Pistolas Publicado Julho 3 Citação de PequenoGenio, há 3 horas: E um post com os teus craques e os melhores do mundo? Meus: Este já estava contratado, facilmente será dos melhores do mundo. Outros: Este era ainda melhor quando estava no auge. 1 Compartilhar este post Link para o post
Pistolas Publicado Julho 3 Citação de Phil, há 3 horas: Pessoal estou alto farto de treinar na Europa e vou começar no Brasil. Será o Vasco demasiado fácil? Quero começar em dezembro de 2023. Já com o Santos na B e tal Comecei no Amazonas Serie C. Compartilhar este post Link para o post
Phil Publicado Julho 3 Citação de Pistolas, há 21 minutos: Comecei no Amazonas Serie C. No update já estão na B. Não tenho assim tanto tempo para jogar e o Vasco é um clube que simpatizo. Compartilhar este post Link para o post
Jamarcus Publicado Julho 3 Citação de PequenoGenio, há 33 minutos: GR com o nº 6? Game's gone. Compartilhar este post Link para o post
PequenoGenio Publicado Julho 3 Citação de Banks29, há 2 horas: Onde é que ele viu o nº6 ? 😅 Para mim é (titular, suplente, jovem promessa): -GR 1, 99 e 69 - DD 2, 12 e 22 - DE 5, 15 e 25 - DC's 3 e 4, 13 e 14, 23 e 24 - MD 6, 16 e 26 - MC's 8 e 10, 18 e 20, 28 e 30 - MOE/D 7 e 11, 17 e 21, 27 e 31 - PL 9, 19 e 29 Compartilhar este post Link para o post
Pistolas Publicado Julho 3 Citação de Phil, há 9 horas: No update já estão na B. Não tenho assim tanto tempo para jogar e o Vasco é um clube que simpatizo. Comecei em 2023. Citação de PequenoGenio, há 6 horas: Para mim é (titular, suplente, jovem promessa): -GR 1, 99 e 69 - DD 2, 12 e 22 - DE 5, 15 e 25 - DC's 3 e 4, 13 e 14, 23 e 24 - MD 6, 16 e 26 - MC's 8 e 10, 18 e 20, 28 e 30 - MOE/D 7 e 11, 17 e 21, 27 e 31 - PL 9, 19 e 29 Ou selecionar automaticamente😁 Compartilhar este post Link para o post
Petar Musa Publicado Julho 4 Citação de PequenoGenio, há 14 horas: Para mim é (titular, suplente, jovem promessa): -GR 1, 99 e 69 - DD 2, 12 e 22 - DE 5, 15 e 25 - DC's 3 e 4, 13 e 14, 23 e 24 - MD 6, 16 e 26 - MC's 8 e 10, 18 e 20, 28 e 30 - MOE/D 7 e 11, 17 e 21, 27 e 31 - PL 9, 19 e 29 Os DEs tem que ser o 3! Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Julho 4 Citação de PequenoGenio, há 15 horas: Para mim é (titular, suplente, jovem promessa): -GR 1, 99 e 69 - DD 2, 12 e 22 - DE 5, 15 e 25 - DC's 3 e 4, 13 e 14, 23 e 24 - MD 6, 16 e 26 - MC's 8 e 10, 18 e 20, 28 e 30 - MOE/D 7 e 11, 17 e 21, 27 e 31 - PL 9, 19 e 29 Epa tens tudo delineado 😁 Compartilhar este post Link para o post
Mica Publicado Julho 4 Só comprei isto na semana passada, entretanto fui fazer uma rapidinha com o FC Porto e logo na Supertaça dou 7-1 ao Benfica Aos 6-0 decidi mudar a mentalidade para cautelosa e só aí é que o Benfica começou a jogar. btw está forte o ataque dos sauditas neste jogo, o Pepê forçou saída e foi ganhar 5M/mês pqp Compartilhar este post Link para o post
Kimi Raikkonen Publicado Julho 7 Eu como meti a liga saudita no meu save, escusado será dizer que eles só precisam de bater a nota e seja o Messi ou o zé da esquina eles param lá todos. Compartilhar este post Link para o post
Phil Publicado Julho 9 primeira grande venda, joga muito mas é muito graveto 1 Compartilhar este post Link para o post
Prata Publicado Julho 9 5 épocas no Girona a acabar 3 anos em segundo. Real faz proposta, aceito para ver se finalmente ganho a Liga E acontece isto: 1 7 Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Julho 9 Citação de Phil, há 8 horas: primeira grande venda, joga muito mas é muito graveto Gosto muito dele na realidade. Compartilhar este post Link para o post
Almeno Publicado Julho 11 Após uma grande ausência aqui no tópico (cada vez passo menos tempo aqui) vim só dar um major update (em especial ao @Fajo ). Não me lembro do meu último post aqui, mas consegui chegar ao Championship com o Aveley, onde terminei o 6º ano nesta divisão. Fiquei sempre dentro dos PO's, com a exepção de uma época que fiquei em 7º. Pelo meio perdi uma Taça da Liga para o Tottenham. Até que se deu isto: Última Jornada: Swansea 2-3 Derby Birmingham 3-4 Aveley ❤️ À 10ª época a tão sonhada promoção à EPL. Demorou mais 3 anos que o previsto, as 3 primeiras épocas estava a anos luz das equipas de topo do Championship, nem sequer suplentes conseguia ter verba para sacar, fruto ao pouco orçamento salarial possível. Começou a mudar em 30/31 (mesmo tendo sido a pior época no Championship), montei uma equipa que acreditava ser possível estar tranquilo nos PO's e tentar a sorte. em 31/32 tivemos a abertura do sonho, primeiro jogo dos PO's vs Wolves e ganho em casa 5-1, para depois ir ao estádio do Wolves perder 5-0. A época seguinte foi um pesadelo, pensei em demitir-me várias vezes, à 11ª jornada estava em 20º com 11 pontos. Acho que não consegui ganhar 3 jogos seguidos. A partir de janeiro consegui ir buscar por empréstimos uns brasileiros e isto lá encaminhou e na última jornada consegui entrar no PO e acabar em 5º. 2 jogos vs Sheffield Utd 2 derrotas. Até que entra 33/34, com um plantel muito bom para esta realidade, objetivo era a subida, se possível diretamente pela Liga. Perdi 2 jogadores chave em Agosto para o Villa (40M + 20M) e em Janeiro outro, mas para o Milan (20M) (MC, MDC e DC). Não vou negar, o final de época foi altamente frustrante, mais que uma vez tive vontade de esmurrar o monitor e no final acreditei que era o final do ciclo. Se não fosse este ano, não iria ser nunca e estava na altura de sair para outro clube (já tinha rejeitado o Liverpool, e era o principal favorito para o Arsenal e Juventus), mas acabei por garantir a promoção pelo caminho mais difícil. 4 Compartilhar este post Link para o post
Dragao Funchal Publicado Julho 11 Alguma novidade sobre o novo FM? ando com uma tusa para jogar mas nao sei se compensa comprar agora Compartilhar este post Link para o post
MichaelAndrews Publicado Julho 12 Citação de Dragao Funchal, há 19 horas: Alguma novidade sobre o novo FM? ando com uma tusa para jogar mas nao sei se compensa comprar agora Qual novo? Só há novo em novembro. O fm24 está concluído, não vai haver mais updates ou correções, se comprares é efetivamente a versão final do jogo. Compartilhar este post Link para o post
Mica Publicado Julho 12 Citação de Dragao Funchal, há 19 horas: Alguma novidade sobre o novo FM? ando com uma tusa para jogar mas nao sei se compensa comprar agora Eu comprei o FM24 há 2 semanas e estou satisfeito com a compra. É um upgrade subtil ao FM23 em interface, mas o motor de jogo é mais agradável. Compartilhar este post Link para o post
Dragao Funchal Publicado Julho 12 Citação de MichaelAndrews, há 2 horas: Qual novo? Só há novo em novembro. O fm24 está concluído, não vai haver mais updates ou correções, se comprares é efetivamente a versão final do jogo. Era ai que queria chegar? Se tem novidades sobre o novo Citação de Mica, há 2 horas: Eu comprei o FM24 há 2 semanas e estou satisfeito com a compra. É um upgrade subtil ao FM23 em interface, mas o motor de jogo é mais agradável. Eu vou acabar por comprar que ja sei que nao vou aguentar esperar ate la Compartilhar este post Link para o post
Black Hawk Publicado Julho 12 Citação de Black Hawk, Em 20/06/2024 at 20:54: Atualização com a segunda metade da temporada 2033/34, a décima primeira do meu savezito. Como talvez se recordarão, terminámos a primeira volta com a (inesperada) liderança da Serie A. Eram 5 os pontos de vantagem para o mais direto perseguidor, o vice-campeão Napoli, e mais notavelmente permanecíamos invictos já com cinco meses na temporada. O objetivo para esta primeira temporada na Atalanta era, se bem se recordam, apenas alcançar um lugar de acesso às competições europeias enquanto começávamos a preparar a equipa para atacar o título na segunda ou terceira temporada. No entanto, chegados à passagem de ano de 2033 para 2034 na liderança, que remédio teríamos além de lutar com todas as nossas forças por um inédito título de campeão para os I Nerazzurri? Supertaça e mexidas no plantel Antes de passarmos aos resultados da segunda volta, realçar sucintamente dois acontecimentos de Janeiro. O primeiro não nos diz respeito diretamente, mas fica aqui como curiosidade. A Supertaça Italiana é disputada apenas em Janeiro com quatro equipas numa espécie de Final Four. Sem ter certezas quanto ao critério de apuramento, parece-me pelos participantes que são os dois finalistas da Coppa Italia (Inter e AC Milan) e os dois primeiros classificados da Serie A (Juventus e Napoli). Na atualização anterior mostrei como o AC Milan vive tempos conturbados, ocupando a meio da temporada um dos lugares de despromoção na Serie A. O seu treinador, Manuel Neuer, foi despedido após perder 4-0 contra nós em Bérgamo. Para o seu lugar entrou Giorgio Chiellini e a antiga estrela da Squadra Azzurra teve impacto imediato nos I Rossoneri, guiando-os à conquista a Supertaça. Esse impacto não ficou por aqui e os milaneses fizeram uma segunda volta brutal. Mas já lá iremos. Por agora passemos para as novidades em Bérgamo. O Yvandro Borges Sanches era a minha terceira opção para a ala esquerda do ataque. Não que ele fosse mau, porque não era, mas o Kevin Zefi é titular indiscutível e o Lamine Yamal Laamane é um pouco melhor do que o internacional luxemburguês. Por isso quando surgiu esta proposta logo nos primeiros dias de Janeiro não me preocupei. Os valores não foram muito elevados, mas esta entrada de fundos permitiu a liquidez necessária para atacar um alvo que mantinha debaixo de olho há um par de meses. Este rapaz de 28 anos foi outrora uma das grandes promessas do futebol mundial. Em tempos prometeu muito e eram elevadas as expectativas nele depositadas, mas há vários anos que ia definhando em Milão e a sua carreira parecia encaminhar-se para um triste final. O Vitor Roque até teve um par de épocas engraçadas no Barcelona, mas acabou por desiludir e saiu de Camp Nou pela porta pequena - e sua passagem por San Siro não correu melhor. Como dá para perceber, o Vitor Roque não só estagnou como até regrediu nesse período, apresentando atributos bem distantes do que se esperava no auge da sua carreira. Não admira por isso que aos 28 anos tenha conseguido recrutá-lo para a nossa Atalanta por apenas 11 milhões de euros, valor próximo daquilo que o AC Milan pagou por ele em Janeiro de 2031 - há exatamente três anos. Estou a correr um risco ao trazê-lo para Bérgamo. Não tenho nenhuma evidência que não venha para cá repetir os desapontantes números que apresentou nos últimos anos, mas por 11 milhões de euros senti que valia a pena o risco. Diga-se, de resto, que também não esperava dele impacto imediato. É mais do que natural que a sua confiança esteja em baixo depois de vários anos de insucessos. O plano passava por ir lançando-o em alguns jogos ao longo desta segunda volta, principalmente a partir do banco, devolver-lhe a confiança perdida e com sorte talvez recupere a magia do seu futebol e venha a ser importante nos próximos anos. A verdade é que gosto de recuperar jogadores a quem os meus scoutings deram imenso potencial, mas que acabaram por ir para outros clubes e por qualquer motivo nunca o conseguiram atingir ou acabaram por estagnar. No Sporting já o fiz com o Maxence Lacroix, o Pedro Porro, o Ian Maatsen, o Daniel Bragança ou o Hannibal. No Tottenham, entre outros, fi-lo com o Rico Lewis ou o Karim Adeyemi, e na Atalanta já o estava a tentar fazer com o Luís Guilherme, o Wagner Santos, o Gérson Pereira ou o Francisco Javier Del Moral. Às vezes corre bem, outras vezes corre mal. Veremos em futuras atualizações como irá correr com o Vitor Roque. Serie A - segunda volta Passemos então à segunda volta. O ano civil 2034 começou connosco a cair com estrondo em La Spezia. No terreno do então último classificado da Serie A, perdemos 4-3 num jogo em que a equipa da casa fez 4 golos em 5 remates... Não há muito mais a dizer sobre este jogo. A minha maior preocupação foi garantir que a primeira derrota da temporada não tivesse impacto negativo na confiança da minha equipa, até porque tivemos um mês de Janeiro bastante exigente com adversários como Napoli, Inter e Roma. A resposta da equipa foi aquela que esperava do grupo determinado que treino em Bérgamo. Logo depois da derrota em La Spezia fomos a Nápoles eliminar a equipa local da Coppa Italia, seguindo-se ainda vitórias claras sobre Inter e Roma para a Serie A. A vitória sobre o Inter em mais uma edição do Derby Lombardo foi uma saborosa goleada que teve como curiosidade um auto-golo do meu velho amigo Maxence Lacroix. Lembram-se dele? Treinei-o no Sporting e agora, já no Inter, voltou a marcar por mim ahah. A vitória sobre a AS Roma foi menos exuberante, mas foi uma exibição segura da minha equipa. A equipa manteve o ritmo e continuou a somar vitórias até meados de Fevereiro, altura em que tropeçámos por duas ocasiões. Os empates no terreno do Lecce e o (mais inesperado) em nossa casa com a Udinese custaram-nos quatro pontos que por esta altura faziam imensa falta. Já irei mostrar porquê. Esta era a classificação da Serie A à 27ª jornada. Mantínhamos a liderança apesar da derrota em La Spezia e dos dois empates recentes, mas víamos a nossa vantagem para o Napoli reduzida para apenas 4 pontos. E "apenas" porquê? Porque na 28ª jornada fomos a Nápoles. Num jogo que se previa ser, como se costuma dizer, de 1x2 no Totobola, corríamos o risco de ver a nossa vantagem reduzida para apenas 1 ponto. Por outro lado, uma vitória alargava a nossa vantagem para valores bem mais significativos! E como correu? Correu com mais três pontos para os aguerridos I Nerazzurri de Bérgamo! As estatísticas não contam toda a história do jogo. A primeira parte foi de facto um tratado de bom futebol da minha mantinha. Chegámos aos 2-0 com golos do Kevin Zefi e do Francisco Del Moral e era uma vantagem justa - tínhamos algo como 67% de posse de bola ou algo parecido. A segunda parte foi completamente diferente. O Napoli carregou com tudo e, a espaços, a pressão foi sufocante. Apesar disso, fomos conseguindo evitar que o imenso volume de jogo dos napolitanos se traduzisse em ocasiões de golo. A minha equipa conseguiu retardar o golo do Napoli até ao último lance do jogo, altura em que por fim eles conseguiram criar uma ocasião de golo flagrante que se transformou no seu golo de honra. Graças a esta importante vitória, terminámos a 28ª jornada... ... com uma liderança reforçada de 7 pontos. Esta vantagem era subjetiva. É claro que mais vale ter 7 pontos a mais do que a menos, mas ainda teríamos um ciclo final terrível à nossa espera com três deslocações exigentes nas jornadas 34, 36 e 38, para defrontar AC Milan, Fiorentina e Juventus. Seriam 9 pontos que facilmente poderíamos não somar, pelo que era fulcral não ceder nos jogos que antecediam esse ciclo, até porque o Napoli nesta altura já tinha sido eliminado da Liga dos Campeões e teriam o foco unicamente na Serie A. Depois da vitória sobre o Napoli, de que já falámos, seguiram-se cinco vitórias consecutivas para a Serie A com exibições seguras das quais os resultados são elucidativos: 13-1 em golos nesses cinco jogos, todas com dois ou mais golos de vantagem. De entre elas, destaco a vitória sobre a Lazio... ... não por ter sido uma tremenda exibição da nossa parte, mas por terem sido três secos sem espinhas. A nossa série de vitórias sofreu depois um rombo com a deslocação a San Siro. Já tinha referido lá atrás que o AC Milan fez uma excelente segunda metade de temporada, agora sob o comando do novo treinador Giorgio Chiellini. Começando com a conquista da Supertaça Italiana, os I Rossoneri vinham a escalar na classificação e quando nos receberam para a 34ª jornada, a primeira das três deslocações terríveis de que falei há pouco, já antevia as dificuldades que eles nos colocariam. As estatísticas comprovam que a minha equipa tudo fez para evitar a segunda derrota na temporada, mas um endiabrado Giacomo Raspadori - que na realidade em 2024 é jogador do Napoli - desferiu dois golpes certeiros e mortais nas nossas aspirações. O primeiro golo já havia sido uma beleza, um tiraço a mais de 25 metros da baliza, mas o segundo é daqueles que até nós, adversários, temos vontade de parar para aplaudir - e claro que quero partilhar convosco este momento de antologia do italiano. O que há a dizer quando um adversário faz uma coisa destas? Resta aplaudir e parabenizar o jogador. Que coisa linda! Esta derrota em San Siro foi de certa forma a vingança pela goleada que impusemos ao AC Milan na primeira volta, quando os recebemos e batemos no Gewiss Stadium por quatro golos sem resposta. No entanto, para nós foi especialmente custosa por outros motivos. ... é que nós fomos a Milão com 15 pontos de vantagem para o Napoli quando estavam ainda 15 pontos em disputa, graças a uma quebra dos napolitanos que cederam duas derrotas e um empate naquele ciclo de cinco jogos que nós vencemos. Como já devem ter percebido se estiverem a fazer contas de cabeça, bastava-nos um empate em San Siro para sermos campeões e com o bónus de festejarmos no terreno de um dos nossos principais rivais. Já agora, olhem com atenção para a tabela para ver como apareceu um wild AC Milan já em lugares europeus. Que bruta recuperação estão eles a fazer! Falhado o nosso primeiro Match Point em Milão, teríamos um segundo à nossa disposição quando, seis dias depois, recebemos o Cesena no Gewiss Stadium. De certa forma até não