Longineu Publicado Junho 19 (editado) Ora então. Saí do Europa FC. O Amorim foi despedido porque cometeu a proeza de conseguir ficar em 8º na liga e eu concorri e consegui o lugar 😂 Já trouxe 3 gajos do Europa para cá. O guarda redes, o Andersson e o puto gibraltino 😎 A equipa esta(va) uma m*rda. Enorme, vários jogadores velhos e bem pagos e com falta de qualidade. God bless a Arábia que já me veio buscar 2 ou 3 😆 Mas o pior era o staff. Coisa de equipa de campeonato de portugal f*da-se. Horroroso. Não havia um que se aproveitasse. Como não há competições europeias quero ver se consigo ter a equipa maioritariamente vinda da formação, se bem que o objetivo é ir à CL. Isto é o que tenho para trabalhar para já Estou a ver se consigo trazer mais um extremo esquerdo e tá para vir um ala direito. ah e Portugal passou de Klopp para... 🐐 Editado Junho 19 por Longineu 1 Compartilhar este post Link para o post
Petar Musa Publicado Junho 19 Citação de Longineu, há 20 minutos: Ora então. Saí do Europa FC. O Amorim foi despedido porque cometeu a proeza de conseguir ficar em 8º na liga e eu concorri e consegui o lugar 😂 Já trouxe 3 gajos do Europa para cá. O guarda redes, o Andersson e o puto gibraltino 😎 A equipa esta(va) uma m*rda. Enorme, vários jogadores velhos e bem pagos e com falta de qualidade. God bless a Arábia que já me veio buscar 2 ou 3 😆 Mas o pior era o staff. Coisa de equipa de campeonato de portugal f*da-se. Horroroso. Não havia um que se aproveitasse. Como não há competições europeias quero ver se consigo ter a equipa maioritariamente vinda da formação, se bem que o objetivo é ir à CL. Isto é o que tenho para trabalhar para já Estou a ver se consigo trazer mais um extremo esquerdo e tá para vir um ala direito. ah e Portugal passou de Klopp para... 🐐 Estás em que época? Compartilhar este post Link para o post
Longineu Publicado Junho 19 Citação de Petar Musa, há 6 minutos: Estás em que época? 33/34 Compartilhar este post Link para o post
Petar Musa Publicado Junho 19 Citação de Longineu, há 9 minutos: 33/34 Pelos nomes e pelas idades não me parece uma equipa má tbh Compartilhar este post Link para o post
a.lopes Publicado Junho 19 Citação de Petar Musa, há 3 minutos: Pelos nomes e pelas idades não me parece uma equipa má tbh tens que contar que o treinador não tem muito jeito 1 Compartilhar este post Link para o post
Longineu Publicado Junho 19 Citação de Petar Musa, há 6 minutos: Pelos nomes e pelas idades não me parece uma equipa má tbh Agora sim, mas Destes só não queria ter vendido o Kaio mas precisava do dinheiro lol. E do plantel que tenho ainda tenho que ver se o Relvas também não vai 😂 ah e ainda falta aí o Aseko Nkili que infelizmente deve ir para o Forest por 44.5M. Mas não vai dar para dar luta ao Porto que acabou de dar 40 e tal milhões por um redes lol Citação de a.lopes, há 2 minutos: tens que contar que o treinador não tem muito jeito 😞 Compartilhar este post Link para o post
Erwin Publicado Junho 19 o Moukoko é o jogador mais desesperante deste jogo. está SEMPRE lesionado. Compartilhar este post Link para o post
Prata Publicado Junho 20 (editado) Evanilson volta de lesão e exatamente no mesmo dia volta se a lesionar, pior que o St Juste. Quinta época no Girona, depois de dois segundos lugares é ver se este ano com esta equipa finalmente conseguimos a Liga. Editado Junho 20 por Prata 1 Compartilhar este post Link para o post
Alonso. Publicado Junho 20 Os meus olheiros nunca aconselham um jogador de jeito... neste FM passei a destetar a altura das transferências isso e ninguém me compra jogadores 😂 Compartilhar este post Link para o post
Longineu Publicado Junho 20 Citação de Alonso., há 5 minutos: Os meus olheiros nunca aconselham um jogador de jeito... neste FM passei a destetar a altura das transferências isso e ninguém me compra jogadores 😂 com que equipa tás? Compartilhar este post Link para o post
Alonso. Publicado Junho 20 Citação de Longineu, há 1 hora: com que equipa tás? Nancy Compartilhar este post Link para o post
Longineu Publicado Junho 20 Citação de Alonso., há 9 minutos: Nancy tens olheiros de jeito? 😂 btw acho que é no centro de recomendações que podes mexer para ver que tipo de jogadores queres que os olheiros te recomendem. dá uma vista de olhos nisso. é no canto superior direito. Compartilhar este post Link para o post
Petar Musa Publicado Junho 20 Após esta metade de época horrível na Liga 3, o Chaves veio buscar-me para a 1º Liga #fallingupwards 2 Compartilhar este post Link para o post
Alonso. Publicado Junho 20 Citação de Longineu, há 20 minutos: tens olheiros de jeito? 😂 btw acho que é no centro de recomendações que podes mexer para ver que tipo de jogadores queres que os olheiros te recomendem. dá uma vista de olhos nisso. é no canto superior direito. Tenho dos melhores da liga 😅 Estou na segunda. Vou ver isso 1 Compartilhar este post Link para o post
Black Hawk Publicado Junho 20 (editado) Citação de Black Hawk, Em 11/06/2024 at 13:27: Atualização com a primeira metade da temporada 2033/34, a décima primeira do meu savezito. Se acompanharam a última atualização, já sabem que nas últimas três épocas estive no Tottenham onde conquistei diversos títulos, entre os quais o destaque vai para três Premier Leagues, duas Champions League e uma Super Taça Europeia. O objetivo passava por concluir o ciclo no Tottenham com o FIFA Club World Cup, que se disputava no Verão de 2033, mas embora tenha vencido duas Champions com o Tottenham não conseguimos os pontos necessários para o apuramento para a competição. Assim sendo, não havia mais motivos para prolongar a minha presença em Londres e, a 01 de Junho de 2033... ... Black Hawk abandonou o Tottenham. No final do próprio dia, o treinador português apanhou um avião no aeroporto de Londres Stansted com destino ao Aeroporto Il Caravaggio, em Bérgamo. A presença do treinador na milenar cidade de Bérgamo não passou propriamente despercebida. Fotos foram partilhadas nas redes sociais. Rumores correram livres em fóruns de discussão online, no antigo Twitter e em grupos de WhatsApp. Estaria Black Hawk a caminho da Atalanta? Indiferente a tudo isso, Black Hawk pernoitou em Bérgamo e aproveitou o dia 02 de Junho para turistar pela cidade. Passeou de mochila às costas pela La Città Alta, a charmosa zona antiga da cidade onde tantas páginas de história se escreveram ao longo dos seus mais de 2000 anos de existência. Deliciou-se com a Piazza Vecchia, visitando a Torre del Campanone e o Palazzo Della Ragione, e apreciou a beleza arquitetónica do Duomo di Bergamo e da Capella Colleoni. Pelo caminho, passou pelas imediações do Gewiss Stadium, sentindo o ambiente da zona envolvente da casa dos I Nerazzurri. Subiu o Castello di San Virgílio, apreciando as vistas panorâmicas de tirar a respiração da cidade e dos picos alpinos a norte, antes de descer à Città Bassa, a zona moderna da cidade, onde degustou um delicioso casoncelli, um dos pratos típicos da Lombardia. No dia seguinte, a 03 de Junho de 2033, Black Hawk voltou à zona norte da cidade onde está situado o Gewiss Stadium, mas desta vez não se ficou pela zona envolvente. Não, desta vez entrou nas instalações do estádio perante as objetivas dos muitos jornalistas presentes, já alertados para a presença de Black Hawk na cidade e pelos rumores que davam como certa a contratação do treinador pela Atalanta Bergamasca Calcio. A meio da tarde, a sala de imprensa foi aberta e era pequena para a enchente de jornalistas presentes. Havia enviados de todos os principais meios de comunicação italianos e muitos internacionais. Afinal, não era todos os dias que o treinador campeão em título da Premier League e da Liga dos Campeões assinava por um clube italiano. Quando Black Hawk surgiu acompanhado pelo proprietário da Atalanta, confirmavam-se os rumores: a Atalanta seria o próximo clube de Black Hawk, o quarto da sua carreira de treinador após passagens pela União de Santarém, Sporting CP e Tottenham Hotspurs. Após a apresentação formal e cumpridos os habituais discursos sobre a nova contratação, a palavra passou para os jornalistas fazerem perguntas - e havia muitas para serem feitas. Logo a primeira, feita em inglês com uma pronúncia que denunciava o claro sotaque italiano, abordou as dúvidas que queimavam a língua de todos: "Depois das conquistas no Tottenham, e sendo campeão inglês e europeu em título, o Black Hawk poderia aguardar por um convite de um dos principais emblemas europeus; no entanto, aceitou treinar a Atalanta logo dois dias após a saída de Londres. Porquê a Atalanta?" Era uma questão pertinente: porquê a Atalanta? Atalanta Bergamasca Calcio Conhecida como I Nerazzurri, entre outros epítetos, a Atalanta é um orgulhoso clube sediado na muito antiga cidade de Bérgamo, na região da Lombardia, norte de Itália. Foi fundado em 1907 como SBG Atalanta, mudando para a atual designação em 1920. E o que fez a Atalanta nestes 126 anos de existência (à data deste save)? Na maior parte deste período, este clube lombardo disputou a Serie A, contando em 2033 com 73 presenças no topo da hierarquia do futebol italiano. No entanto, e apesar de todas estas presenças, a Atalanta nunca logrou sagrar-se campeã italiana - até hoje. Na sua sala de troféus, a Atalanta conta com duas conquistas principais: uma Coppa Italia conquistada em 1963 e uma Liga Europa vencida em 2024 (ambas fora do save). Foram ainda vencidos seis títulos da Serie B e um da Serie C1 - competições inferiores do futebol italiano. Ou seja, os I Nerazzurri têm imenso espaço para ocupar no museu do Gewiss Stadium e não falta vontade de o encher de prata. Os adeptos da Atalanta são tidos como dos mais apaixonados no mundo do futebol, proporcionando regularmente espectáculos de belo efeito tanto na Curva Nord do Gewiss Stadium como em todas as deslocações - não raras vezes com recurso a coreografias e pirotecnia. Esse fanatismo pelo clube da cidade é causa frequente de conflitos com adeptos de outros clubes - da Atalanta diz-se, não sem alguma ironia, que são rivais de todos os outros clubes italianos. A maior rivalidade, porém, é alimentada com o clube da cidade vizinha de Bréscia. É uma rivalidade mortal com 900 anos de História criada desde os tempos em que Bérgamo e Bréscia travaram conflitos armados. Pode-se dizer que é uma rivalidade mortal - literalmente. No entanto, o Bréscia encontra-se arredado há vários anos da Serie A e isso abriu espaço à criação de novas rivalidades, as maiores das quais com os dois rivais da também vizinha cidade de Milão, Inter e AC Milan, cujos confrontos são conhecidos como o Derby Lombardo. Um dos principais motivos de orgulho da Atalanta é também a formação de jovens talentos e, como se pode ver no print anterior, as condições de treino e de formação são do melhor que há na Europa. Aproveitando essas condições, a Atalanta tenciona atrair e desenvolver jovens talentos que possam integrar futuramente a equipa principal - e viu em Black Hawk o treinador ideal para o efeito. A Atalanta e o futebol italiano em 2033 Só para contextualizar, pois passaram-se dez anos desde o início do save, deixo um breve histórico da prestação da Atalanta nesse período. A Atalanta cresceu imenso na década 2010s e inícios de 2020s, período em que sob o comando de Gian Piero Gasperini alcançou por três vezes a 3ª posição na Serie A - a melhor classificação de sempre dos I Nerazzurri. Ao longo do período deste save, a Atalanta acabou por quebrar um pouco. Tirando duas épocas excepcionais que culminaram na 3ª e 4ª posição, as restantes foram medianas e bem distantes do brilhantismo do passado recente. A última temporada veio nesta onda e resultou apenas numa decepcionante 12ª posição, o que custou o lugar ao seu então treinador Gabriel Milito. E se se estiverem a questionar se é esse Gabriel Milito, sim, é ele, o antigo avançado do Inter de Mourinho. Enquanto isso, esta foi a classificação final da última temporada na Serie A, a da temporada 2032/33. Como podem ver, a Atalanta até teve uma diferença de golos considerável, mas concluiu a época na metade inferior da tabela. O Napoli e a Juventus travaram uma batalha tremenda pelo título, o qual acabou decidido num playoff a duas mãos entre ambos. Confesso não saber que a Itália tinha este método de desempate, mas foi o que aconteceu. O interessante aqui é que tendo a Juventus conquistado o título quebrou-se uma hegemonia com quase uma década de duração! O Inter vinha acumulando títulos consecutivos na última década em Itália. Foram 8 em 9 anos, apenas falhando em 2026/27 quando o seu grande rival milanês interrompeu esse ciclo de conquistas. Confesso que não acompanhei a Serie A com atenção ao longo deste save, embora soubesse que o Inter andava a limpar os títulos quase todos. Do que vi, o Inter de Simone Inzaghi manteve o mesmo núcleo duro ao longo destes anos todos e isso terá ajudado. No entanto, em 2032/33 o Inter quebrou feio, terminando apenas em 8º lugar - e isso custou o lugar ao Simone Inzaghi. O meu entendimento é que o núcleo duro do Inter está agora a ficar entradote, com jogadores como Lautaro Martinez, Frattesi, Bradaric ou Coulibaly, entre outros, agora já veteranos e a quebra de rendimento surgiu por fim. O seu novo treinador, Francesco Farioli, o mesmo que me substituiu em Alvalade quando saí do Sporting, terá a difícil tarefa de renovar um plantel acomodado e voltar a levar os nossos rivais à rota dos títulos. Para completar a resenha quando ao futebol italiano nas últimas dez temporadas, deixo ainda os prints dos vencedores da Coppa Italia e da Supertaça. Na Coppa Italia destaca-se a presença da Atalanta na final por duas ocasiões, mas em ambas derrotado. E na Supertaça, o Inter tem sido tão dominador como na Serie A. "Porquê a Atalanta?" Esta foi a questão colocada na conferência de imprensa de apresentação de Black Hawk no Gewiss Stadium, naquela tarde de 03 de Junho de 2033. A Atalanta é um clube com uma base de apoio fabulosa e apaixonada. O clube, bem como os seus adeptos, alimentam uma ligação próxima à comunidade numa comunhão que cada vez se perde mais no futebol moderno. O clube é considerado um dos maiores, se não mesmo o maior, de fora das grandes capitais regionais de Itália. Ainda assim, a Atalanta ainda não conquistou o ambicionado título de campeão nacional. A resposta a essa questão só pode ser uma: "e porque não a Atalanta?". Se calhar é chegada a hora de os I Nerazzurri alcançarem o Olimpo do futebol italiano. O plantel da Atalanta Como já se passaram dez anos desde o início do save, poderão imaginar que poucos são os jogadores da Atalanta que não sejam regens em 2033. E mesmo os que ainda são jogadores reais eram bastante jovens em 2024, não tendo propriamente relação com a Atalanta desse ano. Deixo alguns prints dos que serão os destaques do plantel que encontrei à minha chegada a Bérgamo. Este é o guarda-redes titular e vice-capitão de equipa, Alessandro Plizzari. Na realidade, em 2023/24, era um jovem promissor de 23 anos formado no AC Milan que estava a cumprir a sua segunda temporada no Pescara, da Serie C. À data deste save é um bom guarda-redes, apesar de não ser excepcional, que - e nunca tinha visto isto até agora - é simultaneamente jogador e treinador de guarda-redes. Como dá para perceber, terei de pensar na sua sucessão muito em breve, mas por enquanto é uma opção segura. O nosso capitão, o centralão Giorgio Cittadini. Formado na Atalanta, era em 2023/24 um jovem de 21 anos que passou por Monza e Genoa por empréstimo, embora não se tenha destacado em nenhum deles. Neste save evoluiu para se tornar num bom central. Com 193 cm de altura tem no jogo aéreo a sua maior mais-valia, é forte, tem bom sentido posicional e capacidade de liderança. Não se destaca em mais nada, mas é o melhor central que tenho - e tem 4 internacionalizações. O Davor Puncec é um regen croata de 24 anos com imensa propensão ofensiva. É rápido, tem boa técnica e cruza bem. É um lateral mesmo ao meu estilo e um dos jogadores que mais me agradou encontrar no plantel. O provável melhor jogador da Atalanta neste save em 2033 é este Tommaso Baldanzi. Produto da formação do Empoli, em 2024 foi contratado pela AS Roma e é aos 21 anos uma das boas promessas italianas. Neste save foi contratado pela Atalanta e tem sido um dos destaques dos I Nerazzurri. É um médio ofensivo que tem bons atributos técnicos, em especial no passe e no drible, é criativo e tem enorme raio de ação. O problema nele é que é mais um médio ofensivo ao estilo trequartista do que um médio moderno. Terei de o tentar adaptar a jogar como médio-centro, falta saber se isso correrá bem. Este Seydou Fini é italiano com ascendência marfinense, foi formado pelo Genoa e em 2023/24 esteve emprestado ao Standard Liège. Ele é tecnicamente um ponta-de-lança, mas o frágil jogo aéreo levou-me a tentar retreiná-lo para ser avançado interior a partir da direita já que ele é esquerdino. À minha chegada era também o único avançado interior direito que tinha no plantel, motivo pelo qual tive de procurar um novo que entrasse direto no plantel principal. Mas já lá iremos. Este Kevin Zefi é irlandês, mas ao longo deste save acabou por optar pela nacionalidade albanesa. Em 2023/24 está na formação da AS Roma e acabou por evoluir para ser um bom jogador ao longo deste save. É ponta-de-lança, mas pode jogar como extremo. Pelo mesmo motivo do Seydou Fini decidi utilizá-lo a avançado interior, embora este pela esquerda por ser destro. E por fim, o Riccardo Braschi. Foi o segundo melhor marcador da Atalanta na última temporada a par do Zefi com 13 golos - o melhor marcador foi um tal Antonino Lombardi com 14 golos. Como podem ver, é forte fisicamente e rápido, mas tecnicamente é terrível. Trouxe um avançado espanhol do qual falarei já de seguida para competir com ele pela titularidade. No entanto, foi o Braschi a iniciar a temporada como titular porque era o melhor que tinha. E pronto, isto era o que de melhor a Atalanta tinha à minha chegada. Não era nada de especial, não admirava que tivessem terminado na metade inferior da tabela na época passada. E por causa disso.. Mexidas no plantel ... tive de trazer muitos reforços para Bérgamo. O problema é que o dinheiro não abunda. Como talvez tenham notado num dos prints anteriores, o orçamento que me deram foi de 55 milhões de euros. O meu plano é muito simples: trazer jogadores de baixo custo que possam evoluir e entrar na equipa a médio/longo prazo. Alguns entraram logo no plantel principal para esta primeira temporada; outros vão ser emprestados para crescerem antes de serem promovidos ao plantel principal. Para facilitar, nos prints que se seguem deixei uma marca verde para os que ficaram já no plantel principal. Os restantes foram emprestados. Foram 152 milhões de euros investidos no reforço da equipa. Mas esperem, não havia apenas 55 milhões de orçamento? Havia, mas também vendemos uns quantos jogadores. Já lá iremos. Das 25 contratações (25!!!), apenas 8 ficaram na equipa para esta primeira temporada. Quase todos são regens, por isso não deverão conhecer nenhum deles excepto talvez o Luís Guilherme, que é o grande destaque - embora, ironicamente, tenha vindo a custo zero e por isso tenha sido o mais barato. Dos jogadores que ficaram no plantel, e por isso marcados a verde nos prints, trouxe gente que já conhecia de recomendações dos scoutings do Sporting e do Tottenham, mas que por um motivo ou outro acabei por não os contratar na altura. Na sua maioria, tratam-se de jogadores promissores que acabaram por não explodir até ao momento e estavam estagnados nas suas carreiras. Sei que têm potencial pois foram recomendados pelo scouting de Sporting e Tottenham quando eram jovens, mas faltou-lhes o click. O Francisco Javier Del Moral, por exemplo, foi-me recomendado para o Sporting, mas na altura preferi o Julien de Sart. Ele acabou por ir para o Real Madrid, mas nunca foi opção e estava por lá a definhar. Terá aqui uma oportunidade para explodir. O Gérson Pereira foi altamente recomendado para o Sporting também e na altura tentei contratá-lo, mas o Leipzig entrou no leilão e tive de desistir porque os alemães chegaram a valores que não podia acompanhar. O rapaz ainda jogou bastante durante um ano ou dois, mas depois deixou de ser opção até ao ponto em que o pude contratar por apenas 6,5 milhões de euros. A ver se ainda vai a tempo do que prometia no início da carreira. O Wagner dos Santos foi outro que me foi recomendado, este pelo scouting do Tottenham, mas acabei por não avançar por ele porque preferi outros jogadores. Ele acabou por também não dar o salto e ainda estava perdido no Brasil. O Franco Aguirre foi um risco que decidi correr por um miúdo de 23 anos que estava no Vélez, um médio defensivo muito tecnicista. Não queria pagar tanto por ninguém, mas precisava mesmo de um médio defensivo pois só tinha um em condições. O Luka Holzweiler é um guarda-redes de 18 anos com elevada técnica que me foi fortemente recomendado pelo scouting da Atalanta e decidi seguir a sugestão dado o que disse do Alessandro Plizzari anteriormente: preciso mesmo de começar a preparar a sua sucessão. O Jacobo Ramón é um central espanhol que tem bons atributos mas não jogava regularmente no Villarreal, uma contratação parecida à do Maxence Lacroix quando cheguei ao Sporting. Esperemos que tenha o mesmo sucesso. Fun fact em relação a este Jacobo Ramón, ele não foi a minha primeira ou sequer segunda opção para contratar. Tinha definido como alvos o Ângelo do Sporting, que contratei quando lá estive, e o Fidel Morral do Real Madrid. Ambos estavam à venda e os clubes responderam às minhas sondagens aceitando valores a rondar os 12/13 milhões, mas quando formalizava a proposta... o Tottenham aparecia a igualar o que oferecia! Eu oferecia um pouco mais e eles igualavam de novo, e assim sucessivamente até chegar a valores que já não podia pagar. No entanto, quando desistia e retirava as propostas, eles retiravam as deles também. Resultado: o Ângelo e o Morral acabaram por sair pelos tais 12/13 milhões para outros clubes, mas a esses o Tottenham já não igualou as propostas. Não sei por que raio o Tottenham me fez isto, talvez por vingança por ter saído de lá...? Por fim, o Luís Guilherme é um daqueles jogadores recomendados em todas as listas de wonderkids. Potencial ele tem, isso todos sabemos. No entanto, o menino saiu do Palmeiras para o