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Black Hawk

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  1. Pentagon Challenge Livro I - Capítulo II Janeiro 2024 Tempo de leitura: 06 minutos Ora cá estou, maltinha, para a atualização da primeira temporada. Como podem ver no título, estou a cumprir a promessa de manter isto curto e grosso para não se tornar cansativo - pelo menos estou a tentar! Como vos mostrei no último capítulo, tínhamos muitos problemas a resolver. A qualidade da equipa é baixa e precisamos de melhorar o plantel rapidamente, caso contrário nem daqui a dez anos estaremos a disputar a AFC Champions League. Também não ajuda que aquele que será porventura o melhor jogador dos Perth Glory, um médio / avançado interior chamado Salim Khelifi, tenha começado o save já emprestado aos Melbourne Victory. Tive de ir investigar o porquê e descobri algo interessante: o anterior dono dos Perth Glory abandonou o clube e entregou a licença da equipa à A-League, que ficou responsável pela gestão do clube, incluindo pagar os salários aos jogadores. Vai daí a A-League obrigou os Perth Glory a emprestarem o jogador aos Melbourne Victory com estes a comprometerem-se a pagar-lhe o ordenado - o que livra a A-League dessa responsabilidade. Isto parece tudo meio surreal, mas foi o que aconteceu. Optei por não o chamar de volta por questões de realismo. Teria dado imenso jeito contar com ele, mas um compromisso é um compromisso - e o que é um homem sem palavras? O Salim Khelifi, provavelmente o melhor jogador dos Perth Glory, começa o save emprestado aos rivais Melbourne Victory A primeira medida que tomei aquando da minha chegada foi a contratação de três observadores para ter um departamento de scouting funcional. Não são os melhores do mundo, um deles até tem miopia, mas foi o que se arranjou. Enviei um em busca de jovens talentos e outro em busca de jogadores sem contrato. O terceiro tinha instruções para identificar jogadores em todo o mundo sem nenhum critério em especial, apenas para ter uma lista de potenciais alvos futuros. Uma vez resolvido este problema, os relatórios começaram a surgir. Como podem imaginar pela qualidade dos observadores, a maioria dos primeiros nomes que me chegaram nem sequer eram melhores do que os jogadores que já tinha. À excepção de um nome, o único a chamar-me a atenção e que se tornou o reforço solitário dos The Glory antes do início da A-League. Alex Gersbach, o primeiro reforço Este Alex Gersbach estava sem clube depois de uma curta passagem pela Major League Soccer, ao serviço dos Colorado Rapids, e é um jogador com experiência europeia em clubes como o Rosenborg, Lens, NAC Breda, AGF Aarhus e Grenoble. É um claro upgrade para a posição de lateral esquerdo e tornou-se de imediato um dos meus melhores jogadores. Uma boa forma de aumentar as expectativas A pré-temporada foi curta e incluiu cinco jogos. O Alex Gersbach ainda foi a tempo de participar nos últimos três e ajudou a equipa a alcançar um registo de cinco vitórias sem espinhas - não sofremos sequer um golo. Isto poderia ser promissor, não fosse o facto de os adversários serem todos de escalões inferiores - uma espécie de estaduais australianos. A A-League seria outra loiça e o nível dos adversários também. Entretanto, para também estarem enquadrados, a A-League tem 12 equipas. No entanto, a prova tem 26 jornadas. Significa isto que defrontamos toda a gente duas vezes (casa e fora) e depois fazemos mais quatro jogos contra quatro adversários aleatórios. Isto não faz grande sentido. Se me perguntarem, diria que seria mais apropriado disputar isto a três voltas num total de 33 jornadas. Mas ninguém mo perguntou e, em boa verdade, também não estou aqui para reorganizar o futebol australiano. Estou aqui para tomar de assalto o futebol australiano. Primeira volta da A-League Vamos sem mais demoras aos resultados das primeiras treze jornadas da Fase Regular da A-League. Nas palavras do saudoso Chester Bennington: "We're building it up to break it back down" Arrancámos com três vitórias consecutivas que nos valeram a liderança isolada da A-League. Os adeptos estavam em polvorosa e os meus mates eufóricos! O problema é que isto foi como um balão que encheu, encheu e encheu, mas cuja capacidade era limitada. Inevitavelmente teria de explodir e isso aconteceu logo na 4ª jornada, quando fomos perder ao terreno dos Western Sydney Wanderers. Essa derrota fez-nos voltar à Terra e entrámos numa espiral negativa tal que passámos uma sequência de cinco jogos consecutivos sem vencer. Estreei-me na A-League com uma vitória sobre