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Lip McBoatface

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  • Data de Nascimento 25-04-1974

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  1. O resto da equipa sem contar com o Tobias estava a dar zero neste jogo, não critico muito a escolha pós-TO. Acho que com o McDaniels disponível tínhamos ganho, e se o PJ Tucker não tivesse encarnado Game 7 da WCF de 2018. Ah, e com o Harden fora, ainda mais satisfeito fico com este jogo ter sido down to the wire.
  2. Esses refúgios e hoteis dão trabalho, não? Mais o aumento no consumo de alimentos e outras coisas para animais. Onde está aqui a perda de postos? Pelo que vejo é redistribuido.
  3. O caso da Amazon com leitores automáticos de compras é exactamente o exemplo que vai contra os teus argumentos de caixas self-service. Isso sim é um serviço útil e automático que, apesar de levar à redução de cargos de caixa, faz o trabalho por ti e poupa-te tempo sem tu seres um funcionário temporário do supermercado. Para além disso, resolve parcialmente aquilo que eu referi no início da conversa, o aumento de shoplifting em caixas self-service.
  4. Quanto à questão dos supermercados, a narrativa por cá (Países Baixos) (que creio ter visto um inquérito que indica um aumento de 95% no espaço de um ano) é o aumento de shoplifting nos supermercados, que é facilitado pela existência de caixas self-scan (mas sinceramente, quando vim para cá em 2019 notava-se que a qualidade de vida era boa o suficiente para que fosse super fácil roubar comida ou sair dum café sem pagar sem ninguém mandar vir). Ou seja, até aqui se sente essa deterioração de qualidade de vida, a asfixiação do mercado imobiliário, etc... A diferença é que aqui a rede de segurança é bem maior, mas também que o pessoal por cá é muito mais cut-throat no que toca a dinheiro. A grande notícia recentemente foi as eleições regionais na semana passada, que estão directamente ligadas à eleição de representantes para o senado, que também é responsável pela passagem da maioria da legislação mais importante que o Governo queira passar. Um movimento inspirado pela luta dos agricultores contra as medidas europeias/nacionais de redução das emissões de nitratos (essa medida era uma redução bem alta do número de gado) levou à criação dum partido (Movimento dos Cidadãos Agricultores) em 2019 e que foi o partido mais votado nestas eleições. Há um programa super interessante ao estilo do Daily Show / Isto é Gozar com Quem Trabalha por cá que tem vídeos super interessantes. Podem meter o Auto-Generate nas legendas e é fidedigno (a IA destes subtítulos aumentou de qualidade nos últimos anos como nunca vi, impressionante). Este vídeo das caixas self-scan é bom para quem tiver um sentimento de superioridade alimentado por alguns partidos que a Holanda é um tipo de nirvana de civilização.
  5. Se a regulação mais agressiva pode evitar colapsos financeiros ao nível de 2008 (não sei se é o caso) e a consequência é uma atividade financeira mais à velocidade e qualidade da Europa (e as maiores limitações à inovação), qual é o maior dos problemas? Quando o objectivo do sistema é funcionar em prol das pessoas que participam neles e me parece claro que as consequências dum primeiro cenário é mais catastrófico que o segundo, aí tens o primeiro argumento para perceber que o capitalismo como o conhecemos em prática, não em teoria, já não é o mais adequado. Aliás, basta ver o efeito que esse próprio capitalismo tem tido no desinvestimento das próprias instituições que a regulam (incluindo o próprio SEC com a running joke de nem dinheiro para café de escritório tem). Esses efeitos exponenciais na economia que têm causado um aumento da inequalidade a nível global (que agora acontecem tão rápido devido à tecnologia que estas insitituições não conseguem reagir com a velocidade necessária) causam desequilíbrios de poder notórios. O capitalismo assenta-se na mesma sob um sistema de checks and balances, o qual está erodido por essa capacidade de negociação. Se os detentores da maior fatia de recursos e dinheiro têm uma responsabilidade civil não fortemente relacionada com as necessidades básicas do ser humano, e