Frankfurt e aquilo não correu nada bem, ao ponto de chegar a 2033 e deixarem terminar o contrato dele e ninguém o ter contratado a custo zero. E como podem ver, ele realmente não está nada de especial aos 27 anos, idade com que já vai em 2033 quando o recrutei para a Atalanta. É um risco que decidi correr. Não sei se ele falhou na Alemanha por ser preguiçoso, por se lesionar com frequência ou qualquer outro motivo, mas a custo zero é um risco que senti valer a pena. Se o conseguir recuperar será um tremendo reforço. Dos restantes, tratam-se de jovens talentos que me foram recomendados pelo scouting da Atalanta. Alguns foram mais recomendados do que outros, e por isso tenho mais esperanças nuns do que noutros, mas espero que pelo menos alguns deles venham a ser as estrelas da Atalanta a médio prazo. De notar que da extensa lista de recomendações que me foi dada não pude ir à maioria das principais porque já eram caras. Tive de me ficar pelos que estavam ao meu alcance, o que significa que talvez tenha sacado alguns talentos, mas não espero encontrar Ronaldos ou Messis. E aqui estão as saídas e os empréstimos. Fizemos 115 milhões de euros em vendas, o que permitiu abrir espaço para novas contratações. O saldo final foi de 37 milhões de euros negativos, bem dentro do orçamento que me deram de 55 milhões. A maioria dos jogadores que saíram não me preocuparam, eram quase todos segundas linhas. Mas há três que tive pena de os ver sair: os dois que renderam mais dinheiro e o Cristian Aguilar. O Antonino Lombardi tem 23 anos e foi o melhor marcador da equipa. É melhor do que o Riccardo Braschi (o tal avançado com que fiquei e de quem já falei), mas quando cheguei já estava a pedir para sair para um clube maior e não me opus. Não quero jogadores insatisfeitos. O Zakaria Peron e o Cristian Aguilar foram titulares na Atalanta e são realmente bons jogadores à excepção de um parâmetro: tecnicamente são sofríveis. Têm imensas qualidades, mas na forma como meto as minhas equipas a jogar não posso ter gente para quem a bola é quadrada. De resto, emprestei muita gente aos clubes afiliados da Atalanta com a perspetiva de que evoluam para chegarem ao plantel principal nas próximas temporadas. Este era o desenho do que previa ser o meu melhor onze no início da época. Ironicamente, todos eles já estavam na Atalanta quando cheguei, ou seja, fui para os primeiros jogos com basicamente a mesma Atalanta que terminou a época passada em 12º lugar. De notar três coisas. A primeira é que apesar de este onze vir todo da época passada, quase não há ligações entre os jogadores. Deduzo que seja porque a época correu mal e quase não haja rotinas, mas também porque jogavam em 343 e eu chegar a impor um 433 destrua as poucas rotinas que houvesse. A segunda é que tinha três jogadores ainda a precisar de refinar as suas novas posições. O Eugenio Salsi é um ala talhado para o 343 e pouco rotinado a lateral direito; o Baldanzi é médio à João Vieira Pinto e tem de se adaptar ao meio-campo; e o Fini é ponta-de-lança, não ala direito. A terceira é que reencontrei na Atalanta o Adelino Maria. Não se devem lembrar dele, mas eu contratei-o para o Sporting algures em 2028 ou 2029. Esteve na equipa B, mas não cheguei a ter oportunidade de o promover à equipa principal porque saí em 2030 para o Tottenham. Depois da minha saída foi vendido à Atalanta e é talvez o melhor médio a seguir ao Baldanzi. As segundas linhas são basicamente quase todos os reforços que trouxe e de que falei anteriormente, à excepção do Pellegrino, do Bos e do Laamane que já estavam na Atalanta quando cheguei. E aqui estão os últimos quatro jogadores que fazem parte do plantel principal. Todos eles já eram da Atalanta e devem reconhecer o Ederson, pois na realidade em 2024 é um dos bons talentos da Atalanta, mas que em 2033 já é um veterano que pouco mais será do que uma terceira opção. O Wanderson Santiago Costa não sei o que esperar dele, o meu novo staff diz que tem imenso potencial mas quando cheguei estava a cinco meses de recuperar de uma lesão, não sei como estará. As expectativas da Atalanta não são propriamente elevadas. O apuramento para a Liga Europa, isto é, um top6 na Serie A, parece-me perfeitamente ao alcance deste plantel, diria que com jeitinho até poderemos ir à Liga dos Campeões. Aliás, o meu objetivo para este desafio até passava por fazer uma primeira época tranquila, tentar recuperar algumas das promessas que trouxe e que procuram uma segunda oportunidade, e esperar que aquele contentor de jovens talentos que emprestei evoluam favoravelmente. Depois, a partir da segunda ou terceira temporada e já com alguns dos meninos a entrar na equipa, começar a pensar em lutar pelo título. Este era o plano idealizado por mim no início da temporada. Bem, passada toda esta longa explicação, e não sabendo se alguém realmente a leu ou não... passemos aos resultados da primeira volta. A primeira volta da temporada 2033/34 Posto tudo isto, a minha percepção era de que tinha uma equipa razoável para lutar pelos lugares europeus, mas com uma série de jogadores a precisar de recuperar a confiança, evoluir um pouco mais e criar rotinas e fio de jogo praticamente de raiz. Estava claramente à espera de fazer uma primeira volta na metade superior da tabela e irmos crescendo ao longo da época. Não estava à espera disto. Como dá para perceber, não perdemos nenhum jogo na primeira volta. Não esperava mesmo isto. O primeiro sinal positivo veio logo na estreia na Serie A. Fomos a Milão defrontar o Inter do Francesco Farioli, que já não é o Inter dominador da década passada, mas continua a ser uma equipa fortíssima. Saímos de lá com um empate, embora nem tenha sido o resultado o melhor indicador. O que me agradou foi o facto de termos jogado de igual para igual, a espaços dominámos os acontecimentos e poderíamos ter ganho. Foi logo um indicador de que estávamos no bom caminho. O segundo sinal positivo surgiu duas semanas depois quando fomos ao Olimpico... ... e vencemos a AS Roma com uma exibição de encher o olho, ao ponto de me ter sentido injustiçado por o resultado final ter sido apenas pela margem mínima. Tivemos alguns empates neste ciclo, alguns dos quais contra adversários da metade inferior da tabela contra equipas como Genoa, Sampdoria e Bologna, que me demonstraram como sofremos perante adversários mais fechados, mas no global foi uma excelente primeira volta. E foi uma primeira volta que incluiu momentos de brilhantismo, como esta vitória sobre a campeã Juventus... ... ou a goleada sobre um dos nossos rivais milaneses. Este jogo merece umas palavras especiais. O AC Milan vive momentos conturbados em 2033. Quando os defrontei estavam em lugares de despromoção e o seu treinador, um tal Manuel Neuer - sim, esse mesmo! - estava a ser altamente contestado. Tenho sempre receio de defrontar equipas com elevada qualidade individual que vivem maus momentos. Parece-me sempre que renascem quando jogam contra mim, é algo recorrente no Mobile. No entanto, isso não aconteceu e o jogo acabou por ser um massacre. Tal foi a magnitude da matança que... O pobre Manuel Neuer não resistiu à hecatombe e foi despedido. Finda a primeira volta com a vitória sobre a Juventus, cujo print também já mostrei, esta era a classificação da Serie A à entrada da pausa para o Natal e Ano Novo, que em Itália dura quase três semanas. Nem por um momento poderia ter sonhado em chegar a Janeiro com a liderança da Serie A. É uma liderança de 5 pontos para o Napoli, que se assume nesta fase como o nosso maior perseguidor, seguido pela surpresa que tem sido o Lecce. Pouco mais atrás vêm Inter, Lazio e Roma, embora estes já mais distantes. De notar nesta fase como a campeã Juventus está a fazer uma campanha terrível. Pior ainda está o AC Milan. No início da época esperava uma primeira temporada de transição. Recolocar a Atalanta nas competições europeias e recuperar alguns dos jogadores para daqui a um ano ou dois, na altura já com alguns dos jovens emprestados a subir à equipa principal, poder pensar no título. Mas chegado aqui na liderança da Serie A é difícil não pensar em algo mais, não é? Estatísticas individuais Só costumo partilhar as estatísticas dos jogadores no final da época, mas deixo os prints para também terem uma ideia do que está a acontecer e quem se está a destacar. Aqui ficam os dez jogadores de campo que se têm fixado como habituais titulares. Da minha previsão inicial há apenas três alterações: o Jacobo Ramón conquistou o lugar ao Loic Badé; o Luís Guilherme ao Seydou Fini; e o Francisco Javier Del Moral ao Riccardo Braschi. O Jacobo Ramón conquistou o lugar porque o Badé cometeu uns quantos erros individuais nos primeiros jogos. Decidi lançar o Ramón e ele de imediato combinou bem com o Giorgio Cittadini, pelo que mantive essa dupla. O Seydou Fini perdeu a titularidade porque fez uma série de más exibições nos primeiros jogos. A lógica de ser ele o titular era já estar na equipa e o Luís Guilherme vir de vários anos a jogar pouco, mas se o Fini não estava a render mais valia lançar logo o brasileiro. Não é que o Luís Guilherme esteja a ser brilhante, longe disso, mas do que vejo no motor de jogo ele é mais interventivo do que o Fini e isso tem ajudado a equipa a desbloquear alguns jogos. A troca do Braschi pelo Del Moral no ataque foi engraçada. O Braschi começou a titular e até estava a marcar golos, estava satisfeito com ele. Mas quando cheguei à 6ª jornada decidi lançar o Del Moral para a recepção ao Monza apenas para rodar e dar-lhe uma oportunidade. O espanhol marcou os dois golos da vitória ao Monza, mas não era suposto manter a titularidade. Só que... esqueci-me de o trocar pelo Braschi para o jogo seguinte contra o Lecce! O Del Moral foi o titular de novo e voltou a marcar dois golos! Tendo ele marcado 4 golos em 2 jogos não tive coragem de o tirar para o jogo seguinte. E não é que voltou a marcar nesse jogo? A partir daí manteve a titularidade e como podem ver, leva 12 golos e é o melhor marcador da equipa. Dos restantes jogadores, quero destacar a propensão ofensiva que já previa do Davor Puncec com 5 assistências, a qualidade inesperada do Isidoro Metlika e o impacto em momentos decisivos do Kevin Zefi. Das segundas e terceiras linhas não tenho muito a destacar. Como só tenho jogos para as competições italianas não tenho rodado muito a equipa principal, pelo que os habituais suplentes acabam por ter números modestos. Curiosidades Para finalizar esta atualização, deixo as habituais curiosidades no mundo do futebol, desta vez em 2033. Saí do Tottenham e obviamente os Spurs tiveram de procurar um novo treinador. Com virtualmente todos os treinadores do mundo interessados em treinar o tricampeão em título inglês e bicampeão europeu em título, a escolha recaiu no... Steven Gerrard...? Seja como for, aconteceu logo uma coisa curiosa. Lembram-se do Micky van de Ven, o capitão do Tottenham e esteio da minha equipa durante três anos? Foi vendido... para o Liverpool. Deixem esta ideia assentar: uma das primeiras medidas do Steven Gerrard, lenda do Liverpool, como treinador do Tottenham foi vender o Micky van de Ven, capitão do Tottenham, ao Liverpool. Oh. Meu. Deus. Um dos clubes que estava sem treinador quando saí do Tottenham era o Valencia. Pensei seriamente em demonstrar interesse neles, mas optei antes por tentar a Atalanta. Pois bem, o Valencia decidiu recrutar o Bernardo Silva para treinador. Aí está uma escolha interessante e ficarei muito curioso para ver o que fará o Bernardito como treinador. Continuando a senda de galardões estranhos, o Mobile decidiu que o treinador do ano foi o Francesco Farioli. Honestamente já não sei o que fazer mais para ser eleito treinador mundial do ano. Já venci o campeonato e a Liga do Campeões com o Sporting e não foi o suficiente, fiz o mesmo com o Tottenham e também não chegou. O Francesco Farioli venceu apenas o campeonato português e foi treinador mundial do ano. Sure, sure, ok, ok, ok. E agora deixo-vos o desenvolvimento do que aconteceu depois do primeiro print que coloquei neste capítulo das curiosidades. Isto é o plantel do Tottenham em Dezembro de 2033, agora sob o comando do Steven Gerrard. A maioria dos jogadores está a verde porque os tenho na lista preferencial - quero saber o que está a acontecer por lá ihih. O mais interessante são aqueles pontos de exclamação azuis. Eles simbolizam insatisfação e, como podem ver, quase todos os jogadores do plantel estão insatisfeitos. Porquê? Porque aparentemente o Gerrard disciplina os jogadores com frequência e eles revoltaram-se. O plantel do Tottenham está em guerra aberta com o novo treinador, de tal forma que até o Guido de Paul exigiu sair do clube... ... e o Karlan Burland foi afastado da equipa e acabou por ser emprestado! Imaginem o Burland, titular comigo que aos 19 anos era titular no campeão europeu e já era titular na seleção inglesa, acabar emprestado ao Leicester porque o novo treinador o decidiu afastar. Meu. Deus. Nem quero imaginar o caos que vai naquele balneário. Bem, para acabar isto deixo mais dois prints apenas. O meu objetivo no Tottenham era terminar com o FIFA Club World Cup, mas não fui a tempo de somar os pontos necessários para ser apurado. Na minha ausência, a competição disputou-se e resultou numa final entre Barcelona e Sporting... ... que os catalães venceram, roubando uma saída em grande a um senhor que merecia terminar a carreira erguendo o título de campeão do mundo... ... Viktor Gyökeres retirou-se depois de passar as últimas dez temporadas ao serviço do Sporting, muitas delas como capitão do emblema de Alvalade. Pendura as botas como uma autêntica lenda do Sporting, vencendo seis campeonatos (três deles comigo a treinador), uma Liga dos Campeões (comigo também), uma Liga Europa e uma Supertaça Europeia (ambas com o Francesco Farioli). Até sempre, máquina! Atualização com a segunda metade da temporada 2033/34, a décima primeira do meu savezito. Como talvez se recordarão, terminámos a primeira volta com a (inesperada) liderança da Serie A. Eram 5 os pontos de vantagem para o mais direto perseguidor, o vice-campeão Napoli, e mais notavelmente permanecíamos invictos já com cinco meses na temporada. O objetivo para esta primeira temporada na Atalanta era, se bem se recordam, apenas alcançar um lugar de acesso às competições europeias enquanto começávamos a preparar a equipa para atacar o título na segunda ou terceira temporada. No entanto, chegados à passagem de ano de 2033 para 2034 na liderança, que remédio teríamos além de lutar com todas as nossas forças por um inédito título de campeão para os I Nerazzurri? Supertaça e mexidas no plantel Antes de passarmos aos resultados da segunda volta, realçar sucintamente dois acontecimentos de Janeiro. O primeiro não nos diz respeito diretamente, mas fica aqui como curiosidade. A Supertaça Italiana é disputada apenas em Janeiro com quatro equipas numa espécie de Final Four. Sem ter certezas quanto ao critério de apuramento, parece-me pelos participantes que são os dois finalistas da Coppa Italia (Inter e AC Milan) e os dois primeiros classificados da Serie A (Juventus e Napoli). Na atualização anterior mostrei como o AC Milan vive tempos conturbados, ocupando a meio da temporada um dos lugares de despromoção na Serie A. O seu treinador, Manuel Neuer, foi despedido após perder 4-0 contra nós em Bérgamo. Para o seu lugar entrou Giorgio Chiellini e a antiga estrela da Squadra Azzurra teve impacto imediato nos I Rossoneri, guiando-os à conquista a Supertaça. Esse impacto não ficou por aqui e os milaneses fizeram uma segunda volta brutal. Mas já lá iremos. Por agora passemos para as novidades em Bérgamo. O Yvandro Borges Sanches era a minha terceira opção para a ala esquerda do ataque. Não que ele fosse mau, porque não era, mas o Kevin Zefi é titular indiscutível e o Lamine Yamal Laamane é um pouco melhor do que o internacional luxemburguês. Por isso quando surgiu esta proposta logo nos primeiros dias de Janeiro não me preocupei. Os valores não foram muito elevados, mas esta entrada de fundos permitiu a liquidez necessária para atacar um alvo que mantinha debaixo de olho há um par de meses. Este rapaz de 28 anos foi outrora uma das grandes promessas do futebol mundial. Em tempos prometeu muito e eram elevadas as expectativas nele depositadas, mas há vários anos que ia definhando em Milão e a sua carreira parecia encaminhar-se para um triste final. O Vitor Roque até teve um par de épocas engraçadas no Barcelona, mas acabou por desiludir e saiu de Camp Nou pela porta pequena - e sua passagem por San Siro não correu melhor. Como dá para perceber, o Vitor Roque não só estagnou como até regrediu nesse período, apresentando atributos bem distantes do que se esperava no auge da sua carreira. Não admira por isso que aos 28 anos tenha conseguido recrutá-lo para a nossa Atalanta por apenas 11 milhões de euros, valor próximo daquilo que o AC Milan pagou por ele em Janeiro de 2031 - há exatamente três anos. Estou a correr um risco ao trazê-lo para Bérgamo. Não tenho nenhuma evidência que não venha para cá repetir os desapontantes números que apresentou nos últimos anos, mas por 11 milhões de euros senti que valia a pena o risco. Diga-se, de resto, que também não esperava dele impacto imediato. É mais do que natural que a sua confiança esteja em baixo depois de vários anos de insucessos. O plano passava por ir lançando-o em alguns jogos ao longo desta segunda volta, principalmente a partir do banco, devolver-lhe a confiança perdida e com sorte talvez recupere a magia do seu futebol e venha a ser importante nos próximos anos. A verdade é que gosto de recuperar jogadores a quem os meus scoutings deram imenso potencial, mas que acabaram por ir para outros clubes e por qualquer motivo nunca o conseguiram atingir ou acabaram por estagnar. No Sporting já o fiz com o Maxence Lacroix, o Pedro Porro, o Ian Maatsen, o Daniel Bragança ou o Hannibal. No Tottenham, entre outros, fi-lo com o Rico Lewis ou o Karim Adeyemi, e na Atalanta já o estava a tentar fazer com o Luís Guilherme, o Wagner Santos, o Gérson Pereira ou o Francisco Javier Del Moral. Às vezes corre bem, outras vezes corre mal. Veremos em futuras atualizações como irá correr com o Vitor Roque. Serie A - segunda volta Passemos então à segunda volta. O ano civil 2034 começou connosco a cair com estrondo em La Spezia. No terreno do então último classificado da Serie A, perdemos 4-3 num jogo em que a equipa da casa fez 4 golos em 5 remates... Não há muito mais a dizer sobre este jogo. A minha maior preocupação foi garantir que a primeira derrota da temporada não tivesse impacto negativo na confiança da minha equipa, até porque tivemos um mês de Janeiro bastante exigente com adversários como Napoli, Inter e Roma. A resposta da equipa foi aquela que esperava do grupo determinado que treino em Bérgamo. Logo depois da derrota em La Spezia fomos a Nápoles eliminar a equipa local da Coppa Italia, seguindo-se ainda vitórias claras sobre Inter e Roma para a Serie A. A vitória sobre o Inter em mais uma edição do Derby Lombardo foi uma saborosa goleada que teve como curiosidade um auto-golo do meu velho amigo Maxence Lacroix. Lembram-se dele? Treinei-o no Sporting e agora, já no Inter, voltou a marcar por mim ahah. A vitória sobre a AS Roma foi menos exuberante, mas foi uma exibição segura da minha equipa. A equipa manteve o ritmo e continuou a somar vitórias até meados de Fevereiro, altura em que tropeçámos por duas ocasiões. Os empates no terreno do Lecce e o (mais inesperado) em nossa casa com a Udinese custaram-nos quatro pontos que por esta altura faziam imensa falta. Já irei mostrar porquê. Esta era a classificação da Serie A à 27ª jornada. Mantínhamos a liderança apesar da derrota em La Spezia e dos dois empates recentes, mas víamos a nossa vantagem para o Napoli reduzida para apenas 4 pontos. E "apenas" porquê? Porque na 28ª jornada fomos a Nápoles. Num jogo que se previa ser, como se costuma dizer, de 1x2 no Totobola, corríamos o risco de ver a nossa vantagem reduzida para apenas 1 ponto. Por outro lado, uma vitória alargava a nossa vantagem para valores bem mais significativos! E como correu? Correu com mais três pontos para os aguerridos I Nerazzurri de Bérgamo! As estatísticas não contam toda a história do jogo. A primeira parte foi de facto um tratado de bom futebol da minha mantinha. Chegámos aos 2-0 com golos do Kevin Zefi e do Francisco Del Moral e era uma vantagem justa - tínhamos algo como 67% de posse de bola ou algo parecido. A segunda parte foi completamente diferente. O Napoli carregou com tudo e, a espaços, a pressão foi sufocante. Apesar disso, fomos conseguindo evitar que o imenso volume de jogo dos napolitanos se traduzisse em ocasiões de golo. A minha equipa conseguiu retardar o golo do Napoli até ao último lance do jogo, altura em que por fim eles conseguiram criar uma ocasião de golo flagrante que se transformou no seu golo de honra. Graças a esta importante vitória, terminámos a 28ª jornada... ... com uma liderança reforçada de 7 pontos. Esta vantagem era subjetiva. É claro que mais vale ter 7 pontos a mais do que a menos, mas ainda teríamos um ciclo final terrível à nossa espera com três deslocações exigentes nas jornadas 34, 36 e 38, para defrontar AC Milan, Fiorentina e Juventus. Seriam 9 pontos que facilmente poderíamos não somar, pelo que era fulcral não ceder nos jogos que antecediam esse ciclo, até porque o Napoli nesta altura já tinha sido eliminado da Liga dos Campeões e teriam o foco unicamente na Serie A. Depois da vitória sobre o Napoli, de que já falámos, seguiram-se cinco vitórias consecutivas para a Serie A com exibições seguras das quais os resultados são elucidativos: 13-1 em golos nesses cinco jogos, todas com dois ou mais golos de vantagem. De entre elas, destaco a vitória sobre a Lazio... ... não por ter sido uma tremenda exibição da nossa parte, mas por terem sido três secos sem espinhas. A nossa série de vitórias sofreu depois um rombo com a deslocação a San Siro. Já tinha referido lá atrás que o AC Milan fez uma excelente segunda metade de temporada, agora sob o comando do novo treinador Giorgio Chiellini. Começando com a conquista da Supertaça Italiana, os I Rossoneri vinham a escalar na classificação e quando nos receberam para a 34ª jornada, a primeira das três deslocações terríveis de que falei há