os Newcastle Jets... ... com esta maravilha do Mustafa Amini; um golo destes no primeiro jogo é um bom auspício para a minha nova aventura... ... mas o nosso bom arranque foi travado pela derrota no terreno dos Western Sidney Wanderers Enquanto isto tudo acontecia, os relatórios dos observadores continuavam a chegar. O mercado de transferências já tinha fechado, mas na Austrália, tal como na Europa, podemos registar contratações de jogadores sem contrato fora do período do mercado. Aproveitei isso para avançar por jogadores sem contrato que pudessem acrescentar valor ao plantel. Havia, porém, uma limitação: o teto salarial. A A-League segue a lógica da MLS na imposição de um teto salarial. Isto não traz limitações na versão Mobile, mas optei por garantir que não ultrapasso o limite orçamental imposto pela Direção, simulando assim essa regra por uma questão de realismo. Como vos mostrei no capítulo anterior, o teto orçamental anual do Perth Glory é de 1,87 milhões de euros, dos quais estávamos a gastar 1,42 milhões. O saldo positivo era de 454 mil euros. Queria, por isso, garantir o máximo de reforços possíveis que coubessem dentro desse teto limite, o que significa que não poderia trazer algumas indicações promissoras dos observadores porque exigiam sozinhos mais de metade da folga orçamental. Tive de fazer escolhas e optei por trazer mais três reforços que se juntaram ao Alex Gersbach. Patricio Sabio, lateral direito Agustín Metz, médio Tomás Cadena, avançado interior Curiosamente, todos argentinos. A passagem de um dos meus observadores pela Argentina foi abençoada. Nenhum deles foi a minha primeira opção. Numa primeira fase quis trazer o central senegalês Youssoupha Ndiaye, o ponta-de-lança camaronês Lambert Araina e o avançado interior brasileiro Gabriel Capixaba - sim, esse Gabriel Capixaba. Aceitei tudo com os jogadores, mas as suas inscrições esbarraram no visto de trabalho para atuar na Austrália. Não lhes tendo sido atribuído visto, tive de me virar para as alternativas, que foram os três jogadores que vos mostrei. O que vos posso dizer deles? Vieram todos a custo zero e nenhum é uma super estrela. Na verdade são apenas pouco melhores do que as opções que já tinha no plantel, mas são jovens e o observador que mos recomendou garantiu que têm margem de progressão. Feitas as contas, estes três mais o Alex Gersbach implicaram um aumento de 395 mil euros ao orçamento anual, dentro do limite de 454 mil euros que tinha de folga. E com isto fechei o plantel para esta temporada - novos reforços, agora, só para o ano. O trio de argentinos chegaram entre 26 de Novembro e 02 de Dezembro de 2023. Participaram nos últimos dois jogos daquela sequência de cinco partidas sem vitórias e ajudaram-nos a voltar às vitórias a 23 de Dezembro. Sinais de recuperação depois de cinco jogos consecutivos sem vencer Daí até final da primeira volta vencemos três jogos e empatámos outros dois. O destaque nestes cinco jogos foi a magnífica vitória sobre os Melbourne Victory. Como dizem os nossos rivais, somos o Penaldo Glory FC E esta vitória foi magnífica porque os Melbourne Victory era à data desse jogo a única equipa invicta da A-League e líder incontestado da tabela. Os The Glory bem acima das expectativas à 13ª jornada Até ver, tudo bem! Somos 3ºs classificados com 6 pontos de vantagem para o 7º lugar, ou seja, para a linha de qualificação para os playoffs finais. A diferença real pode ser menor porque há equipas com menos um jogo, mas temos uma vantagem! Até aqui estamos a ser uma equipa que faz da organização a sua força: poucos golos marcados, mas também poucos sofridos. Sinto que falta alguma ligação entre os jogadores, o que é natural para já, mas há margem para crescer um pouco mais. Em termos individuais não há ninguém que se esteja a destacar verdadeiramente. O melhor mate à minha disposição é o Adam Taggart, a principal promessa de golos da equipa, mas o coitado lesionou-se durante a primeira volta e está a demorar a ganhar consistência. O veterano David Williams - 35 anos! - até o substituiu bem, mas já não tem pernas para jogar com regularidade. Entre os reforços, o Alex Gersbach e o Tomás Cadena já vão tendo algum impacto, mas o Patricio Sabio e o Agustín Metz ainda não entraram verdadeiramente no ritmo da equipa. Na verdade acho que ninguém ainda entrou nesse ritmo, mas o que estamos a fazer é suficiente para já. Estamos a exceder as expectativas com a 3ª posição nesta fase - incluindo as minhas. Convém não esquecer aquilo que disse na atualização anterior: a primeira época é para construção. O que vier a mais é lucro.
