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Peplin

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Sobre Peplin

  • Data de Nascimento 11/09/1990

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    Masculino
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    Seixal

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  1. Nem todo fumado às 3h dentro de um Clio eu imaginava algum dia assistir a este espectáculo todo.
  2. Se tivesse mudado a sua forma de jogar mais cedo, era menino para ter feito umas coisas engraçadas nos torneios maiores. Com a qualidade quem tem o seu ténis, nem um título Masters 1000 tem para apresentar no currículo. Com uma direita daquelas, jogando de uma forma mais agressiva, a capacidade física seria um complemento e não o factor principal do seu jogo.
  3. Eish, o David Lynch não! 😞Um visionário das artes! Leiam o "Room to Dream", é incrível.
  4. Desta não estava eu à espera, mesmo que o argumento das equipas em piloto automático seja um pouco errónea. Passar do que fizeram contra o City para 3 derrotas seguidas, duas delas para o campeonato, não pode ser aceitável.
  5. Para quem considera votar nele, diria que essa é a maior green flag.
  6. O Victor, no Montijo. Incrível, escolhe-se o peixe (fresquíssimo) logo à entrada, ameijôas de chorar por mais, espaço com 2 salas - uma mais castiça, outra mais sofisticada - e bom serviço. Preço médio entre os 30 e os 40 € por pessoa, recomendo.
  7. Sim, foi um número que saiu da reunião.
  8. O Governo espanhol mobilizou 10 mil elementos da polícia e exército para as zonas afectadas. O número de mortos subiu para 211. O Centro de Coordenação Operacional Integrado da Comunidade Valenciana fala em quase 2 mil desaparecidos.
  9. Em algumas zonas choveu em 4 horas o que costuma chover num ano inteiro. Para terem noção do avassalador que foi o fenómeno, nas cheias de 2010 na Madeira choveu um terço da quantidade no mesmo período de tempo.
  10. Albânia Ver/Passear: - Parque Nacional dos Alpes Albaneses: resultado da junção dos parques nacionais de Theth, Valbona e Gashi, são 88 km2 com muita natureza para explorar em caminhadas numa região onde podemos encontrar a maioria dos picos da Albânia acima dos 2000 m de altitude. Para além deste, têm 10 outros parques nacionais para explorar. - Praias: ir à Albânia pressupõe a obrigatoriedade de visitar as praias da sua costa. Mais interessantes a sul do que a norte, encontram uma oferta imensa e diversificada. A zona de Ksamil é obrigatória, Vlorë e Himarë também são merecedoras de passagem, mas aconselho 3 outras praias: Plazhi i Gjeneralit, Porto Palermo e Plazhi i Gjipesë. Se quiserem uma aventura diferente, existem tours de barco que vos levam a praias inacessíveis por terra. A água não estava tão quente como esperava para Setembro, mas também esteve longe de ser problema, andou sempre acima dos 19/20º C. - Tirana: a capital do país é paragem obrigatória para um dia de passeio. É uma cidade que está claramente a virar-se para o futuro, com modernos edifícios altos no centro, que ganham outro brilho à noite. Há vários pontos para explorar e um passeio no teleférico é uma experiência recomendável. - Berat e Gjirokastër: são provavelmente as cidades mais bonitas da Albânia. O charme dos seus centros históricos obriga a uma visita demorada. Embrenhem-se nas ruas e ruelas e não deixem de experimentar a gastronomia tradicional, é excelente! - Outras pequenas aldeias, vilas e cidades: para além das mencionadas, e apesar de muito património habitacional ter sido destruído em todo o país na altura da Albânia comunista, existem alguns outros exemplos de povoados na Albânia que merecem uma passagem ou mesmo paragem para visita, como Qeparo, Krujë, Shkoder, Korçë, Dardhë ou Dhërmi. Comer/Beber: Incrível como é difícil comer mal e pagar bem. Nenhuma das refeições que fiz ficou acima dos 16 €/pessoa e tirando a mais turística em Tirana, todas as restantes foram de um nível médio/alto. Beber também é relativamente barato, a maioria dos restaurantes e bares cobra 2 a 3 € por uma garrafa de 33 cl ou uma lata de cerveja de 50 cl (não vão encontrar muitos locais com máquina de imperial). Vou destacar 6 espaços: - Peshk i freskët XENI: situado a seguir à zona de praias de Durrës, aqui o menu é peixe ou marisco ou os dois em conjunto. A dose que vem para a mesa, para duas pessoas, é pornográfica na quantidade e no final quanto pagam por ela? 24 €. O peixe infelizmente é frito (embora bom), mas o marisco é muito fresco e saboroso. No final da refeição, a sobremesa é melão e uvas. Esperem comer rodeados de galinhas e patos. Sim, leram bem. - Bar Restaurant Marko: na zona de Vuno, cheguem ao final da tarde para uma cerveja na esplanada ao pôr-do-sol e fiquem para jantar uns belos grelhados. As doses não são grandes, mas os pratos não ultrapassam os 10 €. No final, com sorte, têm direito a um shot de raki para a digestão. - Fisherman’s Grill e The Smoke House: em Ksamil encontram dois espaços, um para peixe/marisco e outro para carne, que são escolhas seguríssimas. No Fisherman’s Grill destaco a lula grelhada, divinal, e no The Smoke House escolham qualquer carne, sem medo. Foi da melhor carne grelhada que comi nos últimos largos tempos. Ambos espaços muito simples, mas que valem a pena. - Eni Traditional Food Berat: comida tradicional