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F. Mota

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  1. Grande temporada até agora, bastante melhor que no ano passado. Mostra lá o Sawiris, com 19 anos anda a partir tudo e tem já 4.5*, deve ser uma máquina! Grande objetivo é a orelhuda africana, até agora o grupo está encaminhadíssimo
  2. Complicado na Champions, jogos muito dificeis... Na Liga foi um passeio autentico
  3. Tu gostas é de emoção, já percebi. Para subir também é no limite, agora para descer também gostas de jogar no risco... Não dá para ficar descansado contigo ahah
  4. Mercado super agitado, como é normal nessas divisões, é um rebuild anual que se faz. Começo muito interessante e bons pontos na bagagem já, agora é como dizes, essa defesa... algo tem de ser melhorado
  5. Bem, já vi que as coisas mantém-se muito boas para os teus lados. Bom arranque na Premier e em Portugal, é para manter! O Chelsea a ser fiel a realidade, em Janeiro se estiverem assim eu atacaria já esses principais ativos
  6. Sempre gostei da MLS, embora perceba pouco das regras aqui. Mas já vem de muitos FMs atrás o gosto pela liga. E na realidade é igualmente boa de ir dando um olho, as estrelas que por lá andam e assim. Sou mais uma 😎 Ahah pois sao saves mais a tua medida sem duvida 😂 Thanks! É sempre o objetivo! Vamos ver, é um campeonato muito engraçado de disputar. E os jogadores têm, igualmente, muita qualidade. _______________________________________________________________________ AGOSTO, SETEMBRO E OUTUBRO: MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS Apenas sou responsável pelas contratações de agosto. Ou seja, comprámos dois e vendemos dois. Já estávamos muito perto do final do fecho (31 de Agosto) e já só era possível contratar a custo zero e/ou internamente. Ao mesmo tempo, tínhamos uma folha salarial algo pesada e os jogadores fora dos Estados Unidos todos preenchidos. Nas saídas, tivemos duas delas (Geddes estava já emprestado quando cheguei). Teuber é um lateral direito bom mas que, tendo em conta os que cá tenho, estaria a aquecer o banco. Dando para ganhar algum dinheiro com ele, decidimos aproveitar e vender para o Atlanta. Joveljic saiu depois de contratarmos Havertz. Era um dos nossos jogadores designados e, simplesmente, não tinha a qualidade necessária. Sendo, igualmente, estrangeiro, foi uma saída normal e que libertou algum salário. Nas entradas: Kai Havertz, MOC/PLC: A primeira coisa que fiz quando cá cheguei foi ir ver se algum jogador em final de carreira estaria ainda sem clube. O único que apareceu nesses moldes foi mesmo Havertz, que me deixou surpreendido. Tem, apesar da idade, a sua qualidade intacta, pelo que avançámos para a sua contratação. Como falei na apresentação do clube, faltava-nos força ofensiva, e o alemão vem ajudar muito nesse capítulo; Stephen Burden, PLC: Precisava de um goleador. Alguém americano, da MLS, que não deixasse margem para dúvidas. Ao analisar a seleção principal dos Estados Unidos, vi Burden no New York e, com 25 anos, já apresenta uma qualidade muito acima da média. Abri os cordões à bolsa e avancei para a sua contratação. Será a figura de proa no nosso ataque, fazendo dupla com Havertz. AGOSTO, SETEMBRO E OUTUBRO: TAÇA LIGAS DA AMÉRICA DO NORTE Apenas uma partida, a contar para os quartos-de-final. É uma competição algo estranha que se baseia em clubes do México e clubes dos Estados Unidos, com a participação de um ou outro do Canadá. Um pouco estranho, na minha opinião, e pouco relevante. Era apenas o nosso segundo jogo juntos e acabámos por perder frente ao Querétaro, num jogo equilibrado onde faltaram as