pouco, já antevia as dificuldades que eles nos colocariam. As estatísticas comprovam que a minha equipa tudo fez para evitar a segunda derrota na temporada, mas um endiabrado Giacomo Raspadori - que na realidade em 2024 é jogador do Napoli - desferiu dois golpes certeiros e mortais nas nossas aspirações. O primeiro golo já havia sido uma beleza, um tiraço a mais de 25 metros da baliza, mas o segundo é daqueles que até nós, adversários, temos vontade de parar para aplaudir - e claro que quero partilhar convosco este momento de antologia do italiano. O que há a dizer quando um adversário faz uma coisa destas? Resta aplaudir e parabenizar o jogador. Que coisa linda! Esta derrota em San Siro foi de certa forma a vingança pela goleada que impusemos ao AC Milan na primeira volta, quando os recebemos e batemos no Gewiss Stadium por quatro golos sem resposta. No entanto, para nós foi especialmente custosa por outros motivos. ... é que nós fomos a Milão com 15 pontos de vantagem para o Napoli quando estavam ainda 15 pontos em disputa, graças a uma quebra dos napolitanos que cederam duas derrotas e um empate naquele ciclo de cinco jogos que nós vencemos. Como já devem ter percebido se estiverem a fazer contas de cabeça, bastava-nos um empate em San Siro para sermos campeões e com o bónus de festejarmos no terreno de um dos nossos principais rivais. Já agora, olhem com atenção para a tabela para ver como apareceu um wild AC Milan já em lugares europeus. Que bruta recuperação estão eles a fazer! Falhado o nosso primeiro Match Point em Milão, teríamos um segundo à nossa disposição quando, seis dias depois, recebemos o Cesena no Gewiss Stadium. De certa forma até não era mau, pois assim poderíamos conquistar o título perante os nossos adeptos, em nossa casa, rodeados pela nossa gente e com uma cidade que parou, literalmente, perante a proximidade do primeiro título de sempre da Atalanta. O adversário não era medonho - o Cesena estava afundado na tabela e era inclusivé o lanterna vermelha da Serie A -, mas talvez a pressão do título estivesse a pesar sobre os meus jogadores, pois nos primeiros 10 minutos pouco ou nada aconteceu. "Grandes momentos exigem grandes líderes", dizem os antigos. Entra o nosso vice-capitão, Tommaso Baldanzi. Na primeira vez que a minha equipa conseguiu acercar-se da área do Cesena, o Roaming Playmaker Metlika sofreu uma falta nas imediações da área. O posicionamento da bola até pediria um pé direito, mas o capitão assumiu a responsabilidade de bater o livre. O remate foi irrepreensível e o guarda-redes nada pôde fazer para evitar o primeiro golo da partida. A precisar apenas de um empate, o orgulho de Bérgamo ficava com margem até para sofrer um golo sem que o título nos fugisse. A vantagem no marcador poderia ter libertado a tensão sobre a equipa, mas a verdade é que a primeira parte foi decorrendo sem que a Atalanta criasse ocasiões de golo para aumentar a vantagem. Vice-capitão Tommaso Baldanzi chamado à recepção! Um rugido de loucura eclodiu pelas ruas de Bérgamo no mesmo instante em que Baldanzi concluiu de primeira um cruzamento de Luís Guilherme desviado pelo defesa. Era o segundo golo da Atalanta, surgido mesmo em cima do intervalo para dar uma vantagem que ninguém acreditava poder ser revertida. Mesmo o empate valia o título! E se essa possibilidade ainda era real, mesmo que improvável, o nosso goleador Francisco Javier Del Moral não quis deixar de acrescentar o seu nome ao marcador e fez o terceiro golo dos I Nerazzurri logo no segundo minuto da etapa complementar. A vencer por 3-0, a Atalanta não sentiu necessidade de forçar o ritmo e foi entrando em clima de festa - e o Cesena também pouco ou nada demonstrou que levasse a acreditar que poderiam estragar a festa que já se fazia na Lombardia. Quando o árbitro deu o apito final, estava confirmado... ... a Atalanta conquistava o primeiro título de campeão italiano nos seus (à data deste save) 126 anos de História! Foi surpreendente. Foi inesperado. Foi majestoso e delicioso. É das gentes de Bérgamo. É nosso! Ainda a cidade de Bérgamo recuperava da noitada de loucura que se seguiu à conquista do Scudetto quando o Napoli empatou no dia seguinte o seu jogo relativo à 35ª jornada. Isto deixou-os a 14 pontos de nós, alargando ainda mais a vantagem pontual que já detínhamos. Não que importasse muito, o título já era nosso. Conquistado antes mesmo das temíveis deslocações a Florença e a Turim. E em boa hora assim foi, pois permitiu-nos concentrar atenções na outra competição que disputámos esta temporada e que tem sido negligenciada ao longo desta atualização. Mas isso muda agora. Deixemos a Serie A já decidida na 35ª jornada e passemos à prestigiada Coppa Italia. Coppa Italia A Atalanta é um dos vencedores da taça doméstica italiana. Treinada então por Paolo Tabanelli, antigo jogador dos I Nerazzurri, a formação de Bérgamo conquistou a prova em 1963 - à data deste save, isto foi há 71 anos. Nos últimos anos, já durante este save, a Atalanta chegou por duas vezes à final da prova, mas acabou derrotada em ambas as ocasiões. Tinha a Coppa Italia como objetivo no início da temporada como alternativa à Serie A, pois como já referi não acreditava que estivéssemos preparados para lutar pelo Scudetto. Entretanto o contexto mudou um pouco, dado termos vencido a Serie A. O que não mudou foi o objetivo de vencer a Coppa Italia, o que a acontecer faria a Atalanta conquistar a dobradinha. As duas primeiras rondas da prova não foram grande desafio. Na primeira batemos o Frosinone por 2-1, naquele que foi o meu primeiro jogo oficial ao comando da Atalanta, e na segunda ronda ultrapassámos o Pisa por 2-0. A partir daqui o nível subiu - e de que forma. Nos Oitavos-de-Final, disputados em Janeiro, fomos a Nápoles bater o nosso rival na disputa pela Serie A por 2-0 em pleno Fuorigrotta - como é chamado o novo estádio dos napolitanos. O resultado e as estatísticas enganam um pouco. O jogo foi bem mais difícil do que estes aparentam e só ficou decidido com o nosso segundo golo numa fase em que o Napoli já não tinha preocupações defensivas de forma alguma. Nos Quartos-de-Final batemos o Inter em pleno Giuseppe Meazza, ou San Siro, ou lá como lhe queiram chamar. Este foi um jogo ainda mais renhido do que o de Nápoles. Marcámos dois golos cedo e até ao intervalo poderíamos ter alargado a vantagem, mas o Inter reduziu no primeiro lance da segunda parte e até ao final foi sofrer como gente grande. Nas Meias-Finais apanhámos pela frente a Fiorentina, treinada por Rúben Amorim. Como sabem, as equipas treinadas pelo Guru Amorim são chatinhas de defrontar, muito aguerridas e combativas. Ainda assim, e como estávamos embrenhados na luta pela Serie A, fui para o jogo da primeira mão com as segundas linhas - dos habituais titulares apenas jogou o Kevin Zefi. Não imaginam por isso o meu espanto quando saímos de Florença com uma vitória por 3-0 e o apuramento para a final quase garantido. Na segunda mão voltei a rodar toda a equipa e desta vez já se notou a diferença de qualidade entre as minhas primeiras e segundas linhas. Marcámos um golo de livre direto contra a corrente de jogo e conseguimos de alguma forma não sofrer nenhum. Quer dizer, de alguma forma, não. Foi graças ao Luka Holzweiler, o meu guarda-redes suplente de 18 anos que tem a titularidade nos jogos da Coppa Italia. Fez uma exibição brutal e deixou-me a questionar se não mereceria já a titularidade na equipa. Seja como for, avançámos para a final, a ser disputada no Olimpico de Roma, e nem imaginam quem fomos encontrar! É verdade, o AC Milan de Giorgio Chiellini e Giacomo Raspadori! Bem tinha dito que eles estavam em grande. Não só venceram a Supertaça, como nos venceram a nós, atingiram lugares europeus e a final da Coppa Italia. Do nosso lado fomos na máxima força com a equipa que se instituiu como o meu melhor onze - apenas troquei o guarda-redes, como faço sempre em jogos das Taças domésticas. Também o AC Milan foi com tudo para este jogo, incluindo o Sorrentino, que foi uma muralha intransponível no jogo que perdemos para a Serie A, e o temível Raspadori na frente de ataque. Tempo ameno com 25º de temperatura, relvado em bom estado, duas equipas em boa forma e muita vontade do nosso lado em vingar a derrota de San Siro. Tudo pronto para um grande espetáculo de futebol! Para não prolongar e maçar-vos demasiado, digo desde já que foi necessário prolongamento para decidir esta final. Fomos globalmente superiores, não em posse de bola, mas em encontrar formas de chegar à baliza contrária. No entanto, não concretizámos qualquer ocasião, que também diga-se não foram propriamente flagrantes, e do punhado de vezes que o AC Milan lá chegou a nossa defesa foi resolvendo - e quando não resolveu, fazia-o o nosso menino Luka Holzweiler na baliza. O prolongamento seguiu mais ou menos a mesma lógica, embora fosse já evidente o desgaste dos jogadores que, do nosso lado, implicou pior tempo de reação e menos recuperações de bola, equilibrando-se um jogo que parecia fadado para as penalidades. Até que isto aconteceu. O Geertruida assustou-se com a proximidade de Vitor Roque e devolveu a bola ao Sorrentino. Esperava-se que o agora trintão guarda-redes italiano a aliviasse, mas preferiu segurá-la - talvez para organizar uma saída a jogar curta desde trás, quem sabe? Não terá notado a presença próxima de Francisco Javier Del Moral, e por isso foi surpreendido quando o avançado espanhol lhe roubou a bola e finalizou para a baliza deserta, dando à Atalanta a vantagem no marcador no Olimpico de Roma. O AC Milan acusou o golo. Se calhar nem tanto o golo em si, mas a forma caricata como ele surgiu - um pouco como o Liverpool na célebre final da Liga dos Campeões de 2018 quando Loris Karius assistiu Karim Benzema. A esperada reação dos I Rossoneri não se materializou e o cronómetro correu livre até aos 122 minutos de jogo com a Atalanta a controlar os acontecimentos. Ao apito final do árbitro, estava confirmada a nossa vitória na Coppa Italia. A Atalanta conquistava a sua segunda Coppa Italia, 71 anos depois da única que embelezava o museu. Tendo nós confirmado há apenas 11 dias a vitória na Serie A, esta vitória garantia também a primeira dobradinha da história dos I Nerazzurri. Foi uma vitória assente nas excelentes exibições da minha dupla de centrais e, claro, na ratice do Del Moral. Foi um pouco injusto para o Alessandro Sorrentino, que neste save está um guarda-redes incrível, mas aceitamos a oferta de bom grado! Vencidas as duas provas que disputámos esta temporada, restava cumprir o calendário que nos restava até final da temporada. Serie A - cumprir calendário... mais ou menos Tínhamos deixado a Serie A na 35ª jornada para nós focarmos na Coppa Italia, mas voltemos agora aqui apenas para terminar esta história. A vitória sobre o Cesena já foi falada, foi o jogo que nos garantiu o título. Seguiu-se um empate arrancado a ferros em Florença, com um golo do central Jacobo Ramón nos descontos a evitar uma derrota - que teria sido injusta, muito injusta. Depois da final da Coppa Italia recebemos e batemos o Bologna num jogo em que aproveitei para colocar em campo vários jogadores que assim poderiam sagrar-se também eles campeões - falarei sobre isso mais à frente - e fechámos a temporada em Turim. Sobre este jogo... Ele tecnicamente não me servia para nada, mas... lembram-se do minijogo que fiz no Tottenham em que acrescentava um golo aos meus rivais em todos os jogos que não venceram? Após a conquista do título decidi fazer as contas e somando esse golo aos meus rivais em todos os jogos, excepto nos jogos contra mim e contra outros rivais diretos, o Napoli chegava à 37ª jornada com 85 pontos e a Lazio com 83 pontos. Eu tinha 85 pontos. Decidi ir para o último jogo como se precisasse da vitória. Aplicando esta regra, teria de fazer o mesmo resultado que o Napoli na última jornada - tinha vantagem no confronto direto. Por outro lado, caso ambos perdêssemos, a Lazio não poderia ganhar. Como viram, venci a Juventus em Turim, atingindo os 88 pontos. O Napoli e a Lazio, ironicamente, acabaram por perder na última jornada e terminariam com 85 e 83 pontos neste campeonato alternativo. Fomos campeões tanto no jogo, como no meu minijogo alternativo. E foi merecidíssimo, permitam-me a imodéstia. Fizemos 88 pontos. Tinha previsto estar ao nosso alcance algo como 70 a 75 logo na primeira época, pelo que estou satisfeitíssimo com a nossa performance. Tivemos ainda os melhores ataque e defesa da prova. Não foram números exuberantes, dá uma média de 2,05 golos marcados e 0,68 sofridos por jogo, o que é pior do que fizemos no Sporting e no Tottenham, mas a equipa também era mais frágil do que essas. Noutras contas... ... voltei a não perder em casa em jogos para o campeonato. É mais um ano e 19 jogos acrescentados ao registo de invencibilidade caseira em ligas domésticas que vem ainda dos tempos da União de Santarém, em 2027. Ao todo, vamos agora com 126 jogos consecutivos sem derrotas em casa para as ligas domésticas, um registo com quase sete anos. Estou a 24 jogos do recorde que, julgo eu, pertence ao José Mourinho, que não perdeu em casa durante 150 jogos seguidos. Este registo, diga-se, esteve a momentos de ser quebrado esta temporada e seria num dos jogos menos expectáveis... ... frente a uma Udinese que andou a lutar o ano todo para não descer. Valeu-nos o golo do inevitável Francisco Javier Del Moral no último lance do jogo a evitar uma derrota inesperada que deitaria este registo por terra. E por falar em Francisco Javier Del Moral... ... ele fez uma grande temporada, mas os seus 23 golos na Serie A ficaram aquém dos 27 marcados pelo Tommaso Raviglioli, da Fiorentina. Eles andaram a par a época quase toda, mas o espanhol fraquejou na ponta final enquanto o italiano continuou a faturar. Ainda assim... ... o nosso espanholito conquistou o galardão de jogador do ano, o que é uma distinção justíssima se me perguntarem pela minha... errr... imparcial opinião. Fomos campeões e mesmo assim colocámos apenas três jogadores na equipa do ano da Serie A: o capitão Giorgio Cittadini, o lateral Davor Puncec e o goleador Francisco Javier Del Moral. A ausência do Tommaso Baldanzi é escandalosa e poderiam ter incluído também o Adelino Maria no meio-campo ou o Kevin Zefi como extremo ou avançado, mas pronto, é o que é. Para concluir em relação à Serie A, de referir que a desapontante campanha da campeã Juventus, que terminou apenas na 9ª posição, custou o lugar ao seu treinador Andoni Iraola. Nem o facto de os ter guiado ao título em 2032/33 depois de um jejum de 13 anos o salvou do descalabro desta temporada 2033/34! E para o seu lugar, imaginam a quem recorreu Lá Vecchia Signora? Ele mesmo. O homem. O mito. Simone Inzaghi. O antigo treinador, que conquistou 8 títulos de campeão em 10 épocas ao comando do Inter entre 2023/24 e 2032/33 antes de ser despedido, cumpriu um ano sabático e retorna à atividade pelo clube de Turim. Problema para a próxima temporada. Lá chegaremos. Estatísticas Individuais Deixo os habituais prints com os números dos jogadores da minha Atalanta. Estes foram os dez jogadores de campo que, com o tempo, foram sendo a base do meu onze inicial. O destaque principal terá de ir para o Francisco Javier Del Moral, que apontou 26 golos em 40 jogos. É um bom registo para um jogador de 26 anos a cumprir a sua primeira temporada em Itália e que até agora raramente tinha feito um ano a jogar com regularidade. Numa segunda linha de destaques refiro quatro jogadores: Eugenio Salsi, Tommaso Baldanzi, Adelino Maria e Luís Guilherme. Todos eles cresceram com o avançar da temporada, ganharam confiança e os seus números cresceram exponencialmente. O Davor Puncec foi fantástico a temporada toda e os números de assistências são bem elucidativos, tal como o foram o Isidoro Metlika, o Kevin Zefi e os dois centrais. Na verdade, toda a equipa esteve a um nível muito elevado. E isso não passou despercebido ao resto da Europa do futebol: estão a ver os quadrados verdes à esquerda? Significa que esses jogadores estão a ser assediados por outros clubes... As segundas linhas é um assunto mais complexo. Fui dando oportunidades a praticamente todos os jogadores do plantel, como o comprovam as muitas presenças de quase todos eles, mas alguns simplesmente não estiveram ao nível que se exige. Os dois laterais, Herbert Dicklhuber e Jordan Bos, foram dando para o gasto quando necessário, mas serviram para pouco mais do que entrar quando os habituais titulares estavam desgastados ou castigados. O Wagner dos Santos mascarou um pouco com 4 golos a pobreza da maioria das suas exibições, das quais a classificação média de 6.38 é prova. O Seydou Fini lesionou-se e fez apenas 4 jogos na segunda volta, enquanto o Lamine Yamal Laamane conseguiu a proeza de, sendo avançado interior, não marcar um único golo em 23 presenças na equipa. O Riccardo Braschi, que em Dezembro levava 6 golos em 19 jogos, marcou apenas mais 2 em 11 entre Janeiro e Maio. Destas segundas linhas todas, apenas destaco de forma positiva o médio Gérson Pereira, que mostrou coisas muito interessantes, e o médio defensivo Franco Aguirre, que foi muito útil como alternativa ao Isidoro Metlika a Roaming Playmaker. Por fim, o print com os dois guarda-redes e as terceiras linhas, se assim as posso designar. Já tinha referido que o veterano Alessandro Plizzari foi o guarda-redes titular na Serie A e o puto de 18 anos Luka Holzweiler o guardião na Coppa Italia. De referir que estes números estão incorretos: o Plizzari sofreu 26 golos na Serie A e o Holzweiler sofreu 2 na Coppa Italia. É possível que seja por os ter colocado a jogar na equipa B quando o outro jogava, acho que mexe com o ecrã de estatísticas. Sobre o Luka Holzweiler, as performances dele e o crescimento nos atributos levam-me a ponderar dar-lhe a titularidade na próxima época. O Vitor Roque teve, sem surpresas, números modestos. Já tinha referido que era isso que esperava nestes primeiros meses. Ele jogou a maior parte das vezes como suplente utilizado e precisa da confiança que só se adquire sendo opção regular no onze. Ainda assim, posso adiantar que gostei do que fui vendo dele. Mantém a confiança pelo menos a progredir com bola e a enfrentar os defesas, faltando apenas encontrar a inspiração no momento do remate. O Ederson, que está na Atalanta há mais de uma década, pouco jogou porque já estava longe do nível desejado. Estava no último ano de contrato e iria terminar a sua carreira no final da temporada, despediu-se como campeão italiano. Nada mau. Os outros três fizeram um jogo apenas, foi contra o Bologna na 37ª jornada e foi para serem campeões. Todos são agora trintões e estão há muitos anos na Atalanta; nos casos do Giorgio Brogni e do Tommaso Cavalli, foram cá formados e fizeram cá toda a carreira. Senti que mereciam conquistar o título por terem dedicado toda a carreira à Atalanta. Nos casos do Ederson e do Brogni, terminaram mesmo a carreira no final da temporada. Por fim, e no que respeita aos jogadores, só dizer que as performances ao longo da temporada mereceram como recompensa em alguns casos estreias nas suas seleções... ... como os casos do Adelino Maria (Portugal), do Franco Aguirre (Argentina) e do Pedro Santos (Jamaica) - este último esteve emprestado por mim ao Como, da Serie B. Todos se estrearam este ano pelas suas seleções e foram mesmo ao Mundial 2034. Outras competições e cenas Depois de ter vencido a Liga dos Campeões nas duas últimas temporadas pelo Tottenham, este ano não participei na Liga Milionária - a Atalanta não tinha conseguido o apuramento para qualquer prova europeia. O grande favorito era o bicampeão Tottenham, agora treinado por Steven Gerrard. Os Spurs não fizeram uma má campanha, mas acabaram eliminados pelo Manchester City nas Meias-Finais. Na final encontraram o Arsenal, que bateu o surpreendente Benfica na outra Meia-Final. O título da maior prova europeia foi disputado em Kiev, imagino eu por a guerra na Ucrânia estar ultrapassada em 2034, e deu ao Arsenal e a Mikel Arteta mais um título europeu. Enquanto isso, em Portugal... ... o Sporting voltou a ser campeão, conquistando o seu terceiro título consecutivo, primeiro sob o comando de Orbelín Pineda. Já a União de Santarém voltou a assegurar a permanência, embora com um registo bem mais modesto do que vinha sendo habitual. Pelo terceiro ano consecutivo Marco Silva falhou a conquista do título pelo Benfica. Seria de esperar que isso tivesse algum impacto na sua reputação... ... mas não; pelo terceiro ano consecutivo, Marco Silva é considerado o treinador português do ano, batendo Black Hawk de novo. Já nem digo mais nada. Já em Inglaterra, e depois de três títulos consecutivos do Tottenham... ... emerge o Liverpool como novo campeão nacional, batendo o Tottenham numa luta muito renhida que foi resolvida apenas nas duas últimas jornadas quando os Spurs cederam por fim. Aliás, depois de três anos a conquistar títulos com regularidade, o Tottenham passou ao lado das conquistas: o Liverpool levou a Premier League e a Carabao Cup; e o Arsenal a FA Cup e a Community Shield. Na atualização anterior referi como o Steven Gerrard perdeu o balneário rapidamente após a sua chegada, pelo que presumo tenha sido causado por uma tentativa falhada de meter pulso firme no plantel com diversas punições aos jogadores. Depois de vários jogadores pedirem a saída do Tottenham ainda durante a primeira volta, como o Karlan Burland ou o Guido de Paul, outros se lhes juntaram até final da época. Não sei bem ao certo como irá o Gerrard reverter a situação e recuperar o balneário. Será algo interessante de ir acompanhando e em próximas atualizações tratei novidades quanto a este assunto. Quanto ao galardão de Jogador Europeu do Ano, atribuído habitualmente no final da época (não é o prémio de melhor do ano da FIFA, julgo que será o da UEFA)... ... a wild Garnacho appears! Este surpreendeu-me imenso. De tal forma que fui de imediato ao perfil do rapaz e, bem... ... deuses! O que é isso, menino! O Garnacho passou a carreira quase inteira no Manchester United com estatísticas razoavelmente boas, mas longe de serem estrondosas. Do nada, vai para o Real Madrid e espeta 52 golos e 13 assistências em 56 jogos. Eita, misericórdia! FIFA World Cup - Japan 2034 A concluir a temporada e esta atualização, o Mundial 2034. Da parte da