  2. Pudera, depois de ter enterrado no Sporting, Deportivo, Kayserispor, Setúbal, APOEL e Belenenses, mal seria que tivesse "deixado" de ser treinador. Ingenuidade é acreditar que foi por opção dele 🤣
  3. É que parece mesmo. Fora de brincadeiras, estive a investigar regras e a ver os últimos anos da prova e é mesmo parecida. Só perde depois em talento, também porque o futebol não é muito valorizado por lá. Nos EUA também não é, mas na Austrália há menos investimento. A parte mais difícil até vai ser quando começarmos a ir à Liga dos Campeões da Ásia. Até poderei começar a dominar internamente, mas fechar o espaço para as principais equipas asiáticas vai ser duríssimo. Até a mim. Não conheço os jogadores, as regras ainda estão um pouco obscuras para mim e está a fazer-me espécie que haja equipas a fazer apenas 26 jogos oficiais numa temporada inteira... Mas o objetivo era ir ao desafio e um desafio isto será, certamente.
  4. Se tens alguma coisa contra caracóis nem deverias poder reentrar em Portugal.
  5. Ele anda a fazer recuperações porque não tem grande sentido posicional. Não sei se é falta de inteligência, défice de atenção ou simplesmente má leitura dos momentos da corrida. Por falta de força é que não é, estamos a falar do P4 no Tour de France. É perfeitamente possível que tenha alguma especificidade que o leve a precisar de um aumento de esforço gradual para chegar ao seu clímax físico, mas isso também não explica que apareça constantemente mal colocado. O que não faltaram na história do ciclismo foram ciclistas que não iam ao choque, mas eram inteligentes a correr e especialmente a posicionar-se. Lembro-me logo do Denis Menchov como um bom exemplo.
  6. Pentagon Challenge Livro I - Capítulo I Outubro 2023 Tempo de leitura: 06 minutos Vamos lá então arrancar isto. Como escrevi no primeiro post, tenho cinco ligas selecionadas que pelas limitações do Mobile não podem ser alteradas: África do Sul, Argentina, Austrália, México e Portugal. Em teoria as Ligas menos cotadas, tanto em termos domésticos como continentais, são as da Nação Arco-Íris e os mates Down Under. Optei pela Austrália em detrimento da África do Sul para iniciar esta aventura por nenhum outro motivo em especial do que por alguma curiosidade pelo Soccer local e pelo formato menos familiar da A-League. Quanto à equipa escolhida, inicialmente escolhi e até comecei o save com os Wellington Phoenix. Em 2023 eram a única equipa neo-zelandesa a disputar a A-League e também o único clube da prova a nunca ter vencido qualquer competição oficial. No entanto, vim a descobrir ao fim de algum tempo que por serem da Nova Zelândia não podem disputar as competições continentais asiáticas. Como é fácil de perceber, isso tornaria impossível ser campeão asiático, que calha ser o objetivo disto tudo... Vai daí comecei de novo o save e desta vez escolhi uma formação australiana. "Notícia de última hora: Black Hawk acaba de ser anunciado como o novo treinador dos Perth Glory" A minha escolha foi o Perth Glory Football Club. O critério foi simples: não podendo ser a minha primeira escolha, optei por aquela que foi a última classificada na realidade na temporada 2023/24, a mesma em que este desafio começa. Os The Glory estão sediados em Perth, capital da região da Austrália Ocidental e a quarta cidade mais populada do país com mais de 2 milhões de habitantes. Segundo todos os registos, é uma das cidades que proporciona melhor qualidade de vida para os seus habitantes. Fun fact, é conhecida por ser uma das cidades mais remotas do mundo. A cidade mais próxima com mais de 100 mil habitantes é Adelaide, a mais de 2 mil quilómetros de distância - aproximadamente a distância de Lisboa a Londres. Perth está tão isolada das restantes grandes