oportunidades de golo - marcámos, inclusive, pelo nosso central, num lance de bola parada. Não fiquei muito chateado, porque o foco estava em melhorar na MLS com poucos jogos até ao final. O Querétaro chegou até à final, perdendo com o Cruz Azul. AGOSTO, SETEMBRO E OUTUBRO: MLS A grande competição dos Estados Unidos, a MLS é rica em surpresas. Dividida em duas conferências, mas havendo jogos entre as mesmas, é uma confusão de calendário onde é normalíssimo andar 2 ou 3 jogos atrás das restantes equipas. No total, são 34 as jornadas feitas, qualificando-se 6 de cada conferência para os playoffs (e havendo um campeão da fase regular quando comparados os pontos de todos os clubes da MLS), e avançando o campeão de cada conferência para rondas mais adiantadas. Não há descidas nem subidas. Da nossa parte, e em pouco mais de mês e meio, tivemos 7 jogos para a MLS, com um saldo francamente positivo. O arranque frente ao Real Salt Lake acabou numa vitória por 1-0, apenas com um golo de penalti (onde não contámos nem com Havertz nem com Burden), um jogo pouco entusiasmante mas onde o importante foi alcançado: 3 pontos e trabalhar sob uma vitória. Demos sequência ao bom arranque com uma vitória frente ao Houston por 3-1, jogo totalmente dominado pela nossa equipa e com os 3 golos a serem marcados pelos nossos extremos: Aguilar na esquerda, Chidera na direita, Hilton a saltar do banco para fechar o score. Depois, veio a fase menos positiva. Um empate a 3 frente ao Minnesota, numa primeira parte perfeita que nos fez ir 3-1 para o intervalo e domínio completo do jogo, seguida de uma segunda parte muito fraca, permitindo o empate ao Minessota. Primeiros pontos perdidos, que foram seguidos da primeira (e única, até ao momento) derrota na MLS ao leme dos Galaxy. 1-0 frente ao modesto Nashville, mal classificado na nossa conferência, mas que foi verdadeiramente superior a nós no jogo. Deu puxão de orelhas a derrota e tínhamos, graças ao tal péssimo calendário americano, oportunidade de nos vingar já no jogo seguinte. Receção ao mesmo Nashville e, agora sim, depois de uma semana de trabalho intensiva, vitória sem espinhas por 3-0! Uma demonstração de força da nossa parte que nos levou a mais dois grandes resultados até ao fim da fase regular: Vitória em casa do líder da conferência este New York City FC por 2-1, com nota para a estreia a marcar de Havertz, e vitória por 3-1 na receção ao segundo classificado FC Dallas, com um grande jogo de Havertz, que bisou e assistiu para o primeiro golo de Burden pelos Galaxy. CLASSIFICAÇÃO Estávamos perto de não conseguir ir aos playoff, acabamos por fazer uma grande recuperação e acabar em quarto, a apenas 4 pontos do campeão, e a 1 ponto do segundo e terceiro classificados. Ofensivamente mostrámos boa capacidade, mas a parte defensiva deixou um bocado a desejar, ainda há muito para melhorar. Agora, vêm aí os playoffs e temos o objetivo de chegar à final da MLS. Deixo abaixo também a classificaçáo da fase regular com a junção das duas conferências, onde se sagra campeão o NYCFC, com os mesmos pontos do New York. O nosso líder, San Jose, apenas aparece em quarto, uma tendência clara de força maior na conferência este. Nós acabamos num modesto 8º lugar.
  7. Percebo o que sentes nisso de saltar entre clubes, gostei muito da pausa feita quando apanhaste o Sporting naquele estado. Talvez arranjes algo assim aí pelo meio novamente... Bom plantel, fiquei muito surpreendido com a qualidade a médio centro. Todos são muito bons, belas opções! De resto, o ponta novo é para ser o goleador de serviço, tem mais do que qualidade para isso. Bons extremos as well. Overall, bom plantel.