era mau, pois assim poderíamos conquistar o título perante os nossos adeptos, em nossa casa, rodeados pela nossa gente e com uma cidade que parou, literalmente, perante a proximidade do primeiro título de sempre da Atalanta. O adversário não era medonho - o Cesena estava afundado na tabela e era inclusivé o lanterna vermelha da Serie A -, mas talvez a pressão do título estivesse a pesar sobre os meus jogadores, pois nos primeiros 10 minutos pouco ou nada aconteceu. "Grandes momentos exigem grandes líderes", dizem os antigos. Entra o nosso vice-capitão, Tommaso Baldanzi. Na primeira vez que a minha equipa conseguiu acercar-se da área do Cesena, o Roaming Playmaker Metlika sofreu uma falta nas imediações da área. O posicionamento da bola até pediria um pé direito, mas o capitão assumiu a responsabilidade de bater o livre. O remate foi irrepreensível e o guarda-redes nada pôde fazer para evitar o primeiro golo da partida. A precisar apenas de um empate, o orgulho de Bérgamo ficava com margem até para sofrer um golo sem que o título nos fugisse. A vantagem no marcador poderia ter libertado a tensão sobre a equipa, mas a verdade é que a primeira parte foi decorrendo sem que a Atalanta criasse ocasiões de golo para aumentar a vantagem. Vice-capitão Tommaso Baldanzi chamado à recepção! Um rugido de loucura eclodiu pelas ruas de Bérgamo no mesmo instante em que Baldanzi concluiu de primeira um cruzamento de Luís Guilherme desviado pelo defesa. Era o segundo golo da Atalanta, surgido mesmo em cima do intervalo para dar uma vantagem que ninguém acreditava poder ser revertida. Mesmo o empate valia o título! E se essa possibilidade ainda era real, mesmo que improvável, o nosso goleador Francisco Javier Del Moral não quis deixar de acrescentar o seu nome ao marcador e fez o terceiro golo dos I Nerazzurri logo no segundo minuto da etapa complementar. A vencer por 3-0, a Atalanta não sentiu necessidade de forçar o ritmo e foi entrando em clima de festa - e o Cesena também pouco ou nada demonstrou que levasse a acreditar que poderiam estragar a festa que já se fazia na Lombardia. Quando o árbitro deu o apito final, estava confirmado... ... a Atalanta conquistava o primeiro título de campeão italiano nos seus (à data deste save) 126 anos de História! Foi surpreendente. Foi inesperado. Foi majestoso e delicioso. É das gentes de Bérgamo. É nosso! Ainda a cidade de Bérgamo recuperava da noitada de loucura que se seguiu à conquista do Scudetto quando o Napoli empatou no dia seguinte o seu jogo relativo à 35ª jornada. Isto deixou-os a 14 pontos de nós, alargando ainda mais a vantagem pontual que já detínhamos. Não que importasse muito, o título já era nosso. Conquistado antes mesmo das temíveis deslocações a Florença e a Turim. E em boa hora assim foi, pois permitiu-nos concentrar atenções na outra competição que disputámos esta temporada e que tem sido negligenciada ao longo desta atualização. Mas isso muda agora. Deixemos a Serie A já decidida na 35ª jornada e passemos à prestigiada Coppa Italia. Coppa Italia A Atalanta é um dos vencedores da taça doméstica italiana. Treinada então por Paolo Tabanelli, antigo jogador dos I Nerazzurri, a formação de Bérgamo conquistou a prova em 1963 - à data deste save, isto foi há 71 anos. Nos últimos anos, já durante este save, a Atalanta chegou por duas vezes à final da prova, mas acabou derrotada em ambas as ocasiões. Tinha a Coppa Italia como objetivo no início da temporada como alternativa à Serie A, pois como já referi não acreditava que estivéssemos preparados para lutar pelo Scudetto. Entretanto o contexto mudou um pouco, dado termos vencido a Serie A. O que não mudou foi o objetivo de vencer a Coppa Italia, o que a acontecer faria a Atalanta conquistar a dobradinha. As duas primeiras rondas da prova não foram grande desafio. Na primeira batemos o Frosinone por 2-1, naquele que foi o meu primeiro jogo oficial ao comando da Atalanta, e na segunda ronda ultrapassámos o Pisa por 2-0. A partir daqui o nível subiu - e de que forma. Nos Oitavos-de-Final, disputados em Janeiro, fomos a Nápoles bater o nosso rival na disputa pela Serie A por 2-0 em pleno Fuorigrotta - como é chamado o novo estádio dos napolitanos. O resultado e as estatísticas enganam um pouco. O jogo foi bem mais difícil do que estes aparentam e só ficou decidido com o nosso segundo golo numa fase em que o Napoli já não tinha preocupações defensivas de forma alguma. Nos Quartos-de-Final batemos o Inter em pleno Giuseppe Meazza, ou San Siro, ou lá como lhe queiram chamar. Este foi um jogo ainda mais renhido do que o de Nápoles. Marcámos dois golos cedo e até ao intervalo poderíamos ter alargado a vantagem, mas o Inter reduziu no primeiro lance da segunda parte e até ao final foi sofrer como gente grande. Nas Meias-Finais apanhámos pela frente a Fiorentina, treinada por Rúben Amorim. Como sabem, as equipas treinadas pelo Guru Amorim são chatinhas de defrontar, muito aguerridas e combativas. Ainda assim, e como estávamos embrenhados na luta pela Serie A, fui para o jogo da primeira mão com as segundas linhas - dos habituais titulares apenas jogou o Kevin Zefi. Não imaginam por isso o meu espanto quando saímos de Florença com uma vitória por 3-0 e o apuramento para a final quase garantido. Na segunda mão voltei a rodar toda a equipa e desta vez já se notou a diferença de qualidade entre as minhas primeiras e segundas linhas. Marcámos um golo de livre direto contra a corrente de jogo e conseguimos de alguma forma não sofrer nenhum. Quer dizer, de alguma forma, não. Foi graças ao Luka Holzweiler, o meu guarda-redes suplente de 18 anos que tem a titularidade nos jogos da Coppa Italia. Fez uma exibição brutal e deixou-me a questionar se não mereceria já a titularidade na equipa. Seja como for, avançámos para a final, a ser disputada no Olimpico de Roma, e nem imaginam quem fomos encontrar! É verdade, o AC Milan de Giorgio Chiellini e Giacomo Raspadori! Bem tinha dito que eles estavam em grande. Não só venceram a Supertaça, como nos venceram a nós, atingiram lugares europeus e a final da Coppa Italia. Do nosso lado fomos na máxima força com a equipa que se instituiu como o meu melhor onze - apenas troquei o guarda-redes, como faço sempre em jogos das Taças domésticas. Também o AC Milan foi com tudo para este jogo, incluindo o Sorrentino, que foi uma muralha intransponível no jogo que perdemos para a Serie A, e o temível Raspadori na frente de ataque. Tempo ameno com 25º de temperatura, relvado em bom estado, duas equipas em boa forma e muita vontade do nosso lado em vingar a derrota de San Siro. Tudo pronto para um grande espetáculo de futebol! Para não prolongar e maçar-vos demasiado, digo desde já que foi necessário prolongamento para decidir esta final. Fomos globalmente superiores, não em posse de bola, mas em encontrar formas de chegar à baliza contrária. No entanto, não concretizámos qualquer ocasião, que também diga-se não foram propriamente flagrantes, e do punhado de vezes que o AC Milan lá chegou a nossa defesa foi resolvendo - e quando não resolveu, fazia-o o nosso menino Luka Holzweiler na baliza. O prolongamento seguiu mais ou menos a mesma lógica, embora fosse já evidente o desgaste dos jogadores que, do nosso lado, implicou pior tempo de reação e menos recuperações de bola, equilibrando-se um jogo que parecia fadado para as penalidades. Até que isto aconteceu. O Geertruida assustou-se com a proximidade de Vitor Roque e devolveu a bola ao Sorrentino. Esperava-se que o agora trintão guarda-redes italiano a aliviasse, mas preferiu segurá-la - talvez para organizar uma saída a jogar curta desde trás, quem sabe? Não terá notado a presença próxima de Francisco Javier Del Moral, e por isso foi surpreendido quando o avançado espanhol lhe roubou a bola e finalizou para a baliza deserta, dando à Atalanta a vantagem no marcador no Olimpico de Roma. O AC Milan acusou o golo. Se calhar nem tanto o golo em si, mas a forma caricata como ele surgiu - um pouco como o Liverpool na célebre final da Liga dos Campeões de 2018 quando Loris Karius assistiu Karim Benzema. A esperada reação dos I Rossoneri não se materializou e o cronómetro correu livre até aos 122 minutos de jogo com a Atalanta a controlar os acontecimentos. Ao apito final do árbitro, estava confirmada a nossa vitória na Coppa Italia. A Atalanta conquistava a sua segunda Coppa Italia, 71 anos depois da única que embelezava o museu. Tendo nós confirmado há apenas 11 dias a vitória na Serie A, esta vitória garantia também a primeira dobradinha da história dos I Nerazzurri. Foi uma vitória assente nas excelentes exibições da minha dupla de centrais e, claro, na ratice do Del Moral. Foi um pouco injusto para o Alessandro Sorrentino, que neste save está um guarda-redes incrível, mas aceitamos a oferta de bom grado! Vencidas as duas provas que disputámos esta temporada, restava cumprir o calendário que nos restava até final da temporada. Serie A - cumprir calendário... mais ou menos Tínhamos deixado a Serie A na 35ª jornada para nós focarmos na Coppa Italia, mas voltemos agora aqui apenas para terminar esta história. A vitória sobre o Cesena já foi falada, foi o jogo que nos garantiu o título. Seguiu-se um empate arrancado a ferros em Florença, com um golo do central Jacobo Ramón nos descontos a evitar uma derrota - que teria sido injusta, muito injusta. Depois da final da Coppa Italia recebemos e batemos o Bologna num jogo em que aproveitei para colocar em campo vários jogadores que assim poderiam sagrar-se também eles campeões - falarei sobre isso mais à frente - e fechámos a temporada em Turim. Sobre este jogo... Ele tecnicamente não me servia para nada, mas... lembram-se do minijogo que fiz no Tottenham em que acrescentava um golo aos meus rivais em todos os jogos que não venceram? Após a conquista do título decidi fazer as contas e somando esse golo aos meus rivais em todos os jogos, excepto nos jogos contra mim e contra outros rivais diretos, o Napoli chegava à 37ª jornada com 85 pontos e a Lazio com 83 pontos. Eu tinha 85 pontos. Decidi ir para o último jogo como se precisasse da vitória. Aplicando esta regra, teria de fazer o mesmo resultado que o Napoli na última jornada - tinha vantagem no confronto direto. Por outro lado, caso ambos perdêssemos, a Lazio não poderia ganhar. Como viram, venci a Juventus em Turim, atingindo os 88 pontos. O Napoli e a Lazio, ironicamente, acabaram por perder na última jornada e terminariam com 85 e 83 pontos neste campeonato alternativo. Fomos campeões tanto no jogo, como no meu minijogo alternativo. E foi merecidíssimo, permitam-me a imodéstia. Fizemos 88 pontos. Tinha previsto estar ao nosso alcance algo como 70 a 75 logo na primeira época, pelo que estou satisfeitíssimo com a nossa performance. Tivemos ainda os melhores ataque e defesa da prova. Não foram números exuberantes, dá uma média de 2,05 golos marcados e 0,68 sofridos por jogo, o que é pior do que fizemos no Sporting e no Tottenham, mas a equipa também era mais frágil do que essas. Noutras contas... ... voltei a não perder em casa em jogos para o campeonato. É mais um ano e 19 jogos acrescentados ao registo de invencibilidade caseira em ligas domésticas que vem ainda dos tempos da União de Santarém, em 2027. Ao todo, vamos agora com 126 jogos consecutivos sem derrotas em casa para as ligas domésticas, um registo com quase sete anos. Estou a 24 jogos do recorde que, julgo eu, pertence ao José Mourinho, que não perdeu em casa durante 150 jogos seguidos. Este registo, diga-se, esteve a momentos de ser quebrado esta temporada e seria num dos jogos menos expectáveis... ... frente a uma Udinese que andou a lutar o ano todo para não descer. Valeu-nos o golo do inevitável Francisco Javier Del Moral no último lance do jogo a evitar uma derrota inesperada que deitaria este registo por terra. E por falar em Francisco Javier Del Moral... ... ele fez uma grande temporada, mas os seus 23 golos na Serie A ficaram aquém dos 27 marcados pelo Tommaso Raviglioli, da Fiorentina. Eles andaram a par a época quase toda, mas o espanhol fraquejou na ponta final enquanto o italiano continuou a faturar. Ainda assim... ... o nosso espanholito conquistou o galardão de jogador do ano, o que é uma distinção justíssima se me perguntarem pela minha... errr... imparcial opinião. Fomos campeões e mesmo assim colocámos apenas três jogadores na equipa do ano da Serie A: o capitão Giorgio Cittadini, o lateral Davor Puncec e o goleador Francisco Javier Del Moral. A ausência do Tommaso Baldanzi é escandalosa e poderiam ter incluído também o Adelino Maria no meio-campo ou o Kevin Zefi como extremo ou avançado, mas pronto, é o que é. Para concluir em relação à Serie A, de referir que a desapontante campanha da campeã Juventus, que terminou apenas na 9ª posição, custou o lugar ao seu treinador Andoni Iraola. Nem o facto de os ter guiado ao título em 2032/33 depois de um jejum de 13 anos o salvou do descalabro desta temporada 2033/34! E para o seu lugar, imaginam a quem recorreu Lá Vecchia Signora? Ele mesmo. O homem. O mito. Simone Inzaghi. O antigo treinador, que conquistou 8 títulos de campeão em 10 épocas ao comando do Inter entre 2023/24 e 2032/33 antes de ser despedido, cumpriu um ano sabático e retorna à atividade pelo clube de Turim. Problema para a próxima temporada. Lá chegaremos. Estatísticas Individuais Deixo os habituais prints com os números dos jogadores da minha Atalanta. Estes foram os dez jogadores de campo que, com o tempo, foram sendo a base do meu onze inicial. O destaque principal terá de ir para o Francisco Javier Del Moral, que apontou 26 golos em 40 jogos. É um bom registo para um jogador de 26 anos a cumprir a sua primeira temporada em Itália e que até agora raramente tinha feito um ano a jogar com regularidade. Numa segunda linha de destaques refiro quatro jogadores: Eugenio Salsi, Tommaso Baldanzi, Adelino Maria e Luís Guilherme. Todos eles cresceram com o avançar da temporada, ganharam confiança e os seus números cresceram exponencialmente. O Davor Puncec foi fantástico a temporada toda e os números de assistências são bem elucidativos, tal como o foram o Isidoro Metlika, o Kevin Zefi e os dois centrais. Na verdade, toda a equipa esteve a um nível muito elevado. E isso não passou despercebido ao resto da Europa do futebol: estão a ver os quadrados verdes à esquerda? Significa que esses jogadores estão a ser assediados por outros clubes... As segundas linhas é um assunto mais complexo. Fui dando oportunidades a praticamente todos os jogadores do plantel, como o comprovam as muitas presenças de quase todos eles, mas alguns simplesmente não estiveram ao nível que se exige. Os dois laterais, Herbert Dicklhuber e Jordan Bos, foram dando para o gasto quando necessário, mas serviram para pouco mais do que entrar quando os habituais titulares estavam desgastados ou castigados. O Wagner dos Santos mascarou um pouco com 4 golos a pobreza da maioria das suas exibições, das quais a classificação média de 6.38 é prova. O Seydou Fini lesionou-se e fez apenas 4 jogos na segunda volta, enquanto o Lamine Yamal Laamane conseguiu a proeza de, sendo avançado interior, não marcar um único golo em 23 presenças na equipa. O Riccardo Braschi, que em Dezembro levava 6 golos em 19 jogos, marcou apenas mais 2 em 11 entre Janeiro e Maio. Destas segundas linhas todas, apenas destaco de forma positiva o médio Gérson Pereira, que mostrou coisas muito interessantes, e o médio defensivo Franco Aguirre, que foi muito útil como alternativa ao Isidoro Metlika a Roaming Playmaker. Por fim, o print com os dois guarda-redes e as terceiras linhas, se assim as posso designar. Já tinha referido que o veterano Alessandro Plizzari foi o guarda-redes titular na Serie A e o puto de 18 anos Luka Holzweiler o guardião na Coppa Italia. De referir que estes números estão incorretos: o Plizzari sofreu 26 golos na Serie A e o Holzweiler sofreu 2 na Coppa Italia. É possível que seja por os ter colocado a jogar na equipa B quando o outro jogava, acho que mexe com o ecrã de estatísticas. Sobre o Luka Holzweiler, as performances dele e o crescimento nos atributos levam-me a ponderar dar-lhe a titularidade na próxima época. O Vitor Roque teve, sem surpresas, números modestos. Já tinha referido que era isso que esperava nestes primeiros meses. Ele jogou a maior parte das vezes como suplente utilizado e precisa da confiança que só se adquire sendo opção regular no onze. Ainda assim, posso adiantar que gostei do que fui vendo dele. Mantém a confiança pelo menos a progredir com bola e a enfrentar os defesas, faltando apenas encontrar a inspiração no momento do remate. O Ederson, que está na Atalanta há mais de uma década, pouco jogou porque já estava longe do nível desejado. Estava no último ano de contrato e iria terminar a sua carreira no final da temporada, despediu-se como campeão italiano. Nada mau. Os outros três fizeram um jogo apenas, foi contra o Bologna na 37ª jornada e foi para serem campeões. Todos são agora trintões e estão há muitos anos na Atalanta; nos casos do Giorgio Brogni e do Tommaso Cavalli, foram cá formados e fizeram cá toda a carreira. Senti que mereciam conquistar o título por terem dedicado toda a carreira à Atalanta. Nos casos do Ederson e do Brogni, terminaram mesmo a carreira no final da temporada. Por fim, e no que respeita aos jogadores, só dizer que as performances