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Banks29

[FM 2024] Football Manager 2024: Reações

Publicações recomendadas

Citação de Longineu, há 4 minutos:

Não? Deve ser por eu ter metido a bd com os jogadores de todos os países 😂

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agora não parece tão bom mas quando o tive estava melhor 😂

Era titularissimo na minha equipa como DCD 😄

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man 😞

o meu segundo golo foi uma obra prima tho.

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Citação de Longineu, há 13 minutos:

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man 😞

o meu segundo golo foi uma obra prima tho.

Após o empate até tu devias ter ido lá para dentro 

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Citação de Petar Musa, há 3 minutos:

Após o empate até tu devias ter ido lá para dentro 

Os resultados até nem estão a ser "maus" considerando o nivel dos adversários. 3-2 contra o PSG, 4-2 contra o Benfica, ganhei 1-0 ao Malmo e agora esse. E ainda vou ter Inter e Dortmund a acabar 🙃

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As cenas dos empréstimos estão um bocadinho m*rda não estão? Tipo tenho dois centrais emprestados que são ambos titulares mas jogam como centrais descaídos na tatica que uso. Quando os pedi por empréstimo nenhum dos clubes deixou mudar de "Defesa Central" para outra posição. Ora, agora já vieram os dois treinadores mandar vir comigo porque não estão a jogar na posição correta 😐  e não aceitam a opção de "eles estão a jogar, que é que interessa a posição?" 😂

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Citação de Longineu, há 1 hora:

As cenas dos empréstimos estão um bocadinho m*rda não estão? Tipo tenho dois centrais emprestados que são ambos titulares mas jogam como centrais descaídos na tatica que uso. Quando os pedi por empréstimo nenhum dos clubes deixou mudar de "Defesa Central" para outra posição. Ora, agora já vieram os dois treinadores mandar vir comigo porque não estão a jogar na posição correta 😐  e não aceitam a opção de "eles estão a jogar, que é que interessa a posição?" 😂

Yup. E uns 3 ou 4 chats seguidos = recall para não calçar nem na B. Odeio isso.

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Citação de F. Mota, há 20 minutos:

Yup. E uns 3 ou 4 chats seguidos = recall para não calçar nem na B. Odeio isso.

Acabei por mudar a tatica e mete los como dc porque eles são mesmo muito bons mas fdx. Ah e nem consegui mudar o tempo de jogo para titular regular. Estão ambos como jogador importante porque senão não mos emprestavam lol

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Citação de Burning, Em 06/06/2024 at 15:41:

Eu vou em 2050 e o talento vai sempre aparecendo...vão sendo é cada vez mais caros mesmo os putos de 17/18 anos...

2050 é muita fruta, faz aí um resumo dessa caminhada 😉

Citação de El Colosso, Em 06/06/2024 at 08:15:

Estava de férias, ajudou imenso a que tivesse progredido tão depressa

Acredito, este desafio faz um gajo colar imenso no jogo. Optaste por este clube devido a algo em concreto? 

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Citação de Fajo, há 1 hora:

2050 é muita fruta, faz aí um resumo dessa caminhada 😉

Acredito, este desafio faz um gajo colar imenso no jogo. Optaste por este clube devido a algo em concreto? 

É fácil de resumir lol....joguei com o Sporting até 2048, ganhei tudo o que havia para ganhar várias vezes...agora estou no Aston Villa, um desafio mais dificil pela Liga em si, mas já deu para ganhar uma Liga Europa e ir à Champions...Campeonatos é que nem vê-los ainda..

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@Longineu fui campeão novamente e desisti do save.

Estava a fazer-me confusão jogar sem adeptos 😅

Comecei um novo no salgueiros

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Citação de Fajo, há 3 horas:

2050 é muita fruta, faz aí um resumo dessa caminhada 😉

Acredito, este desafio faz um gajo colar imenso no jogo. Optaste por este clube devido a algo em concreto? 

Clube basco

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Publicado (editado)
Citação de a.lopes, Em 06/06/2024 at 15:26:

Alguém que vá mais avançado nota falta de talento em épocas futuras?

Vou vender um gajo por 130M ao Liverpool e tá muito f*dido encontrar um substituto 😂

Eu acho que eles andam escondidos.

Tenho ideia que o jogo esconde jogadores e obriga a ires tu próprio procurar.

Ex:

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2043 Sport London e Benfica

Vieram os 3 do Malmo.

Ao todo 12.5M.

Comprei os 2 primeiros a época passada fiquei pasmado com a qualidade e claro passei o Malmo a pente fino mas não vi mais nada de interessante.

Este ano vou la e vejo este Kayembe do nada.

Sabem o mais engraçado?

Já ia para a oitava época no Malmo 😂

Editado por Pistolas
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Citação de Pistolas, há 9 horas:

Eu acho que eles andam escondidos.

Tenho ideia que o jogo esconde jogadores e obriga a ires tu próprio procurar.

Ex:

C02I3mI.png

GwWq7WU.png

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2043 Sport London e Benfica

Vieram os 3 do Malmo.

Ao todo 12.5M.

Comprei os 2 primeiros a época passada fiquei pasmado com a qualidade e claro passei o Malmo a pente fino mas não vi mais nada de interessante.

Este ano vou la e vejo este Kayembe do nada.

Sabem o mais engraçado?

Já ia para a oitava época no Malmo 😂

São todos alérgicos a saltar 😁

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lol que máquina. não é titular e esteve lesionado 4 semanas. voltou agora, fez dois jogos e já marcou 3 golos 😂 está a 2/3 golos dos meus melhores marcadores esta época.

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Publicado (editado)
Citação de Black Hawk, Em 23/05/2024 at 16:27:

Atualização com a temporada 2032/33, a décima do meu savezito e a terceira ao comando do Tottenham Hotspurs FC.

Para esta temporada, o objetivo passava também pela revalidação dos títulos da Premier League e da Liga dos Campeões, mas o principal seria o FIFA Club World Cup, a disputar no final da temporada, no Verão de 2033.

Mas já lá iremos.

 

 

Prémios e Cenas

 

Antes de avançar para as mexidas no plantel e os resultados propriamente ditas, deixo aqui algumas curiosidades que vêm ainda da época passada.

A primeira, esta:

 

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O ano 2032 foi ano de Europeu, disputado nos Países Baixos e Bélgica, aparentemente.

Portugal apurou-se para a competição sob o comando do selecionador Armando Teixeira, Petit para os amigos e no mundo do futebol, e contava com dois jogadores do Tottenham: Nilton Palma e Dário Essugo.

Leonel Vareda, por qualquer motivo, talvez por não ser agenciado por uma certo senhor, não foi convocado.

A seleção de todos nós passou a fase de grupos na segunda posição após vitórias sobre Ucrânia e Estónia, perdendo na 3ª jornada com os anfitriões holandeses, mas caiu nos Oitavos-de-Final frente à Itália, o que custou a posição ao selecionador.

Espanha e Inglaterra foram as seleções que disputaram o título na Arena de Amesterdão. Numa final que contou com as presenças de Aaron Ramsdale, Rico Lewis, Reuell Walters, Karlan Burland e Mika Mármol, todos jogadores meus, foram os nuestros hermanos a prevalecer num jogo caótico e a erguer o troféu.

 

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Passando a prémios individuais, a segunda curiosidade prende-se com a eleição do meu Guidito como melhor jogador da Europa na temporada 2031/32, batendo Jude Bellingham (anterior vencedor do galardão) e Gonçalo Ramos - sim, esse Gonçalo Ramos.

O menino foi o melhor jogador da equipa que venceu a Premier League, sendo considerado o melhor jogador da competição, e conquistou a Liga dos Campeões. É uma distinção justa para a luz dos meus olhos; recordo que fui eu a lançá-lo no Sporting e o trouxe comigo para Londres, sou o único treinador que o Guidito conheceu até ao momento no futebol sénior. Que orgulho ❤️

Foi também com esta notícia que me apercebi que o Guidito estava na corrida para o prémio The Best, atribuído pela FIFA ao melhor jogador do mundo. Foi preciso chegar a Novembro para saber o vencedor e, sem surpresas...

 

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... o menino conquistou a sua primeira distinção, sucedendo a Bukayo Saka. Que seja a primeira de muitas!

No entanto, diga-se que esta prémio teve um impacto significativo no menino. Não sei se a fama lhe subiu à cabeça ou se simplesmente as coisas não lhe estavam a sair, nesta temporada 2032/33 ele ficou bem aquém do brilhantismo da época anterior. Mas já lá iremos.

No que respeita a prémios individuais, surgiram mais uns quantos no que diz respeito aos meus jogadores e a mim próprio, algumas delas algo cómicas.

Começando pela que fez sentido.

 

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O Pape Matar Sarr foi eleito jogador africano do ano, o que não surpreende dado ter sido o melhor jogador da CAN que se disputou na época passada e juntando à equação os títulos coletivos pelo Tottenham.

Passando para os casos caricatos...

 

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O meu avançado interior esquerdo, Robert Ramsak, foi eleito o jogador alemão do ano. Isto é curioso porque ele bateu na corrida ao galardão o Florian Wirtz, que calha jogar na mesma equipa e ser titular direto na mesma posição.

Sim, o Florian Wirtz, avançado esquerdo titular no Tottenham, perdeu o troféu para o Robert Ramsak, avançado esquerdo suplente no Tottenham. Os gajos deram o troféu ao suplente dele!

E se acham que isto é o mais engraçado que teria para apresentar, não, não é.

 

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Depois de ter sido eleito o treinador português do ano nas duas temporadas anteriores, eis que fui preterido pelo Marco Silva.

O mesmo Marco Silva que, treinando o Benfica, foi eliminado por mim na Liga dos Campeões pelo resultado agregado 9-0. O mesmo Marco Silva que perdeu o título de campeão nacional para o Sporting.

Venci a Premier League e a Liga dos Campeões, mas fui preterido neste troféu por um treinador que falhou em toda a linha. Deve ter a ver com o agente ou assim.

Sim, fiquei salty.

Por falar em ficar salty...

 

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Na atualização anterior comentei sarcasticamente que não estive sequer perto de vencer o prémio de treinador mundial do ano apesar de ter vencido a Liga dos Campeões com o Sporting e a Premier League com o Tottenham, referindo que mesmo tendo vencido na época passada Premier League e Liga dos Campeões ainda seria o campeão da Liga Croata o vencedor esta época.

Bem, não falhei por muito. Não foi o da Liga Croata, foi o da Itália. É logo ao lado, fazem fronteira e tudo!

Portanto, o Simone Inzaghi venceu o título graças à conquista da Serie A, pois não foi longe na Liga dos Campeões. E em segundo lugar ainda ficou o treinador que derrotei na final da Liga dos Campeões.

Ah, não me incomoda. Não me incomoda. Não me incomoda! Incomoda. Incomoda muito! Argh!

Curiosamente, a nova temporada acabou por correr mal ao Simone Inzaghi, de tal forma que o novo "melhor treinador do mundo" acabou despedido!

 

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IhIhIhIhIh! 🤭

Este despedimento criou um efeito dominó que teve implicações no... Sporting.

 

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O meu sucessor em Alvalade, Francesco Farioli, foi o escolhido em Milão para assumir as rédeas do Inter. Isto obrigou a dupla Varandas/Viana a procurar novo treinador e viraram-se para o ex-jogador Orbelín Pineda.

Boa sorte ao mexicano, é tudo o que lhe posso desejar.

E pronto, feito este preâmbulo com diversas curiosidades ocorridas no Verão de 2032, em Novembro de 2032 e esta última já em Maio de 2033, passemos ao Tottenham e à nossa temporada 2032/33, a minha última em Londres.

 

 

Mexidas no plantel

 

Dois títulos consecutivos na Premier League e uma Liga dos Campeões conquistada tiveram evidente impacto nas finanças. Longe vão os tempos conturbados em que me era pedido que ajudasse a equilibrar as contas dos Spurs - agora a história era outra.

 

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No entanto, e como podem imaginar pelos resultados da época passada, a equipa não precisava propriamente de reforços. O orçamento que me foi dado de 231 milhões de euros ficou largamente intacto.

O plantel já era bom e havia vários jovens emprestados que estavam no ponto para serem promovidos, pelos que foram poucas as mexidas.

Mas elas existiram. Começando pelas saídas.

 

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As perdas verificadas não eram preocupantes e na sua esmagadora maioria até foram por mim provocadas. A única que não esperava foi a do Almugera Kabar.

O lateral esquerdo alemão foi o titular na primeira época, mas perdeu a titularidade no ano passado para o Ian Maatsen. O rapaz revelou a sua insatisfação por não ser primeiro escolha, o que é compreensível pois na última renovação de contrato foi-lhe dito que seria um elemento importante para a equipa principal.

Optei por o colocar no mercado e surgiu o Arsenal. Idealmente não aceitaria a sua saída para os nossos maiores rivais, mas a oferta foi boa e temi outro cenário parecido ao do Lorenzo Colombo no ano passado em que depois ninguém queria avançar por ele...

As saídas do Mika Mármol e do Jan Hoefkens podem parecer estranhas, mas têm lógica pois eram ambos centrais suplentes da dupla Micky van de Ven e Nilton Palma. Mas havia ainda mais motivos.

O Jan Hoefkens cometeu demasiados erros individuais no ano passado para conseguir confiar nele. O Liverpool quis levá-lo e deixei-o ir apesar de ser nosso adversário direto - se ele comete erros individuais comigo também os cometerá com eles. Xadrez em 4D.

Já o Mika Mármol é um tipo porreiro, até gosto dele por ser bom de pés, mas falta-lhe jogo aéreo e velocidade - além de ser trintão e suplente.

Por qualquer motivo diversos clubes de topo apresentaram propostas por ele nos últimos doze meses, entre eles Barcelona, Real Madrid, PSG ou Bayern. Neste Verão voltaram a fazê-lo e quando o Barcelona meteu 42M na mesa, pedi 50M.

Para surpresa minha, aceitaram a exigência e assim saiu um suplente trintão por 50M. Até fiquei parvo!

Os restantes, Livano Comenencia e Stewart Legg, ainda tiveram alguma influência na equipa na primeira época, mas na época passada perderam-na com o surgimento de vários jovens que os ultrapassaram em qualidade, em especial o José Pedro Sampaio e o Karlan Burland.

As suas saídas não chatearam e sempre renderam mais uns trocados, ascendendo o saldo de vendas o valor bem robusto de 144 milhões de euros.

Dos jogadores mais importantes houve apenas dois que estiveram tremidos: o Reuell Walters e o Karim Adeyemi.

O primeiro foi alvo de Real Madrid e Bayern. Ele foi suplente do Rico Lewis na época passada, mas eles são equivalentes em qualidade e queria manter duas opções igualmente fortes para a posição. Ele não achou muita piada, mas acabou por aceitar.