  8. Foi super equilibrado, tal como o ano passado. Destronar o Copenhaga não é fácil e seria impossivel faze-lo com grande diferença pontual logo à primeira. Até podia ter sido em desempate por cartões, o titulo ja ca mora! Obrigado! Queria sair com a dobradinha mas, infelizmente, o Copenhaga não deixou... Ui se o desafio fosse esse nunca mais saíamos daqui! A ideia é ser campeão em cada letra, a D foi limpa com a Dinarmarca. Vem aí a letra E! __________________________________________________________________________ Letra E significava ter três opções: Espanha; Escócia; Estados Unidos. Apesar de andar a conquistar títulos por onde tenho passado, ainda não tive um desafio grande num país de primeira categoria no mundo do futebol, e isso poderia acontecer em Espanha. Com o meu contrato a acabar a 30 de Junho, pensei deixá-lo correr e sair, para estar livre no mercado. O problema foi o rumor que falei no final da apresentação anterior, que me fez bater à porta do presidente com um envelope e uma carta assinada. Tive de rescindir porque, pouco a pouco, o meu nome foi sendo associado ao Real Madrid, e queria estar livre para ir ao processo de recrutamento. Fui, pouco depois, chamado a entrevista e considerado o favorito ao lugar. Quando já tudo parecia encaminhado, eis que ... Fiquei sem a opção Real Madrid, onde já planeava ficar e ganhar vários troféus além da La Liga. E agora? Em Espanha nada havia além do Real, na Escócia também estava tudo mais do que seguro. As seleções viraram-se para mim, começando a correr o boato sobre a seleção Nacional. E, sem que eu me tenha candidatado ao lugar, uma vez que queria treinar um clube, o presidente da FPF veio com uma proposta concreta. Acabei por rejeitar, sem pensar muito no assunto, porque não me parece o caminho certo aos 39 anos. Sobravam os Estados Unidos da América. A MLS ia na fase final e havia muitos treinadores em perigo devido às suas más prestações. Era uma boa oportunidade, mas precisava do projeto certo, algo vencedor e com renome, para me catapultar a grandes voos no futuro. E qual é o clube mais icónico dos States, aquele onde brilharam e brilham estrelas do futebol mundial? O cenário que encontrei não é muito famoso, diga-se. O mercado está fechado, pelo que as únicas contratações que posso fazer são a custo zero - tudo o resto abrirá daqui a 5 meses, em Janeiro. Curiosamente, um dos 3 homens que tinha fechado para o Aab veio dos Galaxy, um dos melhores jogadores que a equipa tinha... Temos imensas falhas no plantel, posições sem qualquer opção (lateral esquerdo é a mais gritante, mas também na frente não há um homem-golo destacado) e teremos pouco tempo para reverter a situação. E qual é a situação? Estamos em risco de não ir aos playoffs. Como uma das maiores equipas do país, seria vergonhoso não alcançar este objetivo. O que temos a nosso favor é a diferença de jogos jogados, podendo dar passos firmes para ficar em lugares de playoff com segurança. Mas a matéria-prima... vai ser duro, sem dúvida. Temos estas finais até ao fim da fase regular, a primeira daqui a 2 dias:
  9. Foi pena a Taça, limpavas tudo internamente. Campeonato muito muito bem gerido, parabéns! A Champions foi quase, não deu para ultrapssar o United. Curiosamente fizeram-te proposta, no Mobile nao da para adiar ate ao final da epoca? Acredito que rumes a outras paragens agora
  10. Bom trabalho em França, mais um titulo no bolso. E boa mudança de ares, para um campeonato secundário, na senda do que foi feito na Coreia! Vais limpar internamente com muita facilidade, quero é ver na Europa. Era bom trazer umas alegrias europeias... mas entendo que seja um projeto de longo prazo para o qual não queiras perder anos de vida
  11. Depois de um ano de consolidação, chegou o ano da subida! Grande dominio e venha a divisao acima! Os numeros que os jogadores alcançam nestas divisoes... absurdo, 40 golos!
  12. Bem, fico fora uns dias e limpaste dois países. Isto é em ritmo de cruzeiro mesmo, siga, parabéns pelos dois troféus (o do Maccabi então, absurdo, tipica paragem de 1 ano...). Tens no Lech um bom desafio quase a acabar também 😂 tenho de apanhar o comboio disto again, tem mais piada no incio da epoca do que no fim. Que países vem depois da Polonia? Falta a Ucrania, pelo que li...
  13. Bem, a temporada passada foi demasiado stressante e no limite... Não pode voltar a ser assim, o grande objetivo da manutenção foi alcançado, agora o clube tem de crescer e fazer melhor. Finalmente o DD meteu as mãos na massa e trabalhou à grande para ti, indo até buscar os jogadores que lhe pediste. Tens tudo para fazer melhor figura!