as responsabilidades que têm podem ser ultrapassads porque as entidades reguladoras não têm forma de regular isso mesmo, e se além disso tens um sistema bancário com falta de incentivos (castigos adequados ao crime) que, independentemente da qualidade, honestidade e inovação que apresentar, será sempre salvo por bailouts por risco de um colapso economico e de confiança da população, eu vejo poucas razões para aceitar que esse capitalismo atinge os objectivos a que se propõe e que promete aos cidadãos. Tu podes-me responder que estou a descrever puramente rachas no capitalismo que podem ser remediadas, ou então que estás a pedir um sistema económica extinto de fenómenos de erros, corrupção e ganância devidos à natureza humano. E vamos imaginar que eu dou-te razão nesse argumento tão, mas tão preguiçoso (e extremamente típico de todas as pessoas que eu conheço que trabalham na banca, trading e outros sectores tão directamente ligados ao sistema financeiro)... nesse caso ainda temos de discutir outra coisa. O risco de caíres num raciocínio de "sim falas de todos estes problemas mas como não há melhor alternativa e há estas vantagens, é o melhor sistema que existe" é que arriscas-te a fechar a tua mente ao tipo de raciocínio necessário para identificar problemas críticos num sistema. Fechas-te ao fenómeno cíclico de todas as civilizações humanas que conhecemos alguma história, o da revolução e o da verdadeira inovação. Olhemos para a situação que temos hoje em dia. O mundo vive num sistema globalizado com os incentivos de gerar dinheiro para poder suprir as necessidades primárias dos seus cidadãos. No entanto, esse sistema não foi pensado com a consideração dos impactos que um sistema capitalista tem se as suas prioridades e incentivos descartam as realidades do planeta onde esse sistema é praticado. Pergunta a qualquer engenheiro de sistemas (olá) - Um sistema que não conhece as suas condições fronteira é um sistema provavelemente destinado ao falhanço. Um sistema que não se redefine consoante as alterações dessas condições fronteira é um sistema que não está pensado para as próximas gerações (por gerações estou a falar no caso de um produto, mas também para gerações humanas). Um sistema que não é incentivado para a sua reinvenção é um sistema que provavelmente se tornará obsoleto. As condições fronteira do planeta mudaram. Consomes mais recursos daqueles que extrais. Contaminas os futuros recursos com várias das atividades incentivadas pelo sistema actual (exemplo, o uso de fertilizantes na agricultura ou a prática da monocultura foram criadas não só para responder às necessidades alimentares da população mas porque os custos de produção baixam, a taxa de produção aumenta, a imprevisibilidade diminui. Estes 3 são exemplos de incentivos clássicos do sistema actual de produção capitalista, mas os incentivos relacionados com a contaminação causada por estas actividades na qualidade da água, que está ligado à saúde e ao bom funcionamento do corpo humano, uma necessidade primária, mais os efeitos na capacidade a longo prazo do solo, que está ligado à concentração de nutrientes nessa mesma comida, são muito menos incentivados). Como consequência, vês consequências práticas de fenómenos da degradação das instituições de regulaçãos causadas por alguns lobbys, fenómenos da economia de escala a desincentivar inovação ou mudanças/reinvenções no sistema, e taxas de produção mais rápidas que a taxa de regeneração do planeta que o sistema capitalista utiliza. Ou seja, tens um sistema que não só é incentivado a descartar as más consequências da sua operação, como é incentivado a desacelerar as possibilidades de inovação (ou seja, a inovação responsável por adaptar o sistema capitalista às novas condições fronteira não tem possibilidade de o fazer com a velocidade necessária porque a economia de escala e a consolidação dos métodos que beneficiam dessa economia de escala, em vez da desaceleração acontecer só por culpa da regulação como deveria ser). Ou seja, a regulação a mais é má porque desacelera a inovação (em teoria capitalista), mas o que vemos é que esta tem um efeito mais pequeno que tem a incapacidade do sistema se reinventar. Um sistema que tem