O último foi alvo também do Bayern. O coitado está tapado pelo Guido de Paul e eu compreendo que para um alemão chegar ao Bayern seja o topo da carreira... mas eu gosto muito dele, é dos meus jogadores favoritos na realidade e não o queria perder.

Lá aceitou ficar e nem levantou ondas. Meu Karimzito ❤️ E ainda foi importante nesta nova temporada, mas quanto a isso já lá iremos.

 

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Com a saída de dois centrais, tive de recorrer ao mercado para cobrir a vaga e a escolha recaiu no António Silva.

O central português ainda estava no Benfica e perdeu preponderância na última época, julgo que por entrar em rota de colisão com o Marco Silva. Acabou por vir por um preço acessível. Tem agora 28 anos e é uma boa opção para ir rodando com os titulares habituais.

De resto não veio ninguém novo. Optei por promover três jogadores jovens que brilharam nos clubes a quem os emprestei na época passada:

- o Lucas Rasmussen, que pode ser lateral direito e central, com 22 anos e que esteve no Djurgardens, para ser a quarta opção para o eixo defensivo e a terceira para a lateral direita;

- o Mathys da Silva, lateral esquerdo de 22 anos que esteve emprestado ao Bristol City e foi alternativa direta ao Ian Maatsen;

- e o Joaquín Ferreres, médio de 18 anos que atuou na Premier League pelo Aston Villa e que foi rodando com os restantes médios.

Feitas as contas, esta era a minha previsão para o onze principal e as respetivas segundas e terceiras linhas do plantel.

 

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A equipa principal seria à partida a mesma que terminou a época passada como o meu onze preferencial.

 

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As segundas linhas seriam também as mesmas, havendo apenas a apontar as inclusões dos já referidos Lucas Rasmussen e António Silva, no centro da defesa, e do Mathys da Silva na lateral esquerda.

 

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As terceiras linhas seriam compostas por diversos jovens, dos quais a maioria jogaria nas Reservas.

O Ferreres, do qual já falei, partia atrás do Gallagher em hierarquia, mas tencionava utilizá-lo bastante, e o March é o tal super wonderkid que também estava pronto para utilizar sempre que possível.

Feitas as contas às entradas e saídas, foram mais de 100M que deram entrada nos cofres do clube. Isto é interessante porque enquanto nós partimos para esta temporada com saldo positivo, os nossos concorrentes diretos investiram imenso!

Os campeões do investimento foram o Manchester City (277M), o Chelsea (275M), o Arsenal (264M) e o Liverpool (223M), seguidos de perto por Leicester (195M) e Newcastle (149M).

Talvez os outros grandalhões tenham sentido necessidade de reforçar grandemente as suas equipas para quebrar a nossa hegemonia recente, após vencermos seis das oito competições que disputámos nesse período?

Da minha parte não senti necessidade de o fazer. Será que fiz mal?

 

 

FA Community Shield e UEFA Super Cup

 

Como campeões da Premier League pelo segundo ano consecutivo, este foi também o segundo ano em que disputámos a FA Community Shield para abrir a temporada oficial.

O nosso adversário foi o Newcastle, vencedor da FA Cup numa final em que derrotaram o nosso carrasco, o Aston Villa, em Wembley.

E foi de novo em Wembley que este jogo foi disputado...

 

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... "disputado" é como quem diz 😅

Dois golos madrugadores de Dusan Vlahovic e Guido de Paul deram-nos logo uma vantagem considerável na partida. Não levantámos o pé e carregámos forte, só parando após Pape Matar Sarr e Micky van de Ven também acrescentarem os seus nomes à lista de marcadores antes do intervalo.

O Newcastle ainda reagiu no segundo tempo, período no qual fizeram praticamente todos os remates das estatísticas, mas fomos nós quem acertou com as redes contrárias para tornar ainda mais escandaloso o resultado final desta FA Community Shield.

Com o resultado final 5-0, esta foi a maior vitória de alguma equipa na prova desde 1978, ano em que o Nottingham Forest bateu pelo mesmo resultado o Ipswich Town - à data deste save, isto foi há 54 anos.

Despachado o primeiro troféu da temporada, seguia-se outro que ainda não tinha disputado até ao momento: a UEFA Super Cup.

 

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A história recente da competição mostra que o vencedor da Liga dos Campeões é também o habitual conquistador do troféu. Nos últimos cinco anos isso só não aconteceu em 2029, quando o Shakhtar surpreendeu o Real Madrid.

Foi por isso como favoritos que partimos para a partida, disputada no Stadion Maksimir, na Croácia, perante o vencedor da UEFA Europa League.

Lembram-se de quem venceu essa prova na época passada, certo?

 

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O Sporting em 2032 ainda tinha vários dos jogadores que compunham o plantel nos tempos em que os treinei - também não foi assim há tanto tempo, saí de lá há dois anos.

Curiosamente, é na vertente defensiva que a maioria das alterações teve lugar. Entre guarda-redes, defesas e médio defensivo, apenas sobrou o Ângelo de Carvalho Santos da minha equipa, embora jogue a lateral esquerdo enquanto comigo era central.

O resto da equipa já estava comigo, mais notavelmente Hannibal, Afonso Moreira, André Alves e Viktor Gyökeres. O Fabiano Huja também lá estava, mas há dois anos ainda jogava na equipa B.

Da minha parte, fui com a equipa principal na máxima força e com três jogadores que passaram pelo Sporting - Palma, Maatsen e de Paul - e mais dois no banco - Essugo e Vareda.

Preferências clubísticas e nostalgia à parte, somos todos profissionais e queríamos bater os leões do italiano Francesco Farioli.

 

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Objetivo atingido!

O jogo foi bem difícil. O Sporting deste Farioli era uma equipa bem competitiva e durante a primeira hora do jogo equilibrou bem as coisas, tanto que o golo do Gyökeres aos 54' só poderá ter surpreendido quem não estivesse a ver o jogo.

Felizmente para nós, esse golo acordou-nos e fomos a tempo de uma meia hora final que fez a diferença, cabendo ao Florian Wirtz liderar o grito de revolta com um golo e uma assistência para o Dusan Vlahovic.

Segundo título conquistado em duas competições concluídas, esta última um título inédito para os Spurs e para mim também.

Com este bom início de temporada, as expectativas para as restantes competições eram elevadas. Como correu?

 

 

Resultados da temporada e Premier League

 

Spoiler: disputámos 67 jogos nesta temporada. Isso já vos dá uma ideia de como as coisas correram e de termos chegado longe nas várias competições.

Os resultados, esses, estão já aqui.

 

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Foi nova temporada com resultados muito positivos nas várias competições disputadas.

Não vale a pena estar aqui com paleio, toda a gente consegue adivinhar que revalidámos o título da Premier League e que nos sagrámos tricampeões consecutivos.

 

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Apesar da diferença pontual no final da prova, esta temporada não foi tão fácil quanto os números fazem prever.

Perdemos três jogos, um dos quais foi o suficiente para me estragar o humor para o resto do dia - sim, estou a falar da derrota no Emirates, a minha primeira contra o Arsenal desde que cheguei ao Tottenham.

No final da primeira volta tínhamos apenas três pontos de vantagem para o Manchester City! Esta perseguição dos Citizens apenas colapsou quando os fomos derrotar ao Etihad a 26 Fevereiro 2033 (print abaixo), dias depois de os derrotarmos na Carabao Cup também.

 

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A campanha deles na Premier League implodiu por completo com essas duas derrotas.

Quando isso aconteceu decidi retomar o minijogo que inventei na época passada - que, recordo, consiste em acrescentar um golo aos meus adversários diretos nos jogos em que não venceram, excepto em jogos contra mim e outros adversários diretos.

Isso acrescentou muitos pontos a Manchester City e Liverpool, mas especialmente ao Arsenal, que com 6 empates elegíveis e 4 derrotas pela margem mínima elegíveis, somou mais 16 pontos do que a classificação real.

Dessa forma, o Arsenal surgiu como perseguidor direto e quando partimos para a 37ª jornada, em que os recebi no The Tottenham Hotspur Stadium, tinha apenas 3 pontos de vantagem para eles (mas eu tinha menos um jogo disputado).

Ou seja, assumindo a classificação do minijogo em vez da real, seria campeão em casa perante o Arsenal se os vencesse no North London Derby.

 

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E vencemos mesmo. Ignorando a classificação real e assumindo a do minijogo, fomos campeões em campo contra o Arsenal. Quão giro seria isto? 🤭

 

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Pelo segundo ano consecutivo vencemos todos os jogos disputados em casa. Dezanove vitórias, 57 golos marcados e apenas 5 sofridos, um registo bastante semelhante ao do ano passado.

E com isto acrescentei mais um ano e 19 jogos ao registo de jogos caseiros sem perder para campeonatos nacionais, que recordo já vem dos tempos da União de Santarém em 2027 - vai agora em 107 jogos consecutivos sem perder em casa.

 

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Depois de dois anos consecutivos com o Guidito a ser eleito melhor jogador da Premier League, eis que ao terceiro ano outro nome emergiu: Florian Wirtz.

O prémio teria sido justo para dois jogadores: para o Wirtz ou para o Dusan Vlahovic. Ambos jogaram enormidades e foram decisivos em diversos momentos. Acabou por cair para o alemão.

O anterior vencedor fez uma temporada muito frágil. O ano não correu nada bem ao Guido de Paul em termos individuais, tanto que a certa altura perdeu a titularidade para o Karim Adeyemi. Foi um ano para esquecer para o menino.

 

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O prémio de treinador do ano também mudou de mãos... para o Steven Schumacher, que levou o Burnley a uma impensável 9ª posição na Premier League.

Estou a ser irónico, obviamente. Isto não faz sentido algum, mas é o que é.

 

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Por fim, comentar como os 29 golos do Dusan Vlahovic não foram suficientes para ser o goleador-mor da Premier League. Culpa de Emanuel Emegha, avançado do fantástico Leicester City que com os seus 31 golos catapultou os Foxes até à 5ª posição da Premier League.

Se tivesse perdido o prémio de treinador do ano para o Robert Edwards, do Leicester City, não me queixava. Eles sim, fizeram um ano fantástico. Agora o Burnley... meh...

Bem, passemos às duas taças domésticas, as quais já devem ter percebido como correram pois estão nos prints dos resultados.

 

 

Carabao Cup e FA Cup

 

A primeira prova a ser concluída destas duas é tradicionalmente a Taça da Liga Inglesa, por motivos comerciais conhecida como Carabao Cup.

Normalmente uso-a para rodar o plantel, dando ritmo de jogo a elementos menos utilizados e introduzir alguns jovens que esteja a preparar para entrarem no plantel, pois é normal os sorteios ditarem adversários relativamente acessíveis nas primeiras rondas.

No entanto, este ano a dona sorte quis dificultar-nos a tarefa e colocou no nosso caminho Manchester United (em Old Trafford), Arsenal (na nossa casa) e Liverpool (em Anfield Road), pelo que disputei esta prova como se da Liga dos Campeões se tratasse.

Assim, foi com a equipa na máxima força - à excepção da baliza, onde rodei o Ramsdale pelo jovem Bertinato como é habitual em todos os jogos das Taças - que ultrapassei todos estes adversários... à justa.

Os jogos em Old Trafford e Anfield Road foram difíceis e exigiram a ida ao desempate por penalidades, onde acabámos por prevalecer. O Manchester United foi batido em cinco séries por 5-4, enquanto o Liverpool foi derrotado em quatro séries por 3-1.

Pelo meio despachámos o nosso rival Arsenal naquela que foi na altura a nossa quinta vitória consecutiva no North London Derby - dois meses depois vimos este ciclo quebrado com uma derrota no Emirates para a Premier League, como já vimos.

 

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Que maravilha 🥰

Nas Meias-Finais batemos o Brentford por um agregado de 5-1 e avançámos pelo terceiro ano consecutivo para a final de Wembley, onde pelo também terceiro ano consecutivo defrontámos o Manchester City.

 

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Foi atropelo e fuga. Durante uns dias ainda temi que a Polícia Metropolitana de Londres viesse atrás de nós para nos prender dado o estado em que deixámos o Manchester City 🤭

Não há muito para dizer deste jogo. Marcámos cedo e dominámos a primeira parte, mas o segundo golo apenas surgiu em cima do intervalo. Depois o Florian Wirtz fez o 3-0 no primeiro lance da segunda parte e matou qualquer sugestão de reação que os Citizens pudessem ter congeminado para a segunda metade.

Não resisto a destacar o puto Leonel Vareda, que entrou no jogo para o lugar do Vlahovic cheio de vontade: marcou um golo uns minutos depois e ainda apontou mais dois, infelizmente ambos anulados pelo VAR.

Despachada a Carabao Cup, que na altura foi o terceiro título da temporada em três competições concluídas, seguiu-se a FA Cup.

As primeiras rondas cruzaram-nos com Blackpool, Leeds United e Southampton, que pouca oposição apresentaram. Com isto chegámos aos Quartos-de-Final para defrontar o Manchester United, cujo nome impõe mais respeito mas foi despachado por 4-1.

Para as Meias-Finais a cidade de Manchester decidiu enviar-nos outro dos seus representantes.

 

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O Manchester City, que já havíamos derrotado esta temporada na final da Carabao Cup e por outras duas vezes na Premier League, perdeu pela quarta vez connosco num jogo que foi um hino ao futebol.

Foram nove os golos apontados em 90 minutos do mais elevado quilate, destacando-se na partida o nosso puto Leonel Vareda e o agora veterano Erling Haaland, cada um apontando um hattrick na partida.

A final estava apontada para o fim-de-semana seguinte à última jornada da Premier League, o que significa que voltámos a Wembley com a real possibilidade de vencermos todas as competições internas numa só temporada - não me dei ao trabalho de ir pesquisar se é algo inédito, mas se não for não há de ter acontecido muitas vezes.

O adversário foi o Liverpool.

 

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E foi despachado por claros 4-1.

O jogo em si começou a ser resolvido cedo com um golaço do nosso wonderkid Karlan Burland que encheu o pé de longa distância e só as redes puderam parar a bola.

Um segundo golo do Karim Adeyemi a meio da primeira parte deixou a sensação de o jogo estar resolvido, mas o Darwin Nunez decidiu ainda ser relevante em 2033 e reduziu antes do intervalo, relançando a partida...

... até ao terceiro minuto da segunda parte quando o Vlahovic repôs a vantagem de dois golos no marcador. O Liverpool ergueu a bandeira branca e o jogo só não terminou aí porque o Leonel Vareda voltou a marcar, mais uma vez pouco depois de ser lançado na partida.