  14. É preciso muita calma nessa hora. Somos, normalmente e historicamente, fortes nos playoffs, seja em que liga for. É dar tudo, o ano passado quase deu surpresa. Sinceramente não sei, depende sempre do tempo para jogar. Acho a ideia engraçada e é ir andando até não querer mais, as atualizações são algo incertas mas continuo a gostar do desafio. Foco total nas competições internas, há dois titulos para ganhar! Ainda há muito jogo, mas sente-se a quebra, sim. Objetivo máximo e asumido! É isso mesmo! Costumo ser forte nas fases de playoff, tenho de fazer com que a equipa consiga isso novamente. É a oportunidade de ouro., um ano em que o Copenhaga vacilou demasiado, temos de aproveitar! A Europa foi um plus engraçado, mas não estava nos planos ir longe. ___________________________________________________________________________________ ABRIL E MAIO: SYDBANK POKALEN Foi uma meia-final muito mais complicada do que o esperado. O Esbjerg surpreendeu esta temporada e estava não só nos quatro finalistas da taça, como tinha garantido um lugar no playoff de campeão, tendo ficado em 4º na fase regular do campeonato. Era, por isso, um adversário complicado, mas sobre o qual tínhamos vantagem teórica. A primeira mão começou da melhor maneira, com a bola de saída nossa a dar em golo! Ian Marshall, do alto dos seus quase 2m, ganhou a tudo e a todos e a por-nos em vantagem. Era o cenário ideal, decidir rapidamente a eliminatória logo na primeira mão e gerir fisicamente o plantel, que estava preso por cordas neste momento. Depois do golo ainda tivemos ali dois ou três lances na primeira parte que me davam confiança para o que faltava jogar, mas o Esbjerg surpreendeu-nos na segunda parte. Entrada forte e golo aos 47min invalidado por fora-de-jogo, deixando o aviso de que não iam largar o osso tão cedo. Depois de nos pressionarem e levarem o jogo mais para meio campo, acabando por nos encostar com o tempo. O golo do empate surgiu já para lá dos 85min, num lance mal defendido pelo nosso lado esquerdo. Tudo em aberto! A segunda mão, frente aos nossos adeptos (poucos, apenas 8k nas bancadas), teve um arranque de jogo impróprio para cardíacos. O Esbjerg volta a surpreender o mundo do futebol dinamarquês e marca logo ao 3º minuto de jogo, pondo-se na frente da eliminatória. O Aab reage e marca dois golos de rajada, aos 11 e aos 17, ficando com vantagem de um golo ainda antes dos 20min da partida. Um jogo que mais parecia futsal acabou por se desvanecer um bocado, entrando numa toada morna com ligeiro domínio do Esbjerg. Aos 69min, o justo golo do empate levava a eliminatória a prolongamento. Korsgaard ainda festejou aos 75min mas o VAR interveio e acabou com a festa, levando toda a gente para o balneário sob ordens de voltarem passado 15min! Com mais 30min para fazer (algo que nenhum jogador estava particularmente feliz por ter de passar), o prolongamento foi... secante. Ninguém tinha pernas para arriscar, ninguém queria desposicionar-se, e assim se chegou aos tão ansiados penaltis. Hora de brilharem os guarda-redes, com Troost a fazer valer toda a sua qualidade e experiência. Depois dos dois primeiros para cada lado certeiros, Troost defende 3 de seguida e leva-nos à final da Taça! FINAL DA SYDBANK POKALEN: KOBENHAVN vs AALBORG Foi quase... Quase quase quase! É muito inglório perder a taça da maneira que perdemos, não que não seja justo (basta ver as estatísticas para perceber que o resultado se adequa ao que se passou em campo), mas pela forma como foi. Foi o nosso penúltimo jogo da temporada, antes da última jornada do campeonato, e estava tudo nos limites físicos, já ninguém aguentava muitos mais jogos. Prova disso é a titularidade do jovem de 17 anos Wei no nosso meio campo, porque Chouchane simplesmente não conseguia correr 15min! Nota para que a final se jogou em campo neutro, entenda-se, a casa