ao longo da temporada mereceram como recompensa em alguns casos estreias nas suas seleções... ... como os casos do Adelino Maria (Portugal), do Franco Aguirre (Argentina) e do Pedro Santos (Jamaica) - este último esteve emprestado por mim ao Como, da Serie B. Todos se estrearam este ano pelas suas seleções e foram mesmo ao Mundial 2034. Outras competições e cenas Depois de ter vencido a Liga dos Campeões nas duas últimas temporadas pelo Tottenham, este ano não participei na Liga Milionária - a Atalanta não tinha conseguido o apuramento para qualquer prova europeia. O grande favorito era o bicampeão Tottenham, agora treinado por Steven Gerrard. Os Spurs não fizeram uma má campanha, mas acabaram eliminados pelo Manchester City nas Meias-Finais. Na final encontraram o Arsenal, que bateu o surpreendente Benfica na outra Meia-Final. O título da maior prova europeia foi disputado em Kiev, imagino eu por a guerra na Ucrânia estar ultrapassada em 2034, e deu ao Arsenal e a Mikel Arteta mais um título europeu. Enquanto isso, em Portugal... ... o Sporting voltou a ser campeão, conquistando o seu terceiro título consecutivo, primeiro sob o comando de Orbelín Pineda. Já a União de Santarém voltou a assegurar a permanência, embora com um registo bem mais modesto do que vinha sendo habitual. Pelo terceiro ano consecutivo Marco Silva falhou a conquista do título pelo Benfica. Seria de esperar que isso tivesse algum impacto na sua reputação... ... mas não; pelo terceiro ano consecutivo, Marco Silva é considerado o treinador português do ano, batendo Black Hawk de novo. Já nem digo mais nada. Já em Inglaterra, e depois de três títulos consecutivos do Tottenham... ... emerge o Liverpool como novo campeão nacional, batendo o Tottenham numa luta muito renhida que foi resolvida apenas nas duas últimas jornadas quando os Spurs cederam por fim. Aliás, depois de três anos a conquistar títulos com regularidade, o Tottenham passou ao lado das conquistas: o Liverpool levou a Premier League e a Carabao Cup; e o Arsenal a FA Cup e a Community Shield. Na atualização anterior referi como o Steven Gerrard perdeu o balneário rapidamente após a sua chegada, pelo que presumo tenha sido causado por uma tentativa falhada de meter pulso firme no plantel com diversas punições aos jogadores. Depois de vários jogadores pedirem a saída do Tottenham ainda durante a primeira volta, como o Karlan Burland ou o Guido de Paul, outros se lhes juntaram até final da época. Não sei bem ao certo como irá o Gerrard reverter a situação e recuperar o balneário. Será algo interessante de ir acompanhando e em próximas atualizações tratei novidades quanto a este assunto. Quanto ao galardão de Jogador Europeu do Ano, atribuído habitualmente no final da época (não é o prémio de melhor do ano da FIFA, julgo que será o da UEFA)... ... a wild Garnacho appears! Este surpreendeu-me imenso. De tal forma que fui de imediato ao perfil do rapaz e, bem... ... deuses! O que é isso, menino! O Garnacho passou a carreira quase inteira no Manchester United com estatísticas razoavelmente boas, mas longe de serem estrondosas. Do nada, vai para o Real Madrid e espeta 52 golos e 13 assistências em 56 jogos. Eita, misericórdia! FIFA World Cup - Japan 2034 A concluir a temporada e esta atualização, o Mundial 2034. Da parte da Atalanta, acompanhei esta prova com interesse especial pela presença de uns quantos dos meus jogadores. A saber: Jordan Bos (Austrália), Giorgio Cittadini e Tommaso Baldanzi (Itália), Davor Puncec (Croácia), Franco Aguirre (Argentina), Adelino Maria (Portugal), Lamine Yamal Laamane (Marrocos), Kevin Zefi (Albânia), Vitor Roque (Brasil) e Pedro Santos (Jamaica). Portugal esteve presente, como já deu para perceber pela convocatória de Adelino Maria por parte do selecionador nacional... William Carvalho. Sem surpresas tendo em conta o selecionador, o arranque da seleção de todos nós foi lento. Perdemos com a Argentina 3-0 na primeira jornada, mas vitórias sobre Suíça (3-1) e Mali (5-0) permitiram o apuramento para a fase seguinte. Após a Fase de Grupos, o Mundial em 2034 não avança para os Oitavos-de-Final. Agora apuram-se para a fase final por eliminatórias 32 equipas em vez das antigas 16, havendo uma eliminatória adicional. Nessa, Portugal eliminou a Polónia por 2-0 antes de encontrar a Inglaterra nos Oitavos-de-Final. Foi uma goleada inesperada a que impusemos aos bifes, criando uma onda de euforia que apenas cresceu quando eliminámos o Brasil por 2-0 nos Quartos-de-Final! Portugal parou para assistir ao desafio das Meias-Finais frente ao México, sendo dado assente por todos que já ninguém nos parava... ... ... ... Enfim. O Mundial não terminou logo aí. Disputámos o jogo de atribuição do 3º lugar, mas a quebra psicológica estava feita... ... e a derrota com a Espanha acabou por custar a posição a William Carvalho. Para o seu lugar, a Federação Portuguesa de Futebol foi criativa. O México bateu Portugal e avançou para a final, onde foi encontrar a Squadra Azzurra de Giorgio Cittadini e Tommaso Baldanzi, ambos titulares e pedras fulcrais na manobra da seleção italiana. Claro que este jogo tinha todo o meu interesse, ou não estivessem em campo os meus dois capitães da Atalanta. A Itália venceu mesmo o título e olhem quem marcou o terceiro golo! O meu Tommaso Baldanzi! Que orgulho! Tenho dois campeões do mundo na Atalanta! Congratulazioni, ragazzi! E pronto, é tudo por hoje. Na próxima época teremos Liga dos Campeões em Bérgamo e um novo desafio pela frente. Deixo uma pista: viram a quantidade de jogadores que tinha com clubes interessados? Pois... Atualização com a temporada 2034/35, a décima segunda do meu savezito. Estamos na segunda temporada ao comando da Atalanta Bergamasca Calcio. Na primeira vencemos as duas competições em que estivemos envolvidos: a Serie A, o primeiro título da sua história, e a Coppa Italia, a segunda após mais de 70 anos da primeira. Foi também a primeira dobradinha da história dos I Nerazzurri de Bérgamo. Para esta segunda temporada, o objetivo passava, claro, por conquistar mais títulos... mas os desenvolvimentos ao longo da pré-temporada abalaram um pouco a minha confiança na repetição dos sucessos da época passada. Mas já lá iremos. Para já mostro o primeiro grande acontecimento do Verão de 2034. O Verão quente de 2034 Ainda a mui nobre e antiga cidade de Bérgamo recuperava da prolongada farra que se seguiu à histórica primeira conquista da Serie A quando o ataque à Atalanta teve o seu início. E não foi nada meigo. Foi um ataque total e cerrado que envolveu até... o próprio treinador! A primeira surpresa deste Verão surgiu em finais de Julho, numa altura em que andava numa roda viva a tentar perceber os estragos que teria para a próxima temporada - é o próximo tema, prometo. Este Verão houve Mundial. A Itália sagrou-se campeã mundial, como mostrei na atualização anterior, pelo que dois dos meus jogadores tornaram-se campeões mundiais: o nosso capitão Giorgio Cittadini e o médio Tommaso Baldanzi, este último marcando na final. Portugal caiu nas Meias-Finais às mãos do México e foi derrotado pela Espanha no jogo de atribuição do 3º lugar. Ambas as federações Ibéricas despediram os seus selecionadores e tiveram de procurar novos timoneiros: Portugal contratou Renato Sanches, do Boavista; a Espanha foi buscar Xabi Alonso ao Barcelona. Ora, o Barcelona queria quebrar a hegemonia do Real Madrid em Espanha, que em 2034 já somava seis títulos consecutivos na La Liga, e foi a mim que decidiram recorrer. Não demonstrei interesse, foram eles a contactar-me. Fui a primeira opção em quem eles pensaram. Já conquistei o título e a Taça em Itália, só ficou a faltar a Supertaça - prova em que não participei ainda. O Barcelona seria um excelente projeto para entrar em Espanha. O Real Madrid tem dominado a La Liga e quebrar essa hegemonia é um objetivo aliciante. Acabei por tomar a decisão mais surreal que um treinador poderia tomar: rejeitar o Barcelona. Tinha uma Supertaça para conquistar em Itália e queria participar pelo menos uma vez nas competições europeias com a Atalanta. Optei por ficar. E quem sabe, o facto de rejeitar sair da Atalanta talvez inspirasse os meus jogadores a decidir ficar em Bérgamo? Oh, quem é que eu quero enganar, claro está que isso não aconteceu... Foi uma razia na minha equipa principal. Em pouco menos de um mês saíram cinco dos meus habituais titulares. Cinco! A explicação é simples: a Atalanta é campeã italiana, mas a nossa reputação não é assim tão elevada quanto isso e não podemos pagar tanto quanto outros clubes. A perspetiva de receber mais e jogar na Premier League era demasiado apelativa. Para Inglaterra saíram cinco jogadores, dos quais quatro eram titulares importantes para a nossa equipa: o lateral direito Eugenio Salsi, os médios Adelino Maria e Isidoro Metlika, e o avançado interior esquerdo Kevin Zefi. O outro titular que saiu foi o lateral esquerdo Davor Puncec, que foi para o Sporting CP por inacreditáveis 45M. Isto também é prova da dimensão atingida pelo Sporting neste save desde que os levei à conquista da Liga dos Campeões, respiram saúde financeira! A única perspectiva positiva desde mercado de Verão passa pelo significativo encaixe financeiro nos cofres da Atalanta. Foram 229 milhões de euros em vendas e quase todos os jogadores saíram por valores bem avultados para a nossa realidade. O único que me surpreendeu foi o avançado Lamine Yamal Laamane. Era habitualmente suplente - por vezes nem isso -, conseguiu a proeza de não marcar qualquer golo em toda a temporada e acaba por sair por 30M. Fiquei estupefacto, mas satisfeito. Esperavam muitas contratações para colmatar as muitas perdas na equipa principal, não era? Nah! O projeto passava por fazer evoluir os muitos jovens que deram entrada na época passada e ir integrando a miudagem na equipa principal. Perdidos tantos titulares, cabe agora aos seus suplentes assumir a titularidade e a vários jovens entrar no nosso plantel. Houve apenas duas excepções e ambas pelo mesmo motivo: nenhum dos meus jovens laterais pareciam preparados para subir à equipa. Por isso trouxe dois laterais, um para a direita e outro para a esquerda, para compensar as perdas do Salsi e do Puncec. Não seria tarefa fácil. Jogadores mais ou menos do mesmo nível destes dois custavam balúrdios próximos do valor das suas saídas ou até acima disso. Não ia pagar mais do que o que recebi, para isso ficava com o Salsi e o Puncec. Além disso, tenho jovens para integrar em breve nessas posições, não faria sentido gastar tanto dinheiro em contratações, pelo que acabei por recorrer ao lateral direito Mathieu De Ketelaere e ao lateral esquerdo Roberto López Pérez. Se calhar já não se lembram do primeiro. O belga De Ketelaere foi uma das minhas primeiras contratações para o Sporting, logo no primeiro mercado de transferências ao comando dos Leões em Janeiro de 2028. Nunca foi titular absoluto em Alvalade comigo, esteve sempre tapado primeiro pelo Diogo Dalot e depois pelo Pedro Porro, mas revelou-se sempre um elemento consistente quando precisei dele. Ele saiu do Sporting pouco depois de eu sair de lá e esteve uns anos no Leicester. Não estava a ser utilizado com regularidade e veio baratucho para assegurar a posição enquanto os outros jovens vão crescendo. Vai rodando com o Dicklhuber. Já o Roberto López Pérez é um jovem de 22 anos que embora não seja forte em especialmente nada, parece ser bastante equilibrado em todos os atributos. É internacional Sub 21 espanhol, mas ainda não tinha sido aposta na equipa principal do Atlético Madrid. Aqui apostei num jogador mais jovem porque o outro lateral esquerdo é o Jordan Bos que já vai com trinta e tal anos e não me parece que continue por cá muito tempo. A melhor forma que tenho para descrever estes dois jogadores em termos que todos possamos entender é: estes são os meus Esgaios. Não são extraordinários em nada, mas são certinhos em quase tudo. Pronto, é isso. De resto, para as outras posições promovi ao onze inicial os habituais suplentes e diversos jovens para serem as suas segundas linhas. Deixo aqui uns quantos prints desses jogadores para terem uma ideia do nível em que a nossa equipa se encontrava no início da temporada. O Luka Holzweiler foi o guardião da Coppa Italia e exibiu-se a tão bom nível, concedendo apenas 2 golos na caminhada até à conquista da prova. O habitual titular Alessandro Plizzari está a envelhecer, ele próprio já admitiu que está a olhar mais para as funções técnicas do que para as de jogador (ele é também treinador de guarda-redes na nossa equipa técnica) - a sério, diz isso no ecrã dele. Assim, decidi que esta é a altura certa para promover o jovem prodígio Luka Holzweiler à titularidade. Ainda terá muito para crescer, tem apenas 19 anitos, mas confio nele. O Franco Aguirre veio no Verão passado e cresceu um ano à sombra do Isidoro Metlika, algo que não terá passado despercebido ao selecionador argentino que o levou ao Mundial 2034. Está um jogador muito consistente nos principais atributos que procuro para um Roaming Playmaker a jogar no vértice mais recuado do meio-campo. Falta-lhe um pouco de Teamwork e Leadership, mas nada que me faça pensar menos dele. Foi o dono da posição ao longo da temporada e excedeu as minhas expectativas. O Gérson Pereira foi um daqueles jogadores que trouxe na esperança de lhes dar uma segunda vida, depois do flop inicial que foi o seu primeiro passo na Europa ao serviço do Leipzig. Não seria fácil fazer esquecer o Adelino Maria e muitos dos atributos dele não estão sequer remotamente próximos dos do português que saiu para o Manchester City, mas era o melhor que tinha para assumir a titularidade ao lado do Tommaso Baldanzi. No global é um bom jogador em alguns aspetos, destacando-se a velocidade, o seu raio de ação (Stamina e Movement), a capacidade técnica e qualidade de passe. Peca na fraca apetência para a progressão com bola (Dribbling) e no remate. O Vitor Roque teria a responsabilidade de substituir o Kevin Zefi. Não seria fácil; o internacional albanês foi um dos mais influentes jogadores da equipa. O agora quase trintão ainda conserva alguma da velocidade, tanto com bola (Pace) como sem ela (Movement), qualidade técnica e remate que fizeram dele uma das maiores promessas do futebol brasileiro há mais de uma década. Depois de vários anos a fracassar e agora a cumprir a sua primeira época completa na Atalanta, resta saber se irá encontrar a consistência necessária para ser influente na manobra ofensiva da equipa. Os centrais Edgar Cruz e o Javier Fernández Iglesias foram duas contratações que fiz na época passada na esperança de virem a ser opção numa defesa bastante envelhecida que tenho na Atalanta. A sério, na época passada os meus centrais eram o Giorgio Cittadini que já tinha 32 ou 33 anos, o Jacobo Ramón a atingir os 30, o Loïc Badé e o Marco Pellegrino que já iam com 30 e muitos também. Cumpriram ambos empréstimos na época passada e a utilização regular fê-los melhorar bastante diversos atributos. O Edgar Cruz pareceu-me um pouco mais evoluído do que o Javier Fernández Iglesias apesar de ser mais jovem, pelo que foi a terceira opção ao longo da temporada para o centro da defesa. O Abdoulaye Diallo foi o escolhido entre os vários jovens para ser promovido ao plantel principal como alternativa direta ao Franco Aguirre no vértice mais recuado do meio-campo. O ano de empréstimo ao Fortuna Sittard, da Eredivisie, fez-lhe bem. Cresceu em vários atributos técnicos (a coluna da esquerda) e tem um bom raio de ação. Falta-lhe alguma agressividade, criatividade e critério na decisão, mas isso ganhará com o tempo. O Naohiro Shoji é o meu samurai. Pode jogar com ambos os pés, o que faz dele um polivalente capaz de ser tanto avançado interior esquerdo como direito, sendo evoluído no drible e na movimentação sem bola. Tem ali a resolver alguns assuntos, em especial na velocidade, criatividade e principalmente no Stamina, mas para isso cá estaria eu para o ajudar ao longo do ano. Ah, o menino de ouro! Luca Giovanni Marchi. Há um ano paguei 10M de euros aos nossos vizinhos lombardos do Como por este prodígio de então 17 anos. Não tive medo de o fazer porque o meu scouting dei-lhe 4,5 estrelas de recomendação no potencial. Não sei como funciona na versão PC, mas a minha interpretação das recomendações no Mobile é a seguinte: - 3 estrelas significa que o Scout acredita que o jogador atingirá o nível médio do plantel atual, algo como um jogador de rotação; - 3,5 estrelas significa que o Scout acredita que o jogador atingirá algo entre o nível médio da equipa ou ligeiramente melhor; - 4 estrelas significa que o esperado é que seja melhor do que o nível médio da equipa; - 4,5 estrelas será uma previsão para ser muito melhor do que o nível do plantel; - 5 estrelas, bem, estão a ver o que será. Ora, recebendo 4,5 estrelas acreditei de imediato que será sempre um jogador de potencial elevado. Se o atinge ou não dependerá da personalidade do jogador, se é trabalhador ou não, se joga com regularidade ou não, essas coisas que todos sabem. Este menino esteve emprestado a um dos clubes afiliados da Atalanta na Serie C, mas em Janeiro entendi que aquele nível já era demasiado fácil para ele e chamei-o de volta. Acabou a segunda metade da época emprestado ao Bologna, da Serie A, tendo já feito alguns jogos no principal escalão italiano. Como dá para