metrópoles australianas que locais como Timor ou Jakarta, capital da Indonésia, são mais próximas do que Sydney, por exemplo. Mas também, com 2 milhões de habitantes não me parece que vá sofrer com solidão. Baixa reputação e infraestruturas modestas, eis o Perth Glory Os Perth Glory foram fundados em 1995 e tiveram sucesso na sua primeira década de existência. Ao longo desse período sagraram-se duas vezes campeões australianos na National Soccer League, nos anos de 2003 e 2004. Esta competição foi extinta em 2004 para dar lugar à primeira versão da atual A-League, Liga bastante semelhante à mais conhecida Major League Soccer. A temporada é composta por uma primeira fase regular em formato campeonato com 26 jornadas. Os primeiros seis classificados qualificam-se para os Playoffs finais que são disputados em formato de eliminatórias até à Grande Final, jogo em que se apurará o campeão australiano. Nesta nova A-League desde 2004, os Perth Glory já passaram por tudo um pouco. Tanto conseguiram vencer a Fase Regular em 2018/19, embora não tenham conseguido erguer o troféu nas eliminatórias finais, como terminaram em último tão recentemente quanto 2021/22. Por sorte, a A-League é uma competição fechada tal como a Major League Soccer e portanto não há promoções e despromoções, caso contrário... yap, sabe-se lá por onde andaria este orgulhoso gigante adormecido. A minha nova casa é o HBF Park, estádio com cerca de 20.500 lugares. É um palco que acolhe mais competições além de futebol e na atualidade é também a sede do Western Force, uma equipa profissional de Rugby. Passando ao desafio que encontrei em Perth, os The Glory têm uma reputação de 2,5 estrelas numa escala de 0 a 5. Isto é reputação ao nível de equipas da Liga 3 de Portugal, mais ou menos ao nível do Amora Futebol Clube. As condições da formação são horríveis. Com apenas 1 estrela em 5 possíveis, não espero vir a ter a ajuda da formação em futuros sucessos por aqui, mas pelo menos as condições de treino são bem razoáveis - 3 estrelas permite-nos pelo menos treinar. Apanhei a minha primeira surpresa quando tomei conhecimento do quão amadora é a estrutura do clube. Não falta aqui qualquer coisa? Desde logo, o clube só tem três treinadores adjuntos. O que não é mau, também não deverá precisar de mais do que isso para os treinos, mas... e o departamento de scouting? E o departamento médico? Como é que uma equipa profissional não tem nenhum médico ou fisioterapeuta? Quando um jogador se lesiona fica em casa? E como raio avaliava o clube potenciais novas contratações? Iam ver os highlights deles ao YouTube? Se calhar era mesmo esse o critério, pelo menos a avaliar pela qualidade global da equipa. O cenário é dantesco. Dan-tes-co. Não vou pôr aqui a equipa toda, obviamente, mas para terem uma ideia do que encontrei deixo os três jogadores mais cotados do plantel original à minha disposição. Aleksandar Susnjar, defesa central Mustafa Amini, médio centro Adam Taggart, ponta-de-lança O meu melhor central tem duas talochas dentro das chuteiras. Técnica 5? Isto nem no Amora teria lugar. Pelo menos é forte no jogo aéreo, o que pode ajudar em cantos ofensivos. O melhor médio é razoável e o ponta-de-lança até é bastante bom para este nível, mas isto são jogadores que não seriam figuras de destaque na Segunda Liga portuguesa, se calhar nem na Liga 3. Agora pensem: se isto são os três jogadores mais cotados do plantel, o que serão os restantes... Quem me acompanha há uns tempos sabe que há duas posições chave no 4123 em que as minhas equipas jogam: o médio defensivo, que funciona como um Roaming Playmaker com liberdade para correr todo o campo; e os avançados interiores, que são os espalha-brasas e surgem amiúde em zonas de finalização. Querem