do Copenhaga... Foi uma primeira parte muito complicada para nós, o Copenhaga veio com tudo para cima e marcou logo a abrir o jogo, aos 5min. Nada a dizer a não ser que veio tarde, porque Troost já tinha brilhado antes disso. Aos 31min, e sem fazermos nada por isso, caiu-nos um penalti do céu, numa abordagem infantil da defesa do Copenhaga. Yahaya encarregou-se de marcar e não falhou, empatando o jogo e a final! Depois as coisas acalmaram, o intervalo fez-nos muito bem e a segunda parte foi mais equilibrada, a meio campo, sem tantos lances de perigo de lado a lado. Até que... 83min, bola na direita, Yahaya desequilibra e serve ao segundo poste Gravgaard que, sem marcação, atira a contar! 2-1 para o Aab e festa total nas bancadas afetas aos nossos adeptos! Ainda eles cantavam o nome do menino da formação e já o Copenhaga tinha seguido com a bola do meio-campo, feito uma jogada super simples, chegado à nossa área e... 2-2 aos 84min. Balde gelado cabeça abaixo da nossa equipa, e mais um jogo para prolongamento. Aqui sim, era imperativo para nós aguentar até aos penalties, porque estávamos atirados ao tapete e sem capacidade de reação física. O problema veio aos 104min, com o 3-2 justo para o Copenhaga... Até final, pouco aconteceu, não conseguimos criar nenhuma situação de real perigo na segunda parte e taça perdida para o nosso maior rival. ABRIL E MAIO: 3F SUPERLIGA Se eu tinha dito acima, nos comentários, que costumamos ser fortes nas fases finais, a verdade é que tal não aconteceu assim tanto desta vez. A quebra física era notória, sabíamos à priori que o plantel montado era curto (e também o possível, dadas as limitações da direção) e chegámos à fase das decisões em dificuldades. Isso já se tinha notado nos últimos jogos da fase regular, onde caímos para segundo. E continuámos nessa toada negativa no início deste playoff. Dois jogos seguidos sem vencer, começando pelo empate caseiro frente ao Copenhaga que pode ser encarado como positivo, dado que mantivemos a distância para o maior rival (embora tenhamos deixado o Midtjylland aproximar-se). Um jogo em que, novamente, tombámos ao cair do pano, com o golo do empate a surgir nos 89min da partida! Mais um balde de água fria para os nossos adeptos, que têm vivido autênticas montanhas-russas de emoções esta temporada. Seguiu-se o terceiro embate em pouco tempo frente ao Esbjerg (nosso adversário na taça) e derrota sem nexo por 1-0 que compromete as nossas aspirações ao título. Um jogo muito mal jogado e onde o resultado peca por escasso, valeu um puxão de orelhas no balneário e um foco extra nos treinos da semana seguinte. A verdade é que este tratamento mais duro deu frutos, e arrancámos numa série de 3 vitórias seguidas - e que vitórias! Frente ao Midtjylland, que nos tinha ultrapassado e estava, agora, atrás do Copenhaga (tudo seguido por 1 ponto), fomos muito sérios e pragmáticos, sabendo que não dava para dominar o jogo, chegando lá poucas vezes mas criando sempre perigo. Vitória fundamental por 2-1 e mensagem para o exterior de que estaríamos na luta. Essa mensagem chegou aos ouvidos da capital - já depois de uma vitória mais fácil frente ao Nordsjaelland por 3-1 em nossa casa, jogo resolvido ainda na primeira parte - e fomos a casa do Copenhaga (lider da competição à data) dar um verdadeiro show de futebol. O nosso melhor jogo do ano a vir na altura mais importante da temporada, naquele que podia ser o jogo que nos arredava por completo da luta pelo título. 