Atalanta, acompanhei esta prova com interesse especial pela presença de uns quantos dos meus jogadores. A saber: Jordan Bos (Austrália), Giorgio Cittadini e Tommaso Baldanzi (Itália), Davor Puncec (Croácia), Franco Aguirre (Argentina), Adelino Maria (Portugal), Lamine Yamal Laamane (Marrocos), Kevin Zefi (Albânia), Vitor Roque (Brasil) e Pedro Santos (Jamaica). Portugal esteve presente, como já deu para perceber pela convocatória de Adelino Maria por parte do selecionador nacional... William Carvalho. Sem surpresas tendo em conta o selecionador, o arranque da seleção de todos nós foi lento. Perdemos com a Argentina 3-0 na primeira jornada, mas vitórias sobre Suíça (3-1) e Mali (5-0) permitiram o apuramento para a fase seguinte. Após a Fase de Grupos, o Mundial em 2034 não avança para os Oitavos-de-Final. Agora apuram-se para a fase final por eliminatórias 32 equipas em vez das antigas 16, havendo uma eliminatória adicional. Nessa, Portugal eliminou a Polónia por 2-0 antes de encontrar a Inglaterra nos Oitavos-de-Final. Foi uma goleada inesperada a que impusemos aos bifes, criando uma onda de euforia que apenas cresceu quando eliminámos o Brasil por 2-0 nos Quartos-de-Final! Portugal parou para assistir ao desafio das Meias-Finais frente ao México, sendo dado assente por todos que já ninguém nos parava... ... ... ... Enfim. O Mundial não terminou logo aí. Disputámos o jogo de atribuição do 3º lugar, mas a quebra psicológica estava feita... ... e a derrota com a Espanha acabou por custar a posição a William Carvalho. Para o seu lugar, a Federação Portuguesa de Futebol foi criativa. O México bateu Portugal e avançou para a final, onde foi encontrar a Squadra Azzurra de Giorgio Cittadini e Tommaso Baldanzi, ambos titulares e pedras fulcrais na manobra da seleção italiana. Claro que este jogo tinha todo o meu interesse, ou não estivessem em campo os meus dois capitães da Atalanta. A Itália venceu mesmo o título e olhem quem marcou o terceiro golo! O meu Tommaso Baldanzi! Que orgulho! Tenho dois campeões do mundo na Atalanta! Congratulazioni, ragazzi! E pronto, é tudo por hoje. Na próxima época teremos Liga dos Campeões em Bérgamo e um novo desafio pela frente. Deixo uma pista: viram a quantidade de jogadores que tinha com clubes interessados? Pois... Editado Junho 21 por Black Hawk 2 Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Junho 20 Citação de Black Hawk, Em 10/03/2024 at 23:56: Quarta temporada do meu savezito. A União Desportiva de Santarém disputa pela primeira vez a Primeira Liga e, claro, a cidade ribatejana estava em polvorosa - embora não tanto quanto eu, que estava ansioso para saber como a minha equipita se comportaria entre os grandes. Na última atualização referi que diversos jogadores anunciaram a intenção de sair para clubes de maior dimensão. Prometi-lhes na altura que os deixaria sair desde que surgissem propostas que igualassem o valor de mercado deles. Comecemos por aí. Essas propostas surgiram por três jogadores: Miguel Pinto, Tomás Reymão e Leandro Alves. Os dois primeiros eram titulares no meio-campo, o último era um suplente de luxo. Foram perdas significativas. Curioso aqui é notar que todos saíram para clubes de maior reputação, sim, mas da Segunda Liga. Perdem assim a possibilidade de disputar a Primeira Liga connosco. E teriam merecido fazê-lo, foram fundamentais na nossa promoção. Destaco ainda a perda do Tiago André, o meu lateral esquerdo titular, que não quis renovar contrato e saiu no seu término. Não me preocupou muito porque o Vicente Carvalho, de quem falei num post há uns dias e que é um dos meus jovens mais promissores, está pronto a assumir a titularidade. Das restantes saídas não há muito a referir. Mais uma vez não gastei um cêntimo em contratações. Trouxe cinco reforços para a equipa principal: - o Matheus Nogueira, que assumiu a titularidade na baliza; - o Bruno Reis, que entrou diretamente no onze para o vértice recuado do triângulo do meio-campo, para o lugar do Tomás Reymão que nos deixou; - o José Gomes, lateral esquerdo, que vem para ir rodando com o Vicente Carvalho após a saída do Tiago André; - o Ibrahima Camará, que veio para dar experiência ao meio-campo e assumiu-se como titular absoluto; - e o veterano espanhol Pejino, avançado interior esquerdino com o intuito de dar experiência à ala direita onde só tinha o jovem Pablo García. Os restantes são jovens que tencionava emprestar para assumirem um lugar no plantel daqui a um ano ou dois. Ora, como não gastei um cêntimo em contratações, o saldo do mercado foi positivo e rendeu um encaixe de 2,5 milhões de euros. Mais uma vez, uma parte deste saldo foi investido no reforço do orçamento salarial anual que este ano chegou aos 2,45 milhões de euros anuais. Conseguimos gerir as contas de forma ao orçamento ficar em apenas 2,31 milhões de euros, o que deu um saldo positivo de 142 mil euros. A outra parte dos 2,5 milhões de euros em vendas foi investido na melhoria das infraestruturas de treino e formação, que este ano estão em 3,5 e 2,5 estrelas, respetivamente. Muito melhores do que quando cheguei! Por outro lado, a reputação do clube continua a ser bem modesta com apenas 2,5 estrelas. Isto é reputação de clube da Liga 3. Só um clube da Primeira Liga tem reputação tão baixa: o Torreense. Dada a nossa baixa reputação e esta ser a primeira época do clube na Primeira Liga, não admira ninguém o pedido que a Direção do clube nos fez. E eu concordo com eles. A equipa não é má, mas é inexperiente para este nível, a maioria dos jogadores nunca jogou na Primeira Liga e vários são bastantes jovens. O objetivo passava por atingir a marca dos 35 pontos o mais cedo possível. Porquê 35 pontos? Porque é uma marca relativamente segura para conquistar a manutenção, dado que é mais ou menos o registo expectável para quem terminar em 15º ou 16º lugar. Bem, foi com isto que fui a jogo. Como correu? A primeira volta não foi nada má. Foi o primeiro impacto com este nível mais elevado e a equipa até se bateu bem. Perdemos os três jogos contra os grandes por 2-1, contra Boavista e Braga por 3-0 e o Vitória SC por 2-0. Estas seis equipas são as mais fortes da atualidade em Portugal nesta fase do save e não tivemos andamento para eles. Contra as restantes equipas somámos 7 vitórias em 11 jogos, o que foi um registo bem positivo. E a classificação refletia isso. Com 23 pontos a meio da temporada, o objetivo 35 pontos já só estava a 12 pontos de distância. Eram 4 vitórias em toda a segunda volta. Sentia-se que estávamos no bom caminho. Pelo caminho, de realçar aqui uns pequenos detalhes. O primeiro foi o regresso à competição do Zé Pedro depois de uma ausência de 10 meses por lesão. E por outro lado, a resiliência que a equipa demonstrou em vários dos jogos ao longo da primeira volta levou a que a imprensa me apelidasse como "resolute manager". O impacto disto in game é que os meus jogadores terão tendência a aplicar-se mais quando a equipa estiver em desvantagem, após sofrer um golo ou após uma derrota. Bem porreiro! Antes de mostrar a segunda volta, uma segunda curiosidade: o Marrocos venceu a Taça das Nações Africanas Sub-20. Porque é que estou a falar disto? Porque o meu médio Bilal Mizzian foi totalista na competição, contribuindo com um golo no caminho para esse título. Parabéns, campeão! Bem, segunda volta. Objetivo: atingir os 35 pontos o quanto antes! Objetivo atingido à 26ª jornada! É certo que a manutenção ainda não estava matematicamente atingida nessa fase, mas 9 pontos de vantagem para a linha de água com 8 jogos por disputar era já uma margem bem segura e tranquila para gerir sem stress. Os highlights desta fase da temporada foram os empates em Guimarães e na Luz. Foram os primeiros momentos em que nos batemos de volta com sucesso contra equipas bem mais fortes do que nós. Se tiverem olhado para o print dos resultados, terão notado que vencemos o Paços de Ferreira nos Quartos-de-Final da Taça de Portugal. Isto significa que fomos às Meias-Finais da competição, onde nos calhou o Vitória SC. Infelizmente, perdemos a primeira mão em casa por 0-1, o que nos deixou em má posição para lutar pelo acesso ao Jamor. Mas vamos ao restante da temporada. Não correu nada bem. Felizmente a manutenção estava assegurada. Vencemos apenas dois jogos na ponta final da temporada e perdemos novamente os jogos contra os adversários mais fortes. Foi também uma fase em que tive algumas lesões em jogadores importantes. Não que isso desculpe os resultados, pois se o plantel ficou curto é culpa minha que fui eu que o montei... De qualquer forma, o grande jogo desta fase foi a segunda mão da Meia-Final da Taça de Portugal. Fomos a Guimarães a precisar de vencer. E estivemos a vencer por duas vezes, ambas graças ao menino Pablito García. O segundo golo deu-nos a vantagem na eliminatória por golos marcados fora de casa, mas infelizmente o Vitória conseguiu o empate na ponta final. Fica a excelente réplica dada num jogo em que as estatísticas não mentem, conseguimos ser superiores e falhámos por detalhes. O Vitória foi ao Jamor onde acabou por ser derrotado pelo Boavista. No final, assegurámos a 9ª posição na Primeira Liga. Um lugar na metade superior da tabela, uma temporada tranquila e a manutenção sem sobressaltos. Estou muito satisfeito com a nossa prestação. A experiência do Gil Dias foi essencial para o nosso sucesso. Fez 15 assistências na temporada, um registo notável! Também o Elijah Benedict brilhou ao apontar 15 golos, tal como o central goleador Volnei com 8 golos. De notar que a meio da temporada arrisquei lançar o menino Cícero de Aguiar Gomes no onze inicial para a posição do Sori Mané e a verdade é que correu bem. De tal forma que... ... o Benfica já andou a observá-lo. E até o podem levar, desde que paguem o valor da cláusula de rescisão avaliada em 10 milhões de euros. E pronto, foi isto a quarta temporada deste save. Para o próximo ano quero começar a aproximar a União de Santarém dos lugares europeus, a ver vamos se a equipa consegue dar esse salto. Já vem tarde e a más horas, mas tinha dito que ainda viria a comentar isto mais tarde. Ora bem, lembro-me bem das três primeiras temporadas do save, portanto foi fácil encaixar. Ver algo como o União de Santarém na primeira liga é incrível, adorava que na realidade fosse possível a curto prazo. Entradas vs saídas o teu clássico, muita segurança com aquisições cirúrgicas para o plantel principal, e claro alguns jovens para potenciar a médio/longo prazo. Fizeste uma época excelente, onde a consistência foi quase sempre a nota a destacar. Conseguir a manutenção na 26ª deu conforto e margem para lançar aos poucos mais jovens jogadores, cheira-me que vais fazer uma enorme venda com o Cícero. Individualmente de facto o Gil Dias foi o teu game changer da equipa, que belos stats do craque. O teu avançado marroquino também apresentou algo rendimento, vamos ver se na próxima época consegue ainda mais o nível. No meio-campo ninguém teve um grandes destaque, percebo que foi tudo bastante regular sem deslumbrar. Venha a próxima época 😉 Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Junho 21 Citação de Black Hawk, Em 22/03/2024 at 02:08: Ora, continuando da última atualização. Diverti-me de carai com o resto da temporada e queria partilhar convosco esta aventura. (caso não vos interesse a análise do plantel e a contextualização do estado do Sporting em 2027/28, avancem até aos prints dos resultados, mas acho que perdem uma cena engraçada no sentido em que nunca tinha visto algo assim num FM) No dia 02 de Novembro de 2027, Black Hawk foi apresentado como treinador da maior potência desportiva nacional: o Sporting Clube de Portugal. Muitas dúvidas foram levantadas quanto às capacidades do treinador natural da Margem Sul. No currículo contava apenas com a passagem pela União Desportiva de Santarém e o seu palmarés ostentava somente a conquista da Liga 3 pelo simpático clube ribatejano. "E se corre mal?", perguntavam os adeptos com alguma legitimidade dada a total inexperiência do novo treinador em clubes da dimensão do Sporting Clube de Portugal. "E se corre bem?" O correr bem é muito relativo. Em Novembro de 2027 já se haviam passado mais de três anos desde o último grande título do Sporting. Se calhar podemos começar por aí: fazer um apanhado do que é o Sporting em 2027, o seu histórico recente e o seu plantel, de forma a perceber-se a tarefa em mãos que Black Hawk herdou do anterior treinador. O Sporting em 2027 Quando Black Hawk assumiu o comando técnico da União de Santarém, no final do primeiro trimestre de 2024, o Sporting encantava os seus adeptos rumo ao título de campeão nacional sob a batuta do carismático Ruben Amorim. Em Maio desse ano, a União de Santarém conquistava a promoção à Liga 3 quase ao mesmo tempo que os Leões de Portugal garantiam o seu 24º título de campeões nacionais - ou o 20º título do Campeonato Nacional. Como preferirem. Infelizmente, este título foi sol de pouca dura para os lados de Alvalade. Ruben Amorim saiu poucas semanas depois para treinar a Fiorentina - não perguntem, também não percebo - e o novo treinador designado para lhe suceder, o azeri Qurban Qurbanov, nunca mostrou mãos para repetir tais feitos. Durante as três épocas seguintes, Benfica e Porto sagraram-se campeões nacionais sem que o Sporting se intrometesse nessa luta - nem sequer um 2º lugar. As prestações na Taça de Portugal e na Europa não renderam também qualquer título. Durante estes três anos, o apetite dos adeptos do Sporting foi sendo aliviado com títulos na Taça da Carica... ... o que é fraco consolo para um clube da dimensão do Sporting. À partida para a sua quarta temporada de Leão Rampante ao peito, e depois de um 4º lugar na temporada 2026/27, exigia-se a Qurban Qurbanov o título de campeão nacional pelo qual os adeptos tanto ansiavam. E se havia expectativas nesse sentido, o cenário em Novembro de 2027 não poderia ser mais decepcionante. A classificação não mentia e apresentava o Sporting num impensável 17º lugar já com mais de metade da primeira volta disputada. Em 11 jogos disputados, apenas uma vitória obtida (!) e 8 pontos conquistados (!!!), saldo de golos negativo e 16 pontos de desvantagem para o líder (!!!!!) - no caso, o Benfica. A temporada estava a ser um pesadelo, os adeptos estavam furiosos com a liderança de Qurban Qurbanov e o antigo treinador do Qarabag não resistiu aos maus resultados e à pressão do universo leonino. Para o seu lugar, como já sabem... ... entrou Black Hawk. Só para complementar no que respeita às várias competições: o Sporting continuava em todas as frentes. Na Taça de Portugal, os Leões entraram na prova na 3ª Eliminatória com uma vitória tangencial sobre o Ginásio de Alcobaça (1-2 no terreno da modesta formação da cidade do grandioso Mosteiro local). Nas duas outras competições, o Sporting estava em ambas na Fase Regular. Na Liga Europa, o Sporting havia disputado já três partidas, todas com resultados diferentes: vitória sobre o Hammarby, empate com o Copenhagen e uma humilhante derrota com o APOEL. Na Taça da Liga, a vitória volumosa sobre o Santa Clara permitiu deixar o Sporting a uma vitória sobre o Vitória SC de garantir o apuramento para a Final Four. Mas, claro está, o objetivo principal seria a Primeira Liga para a qual a Direção leonina já não pedia muito - apenas um lugar a meio da tabela. O plantel do Sporting Quem olhar para a classificação do Sporting em Novembro de 2027 pensará, com fundamento, que o plantel montado por Qurban Qurbanov seria frágil. Mas nem sequer é esse o caso, o que torna tudo mais caricato. Três anos volvidos desde a conquista do título, fazem ainda parte do plantel principal 12 jogadores que estavam ligados contratualmente ao Sporting no tempo de Ruben Amorim. A saber: Flávio Nazinho, Morten Hjulmand, Dário Essugo, Hidemasa Morita, Daniel Bragança, Sotiris Alexandropoulos, Mateus Fernandes, Francisco Trincão, Abdul Fatawu, Geny Catamo, Afonso Moreira e Viktor Gyökeres. Claro está que destes poucos são os que efetivamente fizeram parte da campanha vitoriosa que culminou com esse título de campeão nacional. Dos restantes jogadores, e só para se ter uma ideia: - os três guarda-redes são André Gomes (sim, o da formação do Benfica), Luís Maximiano (sim, esse mesmo) e Mile Svilar (também leram bem). - na defesa, os destaques vão para o lateral Diogo Dalot (exato!) e o central inglês ex-Aston Villa, Ezri Konsa (que é craque e está para este Sporting como Coates estava para o Sporting em 2024). - no meio-campo, os mais utilizados estavam a ser Morten Hjulmand, Mateus Fernandes, Hidemasa Morita, Sotiris Alexandropoulos e Christoph Baumgartner. Por qualquer motivo aleatório, o Daniel Bragança estava emprestado ao Ludogorets. - os extremos principais são o Francisco Trincão e o Afonso Moreira, mas além dos já mencionados Abdul Fatawu e Geny Catamo constavam no plantel Domenico Berardi, Luiz Araújo e Faride Alidou. - o ataque tinha Viktor Gyökeres e... era isso. A única alternativa ao sueco era um jovem chamado João Infante que talvez pudesse ser craque em vários clubes da Primeira Liga, mas está longe de ter qualidade para o Sporting. Deixo três prints para quem tiver curiosidade com as estatísticas do plantel até ao momento: Este dos dez jogadores mais utilizados. Este dos dez melhores marcadores. E este dos dez jogadores com mais assistências. Ou seja, o plantel não era mau. Alguns dos reforços de Qurban Qurbanov durante estes três anos incluíram alguns jogadores de qualidade e provas dadas noutros lados, casos de Ezri Konsa, Christoph Baumgartner, Domenico Berardi, Diogo Dalot ou Luís Maximiano. Outros eram jovens com potencial para evoluir, como André Gomes ou Faride Alidou. O treinador azeri até aproveitou a prata da casa e promoveu jogadores como Dário Essugo, Mateus Fernandes, Abdul Fatawu ou Afonso Moreira. Então, o que correu mal? A minha interpretação é que, por qualquer motivo que me ultrapassa, os jogadores regrediram. A sério, a maioria dos jogadores do Sporting estão uns quantos patamares abaixo do que deveriam estar e daquilo que deveria ser a sua real qualidade. Para exemplificar isto, deixo alguns prints dos atributos de um punhado de jogadores para mostrar o nível em que os encontrei a 02 Novembro de 2027. Este é o André Gomes. Como dá para ver, aparte os reflexos não tem nenhum atributo elevado, o que é estranho pois já o vi a ter atributos mais elevados noutros saves. Também não sei qual o Potential Ability dele neste save, pode ter um valor potencial mais baixo do que noutros saves. Seja como for, os restantes guarda-redes (Maximiano e Svilar) têm atributos semelhantes e são mais velhos, pelo que dei-lhe a titularidade unicamente pela esperança que ele possa evoluir. O Diogo Dalot aos 28 anos parece um lateral do Estoril ou do Vizela. Mas foi a isto que ele chegou. Custa acreditar que jogou regularmente no Manchester United. Também o Morten Hjulmand está uns furos abaixo do expectável - e decerto abaixo do jogador que era em 2023/24. Sobraram a Agressividade e o Teamwork. O agora veterano Hidemasa Morita também recebeu um downgrade considerável. Mantém uma técnica apurada e tornou-se mais agressivo com o tempo, mas pouco mais tem de significativo. Aos 27 anos de idade, o Francisco Trincão deveria estar a atingir o auge da sua carreira. Em vez disso está este jogador criativo e tecnicista, sim, mas lento, pouco assertivo e globalmente distante do patamar que deveria ter atingido. Encontram alguma diferença entre este Mateus Fernandes e aquele que esteve emprestado ao Estoril em 2023/24? Um dos casos mais severos de downgrade que encontrei foi o do Christoph Baumgartner, que é um óptimo jogador tanto na realidade e no início do save, mas que aqui só lhe testaram bons atributos psicológicos (atributos na coluna do meio), porque tecnicamente (atributos na coluna da esquerda) parece um jogador banal. O Daniel Bragança estagnou por completo e, por qualquer motivo que me ultrapassa, estava emprestado ao Ludogorets. O único que parece não ter sofrido perdas nas suas qualidades foi Viktor Gyökeres, atual capitão do Sporting. Ora, em jeito de conclusão no que ao plantel diz respeito, o Sporting tem bons nomes, mas quase todos com um downgrade considerável de qualidade. Se isto foi por má preparação do anterior treinador ou por qualquer outra coisa, não sei. O que isto significa é que o primeiro grande desafio que tive de enfrentar foi recuperar os jogadores, de forma a que regressassem gradualmente pelo menos aos patamares em que um dia estiveram. Claro está que isto só poderia ser feito nos jogadores que ainda fossem a tempo de recuperar, o que significa que veteranos como Domenico Berardi, Luiz Araújo e, para muita pena minha, Hidemasa Morita, foram afastados por opção técnica pois já não vão a tempo disto. Posto isto, este foi o primeiro onze inicial que apresentei aquando da estreia como treinador do Sporting. Falta aqui o Morten Hjulmand, que estava lesionado. De resto, este era o melhor onze à minha disposição em inícios de Novembro de 2024 (o Álvaro é o Pedro Álvaro da formação do Benfica que na realidade está no Estoril; o Meijer é o Bjorn Meijer que na realidade está no Club Brugge; nenhum deles me parece material para titular, mas não tinha melhor). Primeira Volta Feita toda a contextualização, vamos a jogos e resultados. O pedido feito pela dupla Varandas/Viana era de concluir o ano num lugar tranquilo a meio da tabela. Não admira, pois olhando para a classificação que já postei alguns prints acima estávamos: - a 16 pontos do líder Benfica; - a 14 pontos do 2º classificado Boavista, ou seja, dos lugares de apuramento para a Liga dos Campeões; - e a 11 pontos de Porto e Braga, ou seja, dos lugares de apuramento para a Liga Europa / Liga Conferência. Teríamos 23 jogos para operar um autêntico milagre. Como começou esta aventura? Posso garantir que não fiz batota! Entrámos com uma vitória sobre o Slovan Bratislava num jogo em que o resultado foi curto para a nossa superioridade no terreno de jogo, mas o verdadeiro desafio era a segunda partida. Estreei-me na Primeira Liga contra o Benfica, atual campeão nacional e líder do campeonato, em pleno Estádio da Luz. Num jogo muito equilibrado e fechado, os meus rapazes esmeraram-se. Viktor Gyökeres abriu as contas após uma tabela primorosa com o Francisco Trincão, o centralão Ezri Konsa foi à área