorreto dizer que aquelas mulheres são vítimas?

E criminoso no sentido que eu considero o ato de gravar ou divulgar material íntimo sem o consentimento da pessoa envolvida um crime. E filho da p*ta pelo exato mesmo motivo. 

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Citação de HappyKing, há 7 horas:

Nessa questão tinha interesse que a TVI/produção da série respondesse a duas questões:

1) Falaram com as vítimas e tiveram o consentimento das mesmas?

2) Quanto irá o Taveira receber em direitos de imagem por ser, sendo simpático, um filho da p*ta criminoso?

Eu acho, repito, acho, que nunca se soube quem eram as mulheres que aparecem no vídeo.

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Reviver aquelas boatos da Lencastre, Rute Rita, Prieto. É algo que precisamos, de facto.

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Citação de HappyKing, há 9 horas:

Nessa questão tinha interesse que a TVI/produção da série respondesse a duas questões:

1) Falaram com as vítimas e tiveram o consentimento das mesmas?

2) Quanto irá o Taveira receber em direitos de imagem por ser, sendo simpático, um filho da p*ta criminoso?

Cuidado com a justiça popular amigo. 

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Citação de Tio Hans, há 3 horas:

Eu acho, repito, acho, que nunca se soube quem eram as mulheres que aparecem no vídeo.

As pessoas que lá estavam sabiam que eram elas. E quem conhecia essas pessoas também.

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Citação de HappyKing, há 10 horas:

Nessa questão tinha interesse que a TVI/produção da série respondesse a duas questões:

1) Falaram com as vítimas e tiveram o consentimento das mesmas?

2) Quanto irá o Taveira receber em direitos de imagem por ser, sendo simpático, um filho da p*ta criminoso?

Criminoso não sei será o termo correto a utilizar...

Mas concordo contigo, qual é o interesse em fazer disso uma série e colá-la ao arquiteto. Moralmente é um nojo, mas isso é a classe que a TVI nos tem habituado desde sempre.

No máximo faziam a série e pronto, um gajo possivelmente associaria as semelhanças a este caso antigo, mas ao menos a produtora não estava colada ao caso, poderia sempre alegar que foi uma situação que se lembraram de retratar. .

Por exemplo, série policial em raptam uma criança e desmantelam uma rede de pedofilia e tráfico humano pelo caminho. É diferente do que tirar o palito da boca e dizer, e se fizéssemos uma série sobre o Rui Pedro?

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Citação de HappyKing, há 26 minutos:

As pessoas que lá estavam sabiam que eram elas. E quem conhecia essas pessoas também.

É natural que quem participou saiba que participou. A questão é, se nunca se soube quem era, como é que se iria pedir consentimento?

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Citação de Tio Hans, há 1 minuto:

É natural que quem participou saiba que participou. A questão é, se nunca se soube quem era, como é que se iria pedir consentimento?

Vais-me dizer que nenhum estudante daquela faculdade onde ele dava aulas sabia quem eram aquelas alunas, por exemplo? Não faz isso parte do trabalho de investigação de quem criou a série? Procurar perceber quem eram aquelas pessoas e perceber o seu ponto de vista? 

Eu não sei se isso foi feito. Daí o ponto inicial ter sido uma pergunta. Eu desejo que tenha sido feito.

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Citação de HappyKing, Agora:

Vais-me dizer que nenhum estudante daquela faculdade onde ele dava aulas sabia quem eram aquelas alunas, por exemplo? Não faz isso parte do trabalho de investigação de quem criou a série? Procurar perceber quem eram aquelas pessoas e perceber o seu ponto de vista? 

Eu não sei se isso foi feito. Daí o ponto inicial ter sido uma pergunta. Eu desejo que tenha sido feito.

Eu não sei se aquilo vai ser ficção ou um documentário. Se vai ser realista ou "inspirado em factos reais".

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Citação de HappyKing, há 6 horas:

A famosa cassete – cujas cópias de péssima qualidade acabaram por percorrer o País de Norte a Sul – continha encontros sexuais entre Tomás Taveira e várias mulheres, gravados à revelia das participantes pelo arquiteto, em 1987, no seu escritório da Avenida da República, com cenas de pornografia hardcore, num total desrespeito para com as parceiras de sexo ocasional, naquele que ficou conhecido como o "Caso Taveira".

Pessoas que viram a sua vida destruída porque foram gravadas sem o seu consentimento - e já nem vou ao consentimento de algumas das ações em si - tem que nome? Sendo uma vitima no limite alguém que sofre dano/prejuízo é incorreto dizer que aquelas mulheres são vítimas?