perceber, o menino já é muito bom técnica e psicologicamente, faltando ali talvez mais algum critério na decisão, criatividade e principalmente melhorar em termos físicos - falta-lhe velocidade e em especial Stamina. Acredito que há de ser um craque. Para já, porém, foi sendo usado aos poucos na rotação com o Vitor Roque na esquerda do ataque. O Pedro de Souza Santos é um avançado jamaicano com ascendência brasileira que marcou presença no Mundial 2034 e foi titular pela Jamaica. Marcou 2 golos nos 4 jogos que a seleção caribenha disputou e a sua avaliação disparou, como dá para ver no print. Esteve emprestado a uma equipa da Serie B, teve uma lesão que o afastou parte da temporada mas ainda foi a tempo de ser um dos melhores marcadores do segundo escalão italiano. É rápido, forte, tecnicista e forte na movimentação sem bola. Melhorando na agressividade e no remate seria já um avançado de topo. É nisso que me estou a focar no seu treino. Não é tão jovem como outros dos miúdos que mostrei, mas ainda vai a tempo de ser um bom avançado. Foi ao longo da época a segunda opção para o centro do ataque a seguir ao nosso homem-golo, Francisco Javier Del Moral. Esta era a minha previsão em Agosto 2034 para o onze inicial da Atalanta. Basicamente é a equipa do ano passado com os anteriores suplentes Luka Holzweiler, Dicklhuber, Jordan Bos, Franco Aguirre, Gérson Pereira e Vitor Roque a surgirem agora na titularidade. Decidi no início da época não promover os dois novos laterais à titularidade por ainda não estarem rotinados com as movimentações da equipa. Isto era o que previa serem as minhas segundas linhas. Já falei de todos, excepto dos dois médios-centro. O que surge descaído para a direita é o Wagner dos Santos. Veio nas mesmas condições do Gérson Pereira - um jogador com 25 anos que não atingiu o potencial que se lhe atribuía e que estou a tentar recuperar. A primeira época não lhe correu bem, a ver a segunda. O que surge pela esquerda é o Wanderson Santiago Costa dos Santos. É um bom jogador, mas tem um problema: é feito de cristal. Quando cheguei há um ano tinha uma lesão que durou cinco meses. Durante o resto da época teve mais duas lesões. Tinha algumas reservas quanto a ambos, mas não tinha nenhuma alternativa, por isso fui com eles para esta época como segundas linhas. Por fim, alguns jogadores que também fazem parte do plantel, mas nos quais não tenho nenhuma confiança - excepto o Plizzari, que ainda é um bom guarda-redes. Estão mais no plantel para cobrir qualquer crise de lesões do que outra coisa e eles também não se importam de ter esse papel. Posto isto, não sabia à partida para esta temporada o que esperar da equipa. Havia demasiadas variáveis impossíveis de prever, muitos jogadores a precisar de tempo para ganharem andamento nos seus novos papéis e demasiadas mudanças na equipa. Assim, o objetivo passava tão só por fazer o melhor possível em todas as competições. Na Serie A disputar o título, mas sem stress caso não fosse conquistado. Na Liga dos Campeões ir pelo menos aos Oitavos-de-Final e depois logo se via eliminatória a eliminatória. Na Coppa Italia e na Supertaça italiana, aí sim era para ganhar. E posto isto tudo, vamos à bola! Primeira Volta A primeira volta prolongou-se de Agosto até final do ano civil de 2034. Incluiu 18 jogos da Serie A - já explicarei o porquê de não serem 19 jogos - e 6 dos 8 da Fase Campeonato da Liga dos Campeões. Ou seja, disputámos um total de 24 jogos nestes cinco meses. Os receios que já mencionei recrudesceram quando me apercebi que o arranque de temporada incluiria jogos contra AC Milan e Napoli nas duas primeiras jornadas da Serie A. Pessimista como sou, na minha cabeça um mau arranque causado pela ausência de rotinas e muitas mudanças no onze poderia causar uma espiral de resultados negativos que afetasse os objetivos para toda a temporada. Mas receios à parte, as gentes de Bérgamo são lutadoras e vão à guerra com o que têm. Imbuídos por essa resiliência, partimos então para a nova temporada. Os resultados, como se pode ver, não foram nada maus! Somámos nestes cinco meses 16 vitórias, 7 empates e apenas 1 derrota - este último no Olimpico, em Roma, perante a Lazio. Três dos sete empates foram averbados em jogos da Fase Campeonato da Liga dos Campeões, o que nos deixou numa posição algo complicada para atingir o apuramento direto para os Oitavos-de-Final da prova - mas deixarei isso mais para a frente. O arranque de temporada que tanto temia até foi bastante auspicioso, como viram. Deixo aqui os prints desses dois primeiros jogos. Os primeiros minutos oficiais da temporada só serviram para aumentar os alertas na minha cabeça. Entrámos mal contra o AC Milan e ao intervalo perdíamos com toda a justiça. Ao intervalo disse à minha equipa para ter calma e jogar o que sabem, pois eles jogam bem. Talvez isso os tenha acalmado pois logo no primeiro lance da segunda parte empatámos por intermédio do Vitor Roque. O nosso goleador Del Moral completou a reviravolta já perto da meia hora do segundo tempo e estava conquistada mais uma vitória frente aos rivais do AC Milan na primeira edição desta época do Derby Lombardo. A 2ª jornada levou-nos a Nápoles. A equipa local foi o nosso grande rival na batalha pela Serie A da época passada e este jogo seria um bom barómetro para avaliar onde I Nerazzurri e Gli Azzurri se encontravam para repetir essa guerra pelo título. O jogo correu-nos bastante bem e a vitória foi clara e justa - nem a lesão do Del Moral numa fase precoce do jogo nos impediu de trazer os três pontos na bagagem. Os três elementos do meu ataque marcaram pelo menos uma vez nestes dois jogos, o que era um sinal muito positivo, em especial para o Vitor Roque que em dois jogos marcou mais golos do que nos últimos seis meses. Infelizmente, os deuses do futebol quiseram dificultar-nos a vida e em três jogos, lesionaram-se os três: o Del Moral contra o Napoli, o Luís Guilherme na semana seguinte contra a Sampdoria e o Vitor Roque uns dias depois frente ao Torino. Isto obrigou-me a ser criativo nas equipas a apresentar nos restantes desafios de Setembro 2034, que incluíram entre outros Fiorentina, Inter e o único da Liga dos Campeões contra Lecce e Qarabag. Ainda assim, o saldo de resultados foi bem positivo. O único momento crítico acabou por ser a recepção ao outro rival de Milão. Num jogo em que fomos ligeiramente superiores ao Inter, tivemos algumas dificuldades no capítulo da finalização e acabámos por sofrer um golo inesperado num lance em que o Tommaso Baldanzi perdeu a bola dentro da grande área quando tentava sair a jogar. A perder tão perto do final, o fantasma de uma derrota caseira cerca de sete anos depois da última vez que isso me aconteceu neste save em jogos para o campeonato ia pairando, ominoso. Valeu-nos o puto Pedro de Souza Santos. Lançado na reta final do jogo quando o recém-recuperado da sua lesão Del Moral já não podia com as pernas, respondeu com uma cabeçada certeira ao segundo poste a um pontapé de canto tenso do Luca Giovanni Marchi para empatar o jogo. Foi o primeiro momento da temporada em que o registo de invencibilidade caseira das minhas equipas, que levava nesta altura exatamente sete anos, esteve em risco. Foi à justa! Quanto a esta primeira volta, deixo apenas mais um print de um jogo porque foi, bem, isto. Na Fase Campeonato da Liga dos Campeões, as equipas estão divididas em quatro potes. Todas as equipas defrontam duas de cada pote, uma em casa e outra fora, nas oito jornadas desta fase. A nós, do primeiro pote saíram Real Madrid e Bayern. A recepção aos temíveis Merengues seria um excelente barómetro para avaliar como a minha equipa se comportaria perante um dos principais tubarões europeus - e o resultado não foi nada mau! Entrámos muito mal, é verdade. O Real Madrid marcou no primeiro quarto de hora e poderia ter marcado mais até à meia hora, mas a partir daí os meus jogadores foram entrando no ritmo, equilibrámos o jogo, empatámos e até poderíamos ter virado o marcador! No resto da primeira volta, tivemos alguns tropeções inesperados, em especial com a derrota no terreno da Lazio e os empates caseiros contra Udinese e Monza, mas no global até foi um ciclo muito bem conseguido. Até porque... ... no fecho da primeira volta, liderávamos a Serie A. Não era uma liderança folgada. Inter e Roma perseguiam-nos de muito perto, ambos a fazerem uma boa primeira volta e a manterem-nos sob pressão. Em comparação com o mesmo período da época passada, tínhamos os mesmos pontos embora com menos um jogo disputado, mais golos marcados (42 contra os 36 de há um ano), mas mais golos sofridos - muitos mais golos sofridos. Na época passada concedemos apenas 26 golos nas 38 jornadas da Serie A. Esta época, em 18 jogos já levávamos 16 golos sofridos. Era um registo que posso explicar por dois motivos. O primeiro tem a ver com as mudanças nas laterais da defesa. O Eugenio Salsi e o Davor Puncec eram laterais muito ofensivos e em simultâneo sólidos defensivamente. O Dicklhuber e o Bos são claros downgrades - por algum motivo eram suplentes deles. Ao longo destes meses fui promovendo a ascensão à titularidade dos reforços Mathieu De Ketelaere e do Roberto López Pérez, mas as rotinas demoram a criar e foram sendo cometidos alguns erros que deram origem a golos sofridos. O segundo motivo tem a ver com o nosso capitão Giorgio Cittadini. Ele nunca foi propriamente rápido, mas compensava essa lacuna com bons tempos de reação que lhe permitiam antecipar-se com frequência aos avançados adversários. No entanto, o avançar da idade está a torná-lo ainda mais lento e a demorar mais tempo a reagir aos lances. Está a ter menos sucesso na antecipação aos lances e depois não tem a velocidade para o compensar. Resultado: sofremos uns quantos golos de bolas metidas nas suas costas que ele não conseguiu resolver. Ainda assim, continuava a ser o meu melhor central e por isso não o tirei da equipa, além de a sua liderança ser importante junto do plantel tanto dentro como fora de campo. A principal figura do plantel nesta primeira volta, além do Del Moral e seus golos, estava a ser o Luís Guilherme. Por esta altura, levava em cinco meses tantos golos marcados como os que havia assinado em toda a época passada. Os elogios vinham de todos os lados e o brasileiro não se esqueceu de quem lhe deu a mão para relançar uma carreira que há pouco mais de um ano parecia ir numa espiral descendente rumo a um final precoce. Meu menino ❤️ Por outro lado, tinha um problema em mãos no meio-campo. O Gérson Pereira não estava a jogar muito, e certamente não ao nível do Adelino Maria na época passada, mas era o menos mau e ia cumprindo na sua parceria com o Tommaso Baldanzi nos dois vértices mais adiantados do triângulo central. Os outros médios que tinha como segundas linhas - o Wagner dos Santos, o Wanderson e o Matheus dos Santos - estavam todos muito aquém do nível esperado. Sempre que foram chamados notava-se o decréscimo de qualidade em campo. Ora, com a lesão prolongada do Gérson pouco antes do final da primeira volta tive um sério problema para resolver. Como é que o resolvi? Com duas medidas. A primeira foi a integração do menino Iván Ruiz Díaz no plantel. Ele terminou no final de Dezembro o seu bem sucedido empréstimo ao Banfield, na sua Argentina natal, e não tive dúvidas em promovê-lo ao plantel principal. Os seus atributos não enganam e aos 18 anos é um médio extremamente promissor. Falta-lhe um pouco de noção de jogo coletivo, mas no resto já é bastante bom em quase todos os aspetos e em alguns é até fora de série para a sua idade. Restava saber se teria maturidade para render na equipa. E a segunda medida... ... foi a contratação do Fabio Fassnacht. Não sei se o nome vos diz alguma coisa, mas eu recordo-vos: foi um jogador que contratei para o Tottenham em 2030 e foi parte do plantel que conquistou a Premier League e a Liga dos Campeões em 2032 e 2033. É certo que não foi habitual titular nessas equipas do Tottenham, e na sua primeira época no plantel (2031/32) não impressionou, mas na época seguinte foi uma opção muito válida sempre que o usei na rotação com o Pape Matar Sarr. Praticamente deixou de ser utilizado nos Spurs após a minha saída e estava disponível para venda, pelo que nem hesitei quando me apercebi disso. Tencionava usá-lo, e foi o que fiz, na rotação com o Tommaso Baldanzi, até porque ambos são esquerdinos. Com a entrada destes dois jogadores, os três médios que referi como segundas linhas - Wagner dos Santos, Wanderson e Matheus dos Santos - praticamente deixaram de ter espaço e só jogaram muito ocasionalmente. Posto isto, com estas mexidas no plantel partimos para a segunda metade da temporada, a qual começou com a Supertaça de Itália. Supertaça Italiana Esta era a competição que me faltava conquistar em Itália para fazer o pleno depois de ter vencido Serie A e Coppa Italia na época transacta. A prova é disputada na China - o que faz o dinheiro... - em formato de Final Four com as Meias-Finais a serem disputadas no mesmo fim-de-semana em que se jogava a 19ª jornada da Serie A. É por esse motivo que no final da primeira volta apenas tínhamos 18 jogos. O sorteio colocou-nos pela frente o AC Milan, adversário que já havíamos derrotado esta época na 1ª jornada do campeonato e que vencemos na final da Coppa Italia no ano passado. Num jogo sem grandes motivos de espectacularidade, resolvemos a questão relativamente cedo com os golos do Franco Aguirre e do Giorgio Cittadini a decidirem o vencedor do Derby Lombardo. A partir daí o AC Milan cresceu em busca do prejuízo enquanto nós recuámos no terreno, menos por vontade própria e mais porque a pressão dos I Rossoneri foi opressiva, como o denuncia a estatística de posse de bola. Resistimos, o resultado nunca esteve ameaçado e conquistámos o direito de disputar a final. O adversário? O nosso outro rival lombardo, claro. O Inter de Francesco Farioli, cujo apuramento foi conquistado às custas do Napoli. O Inter vinha na máxima força. Já a nós faltava o Gérson Pereira, ainda lesionado e nessa altura com mais de um mês de recuperação pela frente. Para o seu lugar usei o Wagner dos Santos, já que à data deste jogo o Fábio Fassnacht tinha acabado de chegar e não quis atirá-lo às feras num jogo destes. O Iván Ruiz Díaz já estava no banco e os dois laterais, como podem ver, já eram os reforços de Verão. Na baliza, como habitual em jogos de Taças domésticas e Supertaças, troquei o habitual titular Luka Holzweiler pelo suplente Alessandro Plizzari. Devo confessar que este foi dos melhores jogos a que já assisti neste save. Duas equipas muito ofensivas, sem grandes preocupações defensivas, muitas oportunidades, alterações de marcador e emoção a rodos. Foi um jogaço! Entrámos bastante melhor e abrimos o marcador por intermédio do suspeito do costume, de seu nome Francisco Javier Del Moral, aos 16 minutos após assistência primorosa do Vitor Roque a deixá-lo isolado. O Inter reagiu e virou o resultado com golos aos 39 e 58 minutos. Com uma hora de jogo e meia hora por disputar, perdíamos no Tianjin Olympic Center Stadium, também conhecido por Walter Drop, perante os cerca de 59 mil adeptos presentes. A nossa reação foi rápida e o Vitor Roque empatou aos 65 minutos. Foi um golo muito celebrado, em especial porque o coitado já tinha marcado dois golos na primeira parte, mas ambos anulados por fora de jogo. A alegria do Vitor Roque sofreu um abalo quando o árbitro pediu para aguardar por o lance estar em análise no VAR, os quais descobriram um fora-de-jogo milimétrico que levou à terceira anulação de golo ao rapaz em menos de uma hora. A perder, fomos para cima do Inter e criámos diversas ocasiões de golo que fomos desperdiçando. O tempo passava, a frustração ia acumulando a cada oportunidade perdida e com a aproximação do final da partida. Até que atingimos o mítico minuto 89. Tooooommaaaaaso Baldaaaaanziiiii! O homem dos grandes momentos que por vezes passa jogos seguidos sem ter impacto direto nas partidas, mas que aparece com frequência nos momentos em que a equipa mais precisa dele! Também por isso não tenho problemas em mantê-lo em campo mesmo quando parece desinspirado, nunca se sabe quando sai dali um toque de génio que resolve situações complicadas para nós. Neste lance o motor de jogo até sugere que tenha sido um remate de pé direito, mas sendo ele esquerdino gosto de imaginar que tenha sido uma trivelada épica do meu mágico favorito. O minuto 89 é mítico porque foi nesse minuto que empatámos o jogo contra o Inter na primeira volta, jogo cujo print já mostrei nesta atualização. Mais uma vez foi nesse minuto que empatámos frente aos nossos rivais lombardos. E com isto fomos para prolongamento. Nestes momentos em que a fadiga já pesa nas pernas, principalmente num jogo tão electrizante como este estava a ser, o vencedor acaba por surgir muitas vezes de um lance isolado que determina o resultado final por o adversário já não ter capacidade para reagir. Esse lance surgiu aos 95 minutos. Ele tem sido muito elogiado e não é por acaso. Vejam bem esta movimentação sem bola a explorar as costas dos centrais e a finalização irrepreensível para o fundo das redes após a assistência divinal do Francisco Javier Del Moral. Luís fuckin' Guilherme, carai! Não vale a pena estar com mais paleio quanto a este jogo. O Inter não teve pernas para reagir após o golo do Del Moral, certamente