Erwin Publicado Junho 24 Citação de PequenoGenio, há 17 minutos: Tenho um que me tem dado relativo sucesso com o avançado a marcar. Normalmente chega sempre aos 2 digitos tanto golos e assistências. Claro que não com os nºs que se vê por aí but still Dados dos três da frente nos jogos até agora. Obrigado! Tendo em conta que eu estava com 6j e 0 golos, com média de 6.5, qualquer coisa é melhor 😁 Tens alguma instrução nos jogadores em si? Compartilhar este post Link para o post
PequenoGenio Publicado Junho 24 Citação de Erwin, há 38 minutos: Obrigado! Tendo em conta que eu estava com 6j e 0 golos, com média de 6.5, qualquer coisa é melhor 😁 Tens alguma instrução nos jogadores em si? Sim tenho. E por vezes peço ao adjunto (se ele for bom) para aplicar OI's. Tens PM😉 1 Compartilhar este post Link para o post
MichaelAndrews Publicado Junho 26 442 Conceição, final da 1.ª época com o FC Porto, tudo limpo, inclusive Liga dos Campeões (com uma "burra" de sorte, eliminei Arsenal e Real Madrid nas grandes penalidades). Mesma táctica com o Salgueiros, 1.º lugar, só perdi a final para o Amarante. Siga... Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Junho 26 Citação de Black Hawk, Em 10/04/2024 at 14:01: Atualização da sétima temporada do meu save. Vamos para a temporada 2029/30, a segunda temporada completa no Sporting Clube de Portugal depois de no último ano e meio termos sido bicampeões nacionais e termos chegado a uma inédita final da Liga dos Campeões. Na última atualização não me lembrei, e só me lembrei agora, que ao conquistarmos o bicampeonato fizemos algo que escapava ao Sporting há 75 anos: vencer campeonatos de forma consecutiva. A última vez foi em 1954, na altura o quarto consecutivo dos Leões. Para esta época, o objetivo passava por fazer pelo menos o mesmo do ano passado - ou seja, vencer todas as competições internas. Na Liga dos Campeões a Direção pede-me os Quartos-de-Final, mas depois de irmos à final no ano passado queria pelo menos repetir a presença nesse grande palco, este ano em Atenas. Mercado de Verão Quando cheguei ao Sporting em Novembro de 2027 gastei cerca de 60M no primeiro mercado de transferências, o de Janeiro de 2028. Na altura trouxe o Maxence Lacroix, o Ian Maatsen, o Hannibal, o Julien de Sart e o Mathieu De Ketelaere. Todos eles têm sido essenciais para a conquista de títulos ao longo do meu percurso no Sporting, foi dinheiro bem investido. Na época passada, 2028/29, só contratei para a equipa B e todo o investimento foi acautelado com vendas, de modo que ainda tivemos lucro. Para esta época tinha como objetivo encaixar dinheiro para começar a compensar o investimento inicial que fiz na primeira época e dar lucro ao clube. Objetivo atingido, como podem ver no print acima. Foram 187M em vendas, na sua maioria jogadores excedentários que facilmente pude substituir com alguns jovens promovidos da equipa B. A estrela do mercado foi o Abdul Fatawu. Estava avaliado em 35M e tinha alguns clubes interessados. De repente surgiram propostas por ele e criou-se um leilão entre as equipas. O valor subiu até aos 61M, altura em que o Red Bull Leipzig desistiu e sobrou o Fulham. É um óptimo jogador, mas era suplente do Trincão. Um suplente de luxo, diga-se, mas suplente de qualquer forma - e receber 61M por um suplente é fantástico. Para o lugar dele tinha o jovem Guido de Paul a aparecer, que já no final da época passada brilhou quando foi promovido à equipa principal. O Gabriel Silva e o Christoph Baumgartner eram também habituais suplentes que a espaços tiveram o seu impacto, mas que não eram utilizados com regularidade. Saíram por bons valores e para bons destinos. O Vando Félix foi uma surpresa. Emprestei-o ao Anderlecht no ano passado com cláusula de compra de 10M, o rapaz brilhou e valorizou até aos 20M. Os belgas não acionaram a cláusula e com isso consegui negociar o rapaz com o Monza por mais do dobro. O único que não esperava perder, mas acabei por aceitar que saísse, foi o Diogo Dalot, que era titular na