E criminoso no sentido que eu considero o ato de gravar ou divulgar material íntimo sem o consentimento da pessoa envolvida um crime. E filho da p*ta pelo exato mesmo motivo. 

 

Mas isso vem de onde?

Nunca se soube ao certo quem foram as mulheres ou quantas foram. Nunca se soube se houve consentimento ou não, quer para as práticas sexuais quer para as gravações. Nunca houve qualquer queixa apresentada, quanto mais acusação ou condenação. Se nunca se soube quem eram as mulheres, como é que as suas vidas ficaram destruídas? Se nunca se soube se houve consentimento ou não, como é que é possível dizer que eventuais consequências na reputação das mulheres não se devem às suas próprias escolhas?

Se houve pessoa que viu a sua vida ser afetada foi o próprio Tomás Taveira. Que, no entanto, foi ressarcido pelo facto porque o único processo judicial decorrente do caso foi promovido por ele, por difamação e ofensa ao bom nome que ganhou, tendo-lhe sido atribuída uma indemnização de 20 mil contos. Não foi suficiente para limpar o seu nome. Tanto assim é que, quase 40 depois, cá estão os justiceiros infalíveis da verdade e dos bons costumes da internet a qualificá-lo como "filho da p*ta criminoso". E às mulheres que, se calhar, até participaram de livre vontade nos vídeos caseiros e que, se calhar, até beneficiaram de favores do "Sr. Arquiteto", é dado o rótulo de "vítimas" quando nenhuma delas se chegou à frente na altura nem agora para apontar o dedo ao homem. Nem quando a maré do MeeToo lhes daria toda a cobertura para o fazer. O que até se compreende, mesmo que tenha havido abusos, porque agora serão avozinhas na casa dos 60 anos que têm mais que fazer do que estar a desenterrar devaneios da juventude apenas para satisfazer os furiosos justiceiros.

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Por aqui os vídeos foram divulgados juntamente com o AoE II

 

Bons tempos...

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Taveira vingou-se do André Neves, sportinguista, ao criar aquele estádio.

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A cultura de violação nos media: o violador Taveira, a nova série sobre as violações e um apelo ao fim do uso da expressão “Estudasses”

O professor, arquiteto e violador Tomás Taveira violava alunas desesperadas por melhores notas. Quando elas se queixavam de que ele as estava a magoar — isto tudo gravado em vídeo, de forma não consentida — e pediam para ele parar, ele respondia “ai, dói? Estudasses.” E assim, de um contexto de violação, nasce uma expressão que é usada regularmente fora do seu significado original

Nota introdutória

Nos últimos tempos temos assistido ao desvelar de muitos casos de violação, escondidos, normalizados, desvalorizados pelo tempo em que tudo era ignorado em nome do poder do abusador ou violador, especialmente se o predador fosse um homem com poder. Um exemplo muito forte que representa na perfeição esta descrição é o de P. Diddy.

Ora, neste contexto temporal, surge a notícia de que haverá uma série sobre o “escândalo sexual” de Tomás Taveira.

A origem da expressão “Estudasses”

O Professor, arquiteto e violador Tomás Taveira violava alunas desesperadas por melhores notas. As alunas eram coagidas a aceitar esta transação, que se tratava de violação, com vários fatores: abuso de poder da relação professor-aluna, captação e gravação de imagens sem consentimento e não aceitação de pedidos para parar. Quando elas se queixavam de que ele as estava a magoar — isto tudo gravado em vídeo, de forma não consentida — e pediam para ele parar, ele respondia “ai, dói? Estudasses.” E assim, de um contexto de violação, nasce uma expressão que é usada regularmente fora do seu significado original, no sentido de “não gostas do que estás a fazer, olha, estudasses”. Mas não se fica por aí. Vendem-se, inclusive, camisolas com sinais de aviso de obras a dizer “estudasses”. Os preços variam entre os 10€ e os 15,9€, o que faz com que, com o valor de uma mera refeição fora de casa, consiga apoiar a cultura de violação, sem sequer se aperceber. Tão banalizada está a expressão que, se estiver no Fundão, pode tomar o seu espresso após a refeição, com a sua t-shirt, no café “Estudasses”. Tão temático quanto problemático.

