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Covid-19 (Coronavírus) - Tópico de discussão

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Citação de Genzo, há 1 hora:

Em 107 dos 308 concelhos são necessários apenas 10 casos para atingir/ultrapassar os 120 casos por 100 mil habitantes, fazendo com que o critério seja completamente "cego" e discrepante quando, por exemplo, Lisboa só atinge os 120 casos por 100 mil habitantes com 611 casos.

 

Citação de Genzo, Em 23/03/2021 at 17:37:

Tens 10 casos num concelho de 3 mil habitantes (333 casos por 100 mil habitantes). Queres fechar esse concelho e os vizinhos, só que ao pegar na população dos concelhos da zona (200 mil) e, aos 10 casos, juntares os 70 casos confirmados nos restantes concelhos afetados pela medida, o nível de incidência é de apenas 40 casos por 100 mil habitantes, que é um valor abaixo da incidência a nível nacional. 

Imaginando que Lisboa+Cascais+Sintra tem 1 milhão de habitantes, os mesmos 40 casos por 100 mil habitantes reflectiam 400 casos nos últimos 14 dias. Só que na realidade são 1200 casos.

Em qual das comunidades a situação está pior, tendo em conta o nível de incidência de Portugal?

Ao fim de mais de um ano de pandemia, acho que finalmente percebi o Genzo. Ele é anti-concelhos! É preciso ver as coisas em perspetiva! Olhar para concelhos pequenos faz com que um ou dois casos o passem para vermelho. Devemos enquadrar a situação para perceber como a coisa está na globalidade da zona.

A solução do Genzo é brilhante: olhava-se não para os concelhos, mas para os distritos. Pronto problema resolvido.

Até ele se lembrar que Braga precisa de 2000 casos para atingir o limite do confinamento e Bragança só precisa de 350, obviamente. Mas conhecendo o Genzo, ao menos tínhamos três meses de descanso até ele lá chegar.

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Citação de Carson Wentz, há 7 minutos:

 

Ao fim de mais de um ano de pandemia, acho que finalmente percebi o Genzo. Ele é anti-concelhos! É preciso ver as coisas em perspetiva! Olhar para concelhos pequenos faz com que um ou dois casos o passem para vermelho. Devemos enquadrar a situação para perceber como a coisa está na globalidade da zona.

A solução do Genzo é brilhante: olhava-se não para os concelhos, mas para os distritos. Pronto problema resolvido.

Até ele se lembrar que Braga precisa de 2000 casos para atingir o limite do confinamento e Bragança só precisa de 350, obviamente. Mas conhecendo o Genzo, ao menos tínhamos três meses de descanso até ele lá chegar.

Meu caro, já percorri esse caminho das pedras.

O Genzo não defende os distritos. Defende os ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde) ou as CIM (Comunidades Intermunicipais).

A lógica (se ele a conseguisse apresentar de forma clara e sem dramatismos) faz algum sentido. Faz tanto sentido como a divisão por concelhos. Não é pior nem melhor. Os problemas que existem com uma delimitação territorial, existem também com as outras. Tentei (várias vezes) fazer com que ele percebesse isso, mas não fui bem sucedido.

Editado por Descartes

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Citação de Descartes, há 7 minutos:

ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde) ou as CIM (Comunidades Intermunicipais).

A lógica (se ele a conseguisse apresentar de forma clara e sem dramatismos) faz algum sentido. Faz tanto sentido como a divisão por concelhos. Não é pior nem melhor. Os problemas que existem com uma delimitação territorial, existem também com as outras. Tentei (várias vezes) fazer com que ele percebesse isso, mas não fui bem sucedido.

Também não sejas assim. Distritos são apenas 18. Se fores por comunidades intermunicipais, por exemplo, são áreas muito mais pequenas e representativas.

Oh wait... São 21.

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Citação de Carson Wentz, há 3 minutos:

Também não sejas assim. Distritos são apenas 18. Se fores por comunidades intermunicipais, por exemplo, são áreas muito mais pequenas e representativas.

Oh wait... São 21.

23 com as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.

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@Descartes

ACES com mais de 120 casos por 100 mil habitantes -> Concelho(s) com mais casos (sem ser por 100 mil habitantes) com medidas restritivas. 

Porquê? Forte probabilidade da transmissão estar espalhada pela comunidade, com vários surtos em cada freguesia. Maior número de casos, probabilidade de aumentar a pressão dos hospitais. 

Se já foi feito algo parecido, em Junho, onde foram tomadas medidas onde o vírus estava descontrolado, seria fazer igual. 

