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pedritsh

[Amigável] Portugal 4-0 Israel (RF)

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O Figo carregou Portugal como o se esperava que o Ronaldo fizesse, por exemplo. Na fase onde ainda era rápido, era um deus.

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Citação de Pablito Aimar, há 5 horas:

Perco logo a vontade de ver o Euro quando penso que algumas equipas vão jogar os jogos todos da fase de grupos em casa, não faz sentido nenhum e faz-me bastante confusão como não se anda a falar disto. É uma enorme vantagem que algumas seleções têm, mas parece que ninguém quer saber.

Não acontece isso em todas as competições internacionais?

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Citação de noikeee, há 11 horas:

Pá.. É verdade que não jogamos assim nada de especial esse ano, e que tivemos uma pontinha de sorte, mas... e se for assim, o que dizer da equipa de 2016?

 

Revi os jogos há pouco tempo, e termos chegado aos 1/4 é daquelas coisas que só pode ter explicação divina. 

 

Citação de Pablito Aimar, há 9 horas:

Perco logo a vontade de ver o Euro quando penso que algumas equipas vão jogar os jogos todos da fase de grupos em casa, não faz sentido nenhum e faz-me bastante confusão como não se anda a falar disto. É uma enorme vantagem que algumas seleções têm, mas parece que ninguém quer saber.

Ah? Tens 7 anos e é a primeira grande competição que acompanhas? 

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Eu percebi o que ele quis dizer, normalmente só tens uma equipa na competição toda com a vantagem de jogar em casa, é apenas uma pequena percentagem dos jogos que têm este factor "injusto", mas neste caso tens muitos, muitos jogos em que alguém joga em casa. Cerca de metade da fase de grupos parece-me. Tudo o que sejam jogos da Rússia, Dinamarca, Hungria, Alemanha, Itália, Inglaterra, Escócia, Espanha. 

Editado por noikeee

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Citação de Seferogol, há 22 minutos:

Revi os jogos há pouco tempo, e termos chegado aos 1/4 é daquelas coisas que só pode ter explicação divina. 

 

Ah? Tens 7 anos e é a primeira grande competição que acompanhas? 

Então?

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Quando é que vamos ver o Bruno ou o Neves a marcar livres?

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Citação de vidz, há 30 minutos:

Quando é que vamos ver o Bruno ou o Neves a marcar livres?

Quando o Ronaldo bater o crl do recorde. Até lá é aguentar com elas na bouça.

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Citação de Hammerfall, Agora:

Quando o Ronaldo bater o crl do recorde. Até lá é aguentar com elas na bouça.

Nem assim.

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o ronaldo quando bater o record só tem é de retirar-se da seleção, está a mais há demasiado tempo. É marcar 2 ou 3 amigáveis contra o Vaticano quando formos de c*na no Euro e está feito

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Citação de Eden Hazard, há 1 hora:

Então?

Com a Islandia até não jogamos mal, mas com a Austria foi só rematar de todo o lado sem nexo. Com a Hungria tivemos o jogo todo atrás do resultado.

Com a Cróacia, bem... levamos um baile de futebol, e só não foi pior porque o Adrien fez um jogo fenomenal e meteu o Modric no bolso.

Já com a Polónia fizemos um jogo razoavel, e perder seria injusto. Com Gales foi um jogo tranquilo e nunca tivemos em perigo de o perder.

 

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Citação de Seferogol, Agora:

Com a Islandia até não jogamos mal, mas com a Austria foi só rematar de todo o lado sem nexo. Com a Hungria tivemos o jogo todo atrás do resultado.

Com a Cróacia, bem... levamos um baile de futebol, e só não foi pior porque o Adrien fez um jogo fenomenal e meteu o Modric no bolso.

Já com a Polónia fizemos um jogo razoavel, e perder seria injusto. Com Gales foi um jogo tranquilo e nunca tivemos em perigo de o perder.

 

Como falaste em 1/4 pensava que estavas a falar no Mundial de 2006. Todo cego.

Contra a Polónia e País de Gales até foi tranquilo. O resto...já se sabe.