Realço que estas violações foram filmadas pelo próprio violador Taveira, para que as pudesse mostrar orgulhosamente aos amigos. Claro que se disseminaram, na altura, em cassete VHS e fotos, inclusive em revistas — com o título “As Loucuras Sexuais de Taveira, todas as imagens chocantes” — , tendo acabado, mais tarde, no Youtube.

Com a facilidade de propagação de conteúdos na internet, várias expressões usadas pelo violador Taveira tornaram-se amplamente conhecidas, sendo usadas em piadas recorrentes do quotidiano.

Para além da expressão “estudasses”, há outras que também ficaram marcadas no leque da panóplia de expressões problemáticas do comum estudante português, como “está todo lá dentro” e “no cu da querida”. Aliás, todas as expressões dos vídeos fizeram parte de letras da Praxe, pelo menos até 2020, tratando este violador como um herói, ao transformar traumas de vítimas em risadas alcoolizadas.

Devido a este contexto, pela origem da expressão, peço-vos, deixem de usar a expressão “estudasses” e todas as que remetem aos vídeos das violações protagonizadas por Tomás Taveira. Honrem as vítimas. Não potenciem a cultura de violação, desvalorizando os traumas que esta expressão criou. Se usavam a expressão “estudasses” sem qualquer maldade, agora que sabem a origem, por favor, retirem-na no vosso léxico.

A nova série sobre as violações levadas a cabo por Tomás Taveira

Quanto à notícia desta nova série, reparemos no uso da expressão “escândalo sexual” por parte dos média. Ora, não se tratou de um mero “escândalo sexual”. Não foi algo que aconteceu a Tomás Taveira, não foi um escândalo que lhe foi incutido, foi um crime que ele, repetidamente, cometeu contra várias mulheres: ele violou alunas, gravou as violações e partilhou as imagens. Paula Cosme Pinto escreveu precisamente sobre a escolha desta expressão na sua publicação no Instagram.

Já num outro artigo, o título escolhido para noticiar a chegada desta nova série foi “Tomás Taveira: os 30 minutos de sexo que fizeram tremer a alta-sociedade do País e abanaram o Governo de Cavaco Silva”. Cara revista Flash e jornalista Hélder Ramalho: não foi sexo, foi violação, uma cassete de 30 minutos de violação. Mais adianto que toda a gente que o deixou passar impune é cúmplice. Neste mesmo artigo deplorável, que salienta a origem humilde do violador e de como tal foi um obstáculo na sua carreira como arquiteto — mas nunca como violador, diga-se —, pode-se ler como o arquiteto violador se sentiu uma vítima, porque o “escândalo” acabou com o seu casamento e o fez sentir rejeitado pela sociedade portuguesa. Violador não é coitadinho, é criminoso. O término do seu casamento não é nada comparativamente ao trauma que ele causou em tantas mulheres.

Apesar de haver provas dos crimes, Tomás Taveira nunca cumpriu pena. Aliás, continuou a sua carreira como arquiteto como se nada tivesse acontecido. A derradeira definição de separar a obra do artista, que, neste caso, a meu ver, é incomportável.

Para todas as pessoas que não percebem a coerção de abuso de poder da relação professor-aluna e argumentam que “elas aceitaram aquela transação”, lembrem-se de que, mesmo partindo dessa premissa totalmente descabida, a partir do momento em que a rapariga demonstra desconforto, pede para parar, diz que dói, e ele não para, “só” (aqui com aspas muito fortes) por isso já se trata de uma violação.

Quanto à série sobre os crimes de violação de Tomás Taveira, se não falaram com as vítimas e se elas não deram o consentimento para falar do que lhes aconteceu, esta série nem deveria acontecer. Aliás, acontecendo, deveria ter como ponto principal os testemunhos consentidos das vítimas, incriminando sem medo o violador Taveira. Se assim for, há esperança. Se tal não se observar, haverá uma revitimização das vítimas, que terão de ver o seu trauma representado de uma forma sobre a qual não tiveram qualquer controlo, mais uma vez.

Comoescreve Paula Cosme Pinto, as vítimas “merecem que exista o respeito de não verem os seus traumas transformados em isco fácil para audiências televisivas. Ou que, pelo menos, possam ser elas as protagonistas consentidas de uma versão da história que lhes traga dignidade”. Este género de documentário feito a partir da vivência das vítimas já foi várias vezes realizado, como por exemplo: o documentário de dois episódios “Leaving Neverland”, com testemunhos das (alegadas) vítimas de violação de Michael Jackson; e na recente minissérie “Quiet on Set”, sobre os abusos infantis e de poder no set da Nickelodeon, por parte de Dan Schneider.