Com esta vitória atingimos o quinto título em cinco possíveis até essa data: FA Community Shield, UEFA Super Cup, Carabao Cup, Premier League e FA Cup. Faltavam disputar apenas a Liga dos Campeões e o FIFA Club World Cup para fazermos o pleno!

 

 

Liga dos Campeões

 

Como campeões europeus em título, a nossa obrigação não poderia ser outra que não a presença na final, agendada para 28 Maio 2033 no Millennium Stadium, em Cardiff.

Se viram os prints dos resultados já sabem que lá chegámos, portanto passemos aos resultados.

 

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A Fase de Campeonato não foi particularmente difícil, mas este ano apenas lográmos concluí-la na 4ª posição mesmo que tenhamos passado pelas oito jornadas sem qualquer derrota.

Os dois empates foram ambos fora de casa, nas deslocações a Lyon e em mais uma edição do North London Derby (empate a zeros no Emirates). De resto, batemos Bodo/Glimt, Ludogorets, AC Milan, Sevilla, Napoli e Nice.

Com esta performance qb, pouco exuberante, mas suficiente para assegurar a presença nos Oitavos-de-Final como cabeças-de-série, aguardámos pelo nosso adversário na fase a eliminar da Liga Milionária.

Saiu-nos em sorte o Valencia.

 

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(o primeiro print tem um layout diferente porque foi tirado depois de avançar no jogo; no Mobile só temos acesso ao layout habitual se tirarmos o printscreen antes de avançarmos no jogo)

 

No ano passado saiu-nos a Fiorentina nos Oitavos-de-Final, naquela que acabou por ser a eliminatória mais difícil. Este ano, frente ao Valencia, parecia que a eliminatória iria no mesmo caminho após um empate algo injusto no Mestalla.

No entanto, a minha equipa partiu tudo na segunda mão, derrotando os espanhóis por claros 5-1 num jogo que deu para tudo, incluindo um raríssimo golo do Ian Maatsen - os meus laterais raramente marcam golos pois têm a instrução de jogar junto à linha lateral.

Ultrapassados os espanhóis, saiu-nos um adversário de um país diferente: da Catalunha (shorts fired eheh).

Antes da primeira mão tivemos um contratempo inesperado.

 

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O Guidito lesionou-se na vitória sobre o Manchester United para a FA Cup e foi baixa para a eliminatória frente ao Barcelona - e não só, falhou também desafios para a Premier League contra Chelsea e Newcastle e ainda a Meia-Final da FA Cup contra o Manchester City.

Foi por isso sem o menino que recebemos o Barcelona no The Tottenham Hotspur Stadium para a primeira mão de uma eliminatória onde enfrentaria vários velhos conhecidos: Mika Mármol (ex-Tottenham, já falei dele nesta atualização), Antonio Salgueiro (que foi meu jogador na União de Santarém e no Sporting), Gabriel Silva (meu jogador no Sporting), Gonçalo Inácio e... Julien de Sart.

Sim, esse Julien de Sart, meu jogador na União de Santarém e no Sporting, o suplente do Viktor Gyökeres que tantos golos marcou no meu Sporting durante os três anos em que lá estive. Tão bom reencontrar o menino!

Bem, isto é tudo muito bonito, mas amigos, amigos, negócios à parte...

 

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... e nós queríamos mesmo vencer a Liga dos Campeões. Resolvemos a eliminatória na primeira mão com estrondosos 4-0 e fomos à Catalunha rodando os onze jogadores, mas nem isso nos impediu de vencer com nova goleada.

Ultrapassados os blaugrana, defrontaríamos na Meia-Final o vencedor da eliminatória entre Bayern e Real Madrid. E com o mundo ávido por uma reedição nas Meias-Finais da final do ano passado, eis que o Bayern foi a Madrid surpreender os merengues.

Tal como no ano passado, defrontámos o Bayern nas Meias-Finais e com a primeira mão a ser disputada em Munique.

 

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Só que desta vez não houve surpresa na primeira mão. Há um ano perdemos 1-0 na Arena München; este ano fomos vencer lá por claros 5-1 com Leonel Vareda de novo em grande destaque ao apontar um hattrick - que forma de aproveitar a oportunidade que lhe dei no onze!

Na segunda mão apresentei um onze novo, tal como tinha feito na Catalunha e isso dá para perceber pelos marcadores que surgem no print. O Dário Essugo marcou dois golos (!!!), o Joaquín Ferreres e o Lucas Rasmussen marcaram também, foi uma boa noite!

E com um agregado de 11-1 frente ao Bayern nas Meias-Finais, avançámos para a final da Liga dos Campeões. A minha quarta final naa últimas cinco edições: as duas primeiras com o Sporting (perdi a primeira, venci a segunda) e estas duas últimas com o Tottenham.

O adversário? Um velho conhecido.

 

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O Manchester City não era o adversário ideal. Eles foram derrotados por nós na Premier League duas vezes, e foram derrotados por nós também na final da Carabao Cup e na Meia-Final da FA Cup.

Ou seja, nós fomos o carrasco deles em todas as competições que eles disputaram até agora nesta temporada. Viriam para esta final com raiva!

Apesar de todo o dinheiro investido nos Citizens, o Manchester City apenas conquistou a Liga dos Campeões por uma vez na data em que vamos neste save: em 2022/23, ainda com o Guardiola ao comando - e nem foi no período deste save!

Nós também só temos um título na Liga dos Campeões, conquistado como sabem no ano passado frente ao Real Madrid.

O Millennium Stadium engalanou-se para uma final britânica: dois clubes ingleses num estádio galês, tudo pronto para o que se esperava ser um grande espetáculo entre duas equipas que privilegiam futebol ofensivo.

 

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Do lado dos Citizens havia apenas a apontar a ausência de Archie Gray, médio defensivo de enorme qualidade que estava a recuperar de lesão.

Aparte este, contavam com todas as suas estrelas disponíveis, incluindo o capitão Phil F.oden, Erling Haaland, Marcos Leonardo ou Gabri Veiga, e um velho conhecido meu: Aaron Hickey, lateral que esteve comigo na primeira época em Londres e vendi ao City.

Quanto a nós, fomos na máxima força com o onze que previa ser o melhor no início da época... excepto pela alteração do Guido de Paul pelo Karim Adeyemi.

Se estão surpreendidos, não estejam. O Guido de Paul fez de facto uma temporada bastante aquém da sua qualidade e já o tinha trocado pelo Adeyemi antes até da lesão que o Guidito sofreu e cujo print já mostrei.

Essa lesão apenas selou a troca entre os dois, até porque o Adeyemi mostrou bom rendimento e chegou a este jogo na titularidade por mérito próprio.

 

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Com a minha equipa confiante na vitória, subimos ao bem tratado relvado do Millennium Stadium prontos para a nossa quinta vitória da temporada frente ao Manchester City. Só dependíamos de nós!

Esta temporada adquirimos o saudável hábito de marcar cedo com regularidade. Entrámos por isso na expectativa de repetir esse feito.

 

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E não é que isso aconteceu mesmo? Uma troca de bola que começou na esquerda com o Ian Maatsen levou o jogo até ao Vlahovic, cuja ação atraiu o central Marc Guéhi para longe da sua posição. O sérvio atrasou no Karlan Burland que esticou rapidamente o jogo.

O passe longo encontrou o Florian Wirtz em velocidade nas costas do Aaron Hickey. Uma recepção orientada para a zona onde faltava Marc Guéhi deixou o alemão na cara de Mike Maignan - e o alemão raramente falha nestas situações.

Um remate cruzado fora do alcance do guardião francês e estávamos na frente da final da Liga dos Campeões!

A primeira parte pouco mais trouxe de interesse. Ao intervalo havia um quase total equilíbrio nas estatísticas, com 4-4 em remates e 49%-51% em posse de bola a nosso favor. A separar as equipas havia apenas o remate certeiro do Wirtz.

A segunda parte começou no mesmo ritmo. Apesar de ambas as equipas privilegiarem futebol ofensivo, Tottenham e Manchester City encaixaram na perfeição, ambas nos seus 4123 e com o jogo fechado e muito baseado nos duelos individuais.

E o tempo foi passando sem que surgissem ocasiões de golo.

Pouco antes da meia hora da segunda parte, iam decorridos 74 minutos no total do jogo, decidi fazer as primeiras substituições. Tirei o exausto Dusan Vlahovic, que batalhou imenso com os centrais adversários, lançando o puto maravilha Leonel Vareda; e troquei o Karim Adeyemi pelo Guido de Paul para refrescar o flanco direito.

No minuto seguinte aconteceu isto.

 

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Entrada de sonho do Leonel Vareda!

O lance explica-se facilmente: a entrada do Guido de Paul, melhor jogador do mundo, assustou de tal forma o Gvardiol que o lateral do Manchester City ficou a marcá-lo homem-a-homem.

O Rico Lewis subiu a aproveitar o espaço livre que essa movimentação do Guidito provocou e o Pape Matar Sarr não perdeu tempo a lançar-lhe a bola. O lateral cruzou ao primeiro poste, o Leonel Vareda antecipou-se ao Marc Guéhi e fuzilou o Mike Maignan.

A quinze minutos do final, estávamos a vencer por dois golos e já sentíamos o título nas mãos!

Mas o jogo ainda não havia terminado e era preciso garantir que o Manchester City não reentrava nele. Para esse efeito, refresquei o meio-campo trocando o Karlan Burland pelo Dário Essugo, para garantir consistência à frente dos centrais.

Se fiz bem ou não...

 

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... não sei, mas também não posso atribuir as culpas do lance ao Essugo (#6). É verdade que ele esteve a nadar em todo o lance, mas também o Van de Ven (#37) e o Sampaio (#14) estiveram, bem como o Palma (#15) e o Lewis (#21) ao deixarem o Phil F.oden surgir no espaço entre eles.

Fosse como fosse, aos 84 minutos o Manchester City estava de novo na discussão do resultado.

Seguiram-se os dez minutos mais longos da vida dos adeptos do Tottenham. O Manchester City subiu as suas linhas e arriscou tudo, de tal forma que o Leonel Vareda aos 87 minutos ia marcando após ganhar as costas da defesa dos Citizens, mas falhou o alvo.

Perdida a oportunidade de matarmos o jogo, o Manchester City bateu rapidamente o pontapé de baliza e...

 

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... o meu coração! Ah!, o meu coração!

O desgraçado do Nilton Palma não conseguiu aliviar a bola na disputa aérea com o Haaland. O norueguês atrasou num tal Lewis-Skelly e a bola chegou ao Phil F.oden que isolou o Haaland nas costas do Palma, onde o Essugo deveria estar a compensar... mas não estava!

Valeu-nos o veterano Aaron Ramsdale. Tal como há um ano, quando fez duas defesonas nos últimos lances da final contra o Real Madrid, o nosso guardião bloqueou o remate do Haaland, mantendo a nossa vantagem a salvo.

Foi o canto do cisne do Manchester City. Fiz mais duas substituições, mais para queimar tempo do que outra coisa, mas os Citizens não tiveram andamento para ameaçar a nossa baliza até final após este lance.

Quando o marcador eletrónico do Millennium Stadium atingiu os 95 minutos, estando assim compensados os 4 minutos de compensação e o minuto extra que duraram as duas substituições que fiz nesta fase, o árbitro apitou e...

... e...

 

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... os Spurs são bicampeões europeus!

Festa rija no relvado e no setor dedicado aos adeptos do Tottenham Hotspurs FC. Black Hawk abraçava a sua equipa técnica, alguns jogadores choravam no relvado, outros correram em direção aos adeptos. Pelas ruas de Londres já milhares de pessoas celebravam.

Não era para menos. Longe vão os tempos em que o lema do clube mais parecia ser "Lads! It's Tottenham...". Hoje, o Tottenham é a melhor equipa da Europa pelo segundo ano consecutivo.

"To dare is to do!"

 

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O jogo foi bem menos espetacular do que se esperava. O que não será de espantar; estava em discussão a maior e mais prestigiada competição de clubes do planeta.

As duas equipas têm uma proposta de jogo tão semelhante que as estatísticas são quase equivalentes, seja em posse de bola, como em remates, passes e cruzamentos.

A final acabou por se decidir em detalhes. Os dois avançados interiores em melhor forma de ambas, Phil F.oden e Florian Wirtz, marcaram; os dois avançados de ambas tiveram chances para marcar na fase final, o Vareda marcou e o Haaland falhou.

Tal como há um ano, a diferença fez-se mais uma vez nos detalhes.

 

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E por aqui se vê como o jogo foi renhido, dado que quase nenhum jogador se destacou por aí além.

Da nossa parte, o Rico Lewis e o Karlan Burland tiveram as suas avaliações inflacionadas pelas assistências para os golos, e o Florian Wirtz e o Leonel Vareda pelos golos que apontaram.

Do lado do Manchester City, o Phil F.oden fez uma grande exibição, tendo apontado um golo e feito uma espécie de assistência - que só não o foi porque o Haaland desperdiçou o golo, acabando por terminar com a pior avaliação de todos os jogadores em campo.

Contas finais, este foi o nosso sexto título em seis competições disputadas esta temporada.

Foi ainda o meu terceiro título na UEFA Champions League, o que significa que igualei lendas como Bob Paisley, Zinedine Zidane ou Pep Guardiola (todos com títulos reais), e Mikel Arteta (que já venceu três Ligas dos Campeões neste save).

À minha frente fica apenas Carlo Ancelotti com cinco títulos. Talvez um dia lá chegue, ainda tenho vinte temporadas neste save para conquistar mais duas orelhudas (os saves no Mobile duram um máximo de 30 anos).

 

 

Estatísticas individuais

 

Passemos aos habituais prints das estatísticas dos meus jogadores.

O primeiro print tem os dez jogadores de campo que habitualmente foram titulares ao longo da temporada.

 

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O que salta mais à vista num rápido olhar, pelo menos a mim, são os números do Guido de Paul. Já tinha comentado que o menino, recém-eleito melhor jogador do mundo, ficou bem aquém do que vinha fazendo até agora, mas uma imagem vale mais do que mil palavras.

Não tanto em termos de assistências, que foram mais ou menos as mesmas da época passada, mas o Guidito marcou menos 16 golos esta época - apenas 12, um registo bem modesto para a sua qualidade.

Por aqui fica explicado o porquê de a certa altura o ter preterido no onze pelo Karim Adeyemi (que vai aparecer no próximo print).

De resto, note-se os números do Dusan Vlahovic, que com impressionantes 48 golos fez aos 33 anos a melhor temporada da sua carreira; os do Florian Wirtz, que compensou os golos a menos com muitas mais assistências; e a quantidade de assistências do Rico Lewis.