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Citação de noikeee, há 2 horas:

Eu percebi o que ele quis dizer, normalmente só tens uma equipa na competição toda com a vantagem de jogar em casa, é apenas uma pequena percentagem dos jogos que têm este factor "injusto", mas neste caso tens muitos, muitos jogos em que alguém joga em casa. Cerca de metade da fase de grupos parece-me. Tudo o que sejam jogos da Rússia, Dinamarca, Hungria, Alemanha, Itália, Inglaterra, Escócia, Espanha. 

Mas já se sabia que assim seria para comemorar os 50 anos de Euro. E acho uma ideia gira, levar o Euro a toda a Europa. Acho que seria mais parvo a Hungria "dar" um estádio para o Euro e não jogar lá.

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Citação de Seferogol, há 3 minutos:

Mas já se sabia que assim seria para comemorar os 50 anos de Euro. E acho uma ideia gira, levar o Euro a toda a Europa. Acho que seria mais parvo a Hungria "dar" um estádio para o Euro e não jogar lá.

Sim por acaso concordo contigo, não acho esta ideia do Euro pela Europa toda assim tão má (pelo menos fora do contexto duma pandemia), melhor isso que construir um monte de elefantes brancos num país qualquer para depois a União de Leiria e o Beira-Mar ficarem com os estádios. 

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Citação de Black Hawk, há 11 horas:

O Figo foi o líder da selecção numa altura em que Portugal era medíocre no contexto internacional. Habitualmente ficávamos na fase de qualificação, salvo aquele breve período em meados de oitentas em que nos apurámos para o Euro 1984 e o Mundial 1986.

Ele chegou à selecção principal no final da qualificação para o Euro 1992, que marcou a terceira fase de qualificação consecutiva em que falhámos um apuramento. E depois disso ainda voltámos a falhar o apuramento seguinte, para o Mundial 1994.

Se hoje vamos na décima primeira presença consecutiva na fase final de uma competição internacional, muito o devemos à geração que ele liderou. Foram eles que transformaram Portugal na selecção habituada a participar nas grandes competições que temos hoje. Desde 1996 só falhámos o Mundial 1998 e foi nas condições que todos sabemos - o Rui Costa ainda deve ter pesadelos com isso. Foi um volte-face tremendo na nossa história futebolística.

É que uma coisa é estarmos em 2021 e as nossas jovens promessas chegarem à selecção principal e estarem logo englobadas num grupo experiente, habituado às grandes competições internacionais e com gente como o Ronaldo ou o Pepe a carregarem a pressão e a assumirem-se como líderes, podendo os miúdos ganhar a estaleca e crescerem em influência no grupo.

Outra bem diferente é estar em 1992 e chegar a uma selecção em que se calhar (falo de memória, pode estar a falhar-me alguém) só o João Pinto (o lateral, não o menino de ouro) é que sabia o que era participar numa grande competição internacional e assumir um papel de relevo sem haver uma estrutura habituada a chegar aos grandes palcos. Tiveram de partir pedra. E o Figo tornou-se o líder da geração que o fez.

Faltou-lhes o título internacional, que podia perfeitamente ter caído em 2000 ou em 2004, numa fase em que essa geração já estava no seu ocaso, mas lançaram as fundações da selecção que temos hoje. Se o Figo, líder incontestado dessa geração, não merece um lugar logo após o Ronaldo na hierarquia de lendas da selecção, então ninguém mais o merece.

Só umas pequenas correções:

Quando o Figo chegou à seleção principal encontrou, de facto, uma equipa a tentar recompor-se dos cacos em que ficou no período pós-Saltillo. O João Pinto seria o líder do grupo mas, dentro de campo, era o Futre, o Rui Barros e mais 9. O Futre sim, teve de carregar aos ombros uma seleção medíocre. O Figo não. O Figo surge integrado numa geração que tinha sido recentemente bi-campeã mundial de Sub-20. O Figo nem era a principal figura dessa geração, era apenas um dos principais. Figura maior era o João V. Pinto. E o Peixe. E o Baía. E o Fernando Couto. E depois ainda havia o Rui Costa, o Paulo Sousa, o Jorge Costa, o Abel Xavier. Tudo gente que se começou a habituar a ganhar e a rumar para os grandes palcos do futebol europeu (aproveitando a abertura de fronteiras decorrente do caso-Bosman).