Deixo uma mensagem a Tomás Taveira:

Se leres isto, com os teus 85 anos, espero que a culpa nunca abandone o teu corpo. Eu não sou Deus, mesmo havendo arrependimento, não preciso de te perdoar. Mas uma coisa é certa, o que tu fizeste repetidamente e de forma tão impune, foi tão horrível, desumano e indescritível, que nem a ti desejo que te façam o mesmo.

Links úteis:

Artigo que trata esta nova série como se fosse meramente uma nova novela.Artigo escrito por Eduardo Oliveira para a NiT. Eduardo e NiT: mesmo em jornalismo com ausência de opinião, há forma de demonstrar empatia pelas vítimas de violação. Façam melhor.

Artigo da revista Flash, escrito por Hélder Ramalho, que faz a proeza de conseguir enaltecer mais a personalidade de Tomás Taveira, do que condenar as violações recorrentes levadas a cabo pelo arquiteto. Deplorável.

Definição de “Cultura de Violação”Rape Culture.

Publicação comentada da sempre atenta e perspicaz Paula Cosme Pinto, sobre a série e a forma de o crime como “escândalo sexual”.

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completamente desnecessario, sem interesse e com muita falta de noçao.

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Citação de Descartes, há 3 horas:

Mas isso vem de onde?

Nunca se soube ao certo quem foram as mulheres ou quantas foram. Nunca se soube se houve consentimento ou não, quer para as práticas sexuais quer para as gravações. Nunca houve qualquer queixa apresentada, quanto mais acusação ou condenação. Se nunca se soube quem eram as mulheres, como é que as suas vidas ficaram destruídas? Se nunca se soube se houve consentimento ou não, como é que é possível dizer que eventuais consequências na reputação das mulheres não se devem às suas próprias escolhas?

Aquele parágrafo? De uma notícia que saiu por estes dias a propósito da série. 

Mas a ideia que tinha sobre o caso - e posso estar errado - era aquela: que se sabia que a gravação não tinha sido consentida. E depois há o consentimento sexual em que há momentos naquelas gravações em que há dúvidas se efetivamente existiu mas no caso em concreto referia-me apenas as gravações. 

Sobre esta parte "Se nunca se soube quem eram as mulheres, como é que as suas vidas ficaram destruídas" foi o que expliquei ao Tio. Mesmo que essa lista não tenha sido tornada pública, o círculo próximo - familiar/amigos/etc dessas pessoas sabiam quem elas eram. Achas que isso não as afetou? 

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Tenho ideia de ter visto o vídeo quando andava na universidade e as caras das parcerias sexuais/vítimas eram visíveis 

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Citação de HappyKing, há 1 hora:

Aquele parágrafo? De uma notícia que saiu por estes dias a propósito da série. 

Mas a ideia que tinha sobre o caso - e posso estar errado - era aquela: que se sabia que a gravação não tinha sido consentida. E depois há o consentimento sexual em que há momentos naquelas gravações em que há dúvidas se efetivamente existiu mas no caso em concreto referia-me apenas as gravações. 

Sobre esta parte "Se nunca se soube quem eram as mulheres, como é que as suas vidas ficaram destruídas" foi o que expliquei ao Tio. Mesmo que essa lista não tenha sido tornada pública, o círculo próximo - familiar/amigos/etc dessas pessoas sabiam quem elas eram. Achas que isso não as afetou? 

Notícia que se baseou nos boatos e rumores divulgados pelo Diabo e pelo Tal & Qual e que perduraram no tempo. Pode ser a tal história atribuída ao Goebbels de que uma mentira suficientemente repetida torna-se verdade com o tempo. Ou até pode ser que essa seja mesmo a verdade. Ninguém sabe. A não ser os protagonistas que, tirando o arquiteto, ninguém conhece.

Como é que se sabia que a gravação não tinha sido consentida se não houve ninguém a identificar-se como tendo participado nela? Quem é que afirmou que não tinha sido consentida?

E quanto ao círculo próximo das envolvidas, claro que provocou algum efeito. Resta saber se foi um efeito de compaixão por terem sido vítimas de um abusador ou se foi de recriminação por terem participado livremente nessas atividades. Ninguém sabe... O que se sabe é que nunca houve qualquer queixa. Por vergonha? Por medo? Por ausência de provas? Por falta de fundamento? Mais uma vez, ninguém sabe...

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