ver os melhores jogadores que tenho para essas posições? Johnny Koutroumbis, médio defensivo Bruce Kamau, avançado interior Daniel Bennie, avançado interior Um Roaming Playmaker a quem falta Técnica, Passe e Agressividade, e dois avançados interiores com pouca Movimentação e mau Remate. Bonito serviço o que vim encontrar Down Under. Bem, pelo menos este Daniel Bennie é jovem e poderá eventualmente ter alguma margem de progressão. Ou não, sei lá. É o que de bom há a retirar disto tudo. Tenhamos esperança. Sem surpresas, a avaliação da minha equipa técnica é clara quanto aos pontos negativos do plantel. Uffff, tantos pontos negativos... Portanto: equipa pouco determinada e algo desleal, jogadores pouco velozes, em má forma física, incapazes de ligar um passe em condições e desconfortáveis com a bola nos pés. Podia ser pior. O quê? Há mais? Oh, fod... Esperem, há mais?!? ... a-se! Má tomada de decisão, incapacidade em encontrar linhas de passe incisivas, pouca profundidade no plantel, falta de dinheiro para reforços e infraestruturas abaixo do nível desejado. Ok. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok. Ok. Oh! Há pontos positivos? Venham eles! Vejamos as coisas pelo lado positivo: pelos menos o plantel não é um lar de terceira idade Aw! Temos um plantel jovem e motivado! E folga orçamental para assinar novos contratos. Ainda bem que temos dinheiro para reforçar este plantel infernal! "Não há dinheiro, não há dinheiro Andamos nesta conversa o ano inteiro" Ora pois claro, não há dinheiro para contratações. Pelo menos em compensação temos saldo orçamental para trazer jogadores a custo zero... ah!, é verdade, não temos departamento de scouting. Estou lixado com F grande. Pelo menos as expectativas da Direção não são propriamente exigentes. Padrões elevados, upa upa Pedem-nos um lugar a meio da tabela, o que significa que só não querem ficar nos últimos lugares. Se se estiverem a questionar qual a diferença entre ficar em 12º e último lugar ou em 8º, por exemplo, é simples: os últimos quatro classificados disputam um playoff para apurar quem se qualifica para a Taça da Austrália na época seguinte. O Perth Glory não participa este ano na Taça da Austrália, pelo que imagino que tenham sido eliminados nesse playoff na última temporada. Chegados aqui, vamos a um ponto de ordem. 1. O plantel é mauzito e terei de melhorar muito a qualidade global da equipa até estarmos num patamar que nos permita discutir a AFC Champions League. 2. O staff do clube precisa de uma reformulação, nomeadamente com a entrada de elementos para formar novos departamentos médicos e de scouting. Para já, estas são as prioridades. Pensando no curto prazo, a Direção pede-me uma posição no meio da tabela. Gosto sempre de apontar para um notch acima do que me pedem, portanto o único objetivo que irei impor será a qualificação para as eliminatórias finais, ou seja, top6 na Fase Regular. Se conseguirmos, a partir daí é jogo a jogo e vamos até onde chegarmos. Sem pressão. Isto também seria importante para habituar desde cedo a equipa a jogos de elevada pressão e para perceber quem lida bem com esses momentos. Pensando no longo prazo, pretendo que as primeira e segunda temporadas sejam de construção e consolidação. Quero com isto dizer que serão para avaliar quais os jogadores do plantel original com que poderei contar, encontrar reforços e evoluir a equipa. Na terceira temporada já conto lutar seriamente pelo título australiano e começar a disputar a AFC Champions League. Nessa altura terei uma melhor percepção do quão perto estaremos dos principais tubarões asiáticos e redefinirei os objetivos. E pronto, este foi o primeiro impacto com a minha nova casa em Perth, Austrália. Desejem-me sorte - bem vou precisar.