O Figo assumiu a posição de líder incontestado dessa geração apenas a partir de 2000 (o extraordinário europeu que realizou e a sua importância cada vez mais consolidada no Barcelona). E passou a figura maior em termos mundiais com a transferência para o Real e a conquista da Bola de Ouro, que infelizmente coincidiu com aquele mundial desastroso em 2002. No entanto, em termos de seleção, nunca se assumiu individualmente como líder único. A sua cumplicidade com os seus "colegas de escola", principalmente com o Rui Costa, foi sempre evidente.

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Citação de Descartes, há 15 minutos:

Só umas pequenas correções:

Quando o Figo chegou à seleção principal encontrou, de facto, uma equipa a tentar recompor-se dos cacos em que ficou no período pós-Saltillo. O João Pinto seria o líder do grupo mas, dentro de campo, era o Futre, o Rui Barros e mais 9. O Futre sim, teve de carregar aos ombros uma seleção medíocre. O Figo não. O Figo surge integrado numa geração que tinha sido recentemente bi-campeã mundial de Sub-20. O Figo nem era a principal figura dessa geração, era apenas um dos principais. Figura maior era o João V. Pinto. E o Peixe. E o Baía. E o Fernando Couto. E depois ainda havia o Rui Costa, o Paulo Sousa, o Jorge Costa, o Abel Xavier. Tudo gente que se começou a habituar a ganhar e a rumar para os grandes palcos do futebol europeu (aproveitando a abertura de fronteiras decorrente do caso-Bosman).

O Figo assumiu a posição de líder incontestado dessa geração apenas a partir de 2000 (o extraordinário europeu que realizou e a sua importância cada vez mais consolidada no Barcelona). E passou a figura maior em termos mundiais com a transferência para o Real e a conquista da Bola de Ouro, que infelizmente coincidiu com aquele mundial desastroso em 2002. No entanto, em termos de seleção, nunca se assumiu individualmente como líder único. A sua cumplicidade com os seus "colegas de escola", principalmente com o Rui Costa, foi sempre evidente.

Desc, Desc, isso está tudo implícito no meu post. Ai, ai.

O meu comentário sobre a "selecção medíocre" não era em termos de qualidade, mas mais das expectativas geradas em torno de Portugal. A expressão que usei foi que "Portugal era medíocre no contexto internacional". Era nesse sentido.

E depois referi que "tiveram [e não teve] de partir pedra (...) e o Figo tornou-se o líder da geração que o fez [e não que o foi desde o início]".

Isto também para dizer que concordo contigo, posso é não ter sido claro no que referi no post, que é o mais provável dado o avançado da hora em que fiz o post 😁

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Foi algures entre o apuramento falhado para o Mundial 98 e o início do Euro 2000, que o Figo começou a emergir como a grande estrela da selecção, porque foi nesses últimos 2 anos no Barça que ele começou a atingir um nível ainda maior e começar a competir pela Bola de Ouro. Até aí era apenas mais uma das figuras que brilhavam nos maiores campeonatos europeus, a par do Rui Costa, Paulo Sousa, Fernando Couto e Vítor Baía (por essa altura o JVP já tinha ficado um pouco para trás em reconhecimento  internacional, por ter ficado no campeonato português, apesar de sempre jogar a grande nível; e o Peixe que tinha sido a grande estrela do mundial sub-20 tinha entrado quase em queda livre na carreira) 

Era um pouco como seria atualmente, temos o Bruno Fernandes, o Diogo Jota, o João Félix, o Bernardo, o Cancelo e o Rúben Dias, se ignorarmos o Ronaldo.

Editado por noikeee
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Citação de Black Hawk, há 1 hora:

Desc, Desc, isso está tudo implícito no meu post. Ai, ai.

O meu comentário sobre a "selecção medíocre" não era em termos de qualidade, mas mais das expectativas geradas em torno de Portugal. A expressão que usei foi que "Portugal era medíocre no contexto internacional". Era nesse sentido.

E depois referi que "tiveram [e não teve] de partir pedra (...) e o Figo tornou-se o líder da geração que o fez [e não que o foi desde o início]".