lateral direita. Mas há um bom motivo para o ter deixado ir. O Pedro Porro voltou a casa! Passei a época passada toda a acompanhar de perto a situação dele. Depois do Tottenham saiu para o Newcastle, onde não era utilizado com regularidade. O valor de mercado dele foi baixando e estava tentado a investir uns 15M nele no Verão, numa operação parecida à que me permitiu trazer o Ian Maatsen em 2029, isto é, um valor baixo por um bom jogador em sub rendimento cujo clube queria livrar-se dele. Para minha surpresa, a meio de Junho o Newcastle dispensou-o! Fui de imediato abordá-lo e temos o Porrito de volta à casa de onde nunca deveria ter saído. Com a chegada do Porro pensei em passar o Diogo Dalot para a esquerda, ficando com o Porro a rodar com o De Ketelaere na direita, e o Dalot com o Maatsen na esquerda. Mas depois apareceu o Napoli a oferecer 30M por ele, subi o preço para os 40M, eles deram 30 e poucos, baixei para os 36M e entendemo-nos por aí. Ele tinha 30 anos e ia perder a titularidade, era uma oportunidade a não perder. Fiquei melhor servido com o Porro e ainda lucro 36M com a troca. Brutal! De resto não contratei ninguém, apenas o Gil Campos para a equipa B, um jovem avançado que o meu scouting diz ter potencial. Para os lugares dos que saíram, promovi vários jovens: Ângelo de Carvalho Santos (central/lateral esquerdo), Eduardo Felicíssimo (médio defensivo), Boubacar Doumbia e Alejo Spina (ambos médios centro) e o Guido de Paul (avançado interior direito). Assim, a minha previsão no início da época para o onze principal e o onze secundário eram estes. Ao longo do ano houve algumas mudanças neste plano. O Mateus Fernandes sofreu imenso com várias lesões, esteve de fora uns dois ou três meses no total, e o Francisco Trincão também foi ausência duas ou três vezes. Lucraram com isso o Daniel Bragança e o Guido de Paul, que acabaram por ganhar a titularidade ao longo do ano. Mas já lá vamos. Primeira Volta Desta vez não vou fazer separadores por competição, à excepção da Liga dos Campeões que deixarei para o final. Nas restantes provas apenas vou separar a primeira volta da segunda. Como dá para perceber, a primeira volta foi praticamente imaculada. Em 29 jogos vencemos 25 e empatámos os restantes 4 jogos, incluindo a deslocação ao Estádio da Luz para a Primeira Liga e as deslocações a Nápoles e Amesterdão para a Champions. Note-se que o outro empate foi em Santarém contra a minha antiga equipa - bandidos! Brincadeira, passada a frustração até fiquei contente, é sinal que estão bem e recomendam-se. Como destaques desta primeira volta deixo dois jogos. O primeiro da temporada que nos valeu o primeiro título, a Supertaça, vencida com um hattrick do capitão Viktor Gyökeres em Guimarães. E isto... Uma goleada na recepção ao Porto, um daqueles jogos que ficarão na história e serão recordados eternamente. Marcámos no primeiro lance do jogo e o Porto implodiu por completo, de tal forma que à meia hora de jogo já vencíamos por 6-0, que seria o resultado final. A equipa levantou o pé, o que acontece quase sempre no FM Mobile quando se chega ao intervalo a golear. Com isto estávamos, como é fácil de imaginar, na liderança da prova a meio do percurso. Uma média de 3 golos por jogo, apenas 4 golos sofridos em 17 partidas, Benfica e Porto a 10 e 17 pontos de distância, respetivamente. O único adversário que ia mantendo o ritmo era nesta fase o Vitória SC, que chegaram à 16ª jornada a apenas 3 pontos de nós. Fomos a Guimarães na 17ª jornada disputar a liderança do campeonato e vencemos categoricamente por 4-0, mas é de realçar que nesta fase os vimaranenses estavam a fazer uma campanha impressionante. Segunda Volta Com o campeonato bem encaminhado, partimos para a segunda volta confiantes de que o título não nos fugiria. Bastaria manter o ritmo que trazíamos da primeira volta, o que não seria tarefa fácil pois haveria muitas distrações: Taças de Portugal, da Liga e a maior de todas, a Liga dos Campeões. Mas já dizia o poeta do bombo que se