Por fim, o menino José Pedro Sampaio, agora com 20 anos de idade, cimentou a sua importância para a equipa com 19 golos/assistências, a melhor performance de um médio do Tottenham nestes três anos em que os treinei.

 

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Entre as chamadas segundas linhas, há três destaques que quero fazer:

- o Leonel Vareda, que agora aos 22 anos está um jogador de topo e só não é titular porque o Vlahovic esteve na forma da sua vida. Ainda assim foi importante em muitos jogos, como puderam ver nos vários prints que fui deixando;

- o Karim Adeyemi, que assumiu a posição do Guido de Paul com tal autoridade que não tive coragem de o tirar mais do onze. Os 16 golos e 7 assistências em 32 jogos não mentem;

- e o Reuell Walters, que comentei anteriormente nesta atualização que foi assediado por outros clubes mas não o quis deixar sair, e aqui fica o porquê. Foram 15 assistências apesar de ter sido mais vezes suplente do que titular, o que mostra toda a sua qualidade.

Dos meninos, tanto o Mathys da Silva, como o Joaquín Ferreres, entraram bem na equipa nesta época de estreia de ambos; o Dário Essugo finalmente teve maior impacto no momento ofensivo; e o Robert Ramsak voltou a ter um ano modesto em golos apesar das boas performances.

 

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Para finalizar, o print com os dois guarda-redes e os outros dois médios que também fizeram parte do plantel.

O Ramsdale foi titular na Premier League e Liga dos Campeões, terminando com apenas 21 golos sofridos em 51 jogos; o Bertinato foi titular nas Taças e concedeu 11 golos em 16 jogos.

O Mylan March é o wonderkid que o Liverpool nos tentou roubar e, apesar de ter apenas 17 anos, utilizei-o 19 vezes. Os 4 golos e 3 assistências que fez não enganam; é craque da cabeça aos pés.

O Conor Gallagher, coitado, sofreu uma lesão cedo na temporada e voltou com os atributos mais reduzidos, sendo que na idade dele já não os conseguiu recuperar. Acabou por ser preterido ao longo do ano face ao crescimento dos vários meninos que tenho na equipa.

Utilizei mais uns quantos jovens das Reservas, mas não os coloquei aqui porque os números englobam jogos da Taça das Reservas e não permitem tirar conclusões.

 

 

Curiosidades

 

A maior parte das curiosidades já ficou na parte inicial da atualização, mas deixo duas.

A primeira...

 

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... foi a revalidação do título de campeão pelo Sporting, que assim sagrou-se bicampeão nacional, somando o seu 29º título de campeão nacional - ou o 25º da Primeira Liga, wtv.

O Francesco Farioli teve um primeiro ano mau após a minha saída, mas guiou o Sporting a dois títulos nacionais e uma Liga Europa antes de sair para o Inter, o que acaba por ser bem positivo.

A ver como se safa o novo treinador do Sporting, que como já mostrei será o mexicano Orbelín Pineda.

Já a União de Santarém sacou outra boa temporada, concluindo 2032/33 num brilhante 7º lugar. A próxima época será a 8ª consecutiva dos escalabitanos entre os grandes do futebol português, o que me deixa orgulhoso dado os ter levado até lá desde o Campeonato de Portugal.

A outra curiosidade diz respeito ao Tottenham.

 

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Três Premier Leagues e duas Ligas dos Campeões deram ao Tottenham o desafogo financeiro suficiente para decidir construir um novo estádio - apesar de o The Tottenham Hotspur Stadium ter por esta altura apenas uns 14 ou 15 anos.

A Direção pediu a minha opinião quanto ao nome, algo que declinei porque iria deixar de ser o treinador deles no final da época e senti que não teria o direito de influenciar essa escolha.

Antes o tivesse feito!

 

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The Achievement Stadium!!!

Quando os jornalistas pediram a minha opinião sobre o nome anunciado, coloquei um sorriso amarelo e segui em frente.

Eles lá sabem.

E agora, neste ponto, perguntam vocês "mas oh Black Hawk, então e o campeonato do mundo de clubes?".

Pois...

 

 

FIFA Club World Cup

 

Logo após a final da Liga dos Campeões, aguardei pelo sorteio da competição para conhecer o meu grupo. Avancei uns dias até 01 Junho e nada. Foi nesta altura que percebi que havia algo estranho.

Até este momento, estava convencido que vencer a Liga dos Campeões dava apuramento automático para o FIFA Club World Cup. Nós vencemos a prova duas vezes, logo estaríamos apurados.

Errado!

Vim a descobrir com uma pesquisa nas interwebz que na versão Mobile, e não sei se na realidade também será assim, o apuramento para a competição é feito pelo somatório dos coeficientes europeus de cada clube nas quatro temporadas que precedem a prova.

Ora, o Tottenham venceu a Liga dos Campeões em 2032 e 2033, mas em 2030 fez uma performance fraquíssima na Europa e em 2031 nem lá esteve.

Ou seja, mesmo conquistando a Liga dos Campeões duas vezes nos quatro anos prévios, não conseguimos os pontos necessários para sermos qualificados para o FIFA Club World Cup.

E, assim sendo, não havendo FIFA Club World Cup e depois de conquistarmos a Liga dos Campeões a 28 Maio seguiu-se festa rija no Millennium Stadium...

A 29 Maio voltámos para Londres onde os jogadores desfilaram de autocarro por ruas repletas de adeptos dos Spurs, exibindo a orelhuda ainda resplandecente a refletir os raios de sol...

A 30 Maio celebrámos com os nossos adeptos na recepção dada pelo Mayor de Londres ao plantel...

A 31 Maio o plantel e todos os elementos do Tottenham, da Direção ao staff, dos roupeiros aos tratadores da relva, juntaram-se para um jantar de festejo e despedida...

E a 01 Junho...

 

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... saí do Tottenham Hotspurs FC. E saio de consciência tranquila de Londres.

Encontrei um clube em dificuldades financeiras e que não era campeão há 70 anos; deixei uma equipa tricampeã inglesa em título e bicampeã europeia e com os cofres cheios.

O plantel que me deram à chegada era curto e carecia de qualidade; deixo uma equipa forte e repleta de juventude em todas as posições.

Foram três anos bem sucedidos em que conquistámos 12 títulos em 14 que disputámos. O novo treinador que o Tottenham escolher terá todas as condições para continuar a somar títulos para o museu do clube e manter o ritmo de conquistas dos Spurs.

Quanto a mim, saio de Londres com o palmarés bem mais recheado.

 

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Após dez anos de save, somo 24 títulos no meu palmarés entre os conquistados por União de Santarém, Sporting e Tottenham.

Já com sucessos conquistados em Portugal e Inglaterra, o meu objetivo agora passava por aguardar por um desafio interessante num de três países: Alemanha, Espanha ou Itália.

Estava preparado para aguardar meses até surgir alguma possibilidade que me motivasse. Para minha surpresa, porém, o meu período sabático durou apenas alguns dias.

 

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Que tal os I Nerazzurri para continuar esta aventura?

Atualização com a primeira metade da temporada 2033/34, a décima primeira do meu savezito.

Se acompanharam a última atualização, já sabem que nas últimas três épocas estive no Tottenham onde conquistei diversos títulos, entre os quais o destaque vai para três Premier Leagues, duas Champions League e uma Super Taça Europeia.

O objetivo passava por concluir o ciclo no Tottenham com o FIFA Club World Cup, que se disputava no Verão de 2033, mas embora tenha vencido duas Champions com o Tottenham não conseguimos os pontos necessários para o apuramento para a competição.

Assim sendo, não havia mais motivos para prolongar a minha presença em Londres e, a 01 de Junho de 2033...

 

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... Black Hawk abandonou o Tottenham.

No final do próprio dia, o treinador português apanhou um avião no aeroporto de Londres Stansted com destino ao Aeroporto Il Caravaggio, em Bérgamo.

A presença do treinador na milenar cidade de Bérgamo não passou propriamente despercebida. Fotos foram partilhadas nas redes sociais. Rumores correram livres em fóruns de discussão online, no antigo Twitter e em grupos de WhatsApp. Estaria Black Hawk a caminho da Atalanta?

Indiferente a tudo isso, Black Hawk pernoitou em Bérgamo e aproveitou o dia 02 de Junho para turistar pela cidade.

Passeou de mochila às costas pela La Città Alta, a charmosa zona antiga da cidade onde tantas páginas de história se escreveram ao longo dos seus mais de 2000 anos de existência.

Deliciou-se com a Piazza Vecchia, visitando a Torre del Campanone e o Palazzo Della Ragione, e apreciou a beleza arquitetónica do Duomo di Bergamo e da Capella Colleoni.

Pelo caminho, passou pelas imediações do Gewiss Stadium, sentindo o ambiente da zona envolvente da casa dos I Nerazzurri.

Subiu o Castello di San Virgílio, apreciando as vistas panorâmicas de tirar a respiração da cidade e dos picos alpinos a norte, antes de descer à Città Bassa, a zona moderna da cidade, onde degustou um delicioso casoncelli, um dos pratos típicos da Lombardia.

No dia seguinte, a 03 de Junho de 2033, Black Hawk voltou à zona norte da cidade onde está situado o Gewiss Stadium, mas desta vez não se ficou pela zona envolvente.

Não, desta vez entrou nas instalações do estádio perante as objetivas dos muitos jornalistas presentes, já alertados para a presença de Black Hawk na cidade e pelos rumores que davam como certa a contratação do treinador pela Atalanta Bergamasca Calcio.

A meio da tarde, a sala de imprensa foi aberta e era pequena para a enchente de jornalistas presentes. Havia enviados de todos os principais meios de comunicação italianos e muitos internacionais.

Afinal, não era todos os dias que o treinador campeão em título da Premier League e da Liga dos Campeões assinava por um clube italiano.

Quando Black Hawk surgiu acompanhado pelo proprietário da Atalanta, confirmavam-se os rumores: a Atalanta seria o próximo clube de Black Hawk, o quarto da sua carreira de treinador após passagens pela União de Santarém, Sporting CP e Tottenham Hotspurs.

 

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Após a apresentação formal e cumpridos os habituais discursos sobre a nova contratação, a palavra passou para os jornalistas fazerem perguntas - e havia muitas para serem feitas.

Logo a primeira, feita em inglês com uma pronúncia que denunciava o claro sotaque italiano, abordou as dúvidas que queimavam a língua de todos:

"Depois das conquistas no Tottenham, e sendo campeão inglês e europeu em título, o Black Hawk poderia aguardar por um convite de um dos principais emblemas europeus; no entanto, aceitou treinar a Atalanta logo dois dias após a saída de Londres. Porquê a Atalanta?"

Era uma questão pertinente: porquê a Atalanta?

 

Atalanta Bergamasca Calcio

 

Conhecida como I Nerazzurri, entre outros epítetos, a Atalanta é um orgulhoso clube sediado na muito antiga cidade de Bérgamo, na região da Lombardia, norte de Itália. Foi fundado em 1907 como SBG Atalanta, mudando para a atual designação em 1920.

E o que fez a Atalanta nestes 126 anos de existência (à data deste save)?

Na maior parte deste período, este clube lombardo disputou a Serie A, contando em 2033 com 73 presenças no topo da hierarquia do futebol italiano. No entanto, e apesar de todas estas presenças, a Atalanta nunca logrou sagrar-se campeã italiana - até hoje.

Na sua sala de troféus, a Atalanta conta com duas conquistas principais: uma Coppa Italia conquistada em 1963 e uma Liga Europa vencida em 2024 (ambas fora do save). Foram ainda vencidos seis títulos da Serie B e um da Serie C1 - competições inferiores do futebol italiano.

Ou seja, os I Nerazzurri têm imenso espaço para ocupar no museu do Gewiss Stadium e não falta vontade de o encher de prata.

 

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Os adeptos da Atalanta são tidos como dos mais apaixonados no mundo do futebol, proporcionando regularmente espectáculos de belo efeito tanto na Curva Nord do Gewiss Stadium como em todas as deslocações - não raras vezes com recurso a coreografias e pirotecnia.

Esse fanatismo pelo clube da cidade é causa frequente de conflitos com adeptos de outros clubes - da Atalanta diz-se, não sem alguma ironia, que são rivais de todos os outros clubes italianos.

A maior rivalidade, porém, é alimentada com o clube da cidade vizinha de Bréscia. É uma rivalidade mortal com 900 anos de História criada desde os tempos em que Bérgamo e Bréscia travaram conflitos armados. Pode-se dizer que é uma rivalidade mortal - literalmente.

No entanto, o Bréscia encontra-se arredado há vários anos da Serie A e isso abriu espaço à criação de novas rivalidades, as maiores das quais com os dois rivais da também vizinha cidade de Milão, Inter e AC Milan, cujos confrontos são conhecidos como o Derby Lombardo.

 

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Um dos principais motivos de orgulho da Atalanta é também a formação de jovens talentos e, como se pode ver no print anterior, as condições de treino e de formação são do melhor que há na Europa.

Aproveitando essas condições, a Atalanta tenciona atrair e desenvolver jovens talentos que possam integrar futuramente a equipa principal - e viu em Black Hawk o treinador ideal para o efeito.

 

A Atalanta e o futebol italiano em 2033

 

Só para contextualizar, pois passaram-se dez anos desde o início do save, deixo um breve histórico da prestação da Atalanta nesse período.

 

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A Atalanta cresceu imenso na década 2010s e inícios de 2020s, período em que sob o comando de Gian Piero Gasperini alcançou por três vezes a 3ª posição na Serie A - a melhor classificação de sempre dos I Nerazzurri.

Ao longo do período deste save, a Atalanta acabou por quebrar um pouco. Tirando duas épocas excepcionais que culminaram na 3ª e 4ª posição, as restantes foram medianas e bem distantes do brilhantismo do passado recente.

A última temporada veio nesta onda e resultou apenas numa decepcionante 12ª posição, o que custou o lugar ao seu então treinador Gabriel Milito. E se se estiverem a questionar se é esse Gabriel Milito, sim, é ele, o antigo avançado do Inter de Mourinho.

 

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Enquanto isso, esta foi a classificação final da última temporada na Serie A, a da temporada 2032/33. Como podem ver, a Atalanta até teve uma diferença de golos considerável, mas concluiu a época na metade inferior da tabela.

O Napoli e a Juventus travaram uma batalha tremenda pelo título, o qual acabou decidido num playoff a duas mãos entre ambos. Confesso não saber que a Itália tinha este método de desempate, mas foi o que aconteceu.

O interessante aqui é que tendo a Juventus conquistado o título quebrou-se uma hegemonia com quase uma década de duração!