adversária aumentar a vantagem e o Genynho silenciou de vez o Estádio da Luz ao atribuir ao placard números escandalosos. Foi uma vitória inesperada, não só por ter sido um Sporting em péssima fase a derrotar na Luz um Benfica que liderava o campeonato, mas principalmente pelos números e superioridade demonstrados. Teve ainda o condão de nos dar a confiança para o ciclo de jogos seguinte. Não defrontámos nenhum adversário de elevado grau de dificuldade - à excepção da deslocação a Guimarães para a Taça da Liga - e fomos despachando o que nos apareceu pela frente. Assim, em inícios de Janeiro quando derrotámos o Famalicão em jogo para a 17ª jornada da Primeira Liga, levávamos 12 vitórias em 12 jogos para as várias competições. O cenário na Primeira Liga era já bem mais animador. Subimos até à 8ª posição, a apenas 4 pontos dos lugares europeus e 9 pontos do Boavista, que liderava o campeonato. Por esta altura é difícil não sonhar com algo mais - pelo menos os lugares europeus, que já não estão tão distantes assim. De notar também a queda abrupta do Benfica, cujo início coincidiu com a derrota no Derby Eterno contra nós, e a temporada também modesta do Porto. Os três grandes a marcar passo em simultâneo, que bonito! Só por curiosidade, após a minha saída a União de Santarém recrutou como novo treinador Sérgio Vieira, que teve um arranque complicado ao comando dos ribatejanos. Ele até venceu o primeiro jogo, em Famalicão, mas depois teve uma sequência de 6 jogos sem vitórias que incluíram 5 derrotas. Felizmente ainda estão seguros na classificação. Por outro lado, o trabalho que fizemos na Taça da Liga - empate com o Braga e vitória 3-0 ao Varzim - foi insuficiente para levar a União de Santarém à Final Four dado que o Braga goleou o Varzim por 5-0, avançando pela diferença de golos. Mexidas em Janeiro A entrada em Janeiro de 2028 permitiu-me operar as primeiras mexidas no plantel. A defesa do Sporting era especialmente frágil. Tirando o Diogo Dalot à direita e o Ezri Konsa ao centro, não via no plantel nenhum jogador com qualidade suficiente para ser titular no Sporting. O caso era especialmente grave nas duas laterais: do lado direito não havia sequer um suplente que fosse rodando com o Diogo Dalot; do lado esquerdo as opções eram Bjorn Meijer e Flávio Nazinho, qual deles o mais limitado. No centro da defesa, pelo menos ainda havia Pedro Álvaro que ia dando para o gasto, mas também havia uma ausência gritante de um reforço. Havia ainda a questão do ataque, onde além do Viktor Gyökeres havia... exatamente ninguém. Vai daí e resolvi estoirar o orçamento de transferências que consegui reunir. As minhas contratações são as que têm o visto verde. O Mathieu De Ketelaere é um jovem lateral belga de 22 anos que trouxe para ir rodando com o Diogo Dalot e, quem sabe, poder evoluir um pouco a pensar no futuro. O Ian Maatsen é um lateral esquerdo com alguma qualidade que estava ao abandono no Chelsea, pelo preço que foi acabou por ser uma pechincha. O Julien de Sart veio da União de Santarém. Tinha sido contratado por mim no Verão e resolvi trazê-lo comigo para Alvalade. Não por se estar a destacar em Santarém, mas gostei do que vi no motor de jogo enquanto esteve comigo e tanto os olheiros da União, como agora os do Sporting, recomendavam-no vivamente. O Maxence Lacroix é um central rápido e forte no jogo aéreo que estando no mercado por um valor tão baixo pareceu uma excelente solução. O Hannibal é um médio marroquino de cariz mais ofensivo que estava algo perdido no Manchester United. Já estava referenciado pelo scouting do Sporting quando cheguei e decidi aceitar a sugestão que me foi dada. Foi um investimento avultado, mas parece-me claramente uma mais-valia. Por fim, não aparece na imagem mas trouxe de volta o Daniel Bragança do empréstimo ao Ludogorets. Vamos a eles! Com o plantel mais equilibrado, os lugares europeus a apenas 4 pontos de distância e o universo leonino entusiasmado com as 12 vitórias consecutivas, partimos para a segunda metade da temporada com esforço, dedicação e devoção - e em busca da glória. O ciclo começou de forma perfeita, incluindo vitórias sobre Braga e Gil Vicente, na altura 3º e 2ºs classificados, respetivamente. Os primeiros desaires da temporada, porém, não tardaram a chegar. Na Meia-Final da Final Four da Taça da Carica, novo embate contra o nosso rival do outro lado da Segunda Circular redundou num empate que levou a decisão para o desempate por penalidades. Aí desperdiçámos duas das quatro que batemos e, quando assim é, o resultado não poderia ser outro que não a eliminação. Caímos na primeira de quatro frentes em que estamos envolvidos e, pela primeira vez em quatro anos, não será o Sporting a vencer a Caricada. Foi também a minha primeira derrota ao comando do Sporting após 15 vitórias consecutivas em outros tantos jogos. O segundo desaire surgiu inesperadamente a 06 de Fevereiro de 2028 no Estoril. Uma derrota por 3-2 que nos atrasou na nossa demanda pelos lugares europeus. Mas pelo menos serviu de motivação para voltarmos às vitórias e aviámos com goleadas os quatro adversários seguintes. Este ciclo terminou com três jogos de elevado grau de dificuldade: os desafios com Vitória e Boavista, na altura 1º e 2º classificados da Primeira Liga, e a 1ª Mão dos Oitavos da Liga Europa. Não conseguimos sair de Guimarães com uma vitória, mas resolvemos a eliminatória frente ao Perder Bremen e derrotámos facilmente o Boavista. Esta vitória sobre os boavisteiros teve ainda um impacto significativo pois... L ... permitiu-nos pela primeira vez esta temporada ascender aos lugares europeus! Partindo de 17º lugar na 11ª jornada, eis o Sporting em 4º lugar à 27ª jornada - e a apenas 6 pontos da liderança partilhada de Vitória e Boavista. Um ciclo para homens de barba rija Por esta altura era fácil fazer contas ao jogo em atraso que tínhamos e imaginar que vencendo-o ficaríamos a apenas 3 pontos dos líderes. O problema era que esse jogo em atraso era no Dragão, perante um Porto que também fazia uma recuperação assinalável na tabela classificativa. E esse jogo seria encaixado numa fase muito difícil que incluiria outros desafios contra Benfica, a deslocação a Vila do Conde e as duas mãos dos Quartos-de-Final da Liga Europa. Teria a equipa maturidade suficiente para lidar com a pressão? O ciclo até começou com uma derrota, embora para um jogo que em nada me interessava. Já havíamos resolvido a eliminatória na Alemanha, por isso a recepção ao Werder Bremen era irrelevante. Os jogos seguintes, esses sim era essenciais. E foram todos duros, exigentes e stressantes. A deslocação a Vila do Conde acabou por ser um dos jogos mais frustrantes de todo o save. Atacámos, atacámos, atacámos, rematámos in-ces-san-te-men-te, e a pega da bola não queria entrar. A certa altura parecia um sketch humorístico, a bola batia em defesas, em colegas de equipa, nos postes, no guarda-redes, em todo o lado menos nas redes! O golo lá surgiu aos 85' por intermédio de um dos reforços de Janeiro, o central Maxence Lacroix, dando uma vitória à justa num jogo em que deveríamos ter goleado. E depois, num espaço de nove dias, defrontámos Benfica, Roma e Porto. Estes foram os jogos mais importantes da temporada e a equipa portou-se à altura. Primeiro na resposta a um golo madrugador do Benfica, dando a volta ao marcador para nova vitória sobre os encarnados; depois numa rara vitória no Dragão, jogo que não poderia ter outro resultado. E não poderia ter outro resultado porque... ... isto não teria acontecido. À 29ª jornada, exatamente 18 jornadas depois de assumir a liderança do Sporting, alcançámos pela primeira vez a liderança da Primeira Liga! Nunca, em momento algum, imaginei que tal cenário fosse possível. Feitas as contas, nestes 18 jogos recuperámos: 25 pontos ao Benfica (!!!); 16 pontos ao Boavista e ao Braga; 12 pontos ao Vitória; e 11 pontos ao Porto! Claro está que ainda nada estava garantido. O Porto estava à espreita de qualquer deslize e a dupla Vitória e Boavista perseguiam logo atrás. Qualquer ponto perdido poderia deitar por terra todo o esforço, dedicação e glória empenhados nesta recuperação - e deitar por terra a glória ambicionada. Antes de avançar para os jogos finais, faço só um pequeno aparte para falar de algo que tenho deixado de parte. O sonho europeu Quando assumi o Sporting, estávamos em 15º lugar na Fase Regular da Liga Europa com 3 jogos disputados - relembrando que neste novo formato apenas os 8 primeiros garantem o apuramento direto para os Oitavos-de-Final. Nos cinco jogos disputados já sob o meu comando, obtivemos 4 vitórias e 1 empate, o que nos garantiu... ... uma 3ª posição e o apuramento tranquilo para os Oitavos-de-Final onde, conforme já viram, batemos calmamente o Werder Bremen. Seguiu-se a AS Roma, que nesta fase do save é uma equipa que luta pelo título da Serie A e tem um plantel assustador. Ora, a primeira mão foi disputada apenas três dias antes da deslocação ao Dragão. Decidi fazer all in na Primeira Liga, como era evidente, e para poupar a equipa principal de forma a estarem frescos para esse jogo acabei por apresentar as segundas linhas na recepção aos italianos. Não se safaram mal; garantimos um empate que deixou tudo em aberto para a segunda mão em Roma. Depois da vitória no Dragão e já sem essa deslocação a pesar-nos, fomos com tudo na deslocação a Roma com o intuito de surpreender os italianos. Entrámos fortes em campo, empurrando a Roma para o seu meio-campo desde cedo numa supremacia que teve o seu apogeu com o golo do Francisco Trincão no início da segunda parte. No entanto, a reação romana em conjunto com o desgaste dos meus jogadores, que há quatro dias haviam deixado a pele em campo no Dragão, levaram a que esse domínio fosse gradualmente dissipando. O golo do empate foi natural. No prolongamento, nenhuma das equipas teve pernas para resolver a eliminatória e esta foi para o desempate por penalidades. E aí, aconteceu isto. Sim, viram bem: foram necessárias 11 séries, ou 22 penalidades, para decidir o vencedor. Recorrendo à linguagem do Ténis, tivemos quatro Match Points para resolver o desempate. Meijer e De Ketelaere desperdiçaram as duas últimas penalidades da primeira série de cinco penalidades. Se qualquer um deles tivesse concretizado, teríamos vencido. Na morte súbita, Essugo e Lacroix também tiveram nos pés a possibilidade de nos dar o apuramento se tivessem marcado, mas ambos desperdiçaram essa oportunidade. Por fim, com todos os jogadores de campo já corridos, coube aos guarda-redes bater. Sansonetti foi o herói romano ao marcar a sua e defender logo depois a do André Gomes e, dessa forma, a Roma avançou para as Meias-Finais. Foi a segunda competição em que caímos, ambas no desempate por penalidades. É difícil esconder a frustração... Um esforço final rumo à glória A Liga Europa pode ter caído, mas ainda tínhamos dois objetivos ao nosso alcance: Primeira Liga e Taça de Portugal. E em ambos dependíamos apenas de nós. A equipa foi estando à altura dos acontecimentos até este momento, mas após a vitória no Dragão as coisas complicaram-se. Muito. Foi como se até aqui, enquanto outsiders, os jogadores estivessem mais soltos, mas assim que assumimos a liderança e passámos a ter a pressão de sermos os principais candidatos ao título, foram adicionados 50 kg às costas dos jogadores. Como consequência, as últimas cinco jornadas da Primeira Liga foram um sofrimento constante. A vitória em Chaves foi conquistada apenas aos 76' com um improvável golo de cabeça do Afonso Moreira num jogo em que desperdiçámos golos inacreditáveis. A recepção ao Vianense para a Taça de Portugal foi pouco importante dado que os havíamos goleado na primeira mão, mas o facto de empatarmos em Alvalade contra um adversário de escalão inferior é auto-explicativo. Seguiram-se vitórias sobre Famalicão (a mais tranquila de todas, aos 53' já estava 2-0), Vizela (um magro 1-0 em que sofremos imenso na fase final quando o Vizela criou duas chances de golo flagrantes) e União de Santarém (que apesar dos 3-0, só após os 83' foi confirmada). E, com isto, faltava apenas um jogo. A 34ª jornada decidiria o campeão e as contas seriam feitas em Arouca, num campo tradicionalmente difícil para o Sporting. Tal como foi acontecendo em todos os jogos fora de Alvalade nesta fase final da temporada, a equipa revelou um desacerto inexplicável na hora de rematar à baliza. As oportunidades iam-se sucedendo, o tempo ia passando e o nulo no marcador não se desfazia. A frustração crescia nas bancadas onde a onda verde preenchia as cadeiras amarelas do Estádio Municipal de Arouca. Ouviam-se rádios para se saber o resultado do Porto, que nesse momento jogava em Vizela, enquanto se tremia literalmente com receio que no meio de tanto desperdício leonino surgisse um inesperado golo dos da casa. Mas não surgiu: nem para o Sporting, nem para o Arouca. A partida terminou com um anticlimático empate a zeros. Era hora de fazer as contas finais. Quem conquistou o título? Abram alas para o Campeão Nacional 2027/28, Sporting Clube de Portugal! É o 25º título nacional dos leões, ou 21º título do Campeonato Nacional se preferirem. E certamente um dos mais saborosos depois de um início de temporada a todos os níveis terrível, incluindo a presença nos lugares de despromoção já com 11 jornadas disputadas! Nos 23 jogos disputados com a minha liderança, conseguimos uma média de 2,69 pontos por jogo, 57 golos marcados (quase 2,5 golos por jogo) e apenas 8 sofridos! São números impressionantes que não esperava logo na primeira temporada. O Porto perdeu na última jornada em Vizela e terminou a apenas 3 pontos de nós. Eles também se distraíram um pouco porque nessa fase estavam na disputa pelo acesso à final da Liga dos Campeões - que conseguiram, embora tenham sido derrotados na final. Note-se ainda o Benfica, que teve um ano desastroso. Foi a pior classificação de sempre dos encarnados. Roger Schmidt conduziu o Benfica a três títulos de campeão em cinco anos (2023, 2025 e 2027), mas não sei se resiste a isto. À data que parei para postar esta atualização, em inícios de Junho, ainda era treinador do Benfica. Para finalizar, a conquista do título e devidos festejos não impediu os leões de entrarem no Jamor decididos a conquistar a Dobradinha. Cinco golos sem resposta ao Braga e a fruteira é nossa. Se no início da época, quando estava a montar com imenso esforço o plantel da União Desportiva de Santarém, me dissessem que iria conquistar a Dobradinha, iria atrás deles com um pau para lhes bater porque estariam a mentir e mentir é feio. E, no entanto, aqui estou eu a apreciar a visão dos dois canecos. Prestações Individuais Termino isto com os habituais prints das estatísticas individuais dos meus jogadores. Estes foram os dez jogadores de campo que mais vezes acabei por utilizar - ou dito de outra forma, foram aqueles que acabei a utilizar de forma regular assim que estabilizei a equipa. Há vários destaques a fazer: - o capitão Viktor Gyökeres foi o melhor marcador da equipa e da Primeira Liga. Marcou menos golos do que tem sido habitual neste save, mas a sua marca nos dois títulos conquistados é inegável. - o Francisco Trincão registou números impressionantes para alguém que não é ponta-de-lança, tal como o Faride Alidou. Os meus avançados interiores costumam ser os abre-latas nas minhas tácticas e este ano não foi excepção. - Morten Hjulmand, jogando como Roaming Playmaker a médio defensivo, registou 5 golos e 8 assistências. - o Hannibal integrou-se bem na equipa e o Ezri Konsa invocou o seu inner Coates ao marcar impressionantes 8 golos. Estes são os dez jogadores de campo que considero as segundas linhas. O Mateus Fernandes lesionou-se a certa altura e perdeu ímpeto, vendo Daniel Bragança e Hannibal conquistarem os dois lugares nos vértices mais adiantados do meio-campo, mas ainda contribuiu com 7 assistências. Pior ficou o Baumgartner, que parece demorar a recuperar o ritmo. Os dois jovens Fatawu e Afonso Moreira também responderam muito bem sempre que chamados, ambos revelando-se alternativas muito válidos a Trincão e Alidou. Por fim, o menino Julien de Sart explodiu de súbito assim que pisou o relvado de Alvalade. Na União de Santarém levava 3 golos marcados em 14 jogos. Aqui, sendo utilizado em jogos mais acessíveis para poupar o Gyökeres ou entrando na fase final de jogos já decididos pelo mesmo motivo, faz o que se vê nesse print. Máquina! Aqui uma seleção de jogadores que também foram utilizados, mas que são tendencialmente terceiras escolhas para as suas respetivas posições. E para terminar, os números dos três guarda-redes da equipa principal. E pronto, foi isto, espero que tenham gostado tanto quanto eu. Para a próxima temporada tenciono continuar a recuperação dos meus jogadores até ao patamar que muitos deles prometeram em tempos ou até ao que em tempos estiveram. Não sei se tratei reforços para a equipa principal. Para já só tenho um punhado de jovens que me foram recomendados pelo scouting do clube. A vir alguém para a equipa principal, será algum deles ou qualquer hipótese de negócio inesperado que surja e seja demasiado bom para desperdiçar. Voltarei em breve e viva o Sporting! Bem não aguentas-te o apelo ao coração e lá foste para o nosso Sporting. E que raio de estado andava o clube, situação surreal. Curiosamente o plantel no papel até era bem interessante, não se percebe como é que a situação ficou nesse estado calamitoso. Contudo, a verdade é que mesmo antes de dares o retoque com transferências em Janeiro, a equipa embalou com 12 vitórias seguidas. Estava dado o mote para uma época memorável! Confesso que não acreditava minimamente no titulo com aquele atraso pontual, é inacreditável. Em relação aos jogadores, eu não jogo FM mobile mas estas questão dos stats de facto é estranho em terem baixado imenso. Por um lado é óbvio que a equipa estava na maré de baixo, mas por outro é esquisito uma queda tão abrupta. No final da época não subiram? Destacar o Gyo, que é o líder e claro vai liderar o teu ataque. Essa função do Hjulmand enche-me as medidas, e as stats não mentem. Nota para os meninos Fatawu e Afonso Moreira, bela resposta quando foram chamados. Estou com grandes expetativas no teu pupilo de Sart, parece-me que vai haver aqui uma nova estrela lendária. Grande época, portanto próxima época é para limpar tudo. Compartilhar este post Link para o post
Mica Publicado Junho 21 Citação de Black Hawk, há 23 horas: Atualização com a segunda metade da temporada 2033/34, a décima primeira do meu savezito. Como talvez se recordarão, terminámos a primeira volta com a (inesperada) liderança da Serie A. Eram 5 os pontos de vantagem para o mais direto perseguidor, o vice-campeão Napoli, e mais notavelmente permanecíamos invictos já com cinco meses na temporada. O objetivo para esta primeira temporada na Atalanta era, se bem se recordam, apenas alcançar um lugar de acesso às competições europeias enquanto começávamos a preparar a equipa para atacar o título na segunda ou terceira temporada. No entanto, chegados à passagem de ano de 2033 para 2034 na liderança, que remédio teríamos além de lutar com todas as nossas forças por um inédito título de campeão para os I Nerazzurri? Supertaça e mexidas no plantel Antes de passarmos aos resultados da segunda volta, realçar sucintamente dois acontecimentos de Janeiro. O primeiro não nos diz respeito diretamente, mas fica aqui como curiosidade. A Supertaça Italiana é disputada apenas em Janeiro com quatro equipas numa espécie de Final Four. Sem ter certezas quanto ao critério de apuramento, parece-me pelos participantes que são os dois finalistas da Coppa Italia (Inter e AC Milan) e os dois primeiros classificados da Serie A (Juventus e Napoli). Na atualização anterior mostrei como o AC Milan vive tempos conturbados, ocupando a meio da temporada um dos lugares de despromoção na Serie A. O seu treinador, Manuel Neuer, foi despedido após perder 4-0 contra nós em Bérgamo. Para o seu lugar entrou Giorgio Chiellini e a antiga estrela da Squadra Azzurra teve impacto imediato nos I Rossoneri, guiando-os à conquista a Supertaça. Esse impacto não ficou por aqui e os milaneses fizeram uma segunda volta brutal. Mas já lá iremos. Por agora passemos para as novidades em Bérgamo. O Yvandro Borges Sanches era a minha terceira opção para a ala esquerda do ataque. Não que ele fosse mau, porque não era, mas o Kevin Zefi é titular indiscutível e o Lamine Yamal Laamane é um pouco melhor do que o internacional luxemburguês. Por isso quando surgiu esta proposta logo nos primeiros dias de Janeiro não me preocupei. Os valores não foram muito elevados, mas esta entrada de fundos permitiu a liquidez necessária para atacar um alvo que mantinha debaixo de olho há um par de meses. Este rapaz de 28 anos foi outrora uma das grandes promessas do futebol mundial. Em tempos prometeu muito e eram elevadas as expectativas nele depositadas, mas há vários anos que ia definhando em Milão e a sua carreira parecia encaminhar-se para um triste final. O Vitor Roque até teve um par de épocas engraçadas no Barcelona, mas acabou por desiludir e saiu de Camp Nou pela porta pequena - e sua passagem por San Siro não correu melhor. Como dá para perceber, o Vitor Roque não só estagnou como até regrediu nesse período, apresentando atributos bem distantes do que se esperava no auge da sua carreira. Não admira por isso que aos 28 anos tenha conseguido recrutá-lo para a nossa Atalanta por apenas 11 milhões de euros, valor próximo daquilo que o AC Milan pagou por ele em Janeiro de 2031 - há exatamente três anos. Estou a correr um risco ao trazê-lo para Bérgamo. Não tenho nenhuma evidência que não venha para cá repetir os desapontantes números que apresentou nos últimos anos, mas por 11 milhões de euros senti que valia a pena o risco. Diga-se, de resto, que também não esperava dele impacto imediato. É mais do que natural que a sua confiança esteja em baixo depois de vários anos de insucessos. O plano passava por ir lançando-o em alguns jogos ao longo desta segunda volta, principalmente a partir do banco, devolver-lhe a confiança perdida e com sorte talvez recupere a magia do seu futebol e venha a ser importante nos próximos anos. A verdade é que gosto de recuperar jogadores a quem os meus scoutings deram imenso potencial, mas que acabaram por ir para outros clubes e por qualquer motivo nunca o