  7. Quando o Bernardo saca aqueles dois lances iniciais, tendo nós menos de 40% de posse de bola aos 15 minutos, só imaginava o desastre que ia ser 😬 Acabou por correr bem. A equipa era resiliente. Por acaso o Haaland sofre muito com lesões no Mobile. Quando treinei equipas da Premier League foram muitos os jogos contra o City em que o Haaland aparecia a menos de 90% de condição física e era assistido duas ou três vezes. Também é o que vale aos jogadores humanos, pois o gajo é tão OP no Mobile que sem isto não tínhamos hipótese. Lembro-me de ter feito um save test à minha táctica com o City e mesmo poupando o Haaland em muitos jogos, ainda marcou mais de 60 golos numa época. É de loucos. Surpreendeu-me o equilíbrio das odds, mas olhando em retrospectiva tinha acabado de ser bicampeão espanhol, a nossa reputação deve ter levado um boost jeitoso. Obrigado a todos ❤️
  8. Cria e partilha por cá, saves no Mobile são sempre bem-vindos. Isso é bem verdade. Não sei como está a versão PC atualmente, mas a última que joguei há muito tempo tinha uma ferramenta que recomendava o número de Ligas a selecionar com base no PC em que jogávamos. Podiam implementar isso no Mobile. Obrigado a ambos 🥰 Fácil, fácil, não foi, que o Real Madrid foi dificultando bem a tarefa 😅 mas chegando ao ponto em que já se venciam competições europeias, todas as temporadas seriam apenas uma repetição da anterior. Obrigado a todos, já virá a caminho a primeira atualização com o novo clube.
  9. Olá, malta! Estou de volta depois do save com o Deportivo para partilhar convosco uma nova aventura. Desta vez a natureza desta aventura levará a que o save seja longo, pelo que não haverá história, nem relatos, personagens ou coisas do género. Vai ser algo mais curto e grosso. Prints dos resultados, descrição das principais ações e decisões tomadas, as maiores dificuldades, coisas assim. Eventualmente só me arriscarei em alguma coisa mais em finais continentais (já explico porquê). O FM foi adiado e é provável que a próxima versão só seja lançada lá para Novembro ou no dia de São Nunca à tarde, vá-se lá saber, por isso queria um save que seja um bom desafio e que me permita ocupar uns tempos mortos que vá tendo durante alguns meses. Isto é um problema porque, bem, canso-me depressa quando começo a atingir sucesso num save. A certa altura deixa de ser desafiante e acabo por perder o interesse. Andei pelas interwebz à procura de ideias. Encontrei um punhado de boas opções e optei por algo que nunca fiz em qualquer versão do FM, seja a versão completa ou no Mobile: o Pentagon Challenge. Como sabem, o Pentagon Challenge consiste em conquistar num único save o título continental em cinco diferentes continentes: África, América do Norte/Central, América do Sul, Ásia e Europa. O Mobile tem uma série de limitações que tornam exigente ter sucesso neste desafio. Primeiro de tudo, o Mobile tem poucas ligas jogáveis. Na América do Sul e em África, por exemplo, só existe uma liga selecionável. Por esse motivo, Argentina e África do Sul eram obrigatórias. Austrália, México e Portugal foram as minhas escolhas restantes. Segundo, não é possível alterar as ligas selecionadas ao longo do save. As que são selecionadas ao início são aquelas que terei de levar até final. Terceiro, os saves no Mobile têm uma limitação de 30 anos, o que significa que tenho 30 anos para conquistar cinco Ligas dos Campeões em cinco equipas de cinco países distintos. Feitas as contas, em média terei seis anos para o fazer em cada continente. Vai ser dose, vai obrigar-me a ser audaz e a encarar cada projeto de uma forma bem distinta do que habitualmente faço. Se surgir uma oportunidade de carreira que me permita ficar mais próximo de cumprir os objetivos, nem hesito - não vou ficar em nenhum clube por lealdade. É para virar frangos! Um desafio difícil, com imensas limitações e com um limite temporal que torna quase impossível ter sucesso. É precisamente o que procurava! Para complicar um pouco mais decidi começar com a reputação mais baixa possível e sem medalhas. O Mobile tem um sistema de medalhas de ouro, prata e bronze que correspondem mais ou menos aos diferentes níveis de curso de treinador. Ao começar sem medalhas estou basicamente a decidir iniciar isto tudo como se não tivesse sequer curso de treinador. Só para complicar as coisas um pouco mais. Pronto, é este o desafio. Em breve começo a atualizar esta aventura com a primeira escolha de clube e isso tudo. Ligas Selecionadas África: África do Sul América do Norte/Central: México América do Sul: Argentina Ásia: Austrália Europa: Portugal Objetivos Ser campeão continental nos cinco continentes disponíveis no Mobile. A aventura Livro I - Perth Glory Football Club Capítulo I - Outubro 2023 Capítulo II - Janeiro 2024
  10. O problema é que eles sabem bem o que estão a fazer e se calhar és tu - nós, enquanto sociedade - que os valorizamos menos do que deveríamos.
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