também acusando o baque do empate em cima da hora e deste golo logo no início do prolongamento. A vitória na Supertaça italiana era nossa e era justíssima. Batalhámos muito pela sua conquista, tivemos resiliência para recuperar emocionalmente de três golos anulados ao Vitor Roque, nunca desistimos e no final colhemos os frutos dessa estaleca. A maior parte da minha equipa fez uma boa exibição. O trio de ataque esteve inspirado, os dois capitães Giorgio Cittadini e Tommaso Baldanzi foram faróis para os colegas e o Plizzari fez seis defesas ao longo dos 120 minutos. Passou muito por tudo isto a nossa vitória. Por outro lado, o Jacobo Ramón passou ao lado do jogo no centro da defesa, o Franco Aguirre que fez uma grande temporada esteve desinspirado e o Wagner dos Santos, sem surpresas, passou completamente ao lado do jogo. Estava conquistado o primeiro título da temporada, precisamente aquele que me faltava conquistar em Itália. Siga para mais títulos! Liga dos Campeões - Fase Campeonato Antes de mostrar mais prints de resultados, faço só um apanhado da primeira fase da Liga dos Campeões - a Fase Campeonato. Na primeira volta disputámos 6 jogos, que se saldaram em 3 vitórias e 3 empates. Um deles foi aceitável, afinal de contas era o Real Madrid, mas os empates com Qarabag e Feyenoord foram desilusões e deixaram-nos em maus lençóis. A linha de apuramento para os Oitavos-de-Final, ou seja, um lugar entre os oito primeiros da Fase Campeonato, situa-se ali entre os 14 e os 16 pontos. Cheguei ao final da 6ª jornada com 12 pontos, mas um dos jogos em falta era frente ao Bayern - em Munique... Ou seja, perdendo esse jogo poderia não conseguir o apuramento direto mesmo vencendo o Ajax na última jornada. O que aconteceu? Conquistámos mesmo o apuramento, terminando esta fase na 4ª posição com 18 pontos. Isto só foi possível graças a esta autêntica preciosidade. Fomos a Munique defrontar o crónico campeão alemão - e que viria mesmo a sagrar-se campeão alemão de novo nesta temporada - e que liderava também a Fase Campeonato aquando do nosso jogo. A verdade é que vencemos num jogo em que fomos marginalmente superiores. Houve um período de meia hora até ao intervalo em que o Bayern esteve bem por cima, mas conservámos a vantagem e na segunda parte confirmámos a vitória. Foi graças a esta vitória que garantimos um lugar no top 8 e consequente apuramento para os Oitavos-de-Final da Liga dos Campeões. Se tivéssemos perdido, pelas minhas contas teríamos terminado em 10º lugar e iríamos disputar um playoff de acesso aos Oitavos. Segunda volta - até à 31ª jornada Quando a Fase Campeonato da Liga dos Campeões terminou já a segunda volta da nossa temporada ia bem lançada. A nossa posição na Serie A não era tranquila. O Inter e a Roma perseguiam-nos de perto, como vimos no print que deixei há pouco, e ainda teria de os defrontar a ambos nos seus terrenos. Não se adivinhava um percurso fácil para os I Nerazzurri, mas já fizemos coisas inesperadas no passado. Confiança! Seguem os resultados obtidos entre Janeiro e Março de 2035 - e já perceberão o porquê de ser este o período a mostrar aqui. O mês de Janeiro foi quase perfeito. "Quase" porque cedemos um empate frente à Sampdoria; de resto foram 7 vitórias em 8 jogos, incluindo a Final Four da Supertaça, os dois jogos da Liga dos Campeões incluindo o Bayern e ainda vitórias sobre Napoli e AC Milan para a Serie A. Destas duas destaco a obtida sobre o AC Milan e deixo de parte a goleada ao Napoli porque, em abono da verdade, os napolitanos fizeram uma má temporada e não foram grande obstáculo. Dois golos do Vitor Roque à sua antiga equipa deram-nos os três pontos num jogo em que o resultado engana. O AC Milan de Giorgio Chiellini esteve por cima na maior parte do tempo, num jogo bastante semelhante ao da Meia-Final da Supertaça, mas prevalecemos num terreno onde na época passada havíamos perdido. Já o mês de Fevereiro foi mais complicado e o principal destaque aconteceu neste jogo. Depois de termos vencido o Napoli por 5-2 em Janeiro, recebemos em Bérgamo os napolitanos para a Coppa Italia e quando nada o fazia prever... caímos. O desenho da eliminação na Coppa Italia começou a desenhar-se logo aos 17 minutos quando o VAR interrompeu o jogo para aconselhar o árbitro a ir ver as imagens de um lance dividido na área do Napoli. O árbitro viu e reviu e acabou por decidir expulsar o Vitor Roque, considerando deliberada a cotovelada que deu no adversário. A partir daí foi o Texas. Jogámos cerca de 100 minutos com menos um elemento em campo, mas mesmo assim fomos superiores ao nosso adversário. Sofremos contra a corrente do jogo um golo aos 77 minutos, mas tivemos a resiliência para forçar o prolongamento. Neste, o Franco Aguirre bisou na partida com um golaço do meio da rua, mas o desgaste acumulado pela inferioridade numérica traiu-nos e sofremos o empate na segunda metade do prolongamento. O jogo foi para o desempate por penalidades onde os acontecimentos da quarta série decidiram a eliminatória: o menino Luca Giovanni Marchi atirou à trave e a bola ressaltou para fora; o Cher Ndour atirou ao poste e a bola ressaltou para dentro. Estávamos fora da Coppa Italia. Em defesa do menino que falhou a penalidade, diga-se que estava a fazer uma boa temporada de estreia na equipa principal, apesar dos seus 18 aninhos. Tanto assim é que foi elogiado pelas suas prestações durante o mês de Janeiro, altura em que o usei em vários jogos devido ao volume elevado de partidas disputadas nesse mês - recordo que foram 8 jogos em 27 dias. E o menino agradeceu os elogios indicando que foi a liderança do seu treinador o catalisador para as suas boas exibições. Tem a cabeça no lugar e certamente será um dos craques do futuro; esta penalidade desperdiçada não passará de uma nota de rodapé no que será decerto uma carreira brilhante. O esforço deste jogo extenuante frente ao Napoli obrigou-me a utilizar uma equipa composta pelas segundas linhas no desafio contra a Fiorentina, disputado três dias depois. Resultado? Empatámos com uma exibição cinzentinha. E com a perda desses dois pontos... ... chegámos à 24ª jornada com apenas 1 ponto de vantagem para o Inter, sendo que os nossos rivais lombardos seriam precisamente o nosso próximo adversário em pleno San Siro. Era um momento crítico na temporada. Perdendo em Milão, perderíamos a liderança na Serie A, mas uma vitória poderia catapultar-nos para o que restava da temporada. É nestes momentos que se vêem as grandes equipas; se queremos ser bicampeões, não podemos encolher-nos nos grandes palcos. Fomos com tudo! E voltámos com três pontos e a liderança reforçada! O jogo esteve muito longe da espetacularidade da final da Supertaça disputada há pouco mais de um mês e até começou mal com a lesão do Vitor Roque - felizmente pouco grave, afastou-o apenas um par de jogos. Na ausência do internacional brasileiro, coube aos outros dois da frente de ataque resolver o Derby Lombardo a nosso favor no que foi um jogo em que talvez o empate se tivesse ajustado na perfeição. Valeu-nos a eficácia que foi falhando noutros jogos. E assim saímos de Milão com 4 pontos de vantagem para Inter e Roma quando faltavam disputar 13 jogos para concluir a Serie A - não esquecendo que estava em falta a deslocação ao Olimpico para defrontar a Roma. Conforme referi, tinha a percepção que uma vitória em Milão nos poderia catapultar para o que restava da temporada, em especial depois da frustrante eliminação da Coppa Italia... ... e isso confirmou-se com sete vitórias em outros tantos jogos após o Derby Lombardo. Mais ainda, a equipa começou a acertar melhor defensivamente e nesta fase sofreu apenas 2 golos para a Serie A, nas vitórias sobre Como e Udinese. Chegámos à 30ª jornada sofrendo apenas 7 golos na segunda volta - ou seja, 7 em 12 jogos, um registo bastante melhor do que aquele que trazíamos da primeira volta. Já agora, aproveito para realçar a importância da vitória 1-0 sobre o Genoa. Foi um jogo tremendo em que desperdiçámos golos em catadupa. Já o nulo parecia estar garantido quando o Iván Ruiz Díaz marcou de livre direto aos 94 minutos! Sim, o menino que entrou na equipa em Janeiro. O seu primeiro golo pela Atalanta foi um estouro de livre direto que valeu os três pontos no último lance do jogo. Que forma de se estrear a marcar em Itália! Este golo foi importante porque nos permitiu manter a vantagem de 9 pontos que trazíamos para o Inter em vésperas de irmos ao Olimpico defrontar a Roma. Aqui as contas eram simples: uma derrota permitiria a aproximação do Inter para apenas 6 pontos à entrada da reta final da temporada - graças ao golo do Iván Ruiz Díaz, caso contrário seriam apenas 4 pontos. Já uma vitória deixava-nos com mão e meia no troféu! O craque Luís Guilherme voltou a aparecer para nos guiar a uma vitória confirmada por uma cabeçada imparável do capitão Giorgio Cittadini. Vitória clara e sem espinhas no Olimpico... ... e liderança reforçada. Não em termos pontuais, pois o Inter também venceu e manteve-se a diferença para os nossos rivais nos 9 pontos; mas agora faltavam apenas 7 jogos na Serie A e ficava para trás o que seria o desafio mais exigente que nos separava da reconquista do título! E é com Bérgamo em polvorosa que deixo a Serie A sossegada por enquanto para dedicar agora um capítulo à nossa aventura nas eliminatórias finais da Liga dos Campeões. Liga dos Campeões - Fase Final A final da Liga dos Campeões estava agendada para 02 Junho de 2035, sendo o belíssimo Sinal Iduna Park, em Dortmund, o palco do evento em que todos queriam marcar lugar. Como já mostrei, conquistámos o apuramento para os Oitavos-de-Final muito graças a uma vitória histórica sobre o Bayern em pleno Allianz Arena. Isto fez de nós cabeças-de-série para o sorteio, o que no caso não era grande vantagem pois entre os potenciais adversários constavam Man City, Real Madrid, PSG, Sporting, Newcastle, Napoli, Galatasaray e Stuttgart. Por sorte, o sorteio colocou no nosso caminho os alemães - o que não é grande novidade, os dois jogos já apareceram nos prints de resultados que tenho partilhado na atualização. Passámos esta eliminatória sem grandes dificuldades. Fomos superiores em ambos os jogos e se calhar até poderíamos ter conseguido resultados mais dilatados, mas o importante foi o apuramento. O primeiro jogo foi a chave da eliminatória. Chegámos aos dois golos de vantagem com naturalidade sem que o Stuttgart nos tivesse ameaçado, mas do nada o Tom Bischof - que, diga-se de passagem, é um tremendo craque - sacou dois golos em cinco minutos e empatou a eliminatória! Valeu-nos a pronta reação de Luís Guilherme a devolver a vantagem à Atalanta evitando assim a fúria que crescia no treinador Black Hawk. Na segunda mão era apenas não estragar a vantagem trazida da Alemanha e carimbámos o passaporte para os Quartos. O sorteio para os Quartos-de-Final tinha apenas grandes tubarões - e o Benfica perdido lá no meio (ihih). E não é que os deuses do futebol nos meteram de novo o Inter pelo caminho? Adicionalmente, ficámos desde logo a saber que o vencedor desta eliminatória teria pela frente Benfica ou PSG. O Inter revelou-se o nosso maior rival ao longo desta temporada. Defrontámo-los cinco vezes e sempre em jogos equilibrados - alguns foram emocionantes, como o da final da Supertaça, outros chatinhos, como o do empate em Bérgamo na primeira volta. O saldo até ao momento dava duas vitórias para nós, nos jogos da Supertaça após prolongamento e no da Serie A já na segunda volta, e um empate para a Serie A na primeira volta. Restava saber se os dois jogos desta eliminatória se enquadrariam na categoria de jogos emocionantes ou chatinhos. Spoiler alert: foram ambos. A eliminatória dificilmente poderia ter começado pior. O Inter fez três remates nos primeiros três minutos, o último dos quais deu mesmo em golo por intermédio do agora veterano Davide Frattesi. A perder virtualmente desde o pontapé de saída da eliminatória, fomos em busca do prejuízo e o melhor que conseguimos foi minimizar os estragos graças ao Luís Guilherme, cujo golo próximo do intervalo garantiu o empate. Não aconteceu nada de significativo no resto do jogo, como o denunciam as estatísticas. Foi um jogo chatinho, chatinho, com duas equipas mais receosas de perder do que com vontade de ganhar. Já a segunda mão, disputada apenas seis dias depois, essa foi o caos completo. Tal como na primeira mão, o primeiro golo surgiu cedo - desta vez para nós. O cruzamento a partir da direita pelo lateral Mathieu De Ketelaere encontrou a cabeça de Francisco Javier Del Moral, que nem cabeceou com muita força, mas fê-lo fora do alcance do guarda-redes. A resposta do Inter não se fez esperar e apenas cinco minutos depois o extremo português Carlos Borges empatou a partida com um remate cruzado e fulminante ao qual Luka Holzweiler não teve qualquer hipótese de reagir. Tudo igual aos 13 minutos. Os dois golos madrugadores tiveram o condão de partir o jogo por completo. Novamente cinco minutos depois do golo anterior, as redes voltaram a balançar. O central Jacobo Ramón antecipou-se ao seu marcador direto e repôs a Atalanta na liderança. A partida continuava a ser disputada a um ritmo alucinante e nos minutos seguintes houve rupturas criadas por ambos os lados, deixando adivinhar o que viria a ocorrer aos 30 minutos da primeira parte - apenas não dera para prever como... ... um erro tão incomum quanto inacreditável do menino Luka Holzweiler permitiu ao angolano Joaquim Gaspar empatar a eliminatória da forma mais caricata que se poderia imaginar. Ficou Black Hawk a olhar atónito para o menino e este a olhar para o relvado, envergonhado, nenhum deles entendendo de onde surgiu aquela paragem cerebral. A temporada já ia longa - este jogo foi disputado a 17 Abril de 2035 - e o ritmo alucinante destes primeiros trinta minutos tiveram o impacto expectável nos jogadores. A intensidade baixou dramaticamente e as ocasiões próximas das balizas tornaram-se mais raras. Ainda assim, fomos nós quem estivemos mais vezes próximos de desfazer a igualdade na eliminatória durante o tempo regulamentar - aliás, o Inter terminaria os primeiros 90 minutos com apenas três remates efetuados... e dois deles deram golo. E, assim, tal como ocorrera na final da Supertaça de Itália, o jogo entre Atalanta e Inter foi para prolongamento para se decidir o vencedor. O maior volume de jogo dos I Nerazzurri de Bérgamo no tempo regulamentar tornou-se sufocante no prolongamento. Foram vários os momentos de pânico na defensiva dos milaneses, mas de alguma forma a bola não encontrava o fundo da baliza. "De alguma forma", não; não era bem assim. Era graças a Niklas Hedl, guarda-redes do Inter [que na realidade em 2024 é o titular do Rapid Viena], que o resultado se ia mantendo num injusto empate - e as penalidades cada vez mais próximas. E, subitamente, isto aconteceu. Foi um daqueles momentos de génio que nos deixa de boca aberta. O Del Moral recupera a bola, ajeita-a para o seu pé direito, dá três passos para enquadrar-se com a baliza e saca de um remate à Mark Lenders que levava fogo - esta, o Hedl nem a viu. Foi um golo que permitiu aliviar toda a frustração que se ia acumulando com as muitas investidas infrutíferas da nossa parte. Já estávamos por cima do jogo; agora também estávamos por cima do marcador e o Inter não parecia capaz de reagir. Só faltava não estragar o que já estava feito. E de alguma forma lá estragámos o que já estava feito. O coitado do Jacobo Ramón, que até já tinha sido herói ao apontar nesta mesma baliza o nosso segundo golo, distraiu-se por completo e esqueceu-se de levantar a cabeça para ver quem estava nas suas imediações. Isolou o Datro Fofana [em 2024 é um jovem do Chelsea que esteve no Union Berlin e no Burnley por empréstimo] e este empatou a eliminatória aos 113 minutos. Até acredito que tenha sido um erro causado pela perda de discernimento potenciada pelo desgaste acumulado de um jogo intenso, mas é um erro terrível e difícil de aceitar. Foi um golpe duríssimo para nós. Batalhámos muito para nós adiantarmos na eliminatória, estivemos por três vezes na frente e por três vezes sofremos o empate, as duas últimas das quais por erros individuais inacreditáveis. São erros que se pagam caro em qualquer competição, mais ainda nuns Quartos-de-Final da Liga dos Campeões contra um adversário tão difícil quanto o Inter. O impacto psicológico da forma como surgiu o empate juntou-se à fadiga física. Já não houve lucidez para uma resposta coerente; apenas para algo atabalhoado e inconsequente. O jogo iria para penalidades. Olhando para as estatísticas é mais evidente aquilo que fui escrevendo. Não imaginam a frustração por ver fugir-nos o apuramento após tão evidente domínio em campo durante os 120 minutos. Para as penalidades, a versão Mobile não permite escolher os marcadores. Só ainda não percebi se a seleção é aleatória, se o jogo escala os batedores por atributos ou se vale a escolha que fiz para definir a hierarquia dos marcadores em todos os jogos. De qualquer forma, era ao Inter que cabia bater a primeira penalidade. O experiente Victor Guzmán, capitão do Inter, colocou a bola na marca ao som dos assobios ensurdecedores dos adeptos da Atalanta. O mexicano partiu para a bola, encheu o pé direito e disparou com violência... por cima da barra! A explosão de alegria no Gewiss Stadium ainda era audível enquanto Vitor Roque pegava