 

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O Inter vinha acumulando títulos consecutivos na última década em Itália. Foram 8 em 9 anos, apenas falhando em 2026/27 quando o seu grande rival milanês interrompeu esse ciclo de conquistas.

Confesso que não acompanhei a Serie A com atenção ao longo deste save, embora soubesse que o Inter andava a limpar os títulos quase todos. Do que vi, o Inter de Simone Inzaghi manteve o mesmo núcleo duro ao longo destes anos todos e isso terá ajudado.

No entanto, em 2032/33 o Inter quebrou feio, terminando apenas em 8º lugar - e isso custou o lugar ao Simone Inzaghi. O meu entendimento é que o núcleo duro do Inter está agora a ficar entradote, com jogadores como Lautaro Martinez, Frattesi, Bradaric ou Coulibaly, entre outros, agora já veteranos e a quebra de rendimento surgiu por fim.

O seu novo treinador, Francesco Farioli, o mesmo que me substituiu em Alvalade quando saí do Sporting, terá a difícil tarefa de renovar um plantel acomodado e voltar a levar os nossos rivais à rota dos títulos.

Para completar a resenha quando ao futebol italiano nas últimas dez temporadas, deixo ainda os prints dos vencedores da Coppa Italia e da Supertaça.

 

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Na Coppa Italia destaca-se a presença da Atalanta na final por duas ocasiões, mas em ambas derrotado.

 

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E na Supertaça, o Inter tem sido tão dominador como na Serie A.

 

"Porquê a Atalanta?"

 

Esta foi a questão colocada na conferência de imprensa de apresentação de Black Hawk no Gewiss Stadium, naquela tarde de 03 de Junho de 2033.

A Atalanta é um clube com uma base de apoio fabulosa e apaixonada. O clube, bem como os seus adeptos, alimentam uma ligação próxima à comunidade numa comunhão que cada vez se perde mais no futebol moderno.

O clube é considerado um dos maiores, se não mesmo o maior, de fora das grandes capitais regionais de Itália. Ainda assim, a Atalanta ainda não conquistou o ambicionado título de campeão nacional.

A resposta a essa questão só pode ser uma: "e porque não a Atalanta?". Se calhar é chegada a hora de os I Nerazzurri alcançarem o Olimpo do futebol italiano.

 

O plantel da Atalanta

 

Como já se passaram dez anos desde o início do save, poderão imaginar que poucos são os jogadores da Atalanta que não sejam regens em 2033. E mesmo os que ainda são jogadores reais eram bastante jovens em 2024, não tendo propriamente relação com a Atalanta desse ano.

Deixo alguns prints dos que serão os destaques do plantel que encontrei à minha chegada a Bérgamo.

 

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Este é o guarda-redes titular e vice-capitão de equipa, Alessandro Plizzari.

Na realidade, em 2023/24, era um jovem promissor de 23 anos formado no AC Milan que estava a cumprir a sua segunda temporada no Pescara, da Serie C.

À data deste save é um bom guarda-redes, apesar de não ser excepcional, que - e nunca tinha visto isto até agora - é simultaneamente jogador e treinador de guarda-redes. Como dá para perceber, terei de pensar na sua sucessão muito em breve, mas por enquanto é uma opção segura.

 

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O nosso capitão, o centralão Giorgio Cittadini.

Formado na Atalanta, era em 2023/24 um jovem de 21 anos que passou por Monza e Genoa por empréstimo, embora não se tenha destacado em nenhum deles.

Neste save evoluiu para se tornar num bom central. Com 193 cm de altura tem no jogo aéreo a sua maior mais-valia, é forte, tem bom sentido posicional e capacidade de liderança. Não se destaca em mais nada, mas é o melhor central que tenho - e tem 4 internacionalizações.

 

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O Davor Puncec é um regen croata de 24 anos com imensa propensão ofensiva. É rápido, tem boa técnica e cruza bem. É um lateral mesmo ao meu estilo e um dos jogadores que mais me agradou encontrar no plantel.

 

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O provável melhor jogador da Atalanta neste save em 2033 é este Tommaso Baldanzi.

Produto da formação do Empoli, em 2024 foi contratado pela AS Roma e é aos 21 anos uma das boas promessas italianas.

Neste save foi contratado pela Atalanta e tem sido um dos destaques dos I Nerazzurri. É um médio ofensivo que tem bons atributos técnicos, em especial no passe e no drible, é criativo e tem enorme raio de ação.

O problema nele é que é mais um médio ofensivo ao estilo trequartista do que um médio moderno. Terei de o tentar adaptar a jogar como médio-centro, falta saber se isso correrá bem.

 

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Este Seydou Fini é italiano com ascendência marfinense, foi formado pelo Genoa e em 2023/24 esteve emprestado ao Standard Liège.

Ele é tecnicamente um ponta-de-lança, mas o frágil jogo aéreo levou-me a tentar retreiná-lo para ser avançado interior a partir da direita já que ele é esquerdino.

À minha chegada era também o único avançado interior direito que tinha no plantel, motivo pelo qual tive de procurar um novo que entrasse direto no plantel principal. Mas já lá iremos.

 

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Este Kevin Zefi é irlandês, mas ao longo deste save acabou por optar pela nacionalidade albanesa. Em 2023/24 está na formação da AS Roma e acabou por evoluir para ser um bom jogador ao longo deste save.

É ponta-de-lança, mas pode jogar como extremo. Pelo mesmo motivo do Seydou Fini decidi utilizá-lo a avançado interior, embora este pela esquerda por ser destro.

 

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E por fim, o Riccardo Braschi. Foi o segundo melhor marcador da Atalanta na última temporada a par do Zefi com 13 golos - o melhor marcador foi um tal Antonino Lombardi com 14 golos.

Como podem ver, é forte fisicamente e rápido, mas tecnicamente é terrível.

Trouxe um avançado espanhol do qual falarei já de seguida para competir com ele pela titularidade. No entanto, foi o Braschi a iniciar a temporada como titular porque era o melhor que tinha.

E pronto, isto era o que de melhor a Atalanta tinha à minha chegada. Não era nada de especial, não admirava que tivessem terminado na metade inferior da tabela na época passada.

E por causa disso..

 

Mexidas no plantel

 

... tive de trazer muitos reforços para Bérgamo.

O problema é que o dinheiro não abunda. Como talvez tenham notado num dos prints anteriores, o orçamento que me deram foi de 55 milhões de euros.

O meu plano é muito simples: trazer jogadores de baixo custo que possam evoluir e entrar na equipa a médio/longo prazo. Alguns entraram logo no plantel principal para esta primeira temporada; outros vão ser emprestados para crescerem antes de serem promovidos ao plantel principal.

Para facilitar, nos prints que se seguem deixei uma marca verde para os que ficaram já no plantel principal. Os restantes foram emprestados.

 

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Foram 152 milhões de euros investidos no reforço da equipa. Mas esperem, não havia apenas 55 milhões de orçamento? Havia, mas também vendemos uns quantos jogadores. Já lá iremos.

Das 25 contratações (25!!!), apenas 8 ficaram na equipa para esta primeira temporada. Quase todos são regens, por isso não deverão conhecer nenhum deles excepto talvez o Luís Guilherme, que é o grande destaque - embora, ironicamente, tenha vindo a custo zero e por isso tenha sido o mais barato.

Dos jogadores que ficaram no plantel, e por isso marcados a verde nos prints, trouxe gente que já conhecia de recomendações dos scoutings do Sporting e do Tottenham, mas que por um motivo ou outro acabei por não os contratar na altura.

Na sua maioria, tratam-se de jogadores promissores que acabaram por não explodir até ao momento e estavam estagnados nas suas carreiras. Sei que têm potencial pois foram recomendados pelo scouting de Sporting e Tottenham quando eram jovens, mas faltou-lhes o click.

O Francisco Javier Del Moral, por exemplo, foi-me recomendado para o Sporting, mas na altura preferi o Julien de Sart. Ele acabou por ir para o Real Madrid, mas nunca foi opção e estava por lá a definhar. Terá aqui uma oportunidade para explodir.

O Gérson Pereira foi altamente recomendado para o Sporting também e na altura tentei contratá-lo, mas o Leipzig entrou no leilão e tive de desistir porque os alemães chegaram a valores que não podia acompanhar. O rapaz ainda jogou bastante durante um ano ou dois, mas depois deixou de ser opção até ao ponto em que o pude contratar por apenas 6,5 milhões de euros. A ver se ainda vai a tempo do que prometia no início da carreira.

O Wagner dos Santos foi outro que me foi recomendado, este pelo scouting do Tottenham, mas acabei por não avançar por ele porque preferi outros jogadores. Ele acabou por também não dar o salto e ainda estava perdido no Brasil.

O Franco Aguirre foi um risco que decidi correr por um miúdo de 23 anos que estava no Vélez, um médio defensivo muito tecnicista. Não queria pagar tanto por ninguém, mas precisava mesmo de um médio defensivo pois só tinha um em condições.

O Luka Holzweiler é um guarda-redes de 18 anos com elevada técnica que me foi fortemente recomendado pelo scouting da Atalanta e decidi seguir a sugestão dado o que disse do Alessandro Plizzari anteriormente: preciso mesmo de começar a preparar a sua sucessão.

O Jacobo Ramón é um central espanhol que tem bons atributos mas não jogava regularmente no Villarreal, uma contratação parecida à do Maxence Lacroix quando cheguei ao Sporting. Esperemos que tenha o mesmo sucesso.

Fun fact em relação a este Jacobo Ramón, ele não foi a minha primeira ou sequer segunda opção para contratar. Tinha definido como alvos o Ângelo do Sporting, que contratei quando lá estive, e o Fidel Morral do Real Madrid.

Ambos estavam à venda e os clubes responderam às minhas sondagens aceitando valores a rondar os 12/13 milhões, mas quando formalizava a proposta... o Tottenham aparecia a igualar o que oferecia!

Eu oferecia um pouco mais e eles igualavam de novo, e assim sucessivamente até chegar a valores que já não podia pagar. No entanto, quando desistia e retirava as propostas, eles retiravam as deles também.

Resultado: o Ângelo e o Morral acabaram por sair pelos tais 12/13 milhões para outros clubes, mas a esses o Tottenham já não igualou as propostas. Não sei por que raio o Tottenham me fez isto, talvez por vingança por ter saído de lá...?

Por fim, o Luís Guilherme é um daqueles jogadores recomendados em todas as listas de wonderkids. Potencial ele tem, isso todos sabemos.

No entanto, o menino saiu do Palmeiras para o Frankfurt e aquilo não correu nada bem, ao ponto de chegar a 2033 e deixarem terminar o contrato dele e ninguém o ter contratado a custo zero.

 

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E como podem ver, ele realmente não está nada de especial aos 27 anos, idade com que já vai em 2033 quando o recrutei para a Atalanta.

É um risco que decidi correr. Não sei se ele falhou na Alemanha por ser preguiçoso, por se lesionar com frequência ou qualquer outro motivo, mas a custo zero é um risco que senti valer a pena. Se o conseguir recuperar será um tremendo reforço.

Dos restantes, tratam-se de jovens talentos que me foram recomendados pelo scouting da Atalanta. Alguns foram mais recomendados do que outros, e por isso tenho mais esperanças nuns do que noutros, mas espero que pelo menos alguns deles venham a ser as estrelas da Atalanta a médio prazo.

De notar que da extensa lista de recomendações que me foi dada não pude ir à maioria das principais porque já eram caras. Tive de me ficar pelos que estavam ao meu alcance, o que significa que talvez tenha sacado alguns talentos, mas não espero encontrar Ronaldos ou Messis.

 

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E aqui estão as saídas e os empréstimos. Fizemos 115 milhões de euros em vendas, o que permitiu abrir espaço para novas contratações. O saldo final foi de 37 milhões de euros negativos, bem dentro do orçamento que me deram de 55 milhões.

A maioria dos jogadores que saíram não me preocuparam, eram quase todos segundas linhas. Mas há três que tive pena de os ver sair: os dois que renderam mais dinheiro e o Cristian Aguilar.

O Antonino Lombardi tem 23 anos e foi o melhor marcador da equipa. É melhor do que o Riccardo Braschi (o tal avançado com que fiquei e de quem já falei), mas quando cheguei já estava a pedir para sair para um clube maior e não me opus. Não quero jogadores insatisfeitos.

O Zakaria Peron e o Cristian Aguilar foram titulares na Atalanta e são realmente bons jogadores à excepção de um parâmetro: tecnicamente são sofríveis. Têm imensas qualidades, mas na forma como meto as minhas equipas a jogar não posso ter gente para quem a bola é quadrada.

De resto, emprestei muita gente aos clubes afiliados da Atalanta com a perspetiva de que evoluam para chegarem ao plantel principal nas próximas temporadas.

 

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Este era o desenho do que previa ser o meu melhor onze no início da época. Ironicamente, todos eles já estavam na Atalanta quando cheguei, ou seja, fui para os primeiros jogos com basicamente a mesma Atalanta que terminou a época passada em 12º lugar.

De notar três coisas.

A primeira é que apesar de este onze vir todo da época passada, quase não há ligações entre os jogadores. Deduzo que seja porque a época correu mal e quase não haja rotinas, mas também porque jogavam em 343 e eu chegar a impor um 433 destrua as poucas rotinas que houvesse.

A segunda é que tinha três jogadores ainda a precisar de refinar as suas novas posições. O Eugenio Salsi é um ala talhado para o 343 e pouco rotinado a lateral direito; o Baldanzi é médio à João Vieira Pinto e tem de se adaptar ao meio-campo; e o Fini é ponta-de-lança, não ala direito.

A terceira é que reencontrei na Atalanta o Adelino Maria. Não se devem lembrar dele, mas eu contratei-o para o Sporting algures em 2028 ou 2029. Esteve na equipa B, mas não cheguei a ter oportunidade de o promover à equipa principal porque saí em 2030 para o Tottenham.

Depois da minha saída foi vendido à Atalanta e é talvez o melhor médio a seguir ao Baldanzi.

 

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As segundas linhas são basicamente quase todos os reforços que trouxe e de que falei anteriormente, à excepção do Pellegrino, do Bos e do Laamane que já estavam na Atalanta quando cheguei.

 

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E aqui estão os últimos quatro jogadores que fazem parte do plantel principal. Todos eles já eram da Atalanta e devem reconhecer o Ederson, pois na realidade em 2024 é um dos bons talentos da Atalanta, mas que em 2033 já é um veterano que pouco mais será do que uma terceira opção.

O Wanderson Santiago Costa não sei o que esperar dele, o meu novo staff diz que tem imenso potencial mas quando cheguei estava a cinco meses de recuperar de uma lesão, não sei como estará.