fosse fácil não era para nós. Trinta e um jogos que se saldaram em 28 vitórias e 3 empates, curiosamente todos para a Liga dos Campeões. A primeira competição a ser decidida foi a Taça da Liga, como é habitual. Passámos a Fase de Grupos com facilidade, vencendo Braga e Rio Ave, e chegados à Final Four saíram-nos ao caminho Porto e Farense. Segunda competição concluída, segundo título. Quando saiu o sorteio da Final Four já sabia que a verdadeira final seria a Meia Final frente ao Porto. A insuspeita dupla Francisco Trincão e Viktor Gyökeres, que tantas alegrias tem dado nos últimos dois anos, voltou a ser decisiva e carimbou o acesso à final com nova goleada aplicada aos dragões. Na final frente ao Farense não fomos tão exuberantes. Os dois avançados interiores marcaram no início de cada uma das partes os golos que garantiram a revalidação do título da Taça da Carica. Enquanto isso, avançávamos também a todo o vapor nas outras duas competições internas. Na Taça de Portugal, e depois de virarmos Moncarapachense, Rabo de Peixe e Marco 09 nas fases precoces da prova, seguiram-se Braga e o duplo confronto com o Arouca nas Meias-Finais. Três vitórias e estávamos pelo terceiro ano consecutivo no Jamor. O adversário seria o Estoril, mas antes havia um título mais importante para resolver: o de campeão nacional. Não vale a pena fazer grande suspense, se viram o print com os resultados perceberam que somámos por vitórias todos os 17 jogos da segunda volta na Primeira Liga, incluindo tanto o Derby Eterno como o Clássico. O Benfica foi arrasado logo na fase inicial da partida, tal como o Porto havia sido na primeira volta. Aos 21 minutos vencíamos por 3-0 com o prodígio Guido de Paul em grande destaque. O Benfica ainda reduziu no início da segunda parte, mas nem cheirou. Já o jogo no Dragão foi bem mais competitivo. O Porto deu uma excelente réplica apesar de o Afonso Martins ter inaugurado o marcador a meio da primeira parte e o jogo poderia ter caído para qualquer um dos lados até ao momento em que o Ezri Konsa selou a vitória. Se notarem com atenção a descrição do print, esta foi a nona vitória consecutiva do Sporting em Clássicos contra o Porto. Provavelmente um recorde que nunca mais será igualado. Por outro lado, em três Clássicos esta temporada entre Sporting e Porto, os dragões não nos marcaram qualquer golo. Bastou o João Soeiro sair do Porto para eles deixarem de nos marcar. O puto era um pesadelo para mim, mas felizmente o Barcelona levou-o. E com isto... O Sporting é tricampeão nacional! É o 27º título de campeão nacional, ou 23º da Primeira Liga, como preferirem. A última vez que o Sporting se sagrou tricampeão nacional foi em 1954 - há distantes 76 anos! Fomos brilhantes! Somámos 32 vitórias em 34 jogos, cedendo apenas 4 pontos nos empates com Benfica e União de Santarém na primeira volta. Marcámos novamente 100 golos e sofremos apenas 11 tentos, o que é um registo com que não sonhava. O treinador profetizou-o e aconteceu mesmo: o Sporting foi imbatível. Foram 34 jogos sem perder para a Primeira Liga, que se somam aos 28 jogos sem perder para a mesma competição que trazíamos da época passada - a última derrota foi na 6ª jornada da época passada, em Faro. Isto significa que terminámos o campeonato com 62 jogos sem perder, batendo o recorde histórico do Porto de Sérgio Conceição que conseguiu estar imbatível 58 jogos consecutivos entre 2020 e 2022. Os dois avançados do Sporting, Viktor Gyökeres e o seu suplente Julien de Sart, foram os dois melhores marcadores do campeonato, o que atesta a dimensão do rolo compressor de Alvalade. E o Viktor Gyökeres, na hora de receber o galardão, não se esqueceu de agradecer ao seu treinador. Capitão ❤️ Num ano em que a onda verde alastrou a todo o país, nem a Segunda Liga nos escapou. A equipa que construí para ser o futuro do Sporting também conquistou o título, deixando claro que o nosso futuro é verde. Pun intended! Para concluir o tópico das competições internas, faltava disputar a final da Taça