conseguiram atingir ou acabaram por estagnar. No Sporting já o fiz com o Maxence Lacroix, o Pedro Porro, o Ian Maatsen, o Daniel Bragança ou o Hannibal. No Tottenham, entre outros, fi-lo com o Rico Lewis ou o Karim Adeyemi, e na Atalanta já o estava a tentar fazer com o Luís Guilherme, o Wagner Santos, o Gérson Pereira ou o Francisco Javier Del Moral. Às vezes corre bem, outras vezes corre mal. Veremos em futuras atualizações como irá correr com o Vitor Roque. Serie A - segunda volta Passemos então à segunda volta. O ano civil 2034 começou connosco a cair com estrondo em La Spezia. No terreno do então último classificado da Serie A, perdemos 4-3 num jogo em que a equipa da casa fez 4 golos em 5 remates... Não há muito mais a dizer sobre este jogo. A minha maior preocupação foi garantir que a primeira derrota da temporada não tivesse impacto negativo na confiança da minha equipa, até porque tivemos um mês de Janeiro bastante exigente com adversários como Napoli, Inter e Roma. A resposta da equipa foi aquela que esperava do grupo determinado que treino em Bérgamo. Logo depois da derrota em La Spezia fomos a Nápoles eliminar a equipa local da Coppa Italia, seguindo-se ainda vitórias claras sobre Inter e Roma para a Serie A. A vitória sobre o Inter em mais uma edição do Derby Lombardo foi uma saborosa goleada que teve como curiosidade um auto-golo do meu velho amigo Maxence Lacroix. Lembram-se dele? Treinei-o no Sporting e agora, já no Inter, voltou a marcar por mim ahah. A vitória sobre a AS Roma foi menos exuberante, mas foi uma exibição segura da minha equipa. A equipa manteve o ritmo e continuou a somar vitórias até meados de Fevereiro, altura em que tropeçámos por duas ocasiões. Os empates no terreno do Lecce e o (mais inesperado) em nossa casa com a Udinese custaram-nos quatro pontos que por esta altura faziam imensa falta. Já irei mostrar porquê. Esta era a classificação da Serie A à 27ª jornada. Mantínhamos a liderança apesar da derrota em La Spezia e dos dois empates recentes, mas víamos a nossa vantagem para o Napoli reduzida para apenas 4 pontos. E "apenas" porquê? Porque na 28ª jornada fomos a Nápoles. Num jogo que se previa ser, como se costuma dizer, de 1x2 no Totobola, corríamos o risco de ver a nossa vantagem reduzida para apenas 1 ponto. Por outro lado, uma vitória alargava a nossa vantagem para valores bem mais significativos! E como correu? Correu com mais três pontos para os aguerridos I Nerazzurri de Bérgamo! As estatísticas não contam toda a história do jogo. A primeira parte foi de facto um tratado de bom futebol da minha mantinha. Chegámos aos 2-0 com golos do Kevin Zefi e do Francisco Del Moral e era uma vantagem justa - tínhamos algo como 67% de posse de bola ou algo parecido. A segunda parte foi completamente diferente. O Napoli carregou com tudo e, a espaços, a pressão foi sufocante. Apesar disso, fomos conseguindo evitar que o imenso volume de jogo dos napolitanos se traduzisse em ocasiões de golo. A minha equipa conseguiu retardar o golo do Napoli até ao último lance do jogo, altura em que por fim eles conseguiram criar uma ocasião de golo flagrante que se transformou no seu golo de honra. Graças a esta importante vitória, terminámos a 28ª jornada... ... com uma liderança reforçada de 7 pontos. Esta vantagem era subjetiva. É claro que mais vale ter 7 pontos a mais do que a menos, mas ainda teríamos um ciclo final terrível à nossa espera com três deslocações exigentes nas jornadas 34, 36 e 38, para defrontar AC Milan, Fiorentina e Juventus. Seriam 9 pontos que facilmente poderíamos não somar, pelo que era fulcral não ceder nos jogos que antecediam esse ciclo, até porque o Napoli nesta altura já tinha sido eliminado da Liga dos Campeões e teriam o foco unicamente na Serie A. Depois da vitória sobre o Napoli, de que já falámos, seguiram-se cinco vitórias consecutivas para a Serie A com exibições seguras das quais os resultados são elucidativos: 13-1 em golos nesses cinco jogos, todas com dois ou mais golos de vantagem. De entre elas, destaco a vitória sobre a Lazio... ... não por ter sido uma tremenda exibição da nossa parte, mas por terem sido três secos sem espinhas. A nossa série de vitórias sofreu depois um rombo com a deslocação a San Siro. Já tinha referido lá atrás que o AC Milan fez uma excelente segunda metade de temporada, agora sob o comando do novo treinador Giorgio Chiellini. Começando com a conquista da Supertaça Italiana, os I Rossoneri vinham a escalar na classificação e quando nos receberam para a 34ª jornada, a primeira das três deslocações terríveis de que falei há pouco, já antevia as dificuldades que eles nos colocariam. As estatísticas comprovam que a minha equipa tudo fez para evitar a segunda derrota na temporada, mas um endiabrado Giacomo Raspadori - que na realidade em 2024 é jogador do Napoli - desferiu dois golpes certeiros e mortais nas nossas aspirações. O primeiro golo já havia sido uma beleza, um tiraço a mais de 25 metros da baliza, mas o segundo é daqueles que até nós, adversários, temos vontade de parar para aplaudir - e claro que quero partilhar convosco este momento de antologia do italiano. O que há a dizer quando um adversário faz uma coisa destas? Resta aplaudir e parabenizar o jogador. Que coisa linda! Esta derrota em San Siro foi de certa forma a vingança pela goleada que impusemos ao AC Milan na primeira volta, quando os recebemos e batemos no Gewiss Stadium por quatro golos sem resposta. No entanto, para nós foi especialmente custosa por outros motivos. ... é que nós fomos a Milão com 15 pontos de vantagem para o Napoli quando estavam ainda 15 pontos em disputa, graças a uma quebra dos napolitanos que cederam duas derrotas e um empate naquele ciclo de cinco jogos que nós vencemos. Como já devem ter percebido se estiverem a fazer contas de cabeça, bastava-nos um empate em San Siro para sermos campeões e com o bónus de festejarmos no terreno de um dos nossos principais rivais. Já agora, olhem com atenção para a tabela para ver como apareceu um wild AC Milan já em lugares europeus. Que bruta recuperação estão eles a fazer! Falhado o nosso primeiro Match Point em Milão, teríamos um segundo à nossa disposição quando, seis dias depois, recebemos o Cesena no Gewiss Stadium. De certa forma até não era mau, pois assim poderíamos conquistar o título perante os nossos adeptos, em nossa casa, rodeados pela nossa gente e com uma cidade que parou, literalmente, perante a proximidade do primeiro título de sempre da Atalanta. O adversário não era medonho - o Cesena estava afundado na tabela e era inclusivé o lanterna vermelha da Serie A -, mas talvez a pressão do título estivesse a pesar sobre os meus jogadores, pois nos primeiros 10 minutos pouco ou nada aconteceu. "Grandes momentos exigem grandes líderes", dizem os antigos. Entra o nosso vice-capitão, Tommaso Baldanzi. Na primeira vez que a minha equipa conseguiu acercar-se da área do Cesena, o Roaming Playmaker Metlika sofreu uma falta nas imediações da área. O posicionamento da bola até pediria um pé direito, mas o capitão assumiu a responsabilidade de bater o livre. O remate foi irrepreensível e o guarda-redes nada pôde fazer para evitar o primeiro golo da partida. A precisar apenas de um empate, o orgulho de Bérgamo ficava com margem até para sofrer um golo sem que o título nos fugisse. A vantagem no marcador poderia ter libertado a tensão sobre a equipa, mas a verdade é que a primeira parte foi decorrendo sem que a Atalanta criasse ocasiões de golo para aumentar a vantagem. Vice-capitão Tommaso Baldanzi chamado à recepção! Um rugido de loucura eclodiu pelas ruas de Bérgamo no mesmo instante em que Baldanzi concluiu de primeira um cruzamento de Luís Guilherme desviado pelo defesa. Era o segundo golo da Atalanta, surgido mesmo em cima do intervalo para dar uma vantagem que ninguém acreditava poder ser revertida. Mesmo o empate valia o título! E se essa possibilidade ainda era real, mesmo que improvável, o nosso goleador Francisco Javier Del Moral não quis deixar de acrescentar o seu nome ao marcador e fez o terceiro golo dos I Nerazzurri logo no segundo minuto da etapa complementar. A vencer por 3-0, a Atalanta não sentiu necessidade de forçar o ritmo e foi entrando em clima de festa - e o Cesena também pouco ou nada demonstrou que levasse a acreditar que poderiam estragar a festa que já se fazia na Lombardia. Quando o árbitro deu o apito final, estava confirmado... ... a Atalanta conquistava o primeiro título de campeão italiano nos seus (à data deste save) 126 anos de História! Foi surpreendente. Foi inesperado. Foi majestoso e delicioso. É das gentes de Bérgamo. É nosso! Ainda a cidade de Bérgamo recuperava da noitada de loucura que se seguiu à conquista do Scudetto quando o Napoli empatou no dia seguinte o seu jogo relativo à 35ª jornada. Isto deixou-os a 14 pontos de nós, alargando ainda mais a vantagem pontual que já detínhamos. Não que importasse muito, o título já era nosso. Conquistado antes mesmo das temíveis deslocações a Florença e a Turim. E em boa hora assim foi, pois permitiu-nos concentrar atenções na outra competição que disputámos esta temporada e que tem sido negligenciada ao longo desta atualização. Mas isso muda agora. Deixemos a Serie A já decidida na 35ª jornada e passemos à prestigiada Coppa Italia. Coppa Italia A Atalanta é um dos vencedores da taça doméstica italiana. Treinada então por Paolo Tabanelli, antigo jogador dos I Nerazzurri, a formação de Bérgamo conquistou a prova em 1963 - à data deste save, isto foi há 71 anos. Nos últimos anos, já durante este save, a Atalanta chegou por duas vezes à final da prova, mas acabou derrotada em ambas as ocasiões. Tinha a Coppa Italia como objetivo no início da temporada como alternativa à Serie A, pois como já referi não acreditava que estivéssemos preparados para lutar pelo Scudetto. Entretanto o contexto mudou um pouco, dado termos vencido a Serie A. O que não mudou foi o objetivo de vencer a Coppa Italia, o que a acontecer faria a Atalanta conquistar a dobradinha. As duas primeiras rondas da prova não foram grande desafio. Na primeira batemos o Frosinone por 2-1, naquele que foi o meu primeiro jogo oficial ao comando da Atalanta, e na segunda ronda ultrapassámos o Pisa por 2-0. A partir daqui o nível subiu - e de que forma. Nos Oitavos-de-Final, disputados em Janeiro, fomos a Nápoles bater o nosso rival na disputa pela Serie A por 2-0 em pleno Fuorigrotta - como é chamado o novo estádio dos napolitanos. O resultado e as estatísticas enganam um pouco. O jogo foi bem mais difícil do que estes aparentam e só ficou decidido com o nosso segundo golo numa fase em que o Napoli já não tinha preocupações defensivas de forma alguma. Nos Quartos-de-Final batemos o Inter em pleno Giuseppe Meazza, ou San Siro, ou lá como lhe queiram chamar. Este foi um jogo ainda mais renhido do que o de Nápoles. Marcámos dois golos cedo e até ao intervalo poderíamos ter alargado a vantagem, mas o Inter reduziu no primeiro lance da segunda parte e até ao final foi sofrer como gente grande. Nas Meias-Finais apanhámos pela frente a Fiorentina, treinada por Rúben Amorim. Como sabem, as equipas treinadas pelo Guru Amorim são chatinhas de defrontar, muito aguerridas e combativas. Ainda assim, e como estávamos embrenhados na luta pela Serie A, fui para o jogo da primeira mão com as segundas linhas - dos habituais titulares apenas jogou o Kevin Zefi. Não imaginam por isso o meu espanto quando saímos de Florença com uma vitória por 3-0 e o apuramento para a final quase garantido. Na segunda mão voltei a rodar toda a equipa e desta vez já se notou a diferença de qualidade entre as minhas primeiras e segundas linhas. Marcámos um golo de livre direto contra a corrente de jogo e conseguimos de alguma forma não sofrer nenhum. Quer dizer, de alguma forma, não. Foi graças ao Luka Holzweiler, o meu guarda-redes suplente de 18 anos que tem a titularidade nos jogos da Coppa Italia. Fez uma exibição brutal e deixou-me a questionar se não mereceria já a titularidade na equipa. Seja como for, avançámos para a final, a ser disputada no Olimpico de Roma, e nem imaginam quem fomos encontrar! É verdade, o AC Milan de Giorgio Chiellini e Giacomo Raspadori! Bem tinha dito que eles estavam em grande. Não só venceram a Supertaça, como nos venceram a nós, atingiram lugares europeus e a final da Coppa Italia. Do nosso lado fomos na máxima força com a equipa que se instituiu como o meu melhor onze - apenas troquei o guarda-redes, como faço sempre em jogos das Taças domésticas. Também o AC Milan foi com tudo para este jogo, incluindo o Sorrentino, que foi uma muralha intransponível no jogo que perdemos para a Serie A, e o temível Raspadori na frente de ataque. Tempo ameno com 25º de temperatura, relvado em bom estado, duas equipas em boa forma e muita vontade do nosso lado em vingar a derrota de San Siro. Tudo pronto para um grande espetáculo de futebol! Para não prolongar e maçar-vos demasiado, digo desde já que foi necessário prolongamento para decidir esta final. Fomos globalmente superiores, não em posse de bola, mas em encontrar formas de chegar à baliza contrária. No entanto, não concretizámos qualquer ocasião, que também diga-se não foram propriamente flagrantes, e do punhado de vezes que o AC Milan lá chegou a nossa defesa foi resolvendo - e quando não resolveu, fazia-o o nosso menino Luka Holzweiler na baliza. O prolongamento seguiu mais ou menos a mesma lógica, embora fosse já evidente o desgaste dos jogadores que, do nosso lado, implicou pior tempo de reação e menos recuperações de bola, equilibrando-se um jogo que parecia fadado para as penalidades. Até que isto aconteceu. O Geertruida assustou-se com a proximidade de Vitor Roque e devolveu a bola ao Sorrentino. Esperava-se que o agora trintão guarda-redes italiano a aliviasse, mas preferiu segurá-la - talvez para organizar uma saída a jogar curta desde trás, quem sabe? Não terá notado a presença próxima de Francisco Javier Del Moral, e por isso foi surpreendido quando o avançado espanhol lhe roubou a bola e finalizou para a baliza deserta, dando à Atalanta a vantagem no marcador no Olimpico de Roma. O AC Milan acusou o golo. Se calhar nem tanto o golo em si, mas a forma caricata como ele surgiu - um pouco como o Liverpool na célebre final da Liga dos Campeões de 2018 quando Loris Karius assistiu Karim Benzema. A esperada reação dos I Rossoneri não se materializou e o cronómetro correu livre até aos 122 minutos de jogo com a Atalanta a controlar os acontecimentos. Ao apito final do árbitro, estava confirmada a nossa vitória na Coppa Italia. A Atalanta conquistava a sua segunda Coppa Italia, 71 anos depois da única que embelezava o museu. Tendo nós confirmado há apenas 11 dias a vitória na Serie A, esta vitória garantia também a primeira dobradinha da história dos I Nerazzurri. Foi uma vitória assente nas excelentes exibições da minha dupla de centrais e, claro, na ratice do Del Moral. Foi um pouco injusto para o Alessandro Sorrentino, que neste save está um guarda-redes incrível, mas aceitamos a oferta de bom grado! Vencidas as duas provas que disputámos esta temporada, restava cumprir o calendário que nos restava até final da temporada. Serie A - cumprir calendário... mais ou menos Tínhamos deixado a Serie A na 35ª jornada para nós focarmos na Coppa Italia, mas voltemos agora aqui apenas para terminar esta história. A vitória sobre o Cesena já foi falada, foi o jogo que nos garantiu o título. Seguiu-se um empate arrancado a ferros em Florença, com um golo do central Jacobo Ramón nos descontos a evitar uma derrota - que teria sido injusta, muito injusta. Depois da final da Coppa Italia recebemos e batemos o Bologna num jogo em que aproveitei para colocar em campo vários jogadores que assim poderiam sagrar-se também eles campeões - falarei sobre isso mais à frente - e fechámos a temporada em Turim. Sobre este jogo... Ele tecnicamente não me servia para nada, mas... lembram-se do minijogo que fiz no Tottenham em que acrescentava um golo aos meus rivais em todos os jogos que não venceram? Após a conquista do título decidi fazer as contas e somando esse golo aos meus rivais em todos os jogos, excepto nos jogos contra mim e contra outros rivais diretos, o Napoli chegava à 37ª jornada com 85 pontos e a Lazio com 83 pontos. Eu tinha 85 pontos. Decidi ir para o último jogo como se precisasse da vitória. Aplicando esta regra, teria de fazer o mesmo resultado que o Napoli na última jornada - tinha vantagem no confronto direto. Por outro lado, caso ambos perdêssemos, a Lazio não poderia ganhar. Como viram, venci a Juventus em Turim, atingindo os 88 pontos. O Napoli e a Lazio, ironicamente, acabaram por perder na última jornada e terminariam com 85 e 83 pontos neste campeonato alternativo. Fomos campeões tanto no jogo, como no meu minijogo alternativo. E foi merecidíssimo, permitam-me a imodéstia. Fizemos 88 pontos. Tinha previsto estar ao nosso alcance algo como 70 a 75 logo na primeira época, pelo que estou satisfeitíssimo com a nossa performance. Tivemos ainda os melhores ataque e defesa da prova. Não foram números exuberantes, dá uma média de 2,05 golos marcados e 0,68 sofridos por jogo, o que é pior do que fizemos no Sporting e no Tottenham, mas a equipa também era mais frágil do que essas. Noutras contas... ... voltei a não perder em casa em jogos para o campeonato. É mais um ano e 19 jogos acrescentados ao registo de invencibilidade caseira em ligas domésticas que vem ainda dos tempos da União de Santarém, em 2027. Ao todo, vamos agora com 126 jogos consecutivos sem derrotas em casa para as ligas domésticas, um registo com quase sete anos. Estou a 24 jogos do recorde que, julgo eu, pertence ao José Mourinho, que não perdeu em casa durante 150 jogos seguidos. Este registo, diga-se, esteve a momentos de ser quebrado esta temporada e seria num dos jogos menos expectáveis... ... frente a uma Udinese que andou a lutar o ano todo para não descer. Valeu-nos o golo do inevitável Francisco Javier Del Moral no último lance do jogo a evitar uma derrota inesperada que deitaria este registo por terra. E por falar em Francisco Javier Del Moral... ... ele fez uma grande temporada, mas os seus 23 golos na Serie A ficaram aquém dos 27 marcados pelo Tommaso Raviglioli, da Fiorentina. Eles andaram a par a época quase toda, mas o espanhol fraquejou na ponta final enquanto o italiano continuou a faturar. Ainda assim... ... o nosso espanholito conquistou o galardão de jogador do ano, o que é uma distinção justíssima se me perguntarem pela minha... errr... imparcial opinião. Fomos campeões e mesmo assim colocámos apenas três jogadores na equipa do ano da Serie A: o capitão Giorgio Cittadini, o lateral Davor Puncec e o goleador Francisco Javier Del Moral. A ausência do Tommaso Baldanzi é escandalosa e poderiam ter incluído também o Adelino Maria no meio-campo ou o Kevin Zefi como extremo ou avançado, mas pronto, é o que é. Para concluir em relação à Serie A, de referir que a desapontante campanha da campeã Juventus, que terminou apenas na 9ª posição, custou o lugar ao seu treinador Andoni Iraola. Nem o facto de os ter guiado ao título em 2032/33 depois de um jejum de 13 anos o salvou do descalabro desta temporada 2033/34! E para o seu lugar, imaginam a quem recorreu Lá Vecchia Signora? Ele mesmo. O homem. O mito. Simone Inzaghi. O antigo treinador, que conquistou 8 títulos de campeão em 10 épocas ao comando do Inter entre 2023/24 e 2032/33 antes de ser despedido, cumpriu um ano sabático e retorna à atividade pelo clube de Turim. Problema para a próxima temporada. Lá chegaremos. Estatísticas Individuais Deixo os habituais prints com os números dos jogadores da minha Atalanta. Estes foram os dez jogadores de campo que, com o tempo, foram sendo a base do meu onze inicial. O destaque principal terá de ir para o Francisco Javier Del Moral, que apontou 26 golos em 40 jogos. É um bom registo para um jogador de 26 anos a cumprir a sua primeira temporada em Itália e que até agora raramente tinha feito um ano a jogar com regularidade. Numa segunda linha de destaques refiro quatro jogadores: Eugenio Salsi, Tommaso Baldanzi, Adelino Maria e Luís Guilherme. Todos eles cresceram com o avançar da temporada, ganharam confiança e os seus números cresceram exponencialmente. O Davor Puncec foi fantástico a temporada toda e os números de assistências são bem elucidativos, tal como o foram o Isidoro Metlika, o Kevin Zefi e os dois centrais. Na verdade, toda a equipa esteve a um nível muito elevado. E isso não passou despercebido ao resto da Europa do futebol: estão a ver os quadrados verdes à esquerda? Significa que esses jogadores estão a ser assediados por outros clubes... As segundas linhas é um assunto mais complexo. Fui dando oportunidades a praticamente todos os jogadores do plantel, como o comprovam as muitas presenças de quase todos eles, mas alguns simplesmente não estiveram ao nível que se exige. Os dois laterais, Herbert Dicklhuber e Jordan Bos, foram dando para o gasto quando necessário, mas serviram para pouco mais do que entrar quando os habituais titulares estavam desgastados ou castigados. O Wagner dos Santos mascarou um pouco com 4 golos a pobreza da maioria das suas exibições, das quais a classificação média de 6.38 é prova. O Seydou Fini lesionou-se e fez apenas 4 jogos na segunda volta, enquanto o Lamine Yamal Laamane conseguiu a proeza de, sendo avançado interior, não marcar um único golo em 23 presenças na equipa. O Riccardo Braschi, que em Dezembro levava 6 golos em 19 jogos, marcou apenas mais 2 em 11 entre Janeiro e Maio. Destas segundas linhas todas, apenas destaco de forma positiva o médio Gérson Pereira, que mostrou coisas muito interessantes, e o médio defensivo Franco Aguirre, que foi muito útil como alternativa ao Isidoro Metlika a Roaming Playmaker. Por fim, o print com os dois guarda-redes e as terceiras linhas, se assim as posso designar. Já tinha referido que o veterano Alessandro Plizzari foi o guarda-redes titular na Serie A e o puto de 18 anos Luka Holzweiler o guardião na Coppa Italia. De referir que estes números estão incorretos: o Plizzari sofreu 26 golos na Serie A e o Holzweiler sofreu 2 na Coppa Italia. É possível que seja por os ter colocado a jogar na equipa B quando o outro jogava, acho que mexe com o ecrã de estatísticas. Sobre o Luka Holzweiler, as performances