 

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As expectativas da Atalanta não são propriamente elevadas. O apuramento para a Liga Europa, isto é, um top6 na Serie A, parece-me perfeitamente ao alcance deste plantel, diria que com jeitinho até poderemos ir à Liga dos Campeões.

Aliás, o meu objetivo para este desafio até passava por fazer uma primeira época tranquila, tentar recuperar algumas das promessas que trouxe e que procuram uma segunda oportunidade, e esperar que aquele contentor de jovens talentos que emprestei evoluam favoravelmente.

Depois, a partir da segunda ou terceira temporada e já com alguns dos meninos a entrar na equipa, começar a pensar em lutar pelo título.

Este era o plano idealizado por mim no início da temporada.

Bem, passada toda esta longa explicação, e não sabendo se alguém realmente a leu ou não... passemos aos resultados da primeira volta.

 

A primeira volta da temporada 2033/34

 

Posto tudo isto, a minha percepção era de que tinha uma equipa razoável para lutar pelos lugares europeus, mas com uma série de jogadores a precisar de recuperar a confiança, evoluir um pouco mais e criar rotinas e fio de jogo praticamente de raiz.

Estava claramente à espera de fazer uma primeira volta na metade superior da tabela e irmos crescendo ao longo da época.

Não estava à espera disto.

 

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Como dá para perceber, não perdemos nenhum jogo na primeira volta. Não esperava mesmo isto.

O primeiro sinal positivo veio logo na estreia na Serie A. Fomos a Milão defrontar o Inter do Francesco Farioli, que já não é o Inter dominador da década passada, mas continua a ser uma equipa fortíssima.

Saímos de lá com um empate, embora nem tenha sido o resultado o melhor indicador. O que me agradou foi o facto de termos jogado de igual para igual, a espaços dominámos os acontecimentos e poderíamos ter ganho. Foi logo um indicador de que estávamos no bom caminho.

O segundo sinal positivo surgiu duas semanas depois quando fomos ao Olimpico...

 

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... e vencemos a AS Roma com uma exibição de encher o olho, ao ponto de me ter sentido injustiçado por o resultado final ter sido apenas pela margem mínima.

Tivemos alguns empates neste ciclo, alguns dos quais contra adversários da metade inferior da tabela contra equipas como Genoa, Sampdoria e Bologna, que me demonstraram como sofremos perante adversários mais fechados, mas no global foi uma excelente primeira volta.

E foi uma primeira volta que incluiu momentos de brilhantismo, como esta vitória sobre a campeã Juventus...

 

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... ou a goleada sobre um dos nossos rivais milaneses.

 

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Este jogo merece umas palavras especiais.

O AC Milan vive momentos conturbados em 2033. Quando os defrontei estavam em lugares de despromoção e o seu treinador, um tal Manuel Neuer - sim, esse mesmo! - estava a ser altamente contestado.

Tenho sempre receio de defrontar equipas com elevada qualidade individual que vivem maus momentos. Parece-me sempre que renascem quando jogam contra mim, é algo recorrente no Mobile.

No entanto, isso não aconteceu e o jogo acabou por ser um massacre. Tal foi a magnitude da matança que...

 

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O pobre Manuel Neuer não resistiu à hecatombe e foi despedido.

Finda a primeira volta com a vitória sobre a Juventus, cujo print também já mostrei, esta era a classificação da Serie A à entrada da pausa para o Natal e Ano Novo, que em Itália dura quase três semanas.

 

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Nem por um momento poderia ter sonhado em chegar a Janeiro com a liderança da Serie A.

É uma liderança de 5 pontos para o Napoli, que se assume nesta fase como o nosso maior perseguidor, seguido pela surpresa que tem sido o Lecce. Pouco mais atrás vêm Inter, Lazio e Roma, embora estes já mais distantes.

De notar nesta fase como a campeã Juventus está a fazer uma campanha terrível. Pior ainda está o AC Milan.

No início da época esperava uma primeira temporada de transição. Recolocar a Atalanta nas competições europeias e recuperar alguns dos jogadores para daqui a um ano ou dois, na altura já com alguns dos jovens emprestados a subir à equipa principal, poder pensar no título.

Mas chegado aqui na liderança da Serie A é difícil não pensar em algo mais, não é?

 

Estatísticas individuais

 

Só costumo partilhar as estatísticas dos jogadores no final da época, mas deixo os prints para também terem uma ideia do que está a acontecer e quem se está a destacar.

 

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Aqui ficam os dez jogadores de campo que se têm fixado como habituais titulares. Da minha previsão inicial há apenas três alterações: o Jacobo Ramón conquistou o lugar ao Loic Badé; o Luís Guilherme ao Seydou Fini; e o Francisco Javier Del Moral ao Riccardo Braschi.

O Jacobo Ramón conquistou o lugar porque o Badé cometeu uns quantos erros individuais nos primeiros jogos. Decidi lançar o Ramón e ele de imediato combinou bem com o Giorgio Cittadini, pelo que mantive essa dupla.

O Seydou Fini perdeu a titularidade porque fez uma série de más exibições nos primeiros jogos. A lógica de ser ele o titular era já estar na equipa e o Luís Guilherme vir de vários anos a jogar pouco, mas se o Fini não estava a render mais valia lançar logo o brasileiro.

Não é que o Luís Guilherme esteja a ser brilhante, longe disso, mas do que vejo no motor de jogo ele é mais interventivo do que o Fini e isso tem ajudado a equipa a desbloquear alguns jogos.

A troca do Braschi pelo Del Moral no ataque foi engraçada. O Braschi começou a titular e até estava a marcar golos, estava satisfeito com ele. Mas quando cheguei à 6ª jornada decidi lançar o Del Moral para a recepção ao Monza apenas para rodar e dar-lhe uma oportunidade.

O espanhol marcou os dois golos da vitória ao Monza, mas não era suposto manter a titularidade. Só que... esqueci-me de o trocar pelo Braschi para o jogo seguinte contra o Lecce! O Del Moral foi o titular de novo e voltou a marcar dois golos!

Tendo ele marcado 4 golos em 2 jogos não tive coragem de o tirar para o jogo seguinte. E não é que voltou a marcar nesse jogo? A partir daí manteve a titularidade e como podem ver, leva 12 golos e é o melhor marcador da equipa.

Dos restantes jogadores, quero destacar a propensão ofensiva que já previa do Davor Puncec com 5 assistências, a qualidade inesperada do Isidoro Metlika e o impacto em momentos decisivos do Kevin Zefi.

 

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Das segundas e terceiras linhas não tenho muito a destacar. Como só tenho jogos para as competições italianas não tenho rodado muito a equipa principal, pelo que os habituais suplentes acabam por ter números modestos.

 

Curiosidades

 

Para finalizar esta atualização, deixo as habituais curiosidades no mundo do futebol, desta vez em 2033.

 

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Saí do Tottenham e obviamente os Spurs tiveram de procurar um novo treinador. Com virtualmente todos os treinadores do mundo interessados em treinar o tricampeão em título inglês e bicampeão europeu em título, a escolha recaiu no... Steven Gerrard...?

Seja como for, aconteceu logo uma coisa curiosa. Lembram-se do Micky van de Ven, o capitão do Tottenham e esteio da minha equipa durante três anos? Foi vendido... para o Liverpool.

Deixem esta ideia assentar: uma das primeiras medidas do Steven Gerrard, lenda do Liverpool, como treinador do Tottenham foi vender o Micky van de Ven, capitão do Tottenham, ao Liverpool.

Oh. Meu. Deus.

 

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Um dos clubes que estava sem treinador quando saí do Tottenham era o Valencia. Pensei seriamente em demonstrar interesse neles, mas optei antes por tentar a Atalanta.

Pois bem, o Valencia decidiu recrutar o Bernardo Silva para treinador. Aí está uma escolha interessante e ficarei muito curioso para ver o que fará o Bernardito como treinador.

 

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Continuando a senda de galardões estranhos, o Mobile decidiu que o treinador do ano foi o Francesco Farioli.

Honestamente já não sei o que fazer mais para ser eleito treinador mundial do ano. Já venci o campeonato e a Liga do Campeões com o Sporting e não foi o suficiente, fiz o mesmo com o Tottenham e também não chegou.

O Francesco Farioli venceu apenas o campeonato português e foi treinador mundial do ano.

Sure, sure, ok, ok, ok.

E agora deixo-vos o desenvolvimento do que aconteceu depois do primeiro print que coloquei neste capítulo das curiosidades.

 

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Isto é o plantel do Tottenham em Dezembro de 2033, agora sob o comando do Steven Gerrard. A maioria dos jogadores está a verde porque os tenho na lista preferencial - quero saber o que está a acontecer por lá ihih.

O mais interessante são aqueles pontos de exclamação azuis. Eles simbolizam insatisfação e, como podem ver, quase todos os jogadores do plantel estão insatisfeitos.

Porquê? Porque aparentemente o Gerrard disciplina os jogadores com frequência e eles revoltaram-se. O plantel do Tottenham está em guerra aberta com o novo treinador, de tal forma que até o Guido de Paul exigiu sair do clube...

 

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... e o Karlan Burland foi afastado da equipa e acabou por ser emprestado!

 

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Imaginem o Burland, titular comigo que aos 19 anos era titular no campeão europeu e já era titular na seleção inglesa, acabar emprestado ao Leicester porque o novo treinador o decidiu afastar.

Meu. Deus. Nem quero imaginar o caos que vai naquele balneário.

Bem, para acabar isto deixo mais dois prints apenas.

O meu objetivo no Tottenham era terminar com o FIFA Club World Cup, mas não fui a tempo de somar os pontos necessários para ser apurado. Na minha ausência, a competição disputou-se e resultou numa final entre Barcelona e Sporting...

 

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... que os catalães venceram, roubando uma saída em grande a um senhor que merecia terminar a carreira erguendo o título de campeão do mundo...

 

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... Viktor Gyökeres retirou-se depois de passar as últimas dez temporadas ao serviço do Sporting, muitas delas como capitão do emblema de Alvalade.

Pendura as botas como uma autêntica lenda do Sporting, vencendo seis campeonatos (três deles comigo a treinador), uma Liga dos Campeões (comigo também), uma Liga Europa e uma Supertaça Europeia (ambas com o Francesco Farioli).

Até sempre, máquina!

Editado por Black Hawk
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Citação de Black Hawk, há 21 horas:

Bem, passada toda esta longa explicação, e não sabendo se alguém realmente a leu ou não... passemos aos resultados da primeira volta.

Só para te dizer que  antes de ler isto, pensei que estava a acabar o post 😠

Tu descobriste a careca ao jogo com essa tática 😅  Já te tinha dito que que gostava de ver os GIFs que deixavas nos teus saves porque dá uma ideia excelente do que acontece nos jogos.

Nunca colocaste em hipótese estudar alternativas táticas?

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Finalmente....Agora não sei se fique mais tempo ou se procure outro clubeCaptura-de-ecr-2024-06-12-142103.png

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Citação de La Flame, há 25 minutos:

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Pronto, encarnei no NES.

3a alemã?

gosto muito

estás com quem?

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Citação de a.lopes, há 1 minuto:

3a alemã?

gosto muito

estás com quem?

Viktoria Koln. Comecei desempregado com tudo no mínimo e vim aqui parar.

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Citação de Black Hawk, Em 11/06/2024 at 13:27:

Atualização com a primeira metade da temporada 2033/34, a décima primeira do meu savezito.

Se acompanharam a última atualização, já sabem que nas últimas três épocas estive no Tottenham onde conquistei diversos títulos, entre os quais o destaque vai para três Premier Leagues, duas Champions League e uma Super Taça Europeia.

O objetivo passava por concluir o ciclo no Tottenham com o FIFA Club World Cup, que se disputava no Verão de 2033, mas embora tenha vencido duas Champions com o Tottenham não conseguimos os pontos necessários para o apuramento para a competição.

Assim sendo, não havia mais motivos para prolongar a minha presença em Londres e, a 01 de Junho de 2033...

 

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... Black Hawk abandonou o Tottenham.

No final do próprio dia, o treinador português apanhou um avião no aeroporto de Londres Stansted com destino ao Aeroporto Il Caravaggio, em Bérgamo.

A presença do treinador na milenar cidade de Bérgamo não passou propriamente despercebida. Fotos foram partilhadas nas redes sociais. Rumores correram livres em fóruns de discussão online, no antigo Twitter e em grupos de WhatsApp. Estaria Black Hawk a caminho da Atalanta?

Indiferente a tudo isso, Black Hawk pernoitou em Bérgamo e aproveitou o dia 02 de Junho para turistar pela cidade.

Passeou de mochila às costas pela La Città Alta, a charmosa zona antiga da cidade onde tantas páginas de história se escreveram ao longo dos seus mais de 2000 anos de existência.

Deliciou-se com a Piazza Vecchia, visitando a Torre del Campanone e o Palazzo Della Ragione, e apreciou a beleza arquitetónica do Duomo di Bergamo e da Capella Colleoni.

Pelo caminho, passou pelas imediações do Gewiss Stadium, sentindo o ambiente da zona envolvente da casa dos I Nerazzurri.

Subiu o Castello di San Virgílio, apreciando as vistas panorâmicas de tirar a respiração da cidade e dos picos alpinos a norte, antes de descer à Città Bassa, a zona moderna da cidade, onde degustou um delicioso casoncelli, um dos pratos típicos da Lombardia.

No dia seguinte, a 03 de Junho de 2033, Black Hawk voltou à zona norte da cidade onde está situado o Gewiss Stadium, mas desta vez não se ficou pela zona envolvente.

Não, desta vez entrou nas instalações do estádio perante as objetivas dos muitos jornalistas presentes, já alertados para a presença de Black Hawk na cidade e pelos rumores que davam como certa a contratação do treinador pela Atalanta Bergamasca Calcio.

A meio da tarde, a sala de imprensa foi aberta e era pequena para a enchente de jornalistas presentes. Havia enviados de todos os principais meios de comunicação italianos e muitos internacionais.

Afinal, não era todos os dias que o treinador campeão em título da Premier League e da Liga dos Campeões assinava por um clube italiano.

Quando Black Hawk surgiu acompanhado pelo proprietário da Atalanta, confirmavam-se os rumores: a Atalanta seria o próximo clube de Black Hawk, o quarto da sua carreira de treinador após passagens pela União de Santarém, Sporting CP e Tottenham Hotspurs.

 

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Após a apresentação formal e cumpridos os habituais discursos sobre a nova contratação, a palavra passou para os jornalistas fazerem perguntas - e havia muitas para serem feitas.

Logo a primeira, feita em inglês com uma pronúncia que denunciava o claro sotaque italiano, abordou as dúvidas que queimavam a língua de todos:

"Depois das conquistas no Tottenham, e sendo campeão inglês e europeu em título, o Black Hawk poderia aguardar por um convite de um dos principais emblemas europeus; no entanto, aceitou treinar a Atalanta logo dois dias após a saída de Londres. Porquê a Atalanta?"