de Portugal. No Jamor apresentaram-se duas equipas da região, mas dificilmente se poderá chamar ao que aconteceu um duelo. Vencemos, convencemos e repetimos a dobradinha do ano passado. Quatro competições internas, quatro títulos. Viva o Sporting Clube de Portugal! Liga dos Campeões - A caminho do Olimpo A grande final da Liga dos Campeões 2029/30 seria disputada em Atenas, no OAKA Spyros Louis, estádio com cerca de 69 mil lugares que faz parte do Complexo Olímpico de Atenas onde se disputaram os Jogos Olímpicos de Verão de 2004. Foi sob o lema "A caminho do Olimpo" que o universo leonino se uniu no sonho de regressar à final da Liga dos Campeões para vingar a derrota da época passada. Se tiverem olhado com atenção para os prints já terão percebido que chegámos lá, por isso muito deste capítulo é uma descrição do caminho para o Olimpo. A Fase de Campeonato foi um desafio maior do que a do ano passado. Enquanto nessa altura varremos os sete primeiros adversários com outras tantas vitórias, desta vez tivemos de suar para garantir uma das oito vagas de acesso direto aos Oitavos-de-Final. E foi apenas no último jogo que a garantimos, terminando esta fase na 6ª posição. À entrada para o último jogo ainda havia uma remota possibilidade de falharmos esse objetivo. Para tal, teria de haver uma conjugação de vários resultados noutros jogos e nós perdermos em Florença por cinco golos de diferença. Era quase impossível, mas às vezes as coisas acontecem... Em casa fomos imperiais: quatro jogos, quatro vitórias - Villarreal, Monaco, Freiburg e Bayern. Fora de casa as coisas foram mais tremidas, com a vitória sobre o Qarabag a destoar dos três empates a uma bola perante Napoli, Ajax e Fiorentina - em todos estivemos a perder. Seja como for, passámos diretamente aos Oitavos-de-Final onde fomos cabeças-de-série. Apesar desse estatuto, havia alguns potenciais adversários de elevado calibre e quis a sorte que nos saísse um desses. O Barcelona investiu uma quantidade de dinheiro absurda nesta temporada para tentar derrotar o campeão europeu Real Madrid e voltar a ser campeão espanhol - e diga-se de passagem que não conseguiram. Entre a constelação de estrelas na cidade condal constam alguns portugueses, o maior dos quais Gonçalo Inácio, formado no Sporting e uma figura muito querida entre os sportinguistas. Além dele, figuram por lá também os tugas Gabriel Silva, meu ex-jogador que saiu do Sporting para lá no último Verão, e João Soeiro. Sim! Esse João Soeiro, o ex-Porto que me marcava sempre que jogava contra os dragões. Na primeira mão demonstrámos desde logo que o Barcelona pode ter os craques todos, mas nós somos mais equipa. Estivémos por cima do jogo a maior parte do tempo e colocámo-nos em vantagem por duas vezes, a última das quais no período de descontos. Por essa altura pensei que a vitória estava assegurada, mas - e estas coisas não se inventam - o João Soeiro não deixou de picar o ponto e voltou a marcar-me. O raio do rapaz tem qualquer coisa contra o Sporting, isto não é normal! A segunda mão foi uma cópia bastante fiel do primeiro jogo, com a diferença que perante o apoio da nossa gente nós marcámos as oportunidades que criámos enquanto o Barcelona não o conseguiu fazer. As duas promessas sul-americanas bisaram e avançámos para a fase seguinte da prova milionária. Depois do azar no sorteio para os Oitavos-de-Final, veio a sorte nos Quartos-de-Final. O Marselha era o adversário mais apetecível no meio dos tubarões que restavam e calharam-nos a nós. Foi uma eliminatória tão tranquila que nem há muito para dizer. Hannibal e Afonso Moreira foram os marcadores de serviço numa primeira mão em que poderíamos ter goleado, Guido de Paul deu-nos a vitória na segunda mão e o apuramento nunca esteve em risco. Para as Meias-Finais saiu-nos um velho conhecido vindo do nosso vizinho ibérico. A reedição da final da época passada colocava frente a frente os dois campeões ibéricos: o espanhol contra o português. No entanto, desta vez a história foi bem