na bola e a ajeitava na marca dos onze metros. O internacional brasileiro assumiu a responsabilidade de ser o primeiro a bater do nosso lado e não tremeu. Bola colocada para a direita, de tal forma rente ao poste que Hedl não lhe chegou apesar de ter adivinhado a intenção do nosso Vitinho. A segunda série de penalidades teve Wilson Odobert e Luís Guilherme com a responsabilidade de as converter. O extremo do Inter [que em 2024 é jogador do Burnley] bateu Luka Holzweiler, e o nosso craque bateu Hedl com um remate fortíssimo para a esquerda, pouco colocado mas com tal violência que o guardião austríaco não teve reflexos para a bloquear. A vencer por 2-1 após duas séries, os adeptos da Atalanta foram incessantes nos apupos ao avançado Datro Fofana enquanto este recuava para bater a terceira penalidade do Inter - ele que marcou o terceiro golo do Inter, responsável por levar o jogo a esta fase. O costa-marfinense partiu para a bola e, tal como Luís Guilherme, bateu com força. Tal como Luís Guilherme, chutou ligeiramente para a esquerda. Ao contrário de Luís Guilherme, a redondinha saiu disparada para os adeptos da Atalanta por trás da baliza. Estes agarraram a bola e exibiam-na, orgulhosos, tirando escárnio do avançado costa-marfinense enquanto este era acolhido pelos colegas de equipa para o reconfortar. A Atalanta estava tão perto das Meias-Finais da Liga dos Campeões! Para isso, era essencial que Herbert Dicklhuber não falhasse. Tenho de confessar que torci o nariz quando o vi encaminhar-se para a grande área. Não gosto de laterais a bater penalidades, tenho a superstição que têm maior tendência a falhar do que qualquer outro jogador de campo. O lateral direito alemão partiu para a bola e, contrariando as minhas superstições, colocou a bola no canto superior direito, fora do alcance de Hedl que nos deixava a vencer 3-1 ao fim de três séries de penalidades! A partir daqui, todas as penalidades eram potenciais Match Prints para nós. Um desperdício do Inter ou uma concretização bem sucedida por nós daria o apuramento automático à Atalanta. A quarta penalidade do Inter seria batida por Jan Thielmann [em 2024 um jovem avançado do Koln]. O alemão correu para a bola sabendo que uma defesa do seu compatriota Luka Holzweiler eliminaria a sua equipa. O remate saiu com convicção para a direita. Luka Holzweiler atirou-se para a sua esquerda. Todas as alminhas presentes no Gewiss Stadium sustiveram a respiração. Duas mãos na bola, o ressalto saiu disparado para o lado e o vulcão de Bérgamo entrou em erupção com um estrondo de 22 mil vozes a gritar em simultâneo. O menino Luka Holzweiler redimia-se do erro cometido durante o tempo regulamentar e a Atalanta estava nas Meias-Finais da Liga dos Campeões! Este foi o quinto e último jogo disputado entre Atalanta e Inter esta temporada. O saldo foi uma vitória nossa e quatro empates - dos quais dois resultaram em vitórias para nós no prolongamento ou nas penalidades. Isto demonstra o quão próximas estão as duas equipas em 2035. Há muito pouco a separar-nos em termos de qualidade individual e os jogos refletiram isso mesmo. Foi uma rivalidade saudável, com jogos equilibrados e alguns deles autênticas montanhas-russas de emoção. Com isto avançámos para as Meias-Finais onde fomos encontrar... o Benfica! Sim, o Benfica. Os encarnados eliminaram o PSG nos Quartos-de-Final e... temos de falar sobre os dois rivais eternos de Lisboa. Benfica e Sporting são em 2035 duas das maiores equipas europeias. Vivem momentos de enorme fulgor financeiro e reforçam-se todas as épocas com grandes jogadores por valores astronómicos - ainda este Verão o Sporting levou-me o Davor Puncec por 45M. Por isso não é de estranhar que o Benfica tenha eliminado o PSG e chegado às Meias-Finais. Por curiosidade, o Sporting nesta fase já tinha sido eliminado, mas vendeu cara a derrota frente ao Tottenham. Bem, a 02 Maio de 2035 lá entrámos nós no bem tratado relvado do Estádio da Luz para disputar a primeira mão das Meias-Finais da Liga dos Campeões, sonhando com um inédito apuramento dos I Nerazzurri para a final da Liga Milionária. Não correu nada bem. O Benfica entrou a todo o gás. Empurrados pelo Inferno da Luz, os jogadores encarnados fizeram uma primeira parte incrível que nos empurrou para o nosso meio-campo. Foi quase um milagre termos voltado aos balneários com um nulo no marcador. Decidi revelar a minha insatisfação aos jogadores durante o intervalo com o objetivo de lhes ferir o ego e motivar uma resposta. Ainda assim, foi o Benfica a entrar melhor e aos 54 minutos lá marcaram o seu anunciado golo. O golo foi uma repetição de muitos outros sofridos ao longo desta época: bola metida nas costas do Giorgio Cittadini que não teve pernas para acompanhar o veloz Wilfried Gnonto [em 2024 jovem promessa do Leeds] e este colocou a bola fora do alcance do Luka Holzweiler. Mais do que as minhas palavras ao intervalo, foi este golo sofrido que finalmente provocou uma reação da minha equipa. E que reação! Dos 17 remates que fizemos, 13 foram efetuados nos 40 minutos que se disputaram após o golo solitário da partida. Infelizmente, porém, não conseguimos converter nenhuma dessas oportunidades - algumas delas perdidas escandalosas da nossa parte - e voltámos a Bérgamo em desvantagem na eliminatória. Neste ponto confesso que tremi. O resultado da primeira mão obrigava-nos a vencer por dois golos no Gewiss Stadium e o Benfica era fortíssimo nas transições com os seus avançados rápidos, o que é por esta altura o nosso ponto fraco. A única forma de conseguirmos dar a volta a isto seria com uma noite inspirada dos nossos avançados, em especial do Francisco Javier Del Moral, cuja prestação na primeira mão foi atroz e pejada de desperdícios de bradar aos céus... ... mas, desta vez, o nosso espanholito estava nos seus dias e foi com dois golos seus, um a fechar a primeira parte, outro a abrir a segunda, que conquistámos um lugar no Sinal Iduna Park, em Dortmund, para a final a disputar a 02 Junho de 2035. Estávamos na final da Liga dos Campeões, carai! Já o nosso adversário... ... sim, o Tottenham de Steven Gerrard. E de Guido de Paul, Florian Wirtz, José Pedro Sampaio, Pape Matar Sarr, Ian Maatsen, António Silva, Nilton Palma e muitos outros que fizeram parte dos meus plantéis durante a minha estadia de três anos nos Spurs. Os deuses da bola têm um sentido de ironia demasiado apurado. Mas deixemos a Liga dos Campeões por agora para podermos fechar as contas da Serie A. Serie A - A reta final Deixámos a Serie A na 31ª jornada, logo após a vitória sobre a Roma no Olimpico que nos garantiu uma vantagem de 9 pontos com apenas 7 jogos por disputar. O bicampeonato estava tão próximo que já quase o podíamos saborear, mas era necessário garanti-lo - e isso dependia só de nós. Após a já mencionada vitória sobre a Roma, disputámos mais três jogos para a Serie A no mês de Abril. Talvez distraídos pela Liga dos Campeões, cedemos dois empates inesperados e frustrantes em casa perante Lazio e Sassuolo. Aliás, ao longo da época fomos perdendo muitos, demasiados até, pontos em jogos em casa de forma algo inexplicável. Estes resultados poderiam ter tido um impacto terrível no objetivo da revalidação do título, mas a verdade é que... ... mesmo neste ciclo menos bom, a nossa vantagem aumentou! É verdade que a Roma reduziu a desvantagem de 14 para 10 pontos, mas o Inter perdeu mais 1 ponto do que nós e estava agora a 10 de distância. Possivelmente isto terá acontecido pelo mesmo motivo que a nós; afinal de contas, a eliminatória da Liga dos Campeões durante este ciclo foi entre Atalanta e Inter, o impacto em ambas as equipas terá sido o mesmo. Se estiverem a fazer cálculos mentais já se terão apercebido, mas caso não os estivessem a fazer digo-o eu: com 10 pontos de vantagem a 4 jogos do final da Serie A, estávamos a uma vitória do título! O nosso adversário na 35ª jornada, jogo que poderia decidir o Scudetto, seria o Hellas Verona. Jogo para o qual, por ser disputado três dias depois da primeira mão das Meias-Finais frente ao Benfica e três dias antes da segunda mão, rodei a equipa quase toda. E, na hora da verdade... ... a miudagem respondeu à altura, vencendo categoricamente o Hellas Verona com os putos Iván Ruiz Díaz e Naohiro Shoji em grande plano de destaque. E sim... ... esta vitória significava matematicamente o título de campeão da Atalanta Bergamasca Calcio, o segundo da sua história e em anos consecutivos! Este Scudetto deu-me um gosto tremendo de conquistar. Perdemos metade da equipa principal no Verão. Promovemos os seus suplentes à titularidade em quase todas as posições, e para os lugares destes apostámos na miudagem. Tinha as minhas dúvidas quanto à resposta que um plantel tão jovem e inexperiente daria face aos resultados da época anterior. Ela foi dada e foi uma imperial. Que orgulho! Faltavam apenas três jogos para disputar que se traduziram em três vitórias - uma das quais muito saborosa sobre a Juventus de Simone Inzaghi. Recordo que este senhor conquistou sete Scudettos em nove épocas ao comando do Inter ao longo deste save. Agora ao comando da Vecchia Signora imaginei que viessem a ser sérios candidatos ao título, mas ficaram aquém do esperado. Com a clara vitória sobre o Palermo no Gewiss Stadium caiu o pano sobre a Serie A 2034/35. Esta foi a classificação final. Concluímos a temporada com 95 pontos, um registo superior aos 88 pontos da época passada - inesperado, pelos motivos que já expus, mas que resultam do crescimento de toda a equipa ao longo da temporada. Fomos claramente o melhor ataque da prova, os nossos 87 golos apontados a baterem por 13 tentos o registo do segundo melhor ataque, o da Roma. Em relação ao ano passado foram mais 9 golos os que apontámos. Já defensivamente piorámos um pouco. Concedemos um total de 28 golos, mais 2 do que na época anterior, o que acaba por ser um óptimo registo quando temos em conta que no final da primeira volta levávamos já 16 golos sofridos. Com isto, não fomos a melhor defesa da Serie A. Essa honra coube ao Inter, com 27 golos sofridos. Não é grave, mas costumo ter como motivo de orgulho ver as minhas equipas serem a melhor defesa. Enfim, fica para a próxima. Relativamente às outras equipas, a Roma acabou por bater o Inter na corrida ao 2º lugar graças a uma ponta final suficientemente boa para aproveitar os deslizes do Inter - imagino que a eliminação da Liga dos Campeões os tenha feito baixar os braços. As desilusões da temporada foram as formações do AC Milan, do Napoli e da Juventus. Da primeira esperava-se mais depois da segunda volta impressionante que fizeram desde que Giorgio Chiellini tomou as rédeas. Da segunda porque andaram a lutar pelo título nas últimas três épocas - o Napoli terminou três anos consecutivos em 2º lugar - e este ano nem perto disso estiveram. Da terceira porque com a contratação de Simone Inzaghi esperava-se uma séria candidatura ao título, mas afinal nem o acesso às competições europeias conquistaram. O Francisco Javier Del Moral falhou novamente no seu objetivo individual de ser o melhor marcador. Apontou muitos golos ao longo da época sem que isso implicasse números melhores em relação aos do ano passado, sendo que os 19 golos não chegaram. De resto, foi um ano em que os avançados foram modestos nos seus registos. O melhor marcador foi o Nelson Weiper, da Roma, com apenas 20 golos. O nosso espanholito também falhou no título de melhor jogador do ano, galardão que conquistou na época passada. Este ano venceu o jovem internacional português Deritson Ascensão, que entrou de rompante em Itália esta época ao serviço do Genoa. Da nossa parte nem foi o Del Moral quem esteve mais próximo de vencer o prémio. Não aparece no print, mas o Luís Guilherme terminou no pódio dos MVPs da temporada. Por fim, para terminar sobre as distinções a jogadores, só de referir que apenas dois jogadores da Atalanta figuraram na equipa do ano da Serie A: o central Jacobo Ramón e o avançado Del Moral. Na verdade nem acho que tenha havido grandes destaques individuais na minha equipa - a nossa força foi o coletivo -, mas há um nome que é escandaloso não constar neste onze: o Luís Guilherme. E para terminar de vez com o tema da Serie A... ... continuamos a não perder em casa em jogos de ligas domésticas. Foram dois anos na Atalanta sem derrotas em casa para a Serie A, que se seguem a três anos no Tottenham, dois e meio no Sporting e um punhado de jogos na União de Santarém. São quase oito anos sem uma equipa minha perder em casa para o campeonato! Se as minhas contas estiverem certas, a este período correspondem 144 jogos - estou a 6 jogos sem perder em casa de atingir o recorde de 150 do José Mourinho! Aparte esta curiosidade, o registo deste ano em casa nem sequer foi famoso... cedemos 6 empates e concedemos 17 golos, ou seja, perdemos mais pontos e sofremos mais golos em casa do que fora de portas, o que não é algo muito comum. Foi fora de casa que realmente conquistámos o título. Somar 50 pontos em 57 possíveis fora de Bérgamo fez toda a diferença na conquista do título. E deixemos então a Serie A, agora sim em definitivo, para nos focarmos no último jogo da temporada. Sim, aquele em que estão a pensar. A final em que todos sonham estar. "Die Meister! Die Besten!" - Final da Liga dos Campeões Signal Iduna Park, também conhecido por Westfalenstadion, Dortmund, 02 Junho 2035. O palco pelo qual a Atalanta tanto batalhou. O dia pelo qual os adeptos dos I Nerazzurri tanto sonharam. Era dia da final da Liga dos Campeões e o recém consagrado bicampeão italiano estaria presente para lutar pela conquista do seu primeiro título europeu. O adversário? O Tottenham Hotspurs FC. A antiga equipa de Black Hawk, que ao comando dos londrinos conquistou a Liga dos Campeões em 2032 e 2033, as únicas da sua história. Lá poderia haver adversário mais apropriado para a primeira tentativa de Black Hawk conquistar a Liga dos Campeões pelos bravos de Bérgamo? O Tottenham, agora treinado por Steven Gerrard após a sua contratação para o lugar deixado vago pela saída de Black Hawk em Junho de 2033, tinha aqui a possibilidade de voltar a conquistar troféus e colocar um final ao jejum que durava há exatamente dois anos. É verdade. A última conquista dos Spurs foi precisamente essa Liga dos Campeões de 2033. Há dois anos que falham na conquista de troféus e a questão a fazer é: como foi isto possível numa equipa que vinha de vencer três Premier Leagues e duas Ligas dos Campeões consecutivas? Bem, a resposta pode passar por aqui. Isto é um pequeno apanhado de notícias que fui apanhando ao longo desta temporada, as quais se juntam a outras semelhantes na época anterior e que também partilhei na última atualização. Como dá para perceber, o Steven Gerrard não tem demonstrado qualquer receio em atirar os seus jogadores para a frente do autocarro quando as coisas não correm pelo melhor - a consequência óbvia é que terá perdido o balneário. Na época passada, o Tottenham ficou em 2º lugar na Premier League e foi às Meias-Finais da Liga dos Campeões, o que terá justificado a sua permanência. Esta época, porém, a temporada dos Spurs na Premier League foi atroz, como mostrarei mais à frente. A única razão plausível para a sua permanência ao comando do Tottenham era precisamente a campanha na Liga dos Campeões. Steven Gerrard jogaria neste dia muito provavelmente a sua permanência no Tottenham. O onze que Steven Gerrard apresentou no Signal Iduna Park é muito interessante. Desde logo porque tirando Max Johnston, Stanis Idumbo Muzambo e Rasmus Højlund, os restantes oito jogadores foram meus jogadores no Tottenham. É certo que alguns em posições diferentes das que os utilizava. O Rico Lewis era meu lateral direito e é agora médio centro. O José Pedro Sampaio era médio centro durante o meu tempo e nesta noite seria avançado pelo flanco direito. De resto, de notar a titularidade do Igor Bertinato na baliza, ele que comigo era o suplente do Aaron Ramsdale e titular em jogos das Taças inglesas por ser ainda muito novo. Notaram a ausência de alguém? Sim, faltam ali o Guido de Paul e o Dusan Vlahovic. O Guidito foi ausência por lesão, enquanto o Vlahovic acabou por ser relegado para a insignificância após a chegada do Højlund. Da nossa parte nada a dizer: íamos na máxima força. Na máxima força e com a confiança nos píncaros! Devo realçar que a equipa estava bem mais confiante do que eu. O Tottenham pode não viver os seus melhores dias, mas têm tanta qualidade que os seus onze jogadores seriam provavelmente titulares absolutos na Atalanta. O relvado do Signal Iduna Park estava em perfeitas condições e os 22º de temperatura eram convidativos para as emoções da final da mais prestigiosa prova de clubes do planeta. Os cerca de 80 mil espectadores presentes nas bancadas arrepiaram-se ao som do hino oficial da Liga Milionária enquanto os jogadores entravam no relvado. "Die Meister! Die Besten! Les grandes Équipes, The Champions!" As duas equipas tiraram as fotografias da praxe para a posteridade. Os dois blocos de adeptos eram bem visíveis nas bancadas, um branco como a cal, o outro azul escuro com alguns focos de pirotecnia a dar cor, e iam cantando para incentivar os seus heróis. O árbitro aguardou que os 22 protagonistas estivessem a postos antes de olhar para os seus assistentes a confirmar que estavam a postos. Uma contagem regressiva começando no 10 iniciou no