Era uma questão pertinente: porquê a Atalanta?

 

Atalanta Bergamasca Calcio

 

Conhecida como I Nerazzurri, entre outros epítetos, a Atalanta é um orgulhoso clube sediado na muito antiga cidade de Bérgamo, na região da Lombardia, norte de Itália. Foi fundado em 1907 como SBG Atalanta, mudando para a atual designação em 1920.

E o que fez a Atalanta nestes 126 anos de existência (à data deste save)?

Na maior parte deste período, este clube lombardo disputou a Serie A, contando em 2033 com 73 presenças no topo da hierarquia do futebol italiano. No entanto, e apesar de todas estas presenças, a Atalanta nunca logrou sagrar-se campeã italiana - até hoje.

Na sua sala de troféus, a Atalanta conta com duas conquistas principais: uma Coppa Italia conquistada em 1963 e uma Liga Europa vencida em 2024 (ambas fora do save). Foram ainda vencidos seis títulos da Serie B e um da Serie C1 - competições inferiores do futebol italiano.

Ou seja, os I Nerazzurri têm imenso espaço para ocupar no museu do Gewiss Stadium e não falta vontade de o encher de prata.

 

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Os adeptos da Atalanta são tidos como dos mais apaixonados no mundo do futebol, proporcionando regularmente espectáculos de belo efeito tanto na Curva Nord do Gewiss Stadium como em todas as deslocações - não raras vezes com recurso a coreografias e pirotecnia.

Esse fanatismo pelo clube da cidade é causa frequente de conflitos com adeptos de outros clubes - da Atalanta diz-se, não sem alguma ironia, que são rivais de todos os outros clubes italianos.

A maior rivalidade, porém, é alimentada com o clube da cidade vizinha de Bréscia. É uma rivalidade mortal com 900 anos de História criada desde os tempos em que Bérgamo e Bréscia travaram conflitos armados. Pode-se dizer que é uma rivalidade mortal - literalmente.

No entanto, o Bréscia encontra-se arredado há vários anos da Serie A e isso abriu espaço à criação de novas rivalidades, as maiores das quais com os dois rivais da também vizinha cidade de Milão, Inter e AC Milan, cujos confrontos são conhecidos como o Derby Lombardo.

 

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Um dos principais motivos de orgulho da Atalanta é também a formação de jovens talentos e, como se pode ver no print anterior, as condições de treino e de formação são do melhor que há na Europa.

Aproveitando essas condições, a Atalanta tenciona atrair e desenvolver jovens talentos que possam integrar futuramente a equipa principal - e viu em Black Hawk o treinador ideal para o efeito.

 

A Atalanta e o futebol italiano em 2033

 

Só para contextualizar, pois passaram-se dez anos desde o início do save, deixo um breve histórico da prestação da Atalanta nesse período.

 

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A Atalanta cresceu imenso na década 2010s e inícios de 2020s, período em que sob o comando de Gian Piero Gasperini alcançou por três vezes a 3ª posição na Serie A - a melhor classificação de sempre dos I Nerazzurri.

Ao longo do período deste save, a Atalanta acabou por quebrar um pouco. Tirando duas épocas excepcionais que culminaram na 3ª e 4ª posição, as restantes foram medianas e bem distantes do brilhantismo do passado recente.

A última temporada veio nesta onda e resultou apenas numa decepcionante 12ª posição, o que custou o lugar ao seu então treinador Gabriel Milito. E se se estiverem a questionar se é esse Gabriel Milito, sim, é ele, o antigo avançado do Inter de Mourinho.

 

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Enquanto isso, esta foi a classificação final da última temporada na Serie A, a da temporada 2032/33. Como podem ver, a Atalanta até teve uma diferença de golos considerável, mas concluiu a época na metade inferior da tabela.

O Napoli e a Juventus travaram uma batalha tremenda pelo título, o qual acabou decidido num playoff a duas mãos entre ambos. Confesso não saber que a Itália tinha este método de desempate, mas foi o que aconteceu.

O interessante aqui é que tendo a Juventus conquistado o título quebrou-se uma hegemonia com quase uma década de duração!

 

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O Inter vinha acumulando títulos consecutivos na última década em Itália. Foram 8 em 9 anos, apenas falhando em 2026/27 quando o seu grande rival milanês interrompeu esse ciclo de conquistas.

Confesso que não acompanhei a Serie A com atenção ao longo deste save, embora soubesse que o Inter andava a limpar os títulos quase todos. Do que vi, o Inter de Simone Inzaghi manteve o mesmo núcleo duro ao longo destes anos todos e isso terá ajudado.

No entanto, em 2032/33 o Inter quebrou feio, terminando apenas em 8º lugar - e isso custou o lugar ao Simone Inzaghi. O meu entendimento é que o núcleo duro do Inter está agora a ficar entradote, com jogadores como Lautaro Martinez, Frattesi, Bradaric ou Coulibaly, entre outros, agora já veteranos e a quebra de rendimento surgiu por fim.

O seu novo treinador, Francesco Farioli, o mesmo que me substituiu em Alvalade quando saí do Sporting, terá a difícil tarefa de renovar um plantel acomodado e voltar a levar os nossos rivais à rota dos títulos.

Para completar a resenha quando ao futebol italiano nas últimas dez temporadas, deixo ainda os prints dos vencedores da Coppa Italia e da Supertaça.

 

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Na Coppa Italia destaca-se a presença da Atalanta na final por duas ocasiões, mas em ambas derrotado.

 

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E na Supertaça, o Inter tem sido tão dominador como na Serie A.

 

"Porquê a Atalanta?"

 

Esta foi a questão colocada na conferência de imprensa de apresentação de Black Hawk no Gewiss Stadium, naquela tarde de 03 de Junho de 2033.

A Atalanta é um clube com uma base de apoio fabulosa e apaixonada. O clube, bem como os seus adeptos, alimentam uma ligação próxima à comunidade numa comunhão que cada vez se perde mais no futebol moderno.

O clube é considerado um dos maiores, se não mesmo o maior, de fora das grandes capitais regionais de Itália. Ainda assim, a Atalanta ainda não conquistou o ambicionado título de campeão nacional.

A resposta a essa questão só pode ser uma: "e porque não a Atalanta?". Se calhar é chegada a hora de os I Nerazzurri alcançarem o Olimpo do futebol italiano.

 

O plantel da Atalanta

 

Como já se passaram dez anos desde o início do save, poderão imaginar que poucos são os jogadores da Atalanta que não sejam regens em 2033. E mesmo os que ainda são jogadores reais eram bastante jovens em 2024, não tendo propriamente relação com a Atalanta desse ano.

Deixo alguns prints dos que serão os destaques do plantel que encontrei à minha chegada a Bérgamo.

 

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Este é o guarda-redes titular e vice-capitão de equipa, Alessandro Plizzari.

Na realidade, em 2023/24, era um jovem promissor de 23 anos formado no AC Milan que estava a cumprir a sua segunda temporada no Pescara, da Serie C.

À data deste save é um bom guarda-redes, apesar de não ser excepcional, que - e nunca tinha visto isto até agora - é simultaneamente jogador e treinador de guarda-redes. Como dá para perceber, terei de pensar na sua sucessão muito em breve, mas por enquanto é uma opção segura.

 

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O nosso capitão, o centralão Giorgio Cittadini.

Formado na Atalanta, era em 2023/24 um jovem de 21 anos que passou por Monza e Genoa por empréstimo, embora não se tenha destacado em nenhum deles.

Neste save evoluiu para se tornar num bom central. Com 193 cm de altura tem no jogo aéreo a sua maior mais-valia, é forte, tem bom sentido posicional e capacidade de liderança. Não se destaca em mais nada, mas é o melhor central que tenho - e tem 4 internacionalizações.

 

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O Davor Puncec é um regen croata de 24 anos com imensa propensão ofensiva. É rápido, tem boa técnica e cruza bem. É um lateral mesmo ao meu estilo e um dos jogadores que mais me agradou encontrar no plantel.

 

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O provável melhor jogador da Atalanta neste save em 2033 é este Tommaso Baldanzi.

Produto da formação do Empoli, em 2024 foi contratado pela AS Roma e é aos 21 anos uma das boas promessas italianas.

Neste save foi contratado pela Atalanta e tem sido um dos destaques dos I Nerazzurri. É um médio ofensivo que tem bons atributos técnicos, em especial no passe e no drible, é criativo e tem enorme raio de ação.

O problema nele é que é mais um médio ofensivo ao estilo trequartista do que um médio moderno. Terei de o tentar adaptar a jogar como médio-centro, falta saber se isso correrá bem.

 

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Este Seydou Fini é italiano com ascendência marfinense, foi formado pelo Genoa e em 2023/24 esteve emprestado ao Standard Liège.

Ele é tecnicamente um ponta-de-lança, mas o frágil jogo aéreo levou-me a tentar retreiná-lo para ser avançado interior a partir da direita já que ele é esquerdino.

À minha chegada era também o único avançado interior direito que tinha no plantel, motivo pelo qual tive de procurar um novo que entrasse direto no plantel principal. Mas já lá iremos.

 

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Este Kevin Zefi é irlandês, mas ao longo deste save acabou por optar pela nacionalidade albanesa. Em 2023/24 está na formação da AS Roma e acabou por evoluir para ser um bom jogador ao longo deste save.

É ponta-de-lança, mas pode jogar como extremo. Pelo mesmo motivo do Seydou Fini decidi utilizá-lo a avançado interior, embora este pela esquerda por ser destro.

 

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E por fim, o Riccardo Braschi. Foi o segundo melhor marcador da Atalanta na última temporada a par do Zefi com 13 golos - o melhor marcador foi um tal Antonino Lombardi com 14 golos.

Como podem ver, é forte fisicamente e rápido, mas tecnicamente é terrível.

Trouxe um avançado espanhol do qual falarei já de seguida para competir com ele pela titularidade. No entanto, foi o Braschi a iniciar a temporada como titular porque era o melhor que tinha.

E pronto, isto era o que de melhor a Atalanta tinha à minha chegada. Não era nada de especial, não admirava que tivessem terminado na metade inferior da tabela na época passada.

E por causa disso..

 

Mexidas no plantel

 

... tive de trazer muitos reforços para Bérgamo.

O problema é que o dinheiro não abunda. Como talvez tenham notado num dos prints anteriores, o orçamento que me deram foi de 55 milhões de euros.

O meu plano é muito simples: trazer jogadores de baixo custo que possam evoluir e entrar na equipa a médio/longo prazo. Alguns entraram logo no plantel principal para esta primeira temporada; outros vão ser emprestados para crescerem antes de serem promovidos ao plantel principal.

Para facilitar, nos prints que se seguem deixei uma marca verde para os que ficaram já no plantel principal. Os restantes foram emprestados.

 

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Foram 152 milhões de euros investidos no reforço da equipa. Mas esperem, não havia apenas 55 milhões de orçamento? Havia, mas também vendemos uns quantos jogadores. Já lá iremos.

Das 25 contratações (25!!!), apenas 8 ficaram na equipa para esta primeira temporada. Quase todos são regens, por isso não deverão conhecer nenhum deles excepto talvez o Luís Guilherme, que é o grande destaque - embora, ironicamente, tenha vindo a custo zero e por isso tenha sido o mais barato.

Dos jogadores que ficaram no plantel, e por isso marcados a verde nos prints, trouxe gente que já conhecia de recomendações dos scoutings do Sporting e do Tottenham, mas que por um motivo ou outro acabei por não os contratar na altura.

Na sua maioria, tratam-se de jogadores promissores que acabaram por não explodir até ao momento e estavam estagnados nas suas carreiras. Sei que têm potencial pois foram recomendados pelo scouting de Sporting e Tottenham quando eram jovens, mas faltou-lhes o click.

O Francisco Javier Del Moral, por exemplo, foi-me recomendado para o Sporting, mas na altura preferi o Julien de Sart. Ele acabou por ir para o Real Madrid, mas nunca foi opção e estava por lá a definhar. Terá aqui uma oportunidade para explodir.

O Gérson Pereira foi altamente recomendado para o Sporting também e na altura tentei contratá-lo, mas o Leipzig entrou no leilão e tive de desistir porque os alemães chegaram a valores que não podia acompanhar. O rapaz ainda jogou bastante durante um ano ou dois, mas depois deixou de ser opção até ao ponto em que o pude contratar por apenas 6,5 milhões de euros. A ver se ainda vai a tempo do que prometia no início da carreira.

O Wagner dos Santos foi outro que me foi recomendado, este pelo scouting do Tottenham, mas acabei por não avançar por ele porque preferi outros jogadores. Ele acabou por também não dar o salto e ainda estava perdido no Brasil.

O Franco Aguirre foi um risco que decidi correr por um miúdo de 23 anos que estava no Vélez, um médio defensivo muito tecnicista. Não queria pagar tanto por ninguém, mas precisava mesmo de um médio defensivo pois só tinha um em condições.

O Luka Holzweiler é um guarda-redes de 18 anos com elevada técnica que me foi fortemente recomendado pelo scouting da Atalanta e decidi seguir a sugestão dado o que disse do Alessandro Plizzari anteriormente: preciso mesmo de começar a preparar a sua sucessão.

O Jacobo Ramón é um central espanhol que tem bons atributos mas não jogava regularmente no Villarreal, uma contratação parecida à do Maxence Lacroix quando cheguei ao Sporting. Esperemos que tenha o mesmo sucesso.

Fun fact em relação a este Jacobo Ramón, ele não foi a minha primeira ou sequer segunda opção para contratar. Tinha definido como alvos o Ângelo do Sporting, que contratei quando lá estive, e o Fidel Morral do Real Madrid.

Ambos estavam à venda e os clubes responderam às minhas sondagens aceitando valores a rondar os 12/13 milhões, mas quando formalizava a proposta... o Tottenham aparecia a igualar o que oferecia!

Eu oferecia um pouco mais e eles igualavam de novo, e assim sucessivamente até chegar a valores que já não podia pagar. No entanto, quando desistia e retirava as propostas, eles retiravam as deles também.

Resultado: o Ângelo e o Morral acabaram por sair pelos tais 12/13 milhões para outros clubes, mas a esses o Tottenham já não igualou as propostas. Não sei por que raio o Tottenham me fez isto, talvez por vingança por ter saído de lá...?

Por fim, o Luís Guilherme é um daqueles jogadores recomendados em todas as listas de wonderkids. Potencial ele tem, isso todos sabemos.