albanesa de grande qualidade é aqui. Peçam vários pratos e deliciem-se! Tudo óptimo (destaco o vienez e o fergesë) e, claro está, barato! - Sky Club: vale a pena a experiência de subirem ao último piso do edifício do Sky Hotel Tirana e beberem um copo na plataforma giratória do bar enquanto desfrutam de uma vista panorâmica sobre a cidade. Dormir: Fiquei numa casa familiar baratíssima nos arredores de Durrës, ficou a 10 €/noite por pessoa. Aconselho-vos, contudo, se for vosso desejo viajar pelo país inteiro, que fiquem em diferentes zonas do país. Apesar da Albânia ser relativamente pequena (⅓ da área do nosso país), cobrir 150/200 km de carro pode significar conduzir durante mais de 3 h. 2 dias no norte, 2 dias no centro e 2 no sul parece-me o mais acertado e teria sido o que faria se pudesse voltar atrás. Segurança: Nada a dizer. Fosse à noite ou de dia, na cidade ou numa estrada no meio do nada, nunca senti qualquer insegurança. Vê-se algumas pessoas a pedir, principalmente nos semáforos, e há sempre comportamentos um pouco estranhos, como apanhar inúmeros carros parados à beira de estradas e auto-estradas com gajos lá dentro apenas a existirem (ou a realizarem negócios da máfia), mas foram pormenores irrelevantes na percepção de segurança. Transportes: Quais transportes? Para conhecer a Albânia não há hipótese, vão ter de alugar um carro. Comboio, só há uma linha a funcionar em todo o país e não é todos os dias. Autocarros, só me apercebi de uma rede minimamente regular a funcionar em Tirana. No resto do país, há poucos e são sobretudo turísticos. Operam mais pelo país minibus e carrinhas de 9 lugares. Não há Uber. Alugámos um Fiat Panda, o carro certo para aquelas estradas. A rede viária ainda é pobre e em muitas zonas está degradada. Contudo, apanhei algumas estradas novas e outras em construção. A rede de auto-estradas e vias-rápidas cobre o essencial das principais zonas do país, mas preparem-se para conduzir em muita estrada chata e com buracos (que compensarão facilmente com estradas de montanha inacreditáveis). Nas regiões montanhosas, percursos de 40/50 km podem ser exasperantes se não forem adeptos de conduzir. O Google Maps por vezes engana-se e manda-vos por caminhos de terra ou ruas sem saída, principalmente fora das zonas urbanas. Estejam atentos se vos indicar pequenos atalhos, muitas vezes acabam a perder tempo. O melhor: - Pode não parecer à primeira vista, mas os albaneses são um povo muito acolhedor, mesmo havendo alguma barreira linguística com os mais velhos, que no máximo arranharão algo de italiano. Não tenham problema em meter conversa e perguntar coisas, estão sempre dispostos a ajudar e a falar do seu país. - A diversidade de paisagens é sem dúvida o ponto forte da Albânia, entre praia, história e natureza há cenários e programas para todos os gostos e uma semana de viagem pode acabar por ser curta. - Já se nota algum turismo em certas zonas-chave, mas no geral a Albânia é ainda um país muito tranquilo para visitar e conhecer sem apanhar grandes torrentes de turistas ou notar-se que a indústria está a desvirtuar a essência do país. Porém, não acredito que esta situação se mantenha por muito mais tempo. - Durante as viagens de carro, nunca terão problemas em ficar sem acesso a combustível, água fresca, fruta, snacks ou um sítio para parar, comer e beber. Em qualquer buraco à beira da estrada, às 22h de uma terça-feira, haverá sempre algum local aberto para vos desenrascar. Barraquinhas de venda de fruta também irão encontrar regularmente na beira das estradas. O pior: - Quando os albaneses sentam-se num veículo, transformam-se numa espécie totalmente diferente. Regras de trânsito são meras sugestões, portanto o mais normal é apanharem gente a parar ou encostar os carros onde bem lhes apetece sem fazer qualquer pisca, ultrapassar em traços contínuos sem visibilidade ou até mesmo pelas bermas, acelerar e travar sem especial motivo, entre outras manobras perigosas. Conduzir na Albânia é uma pequena aventura e requer cuidados redobrados. No fundo é aconselhável não seguirem também grandes regras, é mais fácil conseguirem misturar-se na manada. Vê-se muita polícia na estrada e a realizar operações STOP, mas de pouco serve. - Civismo ambiental é ainda uma miragem no país. Lixo e sujidade nas ruas, entulho à beira das estradas e até na praia e em zonas de natureza e caminhadas o cuidado é pouco. - Muitos edifícios em más condições, abandonados e por terminar marcam a paisagem geral do país e retira-lhe beleza e ordenação territorial. Custos: O total da viagem, com voos (escalas para almoçar em Genebra e Bérgamo), alojamento, carro e gastos no país rondou os 650 € sem olhar muito a gastos. Fiz quase 2000 km de carro (a gasolina custa entre 1,60 e 1,80 €/l dependendo da zona do país) e fiz praticamente todas as refeições fora de casa. O aluguer do carro foi o mais caro, 320 € para 6 dias, com seguro. Sem seguro, teria ficado abaixo dos 200 €. Estivemos para não o fazer, mas é o mais aconselhável. As compras no supermercado andam ela por ela com Portugal, esperem encontrar alguns produtos mais caros (queijo, fiambre, massa, sumos ou bolachas). A maior excepção será a fruta e vegetais, estas sim mais baratas e de maior qualidade, uma vez que muitas vezes são vendidas por produtores locais.
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