ecrã gigante. Ao atingir o 0, o árbitro apitou, Francisco Javier Del Moral deu o primeiro toque na bola na direção de Tommaso Baldanzi e jogava-se a final da Liga dos Campeões! O entusiasmo inicial de todos os presentes na belíssima arena do Borussia Dortmund refletiu-se no terreno. Os jogadores entregaram-se a cada disputa de bola, lance dividido e duelo individual com ferocidade. O caos dos primeiros minutos era aquilo que o Tottenham precisava. A organização das equipas sofreu com a vontade dos jogadores em quererem mostrar serviço e os Spurs dispunham de melhores intérpretes individuais para a aproveitar. Por isso, na fase inicial do encontro o Tottenham invadiu diversas vezes o último terço da Atalanta em vagas sucessivas sempre que encontravam o espaço para o efeito. E numa delas, chegaram mesmo ao golo. Foram três os cruzamentos sucessivos efetuados a partir da direita sem que a Atalanta conseguisse sair da sua área defensiva. O primeiro foi rechaçado por Giorgio Cittadini, o segundo interceptado por López Pérez e o terceiro aliviado por Mathieu De Ketelaere. Infelizmente, este último colocou a bola nos pés de José Pedro Sampaio. O jovem craque português, jogador lançado por mim no Tottenham, cruzou rasteiro ao segundo poste para Rasmus Højlund encostar para o fundo das redes. A festa invadiu a curva onde a mancha branca denunciava a presença dos adeptos ingleses. Todos os jogadores do Tottenham correram atrás de Højlund, celebrando aquele golo madrugador que significava uma forte machadada na confiança da Atalanta. A reação esperada dos I Nerazzurri não se refletiu no relvado do Signal Iduna Park. Pelo contrário, foi o Tottenham quem continuou por cima do jogo, controlando as nossas débeis investidas e saindo com perigo sempre que a bola entrava nos flancos. O jovem prodígio português José Pedro Sampaio era o principal agitador dos Spurs. O meu menino é hoje um dos melhores jogadores do mundo e fazia a cabeça em água ao lateral López Pérez, que já não sabia o que fazer para o travar. À passagem da meia-hora de jogo, em mais um duelo entre os dois, o português tirou-o do lance... e do jogo. O López Pérez caiu no relvado agarrado à sua coxa. A assistência da equipa médica confirmou os piores receios; a lesão era impeditiva e não poderia continuar. O veterano Jordan Bos entrou em campo para o lugar do jovem internacional espanhol, no que acabou por ser o único facto digno de realce da nossa parte ao longo de toda a primeira parte. A chegada do intervalo foi a melhor notícia que poderíamos ter recebido. De alguma forma perdíamos apenas por 1-0, isto apesar de o Tottenham ter feito um total de 10 remates nos primeiros 45 minutos - isto contra apenas uma inofensiva tentativa da nossa parte! Não havia motivos para revelar insatisfação à minha malta durante o período de descanso. Eles, mais do que ninguém, sabiam que a final estava a fugir-lhes. Para a maioria era o jogo mais importante das suas vidas - não era preciso recordar-lhes isso. Limitei-me a transmitir algumas palavras de conforto para demonstrar que confiava neles e tive esperança que encontrassem dentro deles a força para virar o jogo. Só dependia deles! Uma rápida recuperação de bola segundos após o pontapé de saída da segunda parte dado pelo Tottenham demonstrou que os jogadores estavam empenhados em inverter o rumo dos acontecimentos. Demorámos menos de cinco minutos a mostrar as nossas intenções. Estava feito o empate! Vitinho ❤️ O toque final foi dado pelo internacional brasileiro, mas a oportunidade surgiu de um belíssimo lance de envolvimento coletivo que levou a bola a passar por vários jogadores, numa rápida sucessão de passes e desmarcações a culminar na assistência do Del Moral. A sério, vejam a qualidade na leitura de jogo do nosso espanholito, primeiro na movimentação sem bola a arrastar o central [#15, Nilton Palma] e depois a passar de primeira, denotando um entendimento perfeito do espaço e da movimentação do Vitor Roque. Aos 50 minutos de jogo, e apenas ao nosso segundo remate nesta final, a Atalanta voltava ao jogo e, não menos importante, infligia um golpe na confiança dos Spurs, recordando-lhes que não éramos uns meros marrecos - somos os bicampeões italianos! Isto não são apenas palavras atiradas ao vento. O Tottenham deixou de encontrar espaços com a mesma facilidade com que o fizera na primeira parte e nós conseguíamos amiúde invadir o meio-campo defensivo da equipa de Steven Gerrard. Isto foi de tal forma verdade que nesta segunda parte, e até ao final do tempo regulamentar, o Tottenham fez apenas 4 remates - na primeira parte fizeram 10 -, tantos quantos os que os I Nerazzurri apontaram à baliza adversária no mesmo período. Aliás, diga-se que a grande ocasião de golo neste período pertenceu ao Luís Guilherme, que foi isolado pelo Tommaso Baldanzi e, na cara do Igor Bertinato, permitiu a mancha do guardião brasileiro dos Spurs. Além dessa oportunidade, o equilíbrio ao longo da etapa complementar da partida foi a nota dominante. As duas equipas estavam encaixadas no terreno de jogo e a tensão ia crescendo. Um erro poderia decidir a final. A tensão que ia crescendo atingiu o clímax quando, aos 87 minutos, um lance inofensivo transformou-se numa oportunidade flagrante de golo. O lance de ataque do Tottenham era promissor, com quase toda a equipa envolvida nas imediações da área da Atalanta, mas terminou de forma inconsequente. Jacobo Ramón recuperou o esférico e lançou de imediato o contra-ataque, aproveitando o desposicionamento do adversário. O avançado Del Moral foi inteligente a entender onde estava o espaço, recuando para a zona onde não havia oposição. A partir desse momento, o desequilíbrio estava feito com uma superioridade numérica de 3 para 2 a favor da Atalanta. O espanhol foi lesto a lançar a bola nas costas de Antonio Silva e Vitor Roque fez o resto com a sua velocidade, batendo o internacional português. Este entrou em pânico quando percebeu que não iria impedir o remate de Vitor Roque na cara de Igor Bertinato e tentou um desarme de carrinho, tão audaz quanto imprudente. O Vitinho deu um ligeiro toque na bola um décimo de segundo antes de Antonio Silva o atingir na perna direita, lançando-o sobre o relvado. Ele caiu já dentro da grande área, rebolando. Um erro poderia decidir a final. Antonio Silva levantou-se de imediato, apontando para a bola como que tentando (inutilmente) convencer o árbitro de que tocara nela. Ao perceber que o árbitro assinalara a falta, apontou para uma zona do relvado que antecedia a linha da grande área. O árbitro foi rodeado de imediato por gente de branco que berrava ter sido fora da área e por gente de azul e preto que bradava ser penalidade. O próprio juíz da partida parecia algo perdido na sua decisão e o VAR veio em sua defesa: mandaram-no ver as imagens! No refúgio do espaço onde os ecrãs lhe mostravam repetições do lance de diversos ângulos, o árbitro não terá notado a ansiedade espelhada nas faces de jogadores, equipas técnicas e adeptos. Não era para menos. Aquele lance tão próximo do minuto 90 poderia decidir a final! Del Moral aguardou na marca de penalidade cerca de um minuto com a bola debaixo do braço até que o árbitro pareceu ter tomado a sua decisão. Todos os olhares estavam nele enquanto saía do seu refúgio e se encaminhava de regresso ao relvado. O que decidira o senhor do apito? Era penalidade sim senhor! Festejava a mancha Nerazzurri na sua curva do Signal Iduna Park enquanto Del Moral colocava a bola na marca a onze metros da baliza. Do lado dos Spurs havia total consternação, em especial na face de Antonio Silva quando o árbitro o chamou. Se havia algum lado positivo na situação do internacional português, era que permaneceria na partida - tivesse sido fora da grande área e seria expulso, mas assim viu apenas cartão amarelo para não ser duplamente penalizado. Não que isso parecesse agradar ao rapaz. Se ele conseguisse cavar um buraco e enfiar-se lá, certamente que o teria feito. Assim, restou-lhe ficar imóvel, de braços na cintura, a olhar para o céu como que procurando apoio divino naquele difícil momento. Em perfeito contraste com a expressão alheada de Antonio Silva, a face de Francisco Javier Del Moral era toda ela concentração. O espanhol tinha nos pés a hipótese de fazer História. Bastava um pontapé certeiro a onze metros da baliza. Ele era o principal marcador de grandes penalidades da Atalanta. Raramente falhara apesar do seu estilo peculiar de as bater - dois passos atrás da bola, sem grandes correrias, paradinhas ou invenções. Escolhia um lado, dava dois passos e disparava. Havia adeptos na bancada a tapar a cara. Poderiam perder um momento histórico, mas a pressão era demasiada para os seus corações. Também alguns jogadores da Atalanta viravam costas, preferindo saber o desfecho apenas depois do acontecimento. Black Hawk, não. Esse quis ver tudo, de mãos a cobrir a face e o nariz deixando apenas os olhos de fora, o smartphone pousado em cima da mesa... errr... de cócoras no limite da sua área técnica . Isso, de cócoras no limite da sua área técnica! O árbitro ordenou que os jogadores se afastassem e respeitassem a linha de meia lua da grande área. Quando ficou satisfeito com os posicionamentos, apitou a dar ordem para a marcação da penalidade. Agora era com Del Moral. Francisco D"El Matador" Moral! Foi sem espinhas. Dois passos na direção da bola, remate forte junto ao poste, Igor Bertinato na linha de golo especado talvez por esperar um remate para o centro da baliza, bola na rede. Gooooooolooooooo! Explosão de alegria em Dortmund com focos de pirotecnia a eclodir por toda a curva dos adeptos I Nerazzurri. Eram milhares aos saltos, testando os limites da estabilidade da casa do BVB. Uma loucura que só encontrava paralelos no próprio relvado. Todos os jogadores de campo correram atrás de Del Moral. O Luka Holzweiler deu uma pirueta na sua grande área sem dela sair, mas o banco de suplentes da Atalanta correu relvado fora, ao longo da linha lateral, para se juntarem às celebrações. Era inacreditável o que estava a acontecer. A Atalanta confirmava a remontada aos 89 minutos e ficava com mão e meia na mais desejada taça do futebol de clubes a nível mundial. Os festejos terminaram no relvado, apesar de terem continuado nas bancadas, exatamente quando o cronómetro no placard eletrónico mudava para o minuto 90 e o quarto árbitro levantava a placa com o tempo de compensação: 6 minutos. Seis minutos! Era esse o tempo que a Atalanta teria de suportar as esperadas vagas da impiedosa reação do Tottenham para conquistar o maior título da sua História. A resposta não se fez esperar. Dois cruzamentos em menos de 30 segundos, ambos rechaçados pela defensiva da Atalanta que por esta altura já era composta por uma linha de 5 defesas protegida por outra linha de 4 médios defensivos. Nova investida por José Pedro Sampaio - sempre ele! - lançou o pânico na nossa defesa. A bola atravessou toda a grande área sem encontrar quem finalizasse, serpenteando pela floresta de pernas que pululava o espaço diante da baliza Nerazzurri. Do outro lado encontrou Reuell Walters, meu antigo jogador que nesta altura já era mais extremo do que lateral, que voltou a cruzar a bola. Um desvio ao primeiro poste causou calafrios, mas ninguém surgiu ao segundo poste para concluir o lance. Jacobo Ramón recolheu a bola perdida e aliviou-a para o meio-campo adversário. O cronómetro marcava 1:30 de compensação jogada. O alívio do central espanhol foi encontrar o seu compatriota Del Moral, nesta fase o único jogador da Atalanta nos últimos 80 metros do campo. O avançado correu ao longo da linha lateral pela esquerda perante a supervisão de Nilton Palma. O internacional português não arriscou o desarme e Del Moral levou a bola até à bandeirola de canto, chutou-a contra o adversário e ganhou o canto. O cronómetro marcava 2:00 de compensação jogada. Reclamavam há meio minuto os jogadores dos Spurs pela demora na marcação do canto quando Vítor Roque se decidiu a batê-lo para o interior da grande área. Del Moral saltou, mas Igor Bertinato chegou mais alto e agarrou a bola. O cronómetro marcava 2:45 de compensação jogada. O pontapé do guardião brasileiro devolveu o jogo para o meio-campo da Atalanta. A defensiva Nerazzurri aliviou, os Spurs insistiram em nova bola longa, esta foi de novo devolvida, nova vaga de jogo direto e o capitão Giorgio Cittadini despachou sem hesitações. O cronómetro marcava 3:30 de compensação jogada. Unhas eram roídas até ao sabugo. Lágrimas escorriam pelas faces de adeptos de ambos os lados, embora por motivos bem distintos. A bola continuava a ser chutada e devolvida, numa espécie de jogo de Ping Pong. O cronómetro marcava 5:00 de compensação jogada. Era o momento da verdade. A última vaga ofensiva dos Spurs. Florian Wirtz progrediu com a bola, combinou no centro com Joaquín Ferreres e recebeu a bola mais à frente, mas esbarrou nas duas linhas defensivas da Atalanta. Procurou uma nova solução. Passou para José Pedro Sampaio, o astro português levantou a cabeça e descobriu uma linha de passe que só alguém da sua qualidade poderia descobrir. A bola rasgou a defesa da Atalanta e encontrou Rasmus Højlund isolado! O dinamarquês fez uma recepção orientada que o direcionou para a baliza. Tinha apenas Luka Holzweiler pela frente! O nosso menino saiu de entre os postes para fazer a mancha quando Højlund se decidiu a rematar. O rugido da multidão não impediu que se ouvisse um apito estridente. Fora-de-jogo! O fiscal de linha levantou a bandeirola. Højlund ficou incrédulo e o banco do Tottenham não escondeu a sua revolta, mas as repetições televisivas provariam mais tarde como a decisão fora acertada. O cronómetro marcava 5:50 de compensação jogada! Faltavam dez segundos para se atingir o tempo de compensação decretado pelo árbitro. Luka Holzweiler fez-se desentendido e procurou uma bola sabendo perfeitamente que ela já fora colocada no local do fora-de-jogo por um adversário. O banco de suplentes da Atalanta já celebrava, todo em pé nas imediações do relvado, e petardos rebentavam na curva da mancha Nerazzurri quando o cronómetro ultrapassava o tempo previsto. O menino alemão lá se decidiu a despachar a bola para o meio-campo adversário. Nilton Palma saltou sozinho e devolveu a bola para o meio-campo da Atalanta, onde Rasmus Højlund e Franco Aguirre acorreram para disputar o lance aéreo. Mas não foi necessário. O apito final soou. O cronómetro já não marcava tempo de compensação! A Atalanta vencia a Liga dos Campeões! Foi uma vitória épica! Os festejos que se seguiram no relvado eram exuberantes. Nem podia ser de outra forma: foram 96 minutos de um jogo duro, tenso e que poderia ter caído para qualquer um dos lados. O segredo da vitória da Atalanta esteve na resiliência. Na fase de maiores dificuldades, em que qualquer equipa poderia ter sucumbido à pressão, soubemos resistir e sobreviver, não acusando a desvantagem inicial e sabendo que nada estava perdido. Depois dessa fase de aperto, fomos para cima do adversário, voltámos à discussão e no momento certo desferimos a estocada certeira que nos deu a vitória. Uma enorme vitória. É a primeira Liga dos Campeões na História da Atalanta Bergamasca Calcio, um clube orgulhoso das suas origens, suportado por uma massa adepta bairrista e apaixonada que há muito merecia banhar-se em glória. As estatísticas do jogo mostram o quão difícil foi esta conquista. A desproporção de remates comprovam o quão desequilibrada foi a primeira parte, já que no segundo tempo houve um equilíbrio quase simétrico em tudo o que as equipas fizeram em campo. "Em tudo", não. No critério mais importante, os golos marcados, nós fomos melhores e, numa análise final, foi aí que o jogo ficou decidido: nós fomos eficazes nas nossas oportunidades, o Tottenham não. Individualmente falando, não deverá admirar ninguém que os dois MVPs do jogo tenham sido o Vitor Roque e o Francisco Javier Del Moral. Não só foram eles os marcadores dos golos como também tiveram a sua marca na criação dos lances - o espanhol a assistir no primeiro, o brasileiro a sofrer a penalidade do segundo. A atribuição de Homem do Jogo terá pendido para o Del Moral por ter demonstrado sangue frio na marcação da penalidade num momento de elevada pressão em que muitos jogadores teriam cedido. Além destes dois heróis, também o Jacobo Ramón esteve em grande plano a limpar as investidas adversárias - e nunca esquecendo que foi ele a dar início ao lance que culminou na grande penalidade. Por outro lado, há um jogador que foi decisivo e a avaliação individual não o reflete: o guardião Luka Holzweiler. O Tottenham fez 7 remates à baliza, dos quais 6 foram paradas do menino e pelo menos 3 delas de elevado grau de complexidade. Passou muito por ele termos atingido o intervalo com o resultado negativo apenas pela margem mínima. O puto está a tornar-se um grande guarda-redes e justificou o risco da minha decisão em lançá-lo esta temporada na titularidade da nossa baliza. Do lado dos Spurs, se havia alguém que não merecia o desfecho desta final era José Pedro Sampaio. O menino jogou, fez jogar, fez uma assistência, acaba por sair derrotado da final apesar de ter sido um dos melhores em campo. Por outro lado, o Antonio Silva sai de Dortmund com o peso da penalidade cometida num momento em que qualquer erro poderia decidir a final. Steven Gerrard substituiu-o logo