4-2 em casa do rival, exibição a roçar a perfeição da nossa parte, jogo inspiradíssimo de Cubelic... podia estar aqui imenso tempo a escrever, foi daqueles jogos em que tudo correu bem. Claro que, depois da bonança, vem a tempestade para nós. 3 jogos muito inconstantes da nossa parte, com pouca frescura física e com desacerto no ataque digno de um tal Sporting Clube de Portugal. A derrota frente ao Brondby por 2-1 foi um descer à terra depois do jogo com o Copenhaga, snedo que este é dos jogos mais importantes para os adeptos (é a maior rivalidade do Aab). Exibição medíocre fez-nos perder, num jogo onde se aceitava o empate mas, mesmo assim, seria pouco para nós. Aqui chegou-se o Midtjylland à frente para assumir a liderança do campeonato. O Esbjerg, tal como foi apanágio da temporada toda, criou-nos imensas dificuldades novamente, fazendo-nos entrar quase em desespero (mais pontos perdidos tão perto do final podia ser catastrófico). Marshall lá arranjou forma de saltar aos 90+2min e cabecear para o 1-0 quando já tudo fazia antever o empate, criando uma euforia desmedida entre jogadores, banco e bancadas! Depois dum jogo destes, o que mais se quer é recuperar fisicamente e voltar a jogar, porque sentimos que o momentum é nosso. E foi isso que fizemos, uma semana depois lá estávamos nós, motivadíssimos, em casa do Norsjaelland, prontos para a ação. A questão é: onde ficou a ação? Jogo entediante onde nenhuma equipa fez propriamente algo para chegar à vantagem, sendo o único lance relevante de falar o cartão amarelo aos 88min para um jogador da equipa da casa. Moving on... Faltavam dois jogos. Dois jogos fundamentais. Partíamos em terceiro, com menos um ponto do que o Midtjylland e os mesmos do Copenhaga - estes dois estarolas iriam enfrentar-se na última jornada do campeonato. Para nós era simples, ganhar os dois jogos e ver o que dava o confronto entre eles os dois, esperando que o Midtjylland tirasse algo do jogo para que pudessemos passar para primeiro. Arrancámos para o jogo frente ao Midtjylland na máxima força e com o foco na vitória, sabendo todos que só isso nos mantinha na discussão do título. Jogo incrível em nossa casa, 3-0 que não deixa margem para dúvidas. A exibição de Gravgaard foi inacreditável, ele que tem sido um dos destaques do plantel a temporada inteira - ser da formação e aparecer em grande quando a equipa mais precisa é o pináculo de qualquer jogador-adepto. O Copenhaga tinha vencido e entrávamos em igualdade pontual com eles na última jornada (e com mais dois para o Midtjylland), e o jogo que fazia baixar as cortinas de 2034/35 era, nada mais nada menos, que o eterno derby frente ao Brondby. E em nossa casa! Que cenário de sonho para fechar a temporada, com tudo em aberto para decidir o campeonato. O jogo em si, presenciado pelo numério máximo de 14k espetadores, foi nosso do início ao fim. Entrámos muito bem, com o 1-0 ainda havia gente a sentar-se no seu lugar, eles empataram aos 9min, mas uma expulsão no Brondby à passagem do minuto 39 foi crucial para o que se passou na segunda parte. Domínio nosso, 2 golos sem resposta e vitória no grande derby. Faltava saber como tinha acabado o Midtjylland vs Copenhaga... CLASSIFICAÇÃO CAMPEÕES, CAMPEÕES, NÓS SOMOS CAMPEÕES! O jogo entre o segundo e o terceiro deu empate a uma bola, e, assim, fomos os vencedores! Temporada algo inconstante da nossa parte, mas com pontuações muito semelhantes ao ano anterior. O Copenhaga tinha feito 68 pontos, contra os nossos 65, no ano passado, pelo que a diferença que um jogo fez este ano... é a prova de que temos de estar ao melhor nível, sempre! Somos a melhor defesa a par do Mitdjylland, o segundo melhor ataque a 1 golo do Copenhaga... Campeões com todo o mérito, com muitas dificuldades e um plantel que não parecia estar pronto para o sucesso. Falando em plantel, fica aqui a análise rápida: A verdade é que não é um plantel por aí além, nem parece um plantel preparado para ser campeão. Tínhamos lacunas óbvias e fáceis de explorar, faltava profundidade de qualidade em alguns setores, mas toda a gente excedeu os seus limites para conseguirmos ser campeões. Para o próximo ano há 3 craques já contratados a custo zero para elevar o nível do plantel. Na