 

@Carson Wentz

Vê-se bem que não tens por perto concelhos onde, por uma família de 4 pessoas, corres o risco de confinar. 

Olha que quem tem negócios próprios, nesses concelhos e vizinhos, não tem condições para os manter com esses confinamentos/restrições sucessivos por 4-6-8-10 casos. 

E, obviamente, não têm sequer o movimento que um Bairro Alto, numa 6f à noite, têm, para lhes "relançar", financeiramente, o negócio. 

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A falta de noção de tudo o que tenha a ver com "proporcionalidade" é exasperante a cada post. Não é necessariamente melhor nem pior ter um negócio no Bairro Alto ou no interior, porque no Bairro Alto paga-se rendas proporcionais ao Bairro Alto, e perdeu-se durante os meses parados um volume de vendas proporcional ao movimento do Bairro Alto. 

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Citação de Genzo, há 58 minutos:

 

Vê-se bem que não tens por perto concelhos onde, por uma família de 4 pessoas, corres o risco de confinar. 

Olha que quem tem negócios próprios, nesses concelhos e vizinhos, não tem condições para os manter com esses confinamentos/restrições sucessivos por 4-6-8-10 casos. 

E, obviamente, não têm sequer o movimento que um Bairro Alto, numa 6f à noite, têm, para lhes "relançar", financeiramente, o negócio. 

 

Mas se calhar num concelho perto dele, 4 pessoas corresponde a uma percentagem de população muito menor do que os concelhos perto de ti.  

Continuas a não saber o que são percentagens e a olhar para os números a frio. Lisboa e Porto são todos maus e um bicho papão no entanto continuas a ter mais casos em Rio Maior do que tiveste no Montijo por exemplo. Tens mais casos em Odemira do que tiveste em Coimbra por exemplo. Podia dar mais exemplos mas como sei que tu vais continuar a não querer saber e a continuar na tua ignorante casmurrice acho que não vale a pena continuar o raciocínio.

Já agora nos últimos meses, os bares do Bairro Alto fizeram tanto dinheiro como um bar em Santa c*na do Assobio. O dono do bar no Bairro Alto tem certamente uma renda maior que o bar de Santa c*na do Assobio. O dono do bar no Bairro Alto certamente terá custos associados (nem que seja só com staff) muito superior ao dono do bar em Santa c*na do Assobio. O dono do bar no Bairro Alto nos últimos meses certamente gastou mais dinheiro com o seu negócio que o dono do bar em Santa c*na do Assobio porque mesmo fechado há certas despesas que se mantêm. E para finalizar, muito provavelmente, o dono do bar no Bairro Alto deve precisar de muito mais clientes para ser rentável que o dono do bar de Santa c*na do Assobio porque tem, entre muitas outras coisas, custos maiores só para chegar a um break even.

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Citação de JohnyM, há 1 hora:

Mas se calhar num concelho perto dele, 4 pessoas corresponde a uma percentagem de população muito menor do que os concelhos perto de ti.  

Continuas a não saber o que são percentagens e a olhar para os números a frio. Lisboa e Porto são todos maus e um bicho papão no entanto continuas a ter mais casos em Rio Maior do que tiveste no Montijo por exemplo. Tens mais casos em Odemira do que tiveste em Coimbra por exemplo. Podia dar mais exemplos mas como sei que tu vais continuar a não querer saber e a continuar na tua ignorante casmurrice acho que não vale a pena continuar o raciocínio.

Já agora nos últimos meses, os bares do Bairro Alto fizeram tanto dinheiro como um bar em Santa c*na do Assobio. O dono do bar no Bairro Alto tem certamente uma renda maior que o bar de Santa c*na do Assobio. O dono do bar no Bairro Alto certamente terá custos associados (nem que seja só com staff) muito superior ao dono do bar em Santa c*na do Assobio. O dono do bar no Bairro Alto nos últimos meses certamente gastou mais dinheiro com o seu negócio que o dono do bar em Santa c*na do Assobio porque mesmo fechado há certas despesas que se mantêm. E para finalizar, muito provavelmente, o dono do bar no Bairro Alto deve precisar de muito mais clientes para ser rentável que o dono do bar de Santa c*na do Assobio porque tem, entre muitas outras coisas, custos maiores só para chegar a um break even.

Para o teu bem, esquece a porcaria das percentagens!!! Não te leva a lado nenhum.