após o golo do Del Moral, mas por essa altura os estragos estavam feitos. Da minha parte, aproveito só para realçar que só fiz duas alterações e uma delas até foi forçada pela lesão do López Pérez. Tirei o Gérson Pereira pelo menino Iván Ruiz Díaz a meio da segunda parte dado que não estava a ser influente na partida. Não fiz mais alterações porque senti ao longo da segunda parte que estávamos bem no jogo e qualquer mexida poderia desequilibrar a nossa coesão. Não sou adepto de mexer apenas por mexer. Se sentir que mexer possa ser prejudicial, para quê fazê-lo? E pronto, conquistámos a Liga dos Campeões, a primeira da Atalanta e a quarta da minha carreira. Esta não esperava de todo e o apuramento sofrido para os Oitavos-de-Final apenas fortaleceram a percepção de que não estávamos preparados para isto. No entanto, ali pelos Quartos-de-Final quando passámos o Inter nas penalidades e descobri que o PSG caiu aos pés do Benfica, percebi que tínhamos reais possibilidades de ir à final - e chegados aí a decisão era num só jogo em que tudo pode acontecer. Deu-me um prazer tremendo vencer esta Liga dos Campeões. O jogo da final foi dos mais tensos que tive em todo o save, tive de o parar várias vezes apenas para respirar. Os Spurs são bastante mais fortes do que nós, isto foi uma espécie de David contra Golias. Felizmente, tal como na história Bíblica, o David prevaleceu 🙂 Estatísticas Individuais Passemos ao habitual rescaldo da temporada, começando pelos registos estatísticos do meu motivo de orgulho: os meus meninos. Dos dez habituais titulares muitos poderiam ser realçados como a principal estrela. O Luís Guilherme que me perdoe, mas a primeira referência tem de ir para o nosso espanholito, Francisco Javier D"El Matador" Moral. O Chiquito terminou a temporada com 31 golos apontados em 53 jogos disputados, o que não é um registo estrondoso, mas juntou-lhes 17 assistências! Foram 48 golos/assistências em 53 jogos, virtualmente uma por jogo. Inacreditável! Ele reúne precisamente as características que aprecio para um ponta-de-lança na minha táctica: é agressivo com e sem bola, no ataque ao espaço e na pressão aos adversários, inteligente nas suas movimentações e magnânimo na hora de assistir os colegas. Aliás, isso deve ter ficado perceptível em muitos dos GIFs que partilhei nesta atualização em lances em que o Del Moral assistiu Luís Guilherme e Vitor Roque - incluindo os dois golos da final da Liga dos Campeões. Numa segunda linha coloco: - o Luís Guilherme, que explodiu esta época para números impressionantes num avançado interior; - o Vitor Roque, que não marcou muitos golos, mas fê-lo quase sempre nos jogos mais difíceis, dedicando-se nos outros a assistir os colegas; - os dois laterais, que assim que ganharam o ritmo competitivo e se adaptaram às rotinas da equipa começaram a contribuir com imensas assistências para golo; - o Franco Aguirre, que teve a duríssima tarefa de substituir o Isidoro Metlika e fê-lo com excelência - estamos a falar de um médio defensivo com 7 golos marcados, não é nada comum! De resto, a dupla de centrais foi menos eficaz do que no ano passado, mas cumpriu e até marcaram alguns golos oportunos e o Tommaso Baldanzi foi bastante menos decisivo do que no ano passado, mas fez a sua parte em alguns jogos em que a equipa mais precisou. O único destaque negativo vai para o Gérson Pereira, que embora tenha sido titular esteve uns quantos furos abaixo do que esperava. As segundas linhas incluem diversos jovens que faziam a primeira época e devo dizer que fiquei satisfeito com as prestações de todos eles. O Edgar Cruz é um jovem central português que foi a terceira opção e cumpriu sempre que foi chamado, não se notando a sua tenra idade. A quarta opção, o também jovem Fernández Iglesias, não teve muitas chances de brilhar, mas pareceu-me bem promissor. O Abdoulaye Diallo jogou muito, mas a esmagadora maioria das vezes como suplente utilizado - não foi mais vezes titular porque o Franco Aguirre tornou-se imprescindível à equipa, enchendo o campo com as suas exibições. Ainda assim, gostei do que vi e até assistiu os colegas para vários golos e muitos outros que acabaram por dar desperdícios inesperados. O menino é muito craque e por algum motivo já vai a seleção principal dos Países Baixos - já falarei disso. Os três meninos do ataque brilharam em vários momentos. Os dois avançados interiores, Naohiro Shoji e Luca Giovanni Marchi, têm números bem assinaláveis para uma primeira temporada a este nível e estão lançadíssimos para brilhar ao mais alto nível. O Pedro de Souza Santos, que já tem 23 anos e não é tão menino assim, conseguiu ainda chegar à dezena de golos apesar de estar completamente tapado pela sombra do Del Moral, o que é um registo bem aceitável. Por fim, o menino de que falta falar e que chegou em Janeiro, Iván Ruiz Díaz, ainda marcou 2 golitos, o primeiro deles num livre direto de longa distância que valeu 3 pontos no último lance da partida. Com 18 anos, este é daqueles que não engana! Dos que já não são meninos, o Fabio Fassnacht também chegou em Janeiro até tem um registo estatístico semelhante ao Iván Ruiz Diaz. Acabou por pecar a ausência de rotinas na equipa e teve alguma dificuldade em entrar no onze por causa disso. Por fim, os dois laterais... já sabia que eram curtos, por algum motivo contratei dois laterais no início da temporada, e rapidamente isso se tornou evidente. Fizeram a sua parte a servir de alternativa sempre que necessário e desenrascaram. Aqui mais alguns jogadores que participaram nesta temporada - e aqui falta o Luka Holzweiler, notei agora que me esqueci de o incluir o meu guardião no print. Não há muito a dizer aqui. O Marco Pellegrino, o Seydou Fini e o Riccardo Braschi foram opção apenas muito raramente, e o Alessandro Plizzari foi o guarda-redes titular na Coppa Italia e Supertaça. Os outros três eram opções como segundas linhas no meio-campo, mas nenhum deles demonstrou o nível mínimo para jogar a este nível. Por algum motivo em Janeiro promovi o Iván Ruiz Díaz e contratei o Fassnacht. São três exemplos de jogadores que tentei recuperar, mas que não consegui - nem todos os casos são bem sucedidos... De qualquer forma, no global foi uma temporada muito boa da maioria dos jogadores e tanto assim foi que alguns chegaram finalmente às suas seleções! Aqui dois exemplos de jovens que foram convocados pela primeira vez para as seleções principais dos seus países e que tornaram-se mesmo internacionais. Já outros, como o Edgar Cruz ou o Luca Giovanni Marchi (acho eu), começaram a integrar a seleção Sub-21. O único jogador do meu plantel que acho escandaloso não ser convocado por esta altura é o Francisco Javier Del Moral. Curiosidades do mundo do futebol em 2035 Portanto, vamos dar um passeio pela Europa. Em Portugal, o Sporting tornou-se tetracampeão nacional após mais uma luta titânica com o Benfica. De notar, já agora, que a travessia no deserto do Porto prossegue com mais uma temporada longe do topo e sem Liga dos Campeões. Por outro lado... ... a União de Santarém continuará a marcar presença na Primeira Liga. A próxima temporada será a sua décima presença consecutiva no "convívio dos grandes" desde que conquistei a promoção na Segunda Liga na já distante época 2025/26. Passemos para Inglaterra... ... onde Steven Gerrard já não é treinador do Tottenham. A derrota na final da Liga dos Campeões foi a gota de água que fez transbordar a paciência dos Spurs e o desfecho há muito expectável concretizou-se por fim. E era mesmo expectável, até porque na Premier League... ... terminaram apenas em 8º lugar e falharam o apuramento para as competições europeias. E se pensam que o cenário do Tottenham é mau, ora espreitem para o fundo da tabela... ... não sei o que vos diga. Não faço ideia como chegou o Man Utd a este ponto, mas o que é certo é que lá vão eles para o Championship! "E agora, que fazer?" Pois... Quando assumi o comando da Atalanta, o objetivo era um projeto de futuro que previa durar 4 a 5 anos, apostando em jovens talentos e integrando-os aos poucos para conquistar a Serie A - fui surpreendido com a conquista do título logo na primeira temporada. Na segunda época perdi metade da equipa, o objetivo passou a ser reformular o plantel, integrar já vários jovens e preparar a equipa para voltar a lutar pelo título na terceira temporada - não só vencemos de novo a Serie A, como conquistámos a Liga dos Campeões. Por esta altura já fiz o pleno de troféus italianos: Serie A, Coppa Italia e Supertaça. A equipa está entrosada com várias opções sólidas, além de jovens já integrados na equipa e outros prontos a serem promovidos. A perspetiva será de a Serie A não ser de futuro um objetivo desafiante - e não há nada maior do que a Liga dos Campeões para conquistar. Parei este save uns dias para pensar e acabei por chegar a uma conclusão. O meu ciclo em Bérgamo chegou ao seu final. Saio no início de Junho de 2035, precisamente dois anos depois de chegar. Deixo a Atalanta como bicampeã italiana, com mais uma Coppa Italia no currículo e uma Supertaça conquistada, e mais importante, com o título de campeã europeia em título. Nada mais teria a fazer aqui e parto em busca de novos desafios. Concluído o ciclo na Atalanta, o meu palmarés ficou atualizado. São agora 29 os títulos conquistados na minha carreira, ao longo de doze anos e por quatro equipas de três países diferentes. O que se segue? Não sei ao certo. O que sei é que o futuro passará obrigatoriamente por um de dois países cujas ligas selecionei no início do save e em que ainda não treinei: Alemanha ou Espanha. 6 Compartilhar este post Link para o post
andriy pereplyotkin Publicado Julho 13 (editado) Não vou fazer um post tão longo como o do @Black Hawk mas também venho aqui dar conta do meu save longo e titulado. Há um tempo decidi-me a fazer algo que nunca tinha feito num CM/FM (e já lá vão muitos anos): um pentágono. Como mandam as regras, comecei desempregado, como jogador amador e sem qualquer diploma. Fui parar ao Fukushima, na J3, e daí se seguiu a história. Consegui a promoção primeiro para a J2 (como campeão da J3) e depois para a J1. Eventualmente dei o salto para o Urawa Red Diamonds. Por lá, em quatro épocas, consegui três títulos japoneses, duas Taças do Japão, duas Taças da Liga, duas Supertaças e, eventualmente, uma Liga dos Campeões Asiáticos. Cumprido o primeiro passo, meti os olhos na África do Sul. Por sorte/azelhice da IA, o Sundowns vendeu o guarda-redes titular e ficou com um pleno buraco no lugar que os empurrou para o meio da tabela. Assumi o cargo a meio de 2028, com um plantel bem forte e apenas essa falha. No mercado intermédio fui buscar um tipo mediano para a baliza e, apesar de não ir a tempo do título (fiquei no 4º lugar), consegui ganhar a Liga dos Campeões Africanos que já estava na fase de eliminatórias. Venci ainda a Taça da África do Sul. Não cumpri um ano civil completo no Sundowns, deixei-os no decorrer da época seguinte e rumei ao México e ao Chivas Guadalajara. Apesar de me ter auto-sabotado (o Chivas apenas contrata mexicanos), a verdade é que não há falta de opções internas. Não me lembro de ter treinado no México, mas senti que há muitos jogadores de qualidade média/alta. Os plantéis acabam por ser semelhantes, por isso o truque é ter profundidade para as várias competições. Por lá, venci um Apertura e dois Clausuras. Venci ainda um Troféus dos Campeões (entre os vencedores de Apertura e Clausura) e uma Taça dos Campeões (entre o campeão do México e o campeão dos Estados Unidos). Finalmente, venci uma Liga dos Campeões Norte-Americana. Faltavam as duas que mais complicadas imaginava serem: Libertadores e Champions. Primeiro a primeira e um passo para a América do Sul. Abriu uma vaga no Estudiantes e eu agarrei. Foi uma equipa que me deu muito gosto de construir, já que pensei um bocadinho mais a prazo. Quando lá cheguei era uma equipa de meio de tabela e com pouco dinheiro (ao contrário do Chivas, por exemplo, que era riquíssimo). Vendi um par de estrelas no auge e comecei a comprar carradas de putos. Entre os que deram certo e os que estavam em formação no clube, montei uma equipa fortíssima que finalmente superou o maior rival interno e externo: o Boca Juniors. Na Libertadores, depois de uma final perdida, vinguei-me e derrotei-os nas duas seguintes. Na Argentina fechei o percurso com duas Ligas Argentinas, uma Taça da Liga, uma Supercopa Argentina, três Supertaças Internacionais Argentinas, duas Libertadores e duas Recopas. E agora a Europa e a temida Champions League. Tentei primeiro o Brighton, mas o Rúben Amorim foi o escolhido. Erro deles, porque acabei por ir parar ao Liverpool, que tinha um plantel superior, ainda que com algumas falhas. Fui buscar três craques diretos ao meu Estudiantes, despachei alguns salários pesados e comecei a montar a melhor e mais dominadora equipa que já construí. Ao longo de toda a carreira, tive como base um esquema semelhante com ideias semelhantes também: um 4-2-3-1, em jogo direto, com pelo menos um lateral mais interior e envolvido na construção de jogo, e dois médios de combate atrás de um "mágico". Esse plano foi sofrendo pequenas alterações de teor ofensivo (conforme fui tendo acesso a mais talento) e tendo esquemas alternativos, mas foi constante. No Liverpool, dada a potência da equipa e a um dos craques que trazia do Estudiantes (Angel Muller, miúdo da formação que mostrarei à frente), fiz uma mudança mais "brusca". Saltei para um 4-2-3-1 assimétrico que, na verdade, é um 4-2-4. E em momento ofensivo torna-se até um 2-3-5. Fica aqui em imagem para que a coisa se imagine. Em Inglaterra dominei, não há outra forma de colocar a coisa. Internamente ninguém me fez frente, perdendo apenas um campeonato para o Arsenal (por um ponto). Ao todo são cinco títulos de campeão, duas Taças de Inglaterra, uma Taça da Liga e uma Supertaça. A potência saltou para o plano internacional, onde conquistei três Ligas dos Campeões e duas Supertaças Europeias. Este onze acima foi o que me fez vencer o Campeonato Mundial de Clubes. Como disse, esta é a melhor equipa que já treinei. Alguns foram saindo e outros entrando, mas o nível esteve sempre no topo. Vou deixar alguns exemplos, com destaque emocional para o Pedrozo, o Torres e o Muller, que me acompanharam diretamente do Estudiantes para o Liverpool. O Amaral e o Pérez também estiveram comigo na Argentina, mas só vieram mais tarde. Outros houve com grande importância neste percurso: do Diomande, ao Ben Doak ou ao Rafael Luís, para citar alguns dos jogadores reais. Por vezes em sacrifício uns dos outros, tal é a qualidade e a rotação que me foram permitindo. Na verdade, à data de hoje, as únicas falhas que identifico são a baixa estatura da maioria das opções da defesa e não ter um jogador de classe mundial para a lateral esquerda (ainda que o titular seja muito bom). Dá gosto. O saldo final é confuso, com os modelos mexicanos e argentinos particularmente. O próprio FM não sabe. Na página do histórico fala em 47 títulos, mas depois no descritivo abaixo aponta para 16 ligas e 30 taças. No Quadro de Honra surgem 16 divisões internas, 8 taças nacionais e 14 outros troféus. Eu já sou de humanas, e estes gajos ainda complicam... No que importa do desafio, ainda assim, consegui conquistar as Ligas dos Campeões das cinco principais confederações. Como cereja no topo do bolo, o verão de 2041 trouxe-me o Campeonato Mundial de Clubes. E agora? Bem, podia seguir com este Liverpool, continuar a acumular títulos e tornar-me uma potência ainda maior (o Estádio Mo Salah abre em 2042 e as finanças devem tornar-se ainda mais sólidas). Talvez tornar-me com maior velocidade o melhor treinador de sempre (já sou o 3º no Quadro de Honra, mas o Guardiola ainda está a cinco mil pontos LOL). Mas penso que o meu tempo aqui já chegou ao fim. Podia saltar para uma selecção e tentar um Mundial. Ou até fazer um pentágono pelas selecções... mas isso, quem sabe, fica para mais tarde. Acho que agora o plano será outro. Depois de uma vida de Liga 3, a minha Académica tem sido um clube ioiô entre a Liga 3 e o Campeonato de Portugal. Penso que me vou demitir do Liverpool e esperar que um tal de Luís Motty vague a cadeira de sonho, para que eu possa devolver a Briosa ao lugar que merece. Dependendo dos objetivos que possam ir surgindo, podem estar aqui mais 10 ou 15 anos de save. Será que, depois de tantos anos no topo, conseguirei ir ter sucesso num domingo à tarde em Almeirim? We'll see. Editado Julho 13 por andriy pereplyotkin 6 Compartilhar este post Link para o post
Phil Publicado Julho 14 primeira época no Vascão ganhei o brasileirão e o carioca! só se decidiu na última jornada entre mim e o flamengo a chave da época este vos avançados que saquei, o fernando ex sporting emprestado fez uma época fenomenal e acabei por o contratar https://gyazo.com/3677ea1089f6d697dd6979ba5874adfd no mercado de verão saquei para a ponta final esta lenda os 9 golos foram quase todos decisivos agora o objetivo é vencer também a copa do brasil e a liberta. depois talvez seguir para a europa ou méxico Compartilhar este post Link para o post
Tiag11 Publicado Julho 15 Comecei um save na turquia no fener.. Pensei que fosse mais fácil. Estou agora na segunda época em 2º atrás do Galatasaray. Não tinha conhecimento da regra dos 12 estrangeiros no plantel.. Compartilhar este post Link para o post