um track record até agora horrendo em proteger o planeta em que opera, não só a nível ecológico mas mesmo a nível económico (cheap energy, cheap materials e cheap credit, todos estes fenómenos já passaram o seu tipping point e cada vez mais se afastam desse ideal) não pode ser o melhor sistema. Perguntares neste fórum uma alternativa é ou ingénuo ou um exercício de proteção de argumentos falíveis, mas um sistema alternativo, em contextos gerais, faz o seguinte: Permite uma reinvenção e redefinição das condições fronteiras tão ou mais rápida que a obtenção dessa informação Permite um equilíbrio entre a inovação e a proteção de onde essa inovação opera Baseia os seus incentivos em métricas sustentáveis, de longo prazo e com uma compreensão que um sistema opera com interdependências e relacões complexas entre diferentes fenómenos (por exemplo, um rácio entre recursos globais utilizados anualmente vs recursos globais produzidos pela Terra anualmente) em vez de métricas isoladas (por exemplo, taxas de produção) (e isto para mim é difícil de encontrar melhores exemplos porque tenho pouco conhecimento destas métricas) Aceita o seu próprio colapso caso essa seja a vontade dos cidadãos Algumas possibilidades poderão ser a entrega disto a um sistema tecnosocialista (apesar de por agora o ser humano não ter grande interesse em estabelecer um contrato social planetário à volta da inteligência artificial que nos rodeia diariamente) um sistema capitalista mais flexível (onde os efeitos de legacy e herança são bastante restringidos, p.e. defaults de net worth/cash flow a cada x anos/gerações ou uma diferente dependência entre dinheiro e necessidades básicas, isto são sugestões mais socialistas mas se houver soluções liberais que levem a essa flexibilidade e à remoção de desigualdades extremas também serve) uma economia onde a obtenção de necessidades básicas é novamente entregue a seleção natural um capitalismo puramente focado em colonização e expansão espacial, forçando a adaptação genética dos humanos aos sistemas planetários onde residirão (objectivo sendo continuar o capitalismo mas relaxando as condições fronteira para permitir prosperidade para todos e evitar um desequilíbrio entre recursos utilizados vs recursos regenerados naturalmente pelo sistema planetário) Se eu soubesse uma alternativa claramente melhor, tão melhor que eu pudesse dizer que é mais credível em teoria do que um sistema capitalista que já tem uns 400 anos (?) de rodagem e recentemente pouca confiança na sua reinvenção (e não fosse vítima das minhas próprias parcialidades), jé eu ou outra pessoa te tinha dito, mas se a abordagem for fechar-te a alternativas porque não há provas de sucesso durante tanto tempo, então podemos já dizer aos nossos filhos que até podíamos tentar, mas temos muito medo que seja pior, portanto é melhor não arriscar.
  6. Nem por isso. No ponto mais baixo da rotação deves ter a perna ainda ligeiramente flectida para evitar lesões a longo prazo, isto explicado por uma fisioterapeuta aqui na Holanda. Quanto a esse pouso, por cá simplesmente tens a berma e pousas o pé, é uma questão de hábito.
  7. Bem, já que tens 10 anos de experiência nesse mundo, podes ao menos explicar quais são as soluções para estes cenários? Como é que o sistema actual contém o dano e incentiva a que o mesmo não volte a acontecer?
  8. Não há uma rede expressos para safar?
  9. coitado do Sílvares, já tem de pagar servidor e ainda vai ter de safar o SNS?
  10. O problema vai ser sempre esse, é que a equipa tem de lutar contra o adversário e contra o Rivers.
  11. Pois, quando um país tão ruinoso como a Holanda e de todo não o pet peeve do fã do transporte público tem estruturas P+R instaladas em todas as cidades, está tudo dito.
  12. O pessoal que não consegue chegar a pé/bicicleta tem de conseguir deixar o carro nos arredores das cidades para usar o transporte público , é um incentivo bastante básico em redes urbanas de transporte público. Não conheço o projecto mas um park and ride deve estar bem baixo na lista de prioridades do que vai ser mal feito. Estás um autêntico meme.
  13. ui, cuidado aí com essa aposta rebuscada.
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