É engraçado também irem buscar as rendas. O cu também não tem a ver com as calças. Podem pagar mais de renda, mas, naquilo que interessa para o lay-off e os apoios do Estado, declaram mais rendimentos que um café da aldeia e, por esse efeito, recebem mais dinheiro vindo do Estado. 

O dos concelhos mais pequenos, aquilo que chega ou é uma ninharia que não dá para nada ou nem sequer vai chegar porque não cumpriam os requisitos mínimos que o Governo pedia para se ter acesso ao apoio. Fechar outra vez por 4 pessoas infetadas, é a morte do negócio, o pão da boca de muitas famílias a ir pelo cano abaixo. 

 

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estupidez é continuar com a mesma abordagem neste tópico e esperar resultados diferentes

Albert Einstein

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Citação de Genzo, há 4 horas:

Para o teu bem, esquece a porcaria das percentagens!!! Não te leva a lado nenhum.. 

O que não me leva a lado nenhum não são as percentagens. É continuar a tentar explicar-te o quão errado estás. 

E mais uma vez, disseste tudo ao lado no que escreveste mas já estou sem paciência para ser sincero

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Se isto não fosse um assunto sério, só me ria e na verdade, à excepção da célebre "cagar e andar", não sobram muitas mais opções...

  • Concordo! 1

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Citação de Lip McBoatface, há 8 horas:

estupidez é continuar com a mesma abordagem neste tópico e esperar resultados diferentes

Albert Einstein

Sem imagem não acredito que ele disse mesmo isso.

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Citação de JohnyM, há 7 horas:

O que não me leva a lado nenhum não são as percentagens. É continuar a tentar explicar-te o quão errado estás. 

E mais uma vez, disseste tudo ao lado no que escreveste mas já estou sem paciência para ser sincero

Ao longo deste último ano, foram registados, em Portugal, 827765 casos positivos, que refletem a 8,14% da população (10,173,588). 

Desses 827765 casos, 40,2% foram registados na Região Norte (332482); 37,9% na Região de Lisboa e Vale do Tejo (313675); 14,2% na Região Centro (117808), 3,6% no Alentejo (29398); 2,6% no Algarve (21167); 1,1% na Região Autônoma da Madeira (8862) e 0.5% na Região Autônoma dos Açores  (4373).

Pergunta para queijinho: Que zonas territoriais do país tiveram maior concentração de casos?

 

Ao dia de ontem, 785063 já tinham recuperado da doença, isto é, 94,8%. Infelizmente, dos casos positivos perderam a vida 16918 pessoas (2,04%).

Das vítimas a lamentar, 42,4% foram na Região Lisboa e Vale do Tejo (7171); 31,5% na Região Norte (5322); 17,8% na Região Centro (3003); 5,7% no Alentejo (970); 2,1% no Algarve (355); 0,4% na Região Autônoma da Madeira (68) e 0,2% na Região Autônoma dos Açores.

Aqui há a realçar alguns aspetos. Houve 3 regiões de Portugal que, comparando com as percentagens de casos ativos, tiveram uma percentagem de óbitos superior (LVT, Alentejo e Centro). No caso do Centro e do Alentejo, é de fácil explicação, englobam zonas territoriais com população mais idosa e coabitantes em lares de idosos, onde era constante o surgimento de surtos, contidos em grande parte ao próprio estabelecimento. Já aí, em alguns casos, "disparavam" a incidência nos concelhos menos populosos. 

Felizmente, com a vacinação, o número de surtos em lares de idosos já é algo residual ou nulo, pelo que, até ser conhecida a duração da imunidade trazida pela vacina, não é de esperar surtos em lares com aquela gravidade  que existiram ao longo deste último ano. 

Então mas, e como é que explicamos a percentagem de óbitos em LVT? Em Janeiro era ambulâncias a entupir as entradas dos hospitais da capital, provando que algo estava mal. Ou melhor, que algo foi mal planeado e deixou a situação chegar àquele ponto catastrófico. E foi na capital que a pressão hospitalar mais demorou a aliviar.  Em Fevereiro, por exemplo, já o Algarve fechava os hospitais de campanha que foram criados para fazer face ao aumento do número de internados.

Queres continuar a ir mesmo pelo caminho das percentagens?

 

Reunião Infarmed de hoje:

Óscar Felgueiras, da Administração Regional de Saúde do Norte e Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, aborda a questão de confinar concelhos com base na incidência. 