Isto também para dizer que concordo contigo, posso é não ter sido claro no que referi no post, que é o mais provável dado o avançado da hora em que fiz o post 😁

A bem dizer eu só resolvi fazer um comentário ao teu post porque notei a ausência imperdoável do Futre. Depois fui por aí fora.

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Citação de Descartes, há 4 horas:

A bem dizer eu só resolvi fazer um comentário ao teu post porque notei a ausência imperdoável do Futre. Depois fui por aí fora.

Tenho de confessar que a carreira do Futre é algo meio nebuloso na minha cabeça. Sei que era demasiado novo naquela geração de meados de 80, mas já praticamente tinha desaparecido quando comecei a criar memórias de futebol algures em 1993 ou 1994.

Como resultado, nunca sei onde o situar ao certo, desde quando e até aonde. E como sou preguiçoso... acabei por não o incluir em lado algum.

Editado por Black Hawk

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Citação de Black Hawk, há 2 horas:

Tenho de confessar que a carreira do Futre é algo meio nebuloso na minha cabeça. Sei que era demasiado novo naquela geração de meados de 80, mas já praticamente tinha desaparecido quando comecei a criar memórias de futebol algures em 1993 ou 1994.

Como resultado, nunca sei onde o situar ao certo, desde quando e até aonde. E como sou preguiçoso... acabei por não o incluir em lado algum.

O Futre aparece pela primeira vez na seleção com 17 anos, num jogo de qualificação para o Europeu de 84, contra a Finlândia. Acho que ainda tem o recorde de jogador mais novo a representar a seleção mas não tenho a certeza. Era o menino prodígio do Sporting. Por ser do Sporting foi afastado da convocatória para a Fase Final do Europeu, em que a "política futebolística" da altura implicava a divisão meio por meio entre Benfica e FC Porto, e como o Sporting já lá tinha o Jordão não havia espaço para mais. Ainda por cima um miúdo irreverente que prometia colocar em causa a ordem natural das coisas.

Em 86 esteve, naturalmente, na equipa que foi para o México passar férias. Mas com papel secundário. Mais uma vez devido às hierarquias estabelecidas. Já não havia dúvidas para ninguém que ele era o jogador mais talentoso do grupo, mas tinha que dar espaço a jogadores de segunda linha, como o Diamantino, por exemplo, devido às pressões do "Grupo do Barreiro", que era quem mandava, na altura, no Benfica e, por consequência, na seleção.

Depois foi afetado pelo castigo que penalizou todo o Grupo de Saltillo, sendo afastado da seleção até ao final da década. Exatamente no seu período de maior fulgor futebolístico. Campeão Europeu em 1987 pelo FC Porto, onde foi figura maior; segundo classificado na Bola de Ouro de 87 atrás do Gullit; transferência para o Atlético de Madrid (quando eram raríssimas ou inexistentes as transferências de jogadores portugueses para clubes grandes da Europa), onde se tornou líder incontestado durante vários anos.

Foi nessa altura que teve a responsabilidade de carregar a seleção aos ombros. Uma seleção que já não tinha os melhores da geração anterior e ainda não tinha disponível em pleno a "Geração de Ouro". Em 93/94, ainda novo, começou a decadência (principalmente por causa das lesões). Saiu do Atlético, veio para o Benfica envolvido num negócio rocambolesco, foi vendido ao Marselha num negócio ainda mais rocambolesco, esteve parado longos períodos, deixou de contar para a seleção (em 96, tendo "apenas" 30 anos, já não teve lugar), e foi "picar o ponto" em Inglaterra e Itália, só para dizer que passou por lá.

Editado por Descartes
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O "verdadeiro" Futre eu já não apanhei. Comecei a ver futebol por volta de 92 ou 93, só me lembro de ver o Futre na passagem efémera pelo Benfica. Mesmo assim ainda fez 2 ou 3 jogos fantásticos em que partiu tudo, tipo aquela final da taça contra o Boavista.

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Eu aqui a falar do Futre e do período do futebol português do final da década de 80 e princípio de 90 e levo, de repente, com a notícia da morte do Neno. Que foi, com o Silvino, quem fez a ponte entre o Bento e o Damas até à chegada do Baía. Uma chapada das grandes sem qualquer aviso...

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