diferente. Numa noite para recordar, o Sporting foi ao Santiago Bernabéu golear o Real Madrid por claros 4-1. Guido de Paul deu o mote logo no início e Gyökeres alargou a vantagem antes do intervalo. Parecia que iríamos para os balneários com dois golos de vantagem, mas Wahi reduziu logo depois - ele que havia marcado os dois golos com que o Real Madrid derrotou o Sporting na final do ano passado. Mas isto era a noite do Sporting e Gyökeres provou-o ao fazer o terceiro dos leões. Dário Essugo concluiu a goleada com um belo remate de fora da área e deixou-nos com pé e meio na final. Uma semana depois, em Alvalade, bastava não permitir ao campeão europeu em título encarnar a temível fúria espanhola. Uma primeira parte frenética viu Wahi abrir o marcador logo no início, e nesta altura não vou negar que receei um choke de proporções épicas, mas o capitão Gyökeres veio salvar a noite com dois golos que deram a remontada. O de sempre, Wahi de seu nome, ainda empatou o jogo, mas o resultado não se alteraria mais e a certa altura os espanhóis atiraram a toalha ao chão. O Sporting bateu o Real Madrid, vingando-se da derrota de há um ano, e estaria em Atenas para nova final europeia. As palavras do fundador "Queremos que o Sporting seja um grande clube, tão grande como os maiores da Europa" Foi assim que José Alvalade profetizou o clube que acabava de ser fundado, o Sporting Clube de Portugal, no distante ano de 1906. Volvidos 124 anos, no dia 01 Junho de 2030, o Sporting apresentava-se em Atenas com o objetivo de cumprir os desígnios do seu fundador. O adversário seria o Paris Saint-Germain, eles próprios também desesperadamente em busca do seu primeiro título europeu. Qualquer que fosse o vencedor, uma coisa seria certa: haveria um estreante a vencer a Liga dos Campeões. Fomos a jogo quase na máxima força. O Dário Essugo lesionou-se no dia do jogo e foi baixa de última hora - e ele ia ser titular... -, mas tinha o Morten Hjulmand pronto para ocupar a posição. De resto, e deixo por escrito porque me esqueci de tirar print dos onze iniciais, fui a jogo com: André Gomes; Pedro Porro, Maxence Lacroix, Ezri Konsa e Ian Maatsen; Morten Hjulmand, Daniel Bragança e Hannibal; Guido de Paul, Afonso Moreira e Viktor Gyökeres. Do outro lado, destaque para o temível Kylian Mbappé, o português Vitinha e os ex-Sporting Nuno Mendes e Manuel Ugarte. Estádio cheio, fortes contingentes de adeptos leoninos e parisienses, um ambiente fantástico e duas equipas em busca do seu primeiro título de campeões europeus de futebol à sombra dos deuses do Olimpo. Quem favoreceram os deuses? SOMOS. CAMPEÕES. DA. EUROPA. CARAI. APFJABFODKANSHFOWNAHFIAJSBFAAAAAHHHHH VIKTOR FUCKIN' GYÖKERES! Foi um jogo intenso, duas equipas a batalhar por cada bola dividida como se as suas vidas dependessem disso e um equilíbrio quase total tanto em termos territoriais, como de remates e ocasiões de golo. Isto poderia ter caído para qualquer lado. Caiu para nós e não poderia ter ficado mais feliz. Até começou mal. Numa fase em que o jogo estava repartido e nenhuma equipa se destacava, Kylian Mbappé surgiu a aproveitar uma desatenção nossa, foi veloz a explorar o espaço e fuzilou o pobre André Gomes. Nesta fase passaram-me pela cabeça flashes da final do ano passado, quando num jogo de características semelhantes vi o Wahi marcar dois golos de rajada que decidiram a Champions. Mas desta vez a minha miudagem estava atenta - o que faz a diferença de estaleca: há um ano éramos um bando de miúdos bem intencionados, mas ingénuos; desta vez tínhamos a resiliência adquirida da experiência de há um ano. Ainda antes do intervalo, um lance desenhado pela esquerda entre o Ian Maatsen e o Afonso Moreira atraiu as marcações e deixou o Hannibal sozinho e em zona frontal com uma clareira para a baliza. O internacional tunisino não se fez rogado e empatou com um remate rasteiro ao canto inferior esquerdo da baliza de Donnarumma. No início da segunda metade, a capitalizar a motivação com o golo do empate, o