"Um dos problemas da consideração da incidência concelhia como indicador único é, por vezes, haver pequenos concelhos onde um número de casos não muito grande é suficiente para ter a incidência muito alta", explica exemplificando com o caso de Vimioso

Indicador "incidência vizinha do concelho em questão" seria mais adequado, aponta.

Editado por Genzo
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@Genzo, qual é a tua área de formação ou de especialidade para te sentires competente para julgar as decisões tomadas pela tutela com base no suporte científico? Apesar de não postar tanto quanto gostaria neste tópico, vou sempre seguindo o que vai sendo escrito, por isso muito me espanta essa tua postura de contrapôr, sem a devida justificação ou argumentação, os factos apresentados pelos cientistas e que têm servido de suporte às decisões tomadas. Ou então, pegas no que é dito e fazes uma interpretação enviesada. Não sei qual é o teu objetivo com isso, honestamente. Talvez seja criar desinformação, mas o sítio ideal para fazer isso é o Twitter. 

Editado por Vaart10
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Citação de Vaart10, há 16 minutos:

@Genzo, qual é a tua área de formação ou de especialidade para te sentires competente para julgar as decisões tomadas pela tutela com base no suporte científico? Apesar de não postar tanto quanto gostaria neste tópico, vou sempre seguindo o que vai sendo escrito, por isso muito me espanta essa tua postura de contrapôr, sem a devida justificação ou argumentação, os factos apresentados pelos cientistas e que têm servido de suporte às decisões tomadas. Ou então, pegas no que é dito e fazes uma interpretação enviesada. Não sei qual é o teu objetivo com isso, honestamente. Talvez seja criar desinformação, mas o sítio ideal para fazer isso é o Twitter. 

Acho que é mais o síndrome dunning-kruger, mas como não sou expert na área prefiro não me pronunciar 😄

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Citação de Genzo, há 1 hora:

Ao longo deste último ano, foram registados, em Portugal, 827765 casos positivos, que refletem a 8,14% da população (10,173,588). 

Desses 827765 casos, 40,2% foram registados na Região Norte (332482); 37,9% na Região de Lisboa e Vale do Tejo (313675); 14,2% na Região Centro (117808), 3,6% no Alentejo (29398); 2,6% no Algarve (21167); 1,1% na Região Autônoma da Madeira (8862) e 0.5% na Região Autônoma dos Açores  (4373).

Pergunta para queijinho: Que zonas territoriais do país tiveram maior concentração de casos?

 

Ao dia de ontem, 785063 já tinham recuperado da doença, isto é, 94,8%. Infelizmente, dos casos positivos perderam a vida 16918 pessoas (2,04%).

Das vítimas a lamentar, 42,4% foram na Região Lisboa e Vale do Tejo (7171); 31,5% na Região Norte (5322); 17,8% na Região Centro (3003); 5,7% no Alentejo (970); 2,1% no Algarve (355); 0,4% na Região Autônoma da Madeira (68) e 0,2% na Região Autônoma dos Açores.

Aqui há a realçar alguns aspetos. Houve 3 regiões de Portugal que, comparando com as percentagens de casos ativos, tiveram uma percentagem de óbitos superior (LVT, Alentejo e Centro). No caso do Centro e do Alentejo, é de fácil explicação, englobam zonas territoriais com população mais idosa e coabitantes em lares de idosos, onde era constante o surgimento de surtos, contidos em grande parte ao próprio estabelecimento. Já aí, em alguns casos, "disparavam" a incidência nos concelhos menos populosos. 

Felizmente, com a vacinação, o número de surtos em lares de idosos já é algo residual ou nulo, pelo que, até ser conhecida a duração da imunidade trazida pela vacina, não é de esperar surtos em lares com aquela gravidade  que existiram ao longo deste último ano. 

Então mas, e como é que explicamos a percentagem de óbitos em LVT? Em Janeiro era ambulâncias a entupir as entradas dos hospitais da capital, provando que algo estava mal. Ou melhor, que algo foi mal planeado e deixou a situação chegar àquele ponto catastrófico. E foi na capital que a pressão hospitalar mais demorou a aliviar.  Em Fevereiro, por exemplo, já o Algarve fechava os hospitais de campanha que foram criados para fazer face ao aumento do número de internados.

Queres continuar a ir mesmo pelo caminho das percentagens?

 

Reunião Infarmed de hoje:

Óscar Felgueiras, da Administração Regional de Saúde do Norte e Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, aborda a questão de confinar concelhos com base na incidência. 