dele e o crescimento nos atributos levam-me a ponderar dar-lhe a titularidade na próxima época. O Vitor Roque teve, sem surpresas, números modestos. Já tinha referido que era isso que esperava nestes primeiros meses. Ele jogou a maior parte das vezes como suplente utilizado e precisa da confiança que só se adquire sendo opção regular no onze. Ainda assim, posso adiantar que gostei do que fui vendo dele. Mantém a confiança pelo menos a progredir com bola e a enfrentar os defesas, faltando apenas encontrar a inspiração no momento do remate. O Ederson, que está na Atalanta há mais de uma década, pouco jogou porque já estava longe do nível desejado. Estava no último ano de contrato e iria terminar a sua carreira no final da temporada, despediu-se como campeão italiano. Nada mau. Os outros três fizeram um jogo apenas, foi contra o Bologna na 37ª jornada e foi para serem campeões. Todos são agora trintões e estão há muitos anos na Atalanta; nos casos do Giorgio Brogni e do Tommaso Cavalli, foram cá formados e fizeram cá toda a carreira. Senti que mereciam conquistar o título por terem dedicado toda a carreira à Atalanta. Nos casos do Ederson e do Brogni, terminaram mesmo a carreira no final da temporada. Por fim, e no que respeita aos jogadores, só dizer que as performances ao longo da temporada mereceram como recompensa em alguns casos estreias nas suas seleções... ... como os casos do Adelino Maria (Portugal), do Franco Aguirre (Argentina) e do Pedro Santos (Jamaica) - este último esteve emprestado por mim ao Como, da Serie B. Todos se estrearam este ano pelas suas seleções e foram mesmo ao Mundial 2034. Outras competições e cenas Depois de ter vencido a Liga dos Campeões nas duas últimas temporadas pelo Tottenham, este ano não participei na Liga Milionária - a Atalanta não tinha conseguido o apuramento para qualquer prova europeia. O grande favorito era o bicampeão Tottenham, agora treinado por Steven Gerrard. Os Spurs não fizeram uma má campanha, mas acabaram eliminados pelo Manchester City nas Meias-Finais. Na final encontraram o Arsenal, que bateu o surpreendente Benfica na outra Meia-Final. O título da maior prova europeia foi disputado em Kiev, imagino eu por a guerra na Ucrânia estar ultrapassada em 2034, e deu ao Arsenal e a Mikel Arteta mais um título europeu. Enquanto isso, em Portugal... ... o Sporting voltou a ser campeão, conquistando o seu terceiro título consecutivo, primeiro sob o comando de Orbelín Pineda. Já a União de Santarém voltou a assegurar a permanência, embora com um registo bem mais modesto do que vinha sendo habitual. Pelo terceiro ano consecutivo Marco Silva falhou a conquista do título pelo Benfica. Seria de esperar que isso tivesse algum impacto na sua reputação... ... mas não; pelo terceiro ano consecutivo, Marco Silva é considerado o treinador português do ano, batendo Black Hawk de novo. Já nem digo mais nada. Já em Inglaterra, e depois de três títulos consecutivos do Tottenham... ... emerge o Liverpool como novo campeão nacional, batendo o Tottenham numa luta muito renhida que foi resolvida apenas nas duas últimas jornadas quando os Spurs cederam por fim. Aliás, depois de três anos a conquistar títulos com regularidade, o Tottenham passou ao lado das conquistas: o Liverpool levou a Premier League e a Carabao Cup; e o Arsenal a FA Cup e a Community Shield. Na atualização anterior referi como o Steven Gerrard perdeu o balneário rapidamente após a sua chegada, pelo que presumo tenha sido causado por uma tentativa falhada de meter pulso firme no plantel com diversas punições aos jogadores. Depois de vários jogadores pedirem a saída do Tottenham ainda durante a primeira volta, como o Karlan Burland ou o Guido de Paul, outros se lhes juntaram até final da época. Não sei bem ao certo como irá o Gerrard reverter a situação e recuperar o balneário. Será algo interessante de ir acompanhando e em próximas atualizações tratei novidades quanto a este assunto. Quanto ao galardão de Jogador Europeu do Ano, atribuído habitualmente no final da época (não é o prémio de melhor do ano da FIFA, julgo que será o da UEFA)... ... a wild Garnacho appears! Este surpreendeu-me imenso. De tal forma que fui de imediato ao perfil do rapaz e, bem... ... deuses! O que é isso, menino! O Garnacho passou a carreira quase inteira no Manchester United com estatísticas razoavelmente boas, mas longe de serem estrondosas. Do nada, vai para o Real Madrid e espeta 52 golos e 13 assistências em 56 jogos. Eita, misericórdia! FIFA World Cup - Japan 2034 A concluir a temporada e esta atualização, o Mundial 2034. Da parte da Atalanta, acompanhei esta prova com interesse especial pela presença de uns quantos dos meus jogadores. A saber: Jordan Bos (Austrália), Giorgio Cittadini e Tommaso Baldanzi (Itália), Davor Puncec (Croácia), Franco Aguirre (Argentina), Adelino Maria (Portugal), Lamine Yamal Laamane (Marrocos), Kevin Zefi (Albânia), Vitor Roque (Brasil) e Pedro Santos (Jamaica). Portugal esteve presente, como já deu para perceber pela convocatória de Adelino Maria por parte do selecionador nacional... William Carvalho. Sem surpresas tendo em conta o selecionador, o arranque da seleção de todos nós foi lento. Perdemos com a Argentina 3-0 na primeira jornada, mas vitórias sobre Suíça (3-1) e Mali (5-0) permitiram o apuramento para a fase seguinte. Após a Fase de Grupos, o Mundial em 2034 não avança para os Oitavos-de-Final. Agora apuram-se para a fase final por eliminatórias 32 equipas em vez das antigas 16, havendo uma eliminatória adicional. Nessa, Portugal eliminou a Polónia por 2-0 antes de encontrar a Inglaterra nos Oitavos-de-Final. Foi uma goleada inesperada a que impusemos aos bifes, criando uma onda de euforia que apenas cresceu quando eliminámos o Brasil por 2-0 nos Quartos-de-Final! Portugal parou para assistir ao desafio das Meias-Finais frente ao México, sendo dado assente por todos que já ninguém nos parava... ... ... ... Enfim. O Mundial não terminou logo aí. Disputámos o jogo de atribuição do 3º lugar, mas a quebra psicológica estava feita... ... e a derrota com a Espanha acabou por custar a posição a William Carvalho. Para o seu lugar, a Federação Portuguesa de Futebol foi criativa. O México bateu Portugal e avançou para a final, onde foi encontrar a Squadra Azzurra de Giorgio Cittadini e Tommaso Baldanzi, ambos titulares e pedras fulcrais na manobra da seleção italiana. Claro que este jogo tinha todo o meu interesse, ou não estivessem em campo os meus dois capitães da Atalanta. A Itália venceu mesmo o título e olhem quem marcou o terceiro golo! O meu Tommaso Baldanzi! Que orgulho! Tenho dois campeões do mundo na Atalanta! Congratulazioni, ragazzi! E pronto, é tudo por hoje. Na próxima época teremos Liga dos Campeões em Bérgamo e um novo desafio pela frente. Deixo uma pista: viram a quantidade de jogadores que tinha com clubes interessados? Pois... off-topic: se tu tivesses uma paixão qualquer para passar para um blogue ganhavas dinheiro com facilidade. Crias uma narrativa de forma incrível, sempre acompanhada de imagens, e não te acanhas nos posts longos. 2 4 Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Junho 21 Citação de Black Hawk, Em 02/04/2024 at 22:47: Atualização da sexta temporada do meu save, a primeira completa com o enorme Sporting Clube de Portugal. Na época passada, entrei nos Leões em Novembro após cumpridas 11 jornadas apanhando-os em 17º lugar, como se recordarão. Ainda fomos a tempo de conquistar o título de campeão nacional e vencer a Taça de Portugal, uma dobradinha inesperada dado o atraso que levávamos. Para este ano, o objetivo era vencer todas as competições internas e ir o mais longe possível na Liga dos Campeões. Não mexi muito no plantel, até porque depois do que fizemos o ano passado fiquei bem impressionado com a maioria dos jogadores - só precisavam de confiança para voltarem a jogar ao nível que deveriam dada a qualidade da maioria. O principal trabalho a que me dediquei nesta fase foi arrumar a casa. O plantel que herdei tinha quase 60 jogadores, muitos deles na equipa B e ainda se tratavam dos jogadores de origem do Sporting B; sim, os Chicos Lambas, Diogos Cabrais, Franciscos Canários e outros que tais. Por isso, muitas das saídas que estão no print são desses jogadores cujo contratos terminavam e saíram a custo zero ou outros que, não terminando contrato, consegui colocação para eles mesmo que por valores bem modestos. A prioridade era livrar-me deles, por isso fiquei satisfeito com as suas saídas. Da equipa principal saíram também vários jogadores que eram na sua maioria terceiras opções: casos do Geny, Sotiris, Samuel Justo, Pedro Ferreira, Nazinho e Luís Maximiano. Os únicos que saíram e preferia que tivessem permanecido foram o Pedro Álvaro e o Faride Alidou. O primeiro era o terceiro central, não sendo titular era porém bastante sólido e fazia o seu trabalho, mas 15M por um suplente é um valor que não se pode desdenhar. Para o lugar dele promovi da equipa B o João Muniz, que também já fez alguns jogos comigo na equipa principal na época passada. O Faride Alidou foi porque pouco depois da minha chegada ele pediu para sair. Na altura pedi-lhe para ficar com a promessa de o deixar sair se surgisse uma boa proposta. O rapaz foi a minha principal opção para a esquerda do ataque, marcou alguns golos e fez assistências. Contava com ele. Infelizmente apareceu o Leipzig interessado nele. O valor de mercado dele era baixo, rondava os 12M, e os alemães ofereceram pouco mais do que isso. Optei por cumprir a minha palavra e deixá-lo ir. Ele também é alemão e vai para um dos grandes da Alemanha, é uma boa oportunidade para ele. Em termos de reforços, acabei por não trazer ninguém para a equipa principal. Todos os reforços foram pensados para a equipa B. O plano era jogarem lá um ano, evoluírem enquanto ajudavam a equipa B a subir para a Segunda Liga e talvez entrarem no plantel principal daqui a um ano. A única excepção a isto acabou por ser o André Clovis Alves, extremo esquerdo (embora destro) brasileiro de 19 anos que foi direto para a equipa principal devido à saída do Faride Alidou. Dos restantes falarei em futuras atualizações... excepto sobre o Guido de Paul, do qual ainda dedicarei umas palavras mais à frente, e do Luis Baeza. Este último é um jovem guarda-redes francês de 19 anos que o meu scouting pediu por tudo que o contratasse. Ele até tem bons atributos, parece ser realmente muito promissor. Só que saiu-me uma fava: é pouco profissional, elemento disruptivo nos treinos e tem uma personalidade descrita em inglês como "rash" - que julgo que será algo como imprudente? Já dá para ter uma ideia. Por causa disso acabei por contratar em Janeiro um guarda-redes veterano quase de graça apenas porque tem personalidade positiva e profissional para servir-lhe de mentor. Um tal de Mickael Haas. Se ajudar a meter-lhe juízo na cabeça já valerá a pena. Para complementar as entradas, promovi ainda o regresso de dois jogadores que estavam emprestados: o médio Guilherme Santos e o avançado Gabriel Silva. O primeiro teve pouco impacto na temporada. O outro é um avançado que foge às características que procuro num ponta-de-lança pois é pouco agressivo e fraco no jogo aéreo. É, porém, rápido com e sem bola e tem bom remate. Retreinei-o para ser avançado interior a partir da esquerda e ainda teve um bom papel na última fase da temporada quando tive uma vaga de lesões que me afastou vários avançados interiores, marcando alguns golos. Mas passemos aos jogos e resultados, que é isso que a malta quer. Supertaça A primeira competição da temporada costuma ser a Supertaça. Nesta fase do save por qualquer motivo que me ultrapassa é disputada já com o campeonato a decorrer, mas como foi a primeira competição a ser concluída começo por aqui. O adversário foi o Braga, apurado enquanto vice-campeão da Taça de Portugal - já que nós vencemos no ano passado tanto a Primeira Liga como a Taça de Portugal. E se no ano passado os goleámos no Jamor, desta vez a tarefa foi bem mais complicada. Não que o jogo tenha sido equilibrado, porque as estatísticas falam por si, mas porque decidimos complicar na hora da finalização. O Braga chegou à vantagem na primeira parte e passámos o resto do jogo a correr atrás do prejuízo. Criámos diversas ocasiões de golo, mas fomos desperdiçando-as. A certo ponto temi seriamente que perdêssemos o jogo, a tal ponto que fiz algo que raramente faço: mudei a mentalidade de "Control" para "Overload". A minha táctica está feita para jogar em "Control", enrolando o adversário no nosso carrossel a meio-campo até cometerem um erro na pressão que abra buracos que possamos explorar. Jogar em "Overload" é contraproducente porque os jogadores vão para cima do adversário antes de esses buracos aparecerem, o que deita por terra a estratégia - como se costuma dizer, a equipa vai com demasiada sede ao pote. Mas como o Braga também não estava a sair lá de trás, foi isso que fiz e o Hannibal lá empatou o jogo à entrada do quarto de hora final num remate à entrada da área. Continuámos a criar ocasiões até final, mas o festival de desperdício manter-se até ao apito final. Curiosamente, o que falhámos nos 90 minutos regulamentares corrigimos logo no primeiro lance do prolongamento, quando o puto Julien de Sart, nessa altura já em campo no lugar do desinspirado Viktor Gyökeres, marcou o golo que nos deu uma mais que merecida vantagem. Foi mais difícil do que deveria ter sido, mas o primeiro troféu desta temporada veio mesmo para Alvalade. Um conquistado, quatro por conquistar. Primeira Volta A primeira volta estendeu-se até 07 de Janeiro de 2029 e incluiu, além das primeiras 17 jornadas da Primeira Liga, jogos para a Liga dos Campeões, Taça de Portugal e Taça da Liga - e a já falada Supertaça. Foram, no total, 29 jogos em 5 meses. O saldo, como se vê, foi positivo apesar de ter saído frustrado de alguns jogos. A temporada começou com um Clássico contra o Porto em Alvalade. Começa a ser tradição entrar a perder contra os Dragões e neste jogo não foi excepção: João Soeiro, jovem prodígio do ataque do Porto, marcou logo nos minutos iniciais. Fomos globalmente superiores, mas só na segunda parte demos a volta ao marcador graças a dois golos de Francisco Trincão. A esta vitória seguiram-se várias outras até ao primeiro desaire da temporada na deslocação a Faro. Vínhamos de cinco vitórias na Primeira Liga com apenas dois golos concedidos, mas de alguma forma aos 10 minutos de jogo no Estádio de São Luís já perdíamos 2-0. Não sei se a vitória na Supertaça três dias antes, num jogo com prolongamento, teve algum efeito, mas voltámos a Lisboa com uma derrota na bagagem. A equipa marcou passo mais três vezes até ao final da primeira volta: primeiro na recepção ao Benfica, onde entrámos a perder e só lográmos salvar um ponto; depois com dois empates em Barcelos, um deles para a Taça da Liga. Aparte estes percalços somámos por vitórias todos os restantes jogos, incluindo os das Taças internas e da Liga dos Campeões. Destes falarei mais à frente; para já importa apenas realçar que... ... liderávamos a Primeira Liga no final da primeira volta. A vantagem de 6 pontos nesta fase enganava um pouco. Após aqueles empates com Benfica e Gil Vicente estivemos em 2º lugar atrás de um Vitória SC que durante muito tempo tinha por vitórias todos os jogos excepto a derrota contra nós. Por fim lá quebraram um pouco, também porque o calendário deles tornou-se mais difícil nos últimos jogos da primeira volta, e conseguimos voltar à liderança e construir uma almofada de segurança para a perseguição. Sobre as outras equipas, realce para mais uma temporada atroz do Benfica de Roger Schmidt, que de alguma forma vai-se aguentando sem ser despedido; e a posição da União de Santarém, que por esta altura preocupava-me bastante. Mercado de Janeiro O mês de Janeiro é sempre um terror. Temos a equipa montada para a temporada assente num conjunto de jogadores já rotinados, mas e se algum tubarão surge a tentar levar alguma das nossas pérolas? E eles tentaram. Por exemplo, o Liverpool ofereceu 28M pelo Hannibal, o que interpretei como um insulto dado ele estar avaliado em quase 40M. Os representantes do Bétis apareceram em Alvalade pelo Trincão com 22M na mala, nem sequer os deixei entrar no estádio. Das restantes propostas cito apenas aquela que acabei por aceitar: o Hoffenheim contratou o João Muniz por 23M. O rapaz era o terceiro central desde a saída do Pedro Álvaro no Verão e cumpriu quando foi chamado, mas duvido que alguma vez viesse a ser titular por cá. O valor oferecido foi bom e deixei-o ir. Para o lugar dele filtrei as recomendações do meu scouting até ficar com dois nomes: Armel Bella-Kotchap, central alemão de 27 anos do Man Utd; e Jona Wessig, central alemão de 21 anos do Union Berlin. Não havia grande diferença entre eles em termos de atributos e ambos estariam disponíveis por valores próximos dos 20M. A escolha recaiu no Jona Wessig simplesmente porque é mais jovem e poderá ter maior margem para evoluir. Nesta fase estou já a pensar no futuro do Sporting. O Ezri Konsa tem 31 anos e o Maxence Lacroix vai com 29 anos. O Bella-Kotchap era ligeiramente melhor no presente, mas é pouco mais jovem do que eles, pelo que o Wessig pareceu-me melhor opção no futuro. Veio por 18,75M, o que deu um saldo positivo de 4,25M na troca João Muniz pelo Jona Wessig. De resto, para a equipa principal contratei apenas o Mickael Haas que será o terceiro guarda-redes da equipa e veio com a única função de servir de mentor para o jovem Luis Baeza, como já tinha referido. A maioria das movimentações acabou por acontecer na equipa B. Libertei espaço com a saída de vários dos excedentários que ainda por lá estavam desde o início do save, e que por esta altura obviamente nunca vão dar em nada, e trouxe 16 jovens reforços. Sim, 16. Gastei um total de 25M nestas contratações, o que deu em média pouco mais de 1,5M por cada um. Eram jovens na sua maioria portugueses e o único critério foi a recomendação do meu scouting. Nenhum deles é material para a equipa principal de momento e muitos foram emprestados porque nem para a Liga 3 davam no imedisto, mas se quatro ou cinco derem craques já compensa. Taça da Liga A segunda competição a ser decidida foi a Taça da Liga. É uma competição que ainda não venci, mas também não me preocupo com ela e aproveitei para rodar quase todos os jogadores, inclusivé lançando um punhado de jovens da equipa B. Ainda assim, e como viram nos prints, vencemos o Portimonense por 3-0 e empatámos em Barcelos. A miudagem até se bateu bem. Claro que o empate em Barcelos deixou-nos dependentes do resultado do Gil Vicente contra o Portimonense: se vencessem por 3 golos, seriam eles apurados para a Final Four. No entanto... Isso não aconteceu e avançámos nós para a Final Four da Taça da Carica, juntamente com Boavista, Porto e Braga. O sorteio ditou que o nosso adversário na Meia-Final seria o Boavista. Na Fase de Grupos não dou grande importância a esta competição, mas chegando-se à Final Four isto é para ganhar, pelo que fui na máxima força rodando apenas o guarda-redes: troquei o habitual titular André Gomes pelo Mile Svilar. E com a equipa na máxima força e num dia de grande inspiração, levámos o Boavista à frente. O Viktor Gyökeres marcou quatro e poderia ter marcado mais, o Trincão fez o que quis da defesa axadrezada, enfim, é o que se vê no print. Ultrapassado o Boavista, faltava a final. O nosso adversário foi o Porto, os quais bateram o Braga na outra Meia-Final. Fui com o mesmo onze e... ... o Porto nem conseguiu tirar a matrícula do camião que os atropelou. Viktor Gyökeres e Francisco Trincão de novo em grande forma, este último marcando uma vez e assistindo para vários dos outros golos e justamente considerado o melhor em campo. Tamanha foi a sua exibição que a imprensa elogiou-o, tendo ele realçado a importância do treinador na boa forma que atravessa nesta fase da sua carreira. Meu menino Trincão ❤️ A Taça da Liga era a última competição interna que me faltava vencer pelo Sporting. Pouco mais de um ano desde a minha entrada em Alvalade, está feito o pleno! Dois troféus conquistados, três por conquistar. Taça de Portugal A campanha na Prova Rainha dividiu-se em duas fases bem distintas: uma primeira acessível e uma segunda em que nos abriram os portões do inferno. Os primeiros três jogos já apareceram nos prints dos resultados da primeira volta. Vencemos Real, Estoril e Tondela sem dificuldades de maior e com isso chegámos aos Quartos-de-Final. Adversário? Benfica, no Estádio da Luz. Fui para este jogo com algum receio. O Benfica atravessa uma fase terrível, mas um Derby é sempre um Derby e eles têm muita qualidade individual. Basta um dia mau nosso e um bom deles para deitar por terra uma competição quando se joga tudo em 90 minutos. Mas não precisava. Fomos lá dominá-los e vergá-los a mais uma humilhação. Em dois jogos no Estádio da Luz como treinador do Sporting tenho duas vitórias, sete golos marcados e nenhum sofrido. Aliás, as ondas de choque desta goleada foram tais que Rui Costa, presidente encarnado, finalmente encontrou a motivação para tomar uma decisão que já tardava. E agora perguntam-se vocês: para quem se virou o Benfica na perspetiva de dar início a um novo ciclo depois da era de Roger Schmidt, líder dos lisboetas durante os últimos seis anos e meio? Vocês não vão acreditar, tal como eu não acreditei quando vi isto saltar no menu das notícias... Como é que diz o ditado popular? Se não consegues vencê-los, rouba-lhes o treinador? Não, não é bem isto... mas foi o que o Benfica tentou fazer. O que lhes passou pela cabeça para acreditarem que eu trocaria o Sporting pelo Benfica, não faço ideia, mas rejeitei a proposta, obviamente. Depois da minha nega demoraram quase um mês a optar pelo novo treinador, acabando por recrutar o Marco Silva... como treinador interino!!! São Marco da Amoreira os ajude... Bem, passámos às Meias-Finais da Taça de Portugal e o sorteio já tinha ditado que defrontaríamos a duas mãos o vencedor do Leça v Porto. Já estão a ver aonde isto foi dar, certo? A primeira mão disputou-se no Dragão e ao intervalo perdíamos 2-0. Os dois golos foram marcados pelo jovem avançado João Soeiro, que por esta altura já me marcou alguns três ou quatro golos. O puto é rápido como uma flecha a fugir aos meus defesas... Um puxão de orelhas ao