capitão Viktor Gyökeres respondeu com uma cabeçada fulminante a um cruzamento primoroso do Afonso Moreira a partir da esquerda, deixando o Sporting a 40 minutos do título. Esse título ainda foi ferozmente disputado pelos parisienses, com especial destaque para o fenómeno que é Mbappé, um elemento disruptivo que ia criando o caos na minha defesa. Honra lhes seja feita, podem ter petrodólares a saltar-lhes dos bolsos, mas são uma equipa do carago. O tempo ia passando e o sonho tornava-se cada vez mais real. Aos 86 minutos de jogo conquistámos um pontapé de canto, muito celebrado pela ruidosa onda verde que preenchia o sector mais próximo da bandeirola de canto. Trincão bateu-o, a defesa parisiense aliviou a bola e Lacroix bateu Nuno Mendes na disputa do ressalto já foram da área. Depois aconteceu tudo num instante: Lacroix, Mateus Fernandes e Trincão trocaram a bola em rápida sucessão e este último cruzou rasteiro a partir da direita. Viktor Gyökeres antecipou-se a Brown ao primeiro poste e rematou cruzado. As redes balançaram e o rugido do leão fez-se ouvir a quilómetros de distância, como um vulcão há muito ansioso por explodir - e este vulcão estava há 124 anos à espera deste momento; do momento em que o Sporting Clube de Portugal seria campeão europeu. Nem o golo tardio de Kylian Mbappé atenuou a festa que já se fazia em Atenas, em Lisboa e um pouco por todo o mundo. Passaram-se 126 anos desde que José Alvalade profetizou que o Sporting seria grande, tão grande como os maiores da Europa. A 01 de Junho de 2030, o Sporting é o maior da Europa. Esta é para ti, José Alvalade. (o Hjulmand aparece como capitão, mas foi o Gyökeres quem envergou a braçadeira; deve aparecer o dinamarquês porque o avançado foi substituído no final do jogo) A exibição do Mbappé foi tão perfeita que foi o melhor em campo apesar de a sua equipa ter sido derrotada. Foi de resto o único que esteve em destaque do lado dos parisienses; falharam-lhe os colegas de equipa. Do nosso lado destacam-se a propensão ofensiva dos nossos laterais, a segurança defensiva do Lacroix e as ações decisivas de Hannibal, Afonso Moreira, Viktor Gyökeres e do Francisco Trincão, este último suplente lançado na segunda parte. Estatísticas Individuais e Prémios Resta fazer a análise final às prestações individuais dos jogadores. Estes foram os dez jogadores de campo que se poderão considerar os titulares, já que foi a eles que recorri nos jogos mais importantes da fase final da temporada. O destaque, mais uma vez, é o capitão Viktor Gyökeres. Com 45 golos e 12 assistências em 55 jogos, o sueco continua a ser decisivo e uma peça fulcral nas conquistas recentes do Sporting. Numa segunda linha de importância aponto os dois avançados interiores, Guido de Paul e Afonso Moreira, o médio Hannibal e os laterais Pedro Porro e Ian Maatsen. O Guido de Paul com 20 anitos a marcar 20 golos na sua primeira época completa a este nível. Incrível o talento deste menino! O Afonso Moreira este ano teve mais instinto matador, que era o que lhe faltava na época passada. O Hannibal marcou menos do que na época passada, mas fê-lo em jogos e momentos importantes quando a equipa mais precisava - como na final da Liga dos Campeões. Os dois laterais fizeram assistências a torto e a direito, o que atesta a sua importância ofensiva. Aqui estão os dez jogadores que se consideram as minhas segundas linhas. Os destaques principais têm de ir para três jogadores: Boubacar Doumbia, Francisco Trincão e Julien de Sart. O primeiro é um jovem médio francês de 20 anos que na época passada marcou mais de 20 golos na Liga 3 pela equipa B. Promovi-o para esta época e correspondeu com os belos números que se vêem. Do Trincão já pouco há a dizer. É um craque! Perdeu a titularidade para o Guido de Paul devido às lesões que o afetaram ao longo do ano, mas sempre que foi chamado correspondeu com golos e assistências. O de Sart está um senhor avançado e só tem um problema - chamado Gyökeres. Está tapado pelo capitão, mas não foram poucas