baliza, nem deu hipótese. Troost é dos melhores ativos deste plantel, um guarda-redes incrível que está no auge da sua carreira. Foi uma barreira autêntica, teve 24 jogos sem sofrer golos (14 deles no campeonato), pouco mais há a dizer. As estatísticas, neste caso, falam por si. Foi nomeado guarda-redes do ano. A defesa foi tendo rotação constante, por falta de condição física fui sendo obrigado a usar a maior parte dos jogadores aqui, jogo sim jogo não. Na direita, foi uma batalha interessante, mas o que mais se destacou para mim foi Biessenbach. No centro da defesa, apesar do mau jogo aéreo de ambos, Sanchez e Kristiansen provaram ser dois belíssimos centrais, a quem auguro um futuro melhor do que o futebol dinamarquês. Na esquerda, Aaen (com contrato assinado com a Roma a partir de 30 de Junho) foi o mais usado, o jovem vindo da nossa academia é um grande jogador e dá o salto merecido. Com muita utilização quer à esquerda quer ao meio, Damsgaard foi muito importante durante a temporada. Miftari não teve espaço para aparecer, ele que é ainda um jovem. O meio-campo a dois levou um grande upgrade este ano, em ambas as posições. No verão, chegou Chouchane para a posição de trinco e foi fundamental para o sucesso alcançado, um autêntico polvo com pés de nº10 na hora de bater bolas paradas - Wei esteve em grande plano quando foi chamado (tem apenas 17 anos!) e evoluiu bastante este ano! A nº8, quem começou a temporada não está cá - Bondergaard saiu em Janeiro - mas veio Cubelic espalhar magia nos relvados dinamarqueses. O croata, vindo do Hajduk, é um dos jogadores mais valiosos do campeonato e provou o porquê de ser tido em tão boa conta, com exibições de encher o olho a qualquer um. Stahlfest foi um bom suplente, enquanto Lindeman e Hansen tiveram pouco espaço na equipa principal este ano. A fazer de extremo tivemos dois grandes destaques, com um terceiro elemento a ser a arma secreta diversas vezes. Yahaya na direita bateu o recorde de assistências numa temporada pelo Aab, com 13 passes para golo, aos quais juntou 11 golos feitos por ele próprio - uma temporada de sonho para o extremo direito. Na esquerda, foi a pérola da formação Gravgaard a fazer as delícias dos adeptos, com 15 golos e 7 assistências - valeu-lhe não só a chamada à seleção principal, como também a nomeação para jovem jogador da temporada. Winther foi um suplente de luxo, com 8 golos e 9 assistências no seu currículo, números muito bons para o jovem extremo esquerdo. Konnerup mal jogou, apesar de treinar com o plantel principal. Na frente de ataque, e sabendo que perdemos Loader em Janeiro, temos 4 destaques a fazer. Começando no papel de segundo avançado, Kyllonen fez uma temporada interessante, mas deixa sempre a sensação que falta algo, que não meteu a mudança certa... tem qualidade mas nunca a demonstra a 100%. Kaique veio para lhe fazer concorrência mas flopou um pouco e não teve destaque. A posição de ponta-de-lança foi entregue quase em exclusivo a Marshall. O gigante emprestado pelo Porto, que nem começou bem a temporada, acaba como o melhor marcador com 24 golos, 16 no campeonato (a 1 do melhor marcador), e resolveu sozinho muitos jogos difíceis, acabando por fazer parte do 11 do ano, tal como Troost. Na sua sombra esteve Korsgaard (que também jogou muitas vezes no lado direito, rodando com Yahaya), que fez uma temporada mais cinzenta quando comparada com a anterior, onde tinha sido o nosso melhor marcador. Damsgaard cresceu nos treinos, mas não teve tempo em campo. Letra D está concluída. Apesar do meu contrato estar a terminar, não pude esperar por dia 30 de Junho para seguir para a letra E, tive de me demitir uns dias antes. Surgiu um rumor na imprensa que tive de me apressar a tentar agarrar...
  15. Nelson Semedo renovou com o Wolves, este já não vem
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