intervalo serviu para a minha equipa reagir como se lhes exigia e o Viktor Gyökeres puxou dos seus galões de capitão para mostrar o caminho. O golo da vitória surgiu em cima do minuto 90 com o Trincão na cara do Diogo Costa a não perdoar. Isto foi uma vitória daquelas que dá gosto. Tivemos enorme personalidade e resiliência a reagir a uma situação muito adversa. Ao intervalo a eliminatória parecia muito tremida, mas em apenas 45 minutos virámo-la a nosso favor. Só faltava confirmar na segunda mão a presença no Jamor... ... o que foi feito com mais uma goleada sobre os dragões. Depois dos 4-0 na final da Taça da Carica, 4-1 em Alvalade para a Taça de Portugal com Trincão e Hannibal em enorme destaque - ambos já tinham marcado ao Porto esta época e continuam a mostrar gosto pela baliza dos nossos rivais nortenhos. Eliminados Benfica e Porto, não restava mais nenhum grande para defrontar no Jamor. O nosso adversário em Maio será o Nacional, que venceram a outra Meia-Final e farão parte da habitual festa e confraternização na Mata Nacional do Jamor. Mais sobre isto mais à frente. Liga dos Campeões - Road to Lisbon A Liga dos Campeões 2028/29 teria final em Lisboa, no Estádio da Luz. A hipótese de jogar uma final na nossa cidade, mesmo que no terreno do maior rival, deu-nos a motivação para uma Fase Regular que roçou a perfeição. Terminámos esta fase na liderança da competição, o que nos garantiu o apuramento direto para os Oitavos-de-Final - escapando assim ao Playoff destinado aos clubes que terminam entre as 9ª e 24ª posições. O calendário também não foi muito adverso, diga-se. Sturm Graz, Valencia, Genk, Fenerbahçe e Atalanta eram adversários perfeitamente ao nosso alcance e saldaram-se em cinco vitórias. O Leipzig não era fácil, em especial porque jogámos fora de casa, mas também vencemos. Os dois jogos mais difíceis foram contra duas das maiores equipas inglesas da atualidade. A primeira foi o Liverpool. Vieram a Lisboa e não sei ao certo o que lhes aconteceu, mas foram passados a ferro de uma forma que nem um Arouca da vida. Eles até vieram com a maioria dos jogadores principais. Não me parece que eles sejam piores do que nós, porque não são. Foi um daqueles jogos em que tudo nos correu bem, é aproveitar. A segunda foi o Manchester City. Foi esta a nossa única derrota na Fase Regular da Liga dos Campeões, embora tenhamos dado uma boa réplica. Sim, é uma vitória moral, mas deu para perceber que conseguimos bater-nos com as equipas mais fortes da Europa e foi com essa motivação que fomos para os Oitavos-de-Final da Liga Milionária. E o nosso primeiro adversário foram os vizinhos verdes da Andaluzia. O Bétis nunca esteve sequer perto de nos causar dores de cabeça. A primeira mão em Sevilha foi completamente dominada por nós, embora tenhamos acabado por sofrer um golo contra a corrente no último minuto do tempo regular que foi um balde de água fria. A segunda mão confirmou a superioridade que já tínhamos demonstrado no Benito Villamarín e foi com naturalidade que o resultado se foi avolumando - só na primeira parte já levávamos quatro golos de vantagem. Mais uma vez, Gyökeres e Trincão foram as estrelas. Avançámos para os Quartos-de-Final sabendo que já só sobravam tubarões entre nós e a final na Luz. De entre eles, foi o Paris Saint-Germain quem se nos opôs. Não é um cenário comum, mas ambas as equipas venceram fora de casa. Como dá para perceber pelas estatísticas, foi uma eliminatória equilibrada - basta ver a posse de bola e os remates efetuados. Em Alvalade a figura foi o ex-Benfica, Gonçalo Ramos. Abriu o ativo na primeira parte, antes de o Gyökeres ter empatado o jogo, e depois marcou um golaço a 45 metros da baliza, aproveitando o adiantamento do André Gomes para lhe meter uma chapelada. Por esta altura não tinha grandes esperanças na reviravolta, mas a equipa foi a Paris fazer uma jogatana quase perfeita. E digo quase porque um mau passe do Ezri Konsa, tantas vezes herói, isolou o Mbappé e permitiu aos parisienses levar isto a prolongamento. No prolongamento nada se especial se passou e o jogo foi para desempate por penalidades. Nos dois que tive até agora da marca dos onze metros pelo Sporting, perdi ambos - na Taça da Liga contra o Benfica e na Liga Europa contra a Roma, os dois na época passada. Não haveria duas sem três ou à terceira seria de vez? À terceira foi de vez! O Ian Maatsen ainda permitiu uma defesa ao Donnarumma, mas o André Gomes defendeu duas penalidades, a última das quais era a derradeira da série e deu-nos o apuramento para as Meias-Finais da Liga dos Campeões Europeus. De realçar que ao chegarmos a esta fase já batemos a melhor prestação de sempre do Sporting na prova. No nosso caminho para uma também inédita final sobrava um adversário, e um que é um habitual pesadelo para os Leões de Portugal. O adversário chama-se Bayern... ... e desta vez fomos nós o pesadelo! Isto até começou mal. Entrámos em campo atarantados, o Bayern marcou cedo e criou várias ocasiões mais que felizmente, por sorte e algum mérito do André Gomes, não se concretizaram em golos. Ao intervalo fiz uma coisa que não costumo fazer. Para quem não souber, a palestra ao intervalo no Mobile tem três opções: Upbeat, Satisfied e Unhappy. Costumo recorrer apenas ao Satisfied ou Unhappy conforme esteja satisfeito ou insatisfeito, como é evidente. Desta vez recorri ao Upbeat, dado que os jogadores estavam meio perdidos e confusos. Foi uma forma de lhes dizer "calma, nem tudo está perdido, o importante é que ninguém se aleijou". E a mensagem parece ter sido bem recebida, pois na segunda parte foi tudo diferente. Ezri Konsa de cabeça, Gabriel Silva e Viktor Gyökeres deram a vitória ao Sporting e deixaram-nos com pé e meio na final. Faltava apenas não implodir na segunda mão, o que seria a coisa mais à Sporting que conseguiria imaginar, mas a equipa esteve à altura das circunstâncias e goleou os alemães - com a curiosidade de os golos terem sido pelos mesmos marcadores da primeira mão. E com isto carimbámos o passaporte para a final. Bem, não literalmente pois a final seria em Lisboa, mas percebem a ideia. O adversário? Não poderia ser bom presságio que o nosso adversário seja a equipa que habitualmente vence a Liga dos Campeões por diversão, mas foi o que nos saiu na rifa. Já voltarei ao tema Liga dos Campeões. Para já, vamos fechar contas com a Primeira Liga, que aquando dos jogos contra o Bayern já estava na sua reta final. Segunda Volta Deixei isto para o final para não spoilar os jogos das Taças e principalmente da Liga dos Campeões. No final da primeira volta levávamos seis pontos de vantagem para o Porto. O calendário não seria fácil, incluindo deslocações ao Dragão, à Luz, a Guimarães e a Braga. Havia muitas armadilhas prontas a fazer-nos tropeçar e deitar por terra a corrida para o título. Como nos saímos? A segunda volta começou com um jogo que em teoria seria fácil, mas foi terrível. Recebemos o Portimonense e fomos desperdiçando golos até que aos 90+3 minutos o jovem André Clovis Alves rematou cruzado para o fundo das redes. Esta vitória foi essencial para nos permitir manter a vantagem pontual para o Porto, que foi o adversário seguinte. Mais uma vez entrámos a perder contra o Porto, e de novo com um golo do João Soeiro que por esta altura parece ter qualquer coisa contra nós, já que é quase sempre ele a marcar-nos. Na segunda parte veio a nossa reação. Viktor Gyökeres, após rodopiar sobre um adversário antes de rematar cruzado, e Hannibal aos 86 minutos, num remate de ressaca em zona frontal já dentro da área após um primeiro remate bloqueado do André Clovis Alves, deram-nos nova vitória sobre o Porto. Estas duas vitórias deram-nos ímpeto e nos meses seguintes somámos por vitórias todos os jogos para a Primeira Liga, incluindo esta beleza. Três jogos na Luz, três goleadas, dez golos marcados e nenhum sofrido. Bem-vindo ao Derby Eterno, Marco Silva! (este foi o primeiro Derby do Marco Silva como treinador do Benfica) Terminámos a temporada com 28 jogos consecutivos sem derrotas na Primeira Liga, dos quais os últimos 21 foram vitórias, o que significa aquilo em que estão a pensar. O Sporting Clube de Portugal é bicampeão nacional, somando o seu 26º título de Campeão Nacional - ou 22º título da Primeira Liga, conforme prefiram. Os números não mentem. Foram 95 pontos em 34 jogos (2,79 por jogo), 100 golos marcados (2,94 por jogo) e apenas 17 sofridos (0,5 por jogo), 23 pontos de vantagem para Vitória e Porto e 55 para o Benfica, que terminou num impensável 10º lugar. No final da primeira volta estava preocupado com a União de Santarém, mas a segunda volta correu-lhes bem e terminaram num tranquilo 9º lugar - à frente do Benfica! - e assim prosseguem o trabalho que iniciei por lá para os cimentar entre a elite do futebol português. Para concluir quanto ao campeonato e voltar aos dois jogos em falta, só referir que também a minha equipa B esteve em grande. A miudagem conquistou o título da Liga 3 e vai para a Segunda Liga, o que é importante para dar maior rodagem à juventude e prepará-los melhor para no futuro subirem à equipa principal. E, já agora, diga-se que as prestações de dois ou três jogadores da equipa B ao longo da época convenceram-me a promovê-los ao plantel principal na próxima temporada, mas isso ficará para uma futura atualização. Por agora passemos às duas finais em falta para concluir a temporada. Final da Liga dos Campeões Era chegado o dia 26 de Maio de 2029. O Sporting estreava-se numa final da Liga dos Campeões e, ironia do destino, logo na casa do seu maior rival histórico: o Estádio da Luz. O adversário era o Real Madrid, recordista de títulos na prova maior do futebol de clube europeu com 14 títulos, o último dos quais conquistado em 2022. Sobre este Real Madrid, diga-se que fazia uma temporada praticamente imaculada. Para terem uma ideia, vejam a classificação desta temporada na Liga Espanhola. Olhando para esta classificação dá logo para perceber que o Real Madrid deve ser uma equipa extremamente coesa - 14 golos sofridos em 38 jogos é a todos os títulos um registo impressionante. Fácil não seria, de certeza, mas chegados aqui teríamos de dar o litro para conseguir o inédito feito de conquistar a Liga dos Campeões. Da nossa parte nenhuma surpresa. Este tem sido o meu onze de gala, aquele a quem recorro sempre que possível em jogos com maior grau de dificuldade. Caso tenham dúvidas, o #8 é o Mateus Fernandes e o #11 é o Afonso Moreira, dois meninos de Alcochete que são atualmente dos meus melhores e mais confiáveis jogadores do plantel. Do lado do Real Madrid ainda sobram muitos dos jogadores do plantel original. Dos reforços, o lateral direito é o Reece James, o Francés é um central que começou o save como uma jovem promessa, o Scalvini toda a gente deve saber quem é e o Ndour é mesmo aquele em que estão a pensar, evoluiu imenso e está um senhor jogador. Ah, e o avançado é o Elye Wahi que na realidade é uma jovem promessa do Montpellier. O jogo começou com enorme equilíbrio, o que seria a nota dominante ao longo de toda a partida. Aliás, parece-me que tanto o Real Madrid como nós privilegiamos um futebol de controlo dos ritmos do jogo, o que se saldou em 90 minutos com pouco para contar. A partida arrastava-se sem motivos de interesse quando uma transição rápida do Real Madrid permitiu ao Wahi quebrar o nulo no marcador, estavam jogados 25 minutos. Ainda nós estávamos a lidar com a súbita desvantagem quando o mesmo Wahi ganhou as costas da nossa defesa e fez o segundo. À meia hora perdíamos 2-0, e as estatísticas davam 2-1 em remates feitos. A partir daqui o jogo tornou-se muito difícil para nós. O Real Madrid confirmou a minha sensação de ser uma equipa muito sólida e não dava espaços. O tempo foi passando e tornou-se claro que a orelhuda iria para Madrid. Não vale a pena fazer suspense, foi mesmo isso que aconteceu. A meio da segunda parte, dado que não estávamos a conseguir sobrepor-nos aos espanhóis, tentei em desespero alterar a mentalidade de "Control" para "Overload", mas não fez diferença. O Real Madrid foi o campeão europeu e para nós sobrou a estreia numa final da Liga dos Campeões. Foi um sonho bonito, mas a realidade bateu-nos na cara com força. Fica para uma próxima. Efeitos práticos da nossa campanha foi a subida de Portugal no ranking europeu. No início da época estava assim. No final da temporada, subimos ao 5º lugar por troca com Alemanha e Turquia e Portugal voltará a ter quatro elementos na Liga dos Campeões. Portugal foi mesmo o país com melhor coeficiente na temporada e quero acreditar que foi graças a nós, pois nenhuma outra equipa passou os Quartos-de-Final das suas respetivas competições. Para o ano há mais. Final da Taça de Portugal Para concluir a temporada fomos ao Jamor defrontar o Nacional. Num Estádio Nacional a rebentar pelas costuras, foi o Nacional a pagar a fatura pela derrota poucos dias antes contra o Real Madrid. A temporada ia longa e o Viktor Gyökeres cedeu por fim ao desgaste, tendo saído lesionado ainda durante a primeira parte. A lesão levaria três semanas a ser ultrapassada, mas não havia mais jogos a disputar. O Trincão terminou o ano como começou, a marcar dois golos, que surgiram numa fase em que o Nacional já tinha baixado os braços após um auto-golo madrugador e mais um de Ezri Konsa, que tem uma capacidade inacreditável de aparecer em jogos importantes. Quatro troféus conquistados, ficou um por conquistar. Estatísticas Individuais e Curiosidades Deixo os habituais prints com as estatísticas habituais. Estes foram os meus principais dez jogadores de campo, ou pelo menos os que mais vezes foram titulares. Quem tiver visto os prints dos jogos não ficará admirado ao ver que Francisco Trincão e Viktor Gyökeres foram as principais figuras ofensivas da equipa. O sueco e capitão marcou impressionantes 43 golos e fez 14 assistências em 54 jogos, sendo importante notar que muitas destas presenças não foram como titular. É a melhor temporada dele tanto no Sporting como na carreira. O Trincão fez 36 contribuições diretas para golo, incluindo 21 golos que são números notáveis para um extremo - ou avançado interior como prefiro chamar-lhe. O Afonso Moreira tem números um pouco mais modestos do que ele, mas ainda assim bastante sólidos, e o Hannibal excedeu-se em relação ao ano passado, o que é normal dado que esta foi a primeira época completa que fez por cá. Os laterais e o Morten Hjulmand fizeram várias assistências e o Ezri Konsa também concluiu com um bom registo de golos, muitos deles em jogos importantes. Estas foram as principais segundas linhas do meu plantel. Dois jogadores chamam de imediato a atenção: o Fatawu que foi sempre uma alternativa de elevada qualidade ao Trincão, e o Julien de Sart que marcou 18 golos apesar de ser suplente do Gyökeres. Os restantes também tiveram bons números, o que mostra que pude confiar sempre nas segundas linhas da minha equipa, mas chamo a atenção para o André Clovis Alves que com apenas 20 anos teve 11 contribuições diretas para golo. A este menino falta apenas ser mais consistente e alguma desenvoltura no momento do remate, mas é normal que ainda esteja a ganhar ambos dado ter sido a sua primeira temporada em Portugal. Recordo que ele chegou no início da época e era para ter ido para a equipa B, mas a saída inesperada do Faride Alidou levou-me a promovê-lo de imediato. Aqui uma lista de mais alguns jogadores que também tiveram a sua contribuição, mas não foram apostas regulares - excepto o André Gomes, que foi o guarda-redes titular. Daqui destaco dois jogadores: - o Gabriel Silva, que é ponta-de-lança mas que não tem as características que procuro para essa posição; adaptei-o a avançado interior esquerdo e ainda foi a tempo de mostrar serviço na fase final da época, inclusive marcando dois golos ao Bayern. - o jovem Guido de Paul, que fez a temporada quase toda na equipa B e foi promovido na fase final da temporada quando perdi o Fatawu por lesão durante alguns jogos; a performance dele foi excepcional e garante a presença dele na equipa para o ano. De resto, a maioria dos que aí estão são miúdos da equipa B e alguns para o ano farão parte da equipa principal: além do Guido de Paul, também o Ângelo de Carvalho Santos, o Eduardo Felicíssimo e o Boubacar Doumbia. Para concluir, três curiosidades. Fui considerado o melhor treinador português do ano. O Ricardo Sá Pinto foi contratado para selecionador nacional e não tirei print da notícia, mas o Roger Schmidt retirou-se depois de ser despedido do Benfica. Pronto, foi isto a sexta temporada do meu save. Fica alguma frustração por ter perdido a Liga dos Campeões na final, mas no global não foi uma má campanha. Bem eu na análise relativamente à temporada anterior referi que agora era para limpar tudo, e olha que falhei por pouco! Época fantástica, com domínio sem espinhas a nível nacional. Contudo, tenho de salientar a campanha fantástica na Liga dos Campeões, onde demonstraste que podes bater-te com qualquer equipa sem medo. Infelizmente na final o Real Madrid demonstrou a sua maturidade e capacidade para jogar finais, e mereceram a vitoria. Esperamos que a curto prazo consigas fazer uma campanha parecida, mas com um desfecho diferente. A nível de jogadores, engraçado que quando eu as transferências inicialmente pensava que seriam todos para a equipa principal. Mas a verdade é que queres promover um projeto para um clube, de baixo para cima, promovendo não só títulos na equipa principal como também a subida da equipa B (que foi uma realidade) e conseguir uma base do próprio clube. Alguns deles já começam a bombar no plantel dos tubarões, estou curioso para ver quem explode na próxima época. Opa a proposta do Benfica foi genial, nunca vi nada igual 😛 O que é feito de Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar entre outros. Siga para mais uma época de sucesso. Compartilhar este post Link para o post
Banks29 Publicado Junho 22 Para brincar um bocadinho, isto deve ser um save de 2 ou 3 épocas se tanto. Compartilhar este post Link para o post
Black Hawk Publicado Junho 23 Citação de Mica, Em 21/06/2024 at 20:34: off-topic: se tu tivesses uma paixão qualquer para passar para um blogue ganhavas dinheiro com facilidade. Crias uma narrativa de forma incrível, sempre acompanhada de imagens, e não te acanhas nos posts longos. ❤️ Nem saberia para onde me virar para fazer algo assim. A malta ainda lê blogs? 😅 Não teria tempo também para ir atualizando com regularidade, mesmo aqui já só consigo fazer um post de enxurrada. Em tempos faria save no EMEM, como o do Amora no Mobile 23, mas já não é fácil. Mas gosto de saber que a malta curte ir acompanhando os meus disparates. O Mobile é tão simples que por vezes o mais difícil é escrever algo minimamente interessante para criar a narrativa. @Fajo, vi que comentaste algumas atualizações, em tempo, e especialmente quando o tiver, respondo-te. Até porque estás a comentar coisas que já mal me lembrava, passei os olhos a correr por uma atualização da União de Santarém e, bem, a diferença do plantel da altura para os que tenho trabalhado recentemente 🤭 2 Compartilhar este post Link para o post
Mica Publicado Junho 23 Citação de Black Hawk, há 10 minutos: ❤️ Nem saberia para onde me virar para fazer algo assim. A malta ainda lê blogs? 😅 Não teria tempo também para ir atualizando com regularidade, mesmo aqui já só consigo fazer um post de enxurrada. Em tempos faria save no EMEM, como o do Amora no Mobile 23, mas já não é fácil. Mas gosto de saber que a malta curte ir acompanhando os meus disparates. O Mobile é tão simples que por vezes o mais difícil é escrever algo minimamente interessante para criar a narrativa. @Fajo, vi que comentaste algumas atualizações, em tempo, e especialmente quando o tiver, respondo-te. Até porque estás a comentar coisas que já mal me lembrava, passei os olhos a correr por uma atualização da União de Santarém e, bem, a diferença do plantel da altura para os que tenho trabalhado recentemente 🤭 Poucos são os que lêem blogues específicos, mas pesquisar coisas no Google e ir dar a um blogue sim. Se os posts forem bem escritos e tiverem uma boa narrativa, tendencialmente vão escalar na pesquisa. Obviamente são precisas outras coisas, como perceber do que se fala e ter alguma autoridade no sector (seja ele qual for). Se tivesses isso tudo monetizavas facilmente um blogue. 1 Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Junho 23 Citação de Black Hawk, há 2 horas: ❤️ Nem saberia para onde me virar para fazer algo assim. A malta ainda lê blogs? 😅 Não teria tempo também para ir atualizando com regularidade, mesmo aqui já só consigo fazer um post de enxurrada. Em tempos faria save no EMEM, como o do Amora no Mobile 23, mas já não é fácil. Mas gosto de saber que a malta curte ir acompanhando os meus disparates. O Mobile é tão simples que por vezes o mais difícil é escrever algo minimamente interessante para criar a narrativa. @Fajo, vi que comentaste algumas atualizações, em tempo, e especialmente quando o tiver, respondo-te. Até porque estás a comentar coisas que já mal me lembrava, passei os olhos a correr por uma atualização da União de Santarém e, bem, a diferença do plantel da altura para os que tenho trabalhado recentemente 🤭 Eu é que peço desculpa pela demora ainda por cima não acabei de comentar as restantes épocas. Mas não me esqueci! Já tinha dito na altura do save do Amora, o @Micatem toda a razão, tens uma escrita mágica e cativante para além de jogares isto com uma racionalidade brutal. São relíquias que vais partilhando connosco meu caro, e olha que posso dizer que o save do Amora é dos melhores de sempre no EMEM. 1 Compartilhar este post Link para o post
Erwin Publicado Junho 24 (editado) Alguém teve/tem sucesso com um 4-3-3 neste FM? Tirando o Black Hawk 🙂 E com o avançado a marcar golos, não apenas a existir. Editado Junho 24 por Erwin Compartilhar este post Link para o post
PequenoGenio Publicado Junho 24 Citação de Erwin, há 7 horas: Alguém teve/tem sucesso com um 4-3-3 neste FM? Tirando o Black Hawk 🙂 E com o avançado a marcar golos, não apenas a existir. Tenho um que me tem dado relativo sucesso com o avançado a marcar. Normalmente chega sempre aos 2 digitos tanto golos e assistências. Claro que não com os nºs que se vê por aí but still Dados dos três da frente nos jogos até agora. Compartilhar este post Link para o post