No entanto, o menino saiu do Palmeiras para o Frankfurt e aquilo não correu nada bem, ao ponto de chegar a 2033 e deixarem terminar o contrato dele e ninguém o ter contratado a custo zero.

 

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E como podem ver, ele realmente não está nada de especial aos 27 anos, idade com que já vai em 2033 quando o recrutei para a Atalanta.

É um risco que decidi correr. Não sei se ele falhou na Alemanha por ser preguiçoso, por se lesionar com frequência ou qualquer outro motivo, mas a custo zero é um risco que senti valer a pena. Se o conseguir recuperar será um tremendo reforço.

Dos restantes, tratam-se de jovens talentos que me foram recomendados pelo scouting da Atalanta. Alguns foram mais recomendados do que outros, e por isso tenho mais esperanças nuns do que noutros, mas espero que pelo menos alguns deles venham a ser as estrelas da Atalanta a médio prazo.

De notar que da extensa lista de recomendações que me foi dada não pude ir à maioria das principais porque já eram caras. Tive de me ficar pelos que estavam ao meu alcance, o que significa que talvez tenha sacado alguns talentos, mas não espero encontrar Ronaldos ou Messis.

 

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E aqui estão as saídas e os empréstimos. Fizemos 115 milhões de euros em vendas, o que permitiu abrir espaço para novas contratações. O saldo final foi de 37 milhões de euros negativos, bem dentro do orçamento que me deram de 55 milhões.

A maioria dos jogadores que saíram não me preocuparam, eram quase todos segundas linhas. Mas há três que tive pena de os ver sair: os dois que renderam mais dinheiro e o Cristian Aguilar.

O Antonino Lombardi tem 23 anos e foi o melhor marcador da equipa. É melhor do que o Riccardo Braschi (o tal avançado com que fiquei e de quem já falei), mas quando cheguei já estava a pedir para sair para um clube maior e não me opus. Não quero jogadores insatisfeitos.

O Zakaria Peron e o Cristian Aguilar foram titulares na Atalanta e são realmente bons jogadores à excepção de um parâmetro: tecnicamente são sofríveis. Têm imensas qualidades, mas na forma como meto as minhas equipas a jogar não posso ter gente para quem a bola é quadrada.

De resto, emprestei muita gente aos clubes afiliados da Atalanta com a perspetiva de que evoluam para chegarem ao plantel principal nas próximas temporadas.

 

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Este era o desenho do que previa ser o meu melhor onze no início da época. Ironicamente, todos eles já estavam na Atalanta quando cheguei, ou seja, fui para os primeiros jogos com basicamente a mesma Atalanta que terminou a época passada em 12º lugar.

De notar três coisas.

A primeira é que apesar de este onze vir todo da época passada, quase não há ligações entre os jogadores. Deduzo que seja porque a época correu mal e quase não haja rotinas, mas também porque jogavam em 343 e eu chegar a impor um 433 destrua as poucas rotinas que houvesse.

A segunda é que tinha três jogadores ainda a precisar de refinar as suas novas posições. O Eugenio Salsi é um ala talhado para o 343 e pouco rotinado a lateral direito; o Baldanzi é médio à João Vieira Pinto e tem de se adaptar ao meio-campo; e o Fini é ponta-de-lança, não ala direito.

A terceira é que reencontrei na Atalanta o Adelino Maria. Não se devem lembrar dele, mas eu contratei-o para o Sporting algures em 2028 ou 2029. Esteve na equipa B, mas não cheguei a ter oportunidade de o promover à equipa principal porque saí em 2030 para o Tottenham.

Depois da minha saída foi vendido à Atalanta e é talvez o melhor médio a seguir ao Baldanzi.

 

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As segundas linhas são basicamente quase todos os reforços que trouxe e de que falei anteriormente, à excepção do Pellegrino, do Bos e do Laamane que já estavam na Atalanta quando cheguei.

 

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E aqui estão os últimos quatro jogadores que fazem parte do plantel principal. Todos eles já eram da Atalanta e devem reconhecer o Ederson, pois na realidade em 2024 é um dos bons talentos da Atalanta, mas que em 2033 já é um veterano que pouco mais será do que uma terceira opção.

O Wanderson Santiago Costa não sei o que esperar dele, o meu novo staff diz que tem imenso potencial mas quando cheguei estava a cinco meses de recuperar de uma lesão, não sei como estará.

 

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As expectativas da Atalanta não são propriamente elevadas. O apuramento para a Liga Europa, isto é, um top6 na Serie A, parece-me perfeitamente ao alcance deste plantel, diria que com jeitinho até poderemos ir à Liga dos Campeões.

Aliás, o meu objetivo para este desafio até passava por fazer uma primeira época tranquila, tentar recuperar algumas das promessas que trouxe e que procuram uma segunda oportunidade, e esperar que aquele contentor de jovens talentos que emprestei evoluam favoravelmente.

Depois, a partir da segunda ou terceira temporada e já com alguns dos meninos a entrar na equipa, começar a pensar em lutar pelo título.

Este era o plano idealizado por mim no início da temporada.

Bem, passada toda esta longa explicação, e não sabendo se alguém realmente a leu ou não... passemos aos resultados da primeira volta.

 

A primeira volta da temporada 2033/34

 

Posto tudo isto, a minha percepção era de que tinha uma equipa razoável para lutar pelos lugares europeus, mas com uma série de jogadores a precisar de recuperar a confiança, evoluir um pouco mais e criar rotinas e fio de jogo praticamente de raiz.

Estava claramente à espera de fazer uma primeira volta na metade superior da tabela e irmos crescendo ao longo da época.

Não estava à espera disto.

 

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Como dá para perceber, não perdemos nenhum jogo na primeira volta. Não esperava mesmo isto.

O primeiro sinal positivo veio logo na estreia na Serie A. Fomos a Milão defrontar o Inter do Francesco Farioli, que já não é o Inter dominador da década passada, mas continua a ser uma equipa fortíssima.

Saímos de lá com um empate, embora nem tenha sido o resultado o melhor indicador. O que me agradou foi o facto de termos jogado de igual para igual, a espaços dominámos os acontecimentos e poderíamos ter ganho. Foi logo um indicador de que estávamos no bom caminho.

O segundo sinal positivo surgiu duas semanas depois quando fomos ao Olimpico...

 

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... e vencemos a AS Roma com uma exibição de encher o olho, ao ponto de me ter sentido injustiçado por o resultado final ter sido apenas pela margem mínima.

Tivemos alguns empates neste ciclo, alguns dos quais contra adversários da metade inferior da tabela contra equipas como Genoa, Sampdoria e Bologna, que me demonstraram como sofremos perante adversários mais fechados, mas no global foi uma excelente primeira volta.

E foi uma primeira volta que incluiu momentos de brilhantismo, como esta vitória sobre a campeã Juventus...

 

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... ou a goleada sobre um dos nossos rivais milaneses.

 

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Este jogo merece umas palavras especiais.

O AC Milan vive momentos conturbados em 2033. Quando os defrontei estavam em lugares de despromoção e o seu treinador, um tal Manuel Neuer - sim, esse mesmo! - estava a ser altamente contestado.

Tenho sempre receio de defrontar equipas com elevada qualidade individual que vivem maus momentos. Parece-me sempre que renascem quando jogam contra mim, é algo recorrente no Mobile.

No entanto, isso não aconteceu e o jogo acabou por ser um massacre. Tal foi a magnitude da matança que...

 

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O pobre Manuel Neuer não resistiu à hecatombe e foi despedido.

Finda a primeira volta com a vitória sobre a Juventus, cujo print também já mostrei, esta era a classificação da Serie A à entrada da pausa para o Natal e Ano Novo, que em Itália dura quase três semanas.

 

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Nem por um momento poderia ter sonhado em chegar a Janeiro com a liderança da Serie A.

É uma liderança de 5 pontos para o Napoli, que se assume nesta fase como o nosso maior perseguidor, seguido pela surpresa que tem sido o Lecce. Pouco mais atrás vêm Inter, Lazio e Roma, embora estes já mais distantes.

De notar nesta fase como a campeã Juventus está a fazer uma campanha terrível. Pior ainda está o AC Milan.

No início da época esperava uma primeira temporada de transição. Recolocar a Atalanta nas competições europeias e recuperar alguns dos jogadores para daqui a um ano ou dois, na altura já com alguns dos jovens emprestados a subir à equipa principal, poder pensar no título.

Mas chegado aqui na liderança da Serie A é difícil não pensar em algo mais, não é?

 

Estatísticas individuais

 

Só costumo partilhar as estatísticas dos jogadores no final da época, mas deixo os prints para também terem uma ideia do que está a acontecer e quem se está a destacar.

 

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Aqui ficam os dez jogadores de campo que se têm fixado como habituais titulares. Da minha previsão inicial há apenas três alterações: o Jacobo Ramón conquistou o lugar ao Loic Badé; o Luís Guilherme ao Seydou Fini; e o Francisco Javier Del Moral ao Riccardo Braschi.

O Jacobo Ramón conquistou o lugar porque o Badé cometeu uns quantos erros individuais nos primeiros jogos. Decidi lançar o Ramón e ele de imediato combinou bem com o Giorgio Cittadini, pelo que mantive essa dupla.

O Seydou Fini perdeu a titularidade porque fez uma série de más exibições nos primeiros jogos. A lógica de ser ele o titular era já estar na equipa e o Luís Guilherme vir de vários anos a jogar pouco, mas se o Fini não estava a render mais valia lançar logo o brasileiro.

Não é que o Luís Guilherme esteja a ser brilhante, longe disso, mas do que vejo no motor de jogo ele é mais interventivo do que o Fini e isso tem ajudado a equipa a desbloquear alguns jogos.

A troca do Braschi pelo Del Moral no ataque foi engraçada. O Braschi começou a titular e até estava a marcar golos, estava satisfeito com ele. Mas quando cheguei à 6ª jornada decidi lançar o Del Moral para a recepção ao Monza apenas para rodar e dar-lhe uma oportunidade.

O espanhol marcou os dois golos da vitória ao Monza, mas não era suposto manter a titularidade. Só que... esqueci-me de o trocar pelo Braschi para o jogo seguinte contra o Lecce! O Del Moral foi o titular de novo e voltou a marcar dois golos!

Tendo ele marcado 4 golos em 2 jogos não tive coragem de o tirar para o jogo seguinte. E não é que voltou a marcar nesse jogo? A partir daí manteve a titularidade e como podem ver, leva 12 golos e é o melhor marcador da equipa.

Dos restantes jogadores, quero destacar a propensão ofensiva que já previa do Davor Puncec com 5 assistências, a qualidade inesperada do Isidoro Metlika e o impacto em momentos decisivos do Kevin Zefi.

 

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Das segundas e terceiras linhas não tenho muito a destacar. Como só tenho jogos para as competições italianas não tenho rodado muito a equipa principal, pelo que os habituais suplentes acabam por ter números modestos.

 

Curiosidades

 

Para finalizar esta atualização, deixo as habituais curiosidades no mundo do futebol, desta vez em 2033.

 

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Saí do Tottenham e obviamente os Spurs tiveram de procurar um novo treinador. Com virtualmente todos os treinadores do mundo interessados em treinar o tricampeão em título inglês e bicampeão europeu em título, a escolha recaiu no... Steven Gerrard...?

Seja como for, aconteceu logo uma coisa curiosa. Lembram-se do Micky van de Ven, o capitão do Tottenham e esteio da minha equipa durante três anos? Foi vendido... para o Liverpool.

Deixem esta ideia assentar: uma das primeiras medidas do Steven Gerrard, lenda do Liverpool, como treinador do Tottenham foi vender o Micky van de Ven, capitão do Tottenham, ao Liverpool.

Oh. Meu. Deus.

 

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Um dos clubes que estava sem treinador quando saí do Tottenham era o Valencia. Pensei seriamente em demonstrar interesse neles, mas optei antes por tentar a Atalanta.

Pois bem, o Valencia decidiu recrutar o Bernardo Silva para treinador. Aí está uma escolha interessante e ficarei muito curioso para ver o que fará o Bernardito como treinador.

 

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Continuando a senda de galardões estranhos, o Mobile decidiu que o treinador do ano foi o Francesco Farioli.

Honestamente já não sei o que fazer mais para ser eleito treinador mundial do ano. Já venci o campeonato e a Liga do Campeões com o Sporting e não foi o suficiente, fiz o mesmo com o Tottenham e também não chegou.

O Francesco Farioli venceu apenas o campeonato português e foi treinador mundial do ano.

Sure, sure, ok, ok, ok.

E agora deixo-vos o desenvolvimento do que aconteceu depois do primeiro print que coloquei neste capítulo das curiosidades.

 

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Isto é o plantel do Tottenham em Dezembro de 2033, agora sob o comando do Steven Gerrard. A maioria dos jogadores está a verde porque os tenho na lista preferencial - quero saber o que está a acontecer por lá ihih.

O mais interessante são aqueles pontos de exclamação azuis. Eles simbolizam insatisfação e, como podem ver, quase todos os jogadores do plantel estão insatisfeitos.

Porquê? Porque aparentemente o Gerrard disciplina os jogadores com frequência e eles revoltaram-se. O plantel do Tottenham está em guerra aberta com o novo treinador, de tal forma que até o Guido de Paul exigiu sair do clube...

 

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... e o Karlan Burland foi afastado da equipa e acabou por ser emprestado!

 

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Imaginem o Burland, titular comigo que aos 19 anos era titular no campeão europeu e já era titular na seleção inglesa, acabar emprestado ao Leicester porque o novo treinador o decidiu afastar.

Meu. Deus. Nem quero imaginar o caos que vai naquele balneário.

Bem, para acabar isto deixo mais dois prints apenas.

O meu objetivo no Tottenham era terminar com o FIFA Club World Cup, mas não fui a tempo de somar os pontos necessários para ser apurado. Na minha ausência, a competição disputou-se e resultou numa final entre Barcelona e Sporting...

 

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... que os catalães venceram, roubando uma saída em grande a um senhor que merecia terminar a carreira erguendo o título de campeão do mundo...

 

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... Viktor Gyökeres retirou-se depois de passar as últimas dez temporadas ao serviço do Sporting, muitas delas como capitão do emblema de Alvalade.

Pendura as botas como uma autêntica lenda do Sporting, vencendo seis campeonatos (três deles comigo a treinador), uma Liga dos Campeões (comigo também), uma Liga Europa e uma Supertaça Europeia (ambas com o Francesco Farioli).

Até sempre, máquina!

Só para avisar que mais logo vou dar comentários nas épocas todas 😎

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Para o @a.lopes que se anda a queixar da falta de avançados altos, os meus 3 últimos avançados

 

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O Eduardo Mano tem 3 Bolas de Ouro já, mas tinha o Pinhal à espera e ofereceram-me 150M

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