"Um dos problemas da consideração da incidência concelhia como indicador único é, por vezes, haver pequenos concelhos onde um número de casos não muito grande é suficiente para ter a incidência muito alta", explica exemplificando com o caso de Vimioso

Indicador "incidência vizinha do concelho em questão" seria mais adequado, aponta.

Antes de mais dizeres que é obviamente absurdo pegares em dados e dizeres que há mais casos e óbitos em LVT e no Norte do que no Alentejo. Estranho seria se, em números brutos, isso não acontecesse tendo em conta a gigante diferença de habitantes nas duas regiões mas de qualquer forma vamos fingir que os teus dados são alguma coisa de importante.

(nota importante para os dados que vou apresentar de seguida. No site do INE a divisão por regiões é de Centro e AML, sendo que no Centro estão incluídos o Médio Tejo e o Oeste portanto nalguns dados consigo fazer o paralelismo para a LVT e noutros não dá. Exemplo: população consigo somar mas os dados de camas disponíveis por 100mil habitantes já não consigo retirar com fiabilidade. Daqui para a frente sempre que contar a região Centro assume que são as Regiões de Aveiro, Coimbra e Leiria; Viseu, Dão e Lafões; Beira Baixa; Beiras e Serra da Estrela. Sempre que falar em LVT assume que é a AML; Oeste; Médio Tejo).

 

Segundo os dados do INE na região Centro tínhamos em 2019, 1625991 habitantes e na região de LVT 3454566 habitantes. Não peguei nas outras regiões porque não me parece que sejam esses os teus celeumas portanto podemos ficar por aqui mas se quiseres hoje estou com tempo e como não me apetece arrumar a casa sempre tenho esta desculpa para não aspirar.

Pegando nos números que colocaste (confiando que meteste os números corretos), tinhas 7.24% da população infetada no Centro e para a região de LVT tinhas 9.08% da população infetada, sendo por isso a diferença entre ambos de 1.84%. No que concerne a óbitos registados, pegando no mesmo número de habitantes temos 0.18% na região do Centro e 0.20% na região de LVT com uma diferença de 0.02%.

Agora vamos aos teus argumentos: tens razão que a pressão na capital demorou mais a aliviar porque como todos sabemos a região da AML está francamente mal servida em hospitais e isso é algo que já deveria ter sido tratado há demasiado tempo. No entanto, não deixa de ser curioso que a situação catastrófica que se verificou na AML e não se verificou no Centro resultou em mais 0.02% de mortos do que a região do Centro.

Gostava de ter dados concretos no que toca a esta questão de camas por 100mil habitantes mas não te consigo arranjar os dados certos por motivos que já expliquei acima portanto sim, podemos continuar em percentagens. Se quiseres percentagens de Bares do Bairro Alto também devo conseguir arranjar para te mostrar, mais uma vez, que os teus argumentos estão errados mas tu não vais querer saber portanto não sei até que ponto vai adiantar.

Para que fique registado não estou a dizer que a decisão do Governo está certa ou está errada porque não tenho bases científicos para o afirmar. Sei que tomaram a decisão ouvindo especialistas e fizeram o que acharam melhor tentando arranjar uma forma de equiparar todo o país. Se será injusto para alguns? Imagino que sim. Se há regiões que vão ser prejudicadas? Talvez. Se é por mero beneficio às metrópoles para ignorar o interior? Óbvio que não. Agora não digas que os meninos do Interior são prejudicados e os de Lisboa e Porto estão a viver à grande porque isso é obviamente falso. 

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@Vaart10 volto a repetir, reunião Infarmed de hoje:

"Óscar Felgueiras, da Administração Regional de Saúde do Norte e Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, aborda a questão de confinar concelhos com base na incidência. 

"Um dos problemas da consideração da incidência concelhia como indicador único é, por vezes, haver pequenos concelhos onde um número de casos não muito grande é suficiente para ter a incidência muito alta", explica exemplificando com o caso de Vimioso

Indicador "incidência vizinha do concelho em questão" seria mais adequado, aponta.

As zonas de maior risco situam-se no Algarve, Alentejo e São Miguel, nos Açores."

 

Portanto, as zonas de maior risco são aquelas que, ao longo do último ano, concentraram 6,7% dos casos positivos em Portugal? Realmente, de génio mesmo.

Não se trata de contrapôr, mas sim, olhar para os números e os saber analisar. Tudo isto saiu em meios de comunicação social, não é desinformação. 

 

@JohnyM, celeuma tens tu. Junta-te ao kareca e vão à Kikas procurar "pito". 

Editado por Genzo

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