as vezes em que entrou para o seu lugar em segundas partes quando os jogos já estavam decididos e ainda ia a tempo de marcar. O destaque negativo vai para o Mateus Fernandes, cuja temporada foi um pesadelo devido às lesões - visível pelos apenas 31 jogos feitos em 61 disputados. Aqui o print com os restantes jogadores utilizados ao longo da época: os guarda-redes André Gomes, Luís Baeza e Mickaël Haas; e os quatro jovens jogadores de campo, selecionados nas suas respetivas posições. Sem surpresas, fui considerado o treinador português do ano pela segunda vez consecutiva. E o Afonso Moreira foi eleito o jogador português do ano, facto que me deixou orgulhoso porque vi o seu crescimento ao longo da temporada. É craque da cabeça aos pés, é um dos meninos de Alcochete e é do Sporting Clube de Portugal. E... ... meu menino de ouro ❤️ Balanço final e desafios futuros Terminada esta temporada com a conquista da Liga dos Campeões, julgo que se fecha o ciclo no Sporting. Poderia continuar para disputar a Supertaça Europeia e o Campeonato do Mundo de Clubes, mas a primeira não é assim tão importante e o segundo é apenas em 2033. Não encontro motivação para disputar três Primeiras Ligas até lá - já não é um objetivo desafiante. Deixo o Sporting com 11 títulos conquistados em 14 provas disputadas em dois anos e meio. Somámos ao já vasto museu leonino uma Liga dos Campeões, três Primeiras Ligas, três Taças de Portugal, duas Supertaças e duas Taças da Liga. Saio com o Sporting numa série de 62 jogos consecutivos sem perder para a Primeira Liga, recorde histórico da prova. A última derrota foi há mais de ano e meio, em 2028, em Faro. Em todas as competições não perdemos também os últimos 62 jogos. A última derrota foi há um ano, na final da Liga dos Campeões frente ao Real Madrid, em 2029. O Sporting fica com um plantel cheio de qualidade e com jogadores hiper-valorizados, além de uma equipa B repleta de talento para o futuro. Têm tudo para continuar a dominar o futebol português nos próximos anos. Comecei a tomar atenção às movimentações de treinadores logo no dia seguinte à vitória na final da Liga dos Campeões. O meu interesse nesta fase passava pela Premier League; quero testar-me na maior Liga do mundo. Surgiram nas semanas seguintes três possibilidades: Chelsea, Liverpool e Tottenham. Em todos eles apresentei interesse em ocupar as vagas disponíveis. O Chelsea estava sem treinador depois de terminarem a Premier League em 2029/30 num impensável 17º lugar. Optaram porém por recrutar Michael Carrick, que vinha fazendo um bom trabalho no Coventry. O Tottenham não fez muito melhor do que os seus rivais londrinos, tendo terminado a Premier League em 14º lugar. O treinador Joe Edwards tinha o cargo muito inseguro e o clube acabou por despedi-lo a 22 de Junho. Uns dias depois, o Jurgen Klopp decidiu terminar a sua carreira e com isso o Liverpool ficou também sem treinador. Nesta fase, entre os dois, aceitaria o primeiro clube que me abordasse. Assim, tinha estas duas alternativas ainda em aberto quando entrámos em Julho. Pelo sim, pelo não, comecei a planear a pré-temporada do Sporting para o caso de nenhum deles me contactar. Até que no dia 03 de Julho... Parece-me um bom desafio para dar seguimento ao save. Que época monstruosa! É caso para dizer que montaste uma máquina de futebol, que absurdo. Antes demais o regresso do Porro foi incrível, é alguém deixou marca e foi um upgrade no teu lado direito. Depois, ver o menino Afonso Moreira ganhar o lugar de vez e demonstrar o seu futebol é sempre especial. O Gyo é o bicho que nós sabemos, líder da tua equipa e claro na final da Champions foi o gamechanger que resolve o jogo (surreal a classificação do Mbappé mesmo perdendo o jogo, deve ter derretido a tua defesa em diversos lances lol). O De Dart é o teu joker, e é sempre engraçado porque te acompanha desde o U. Santarém o que é bonito. Equipa B campeã, e com malta cheira de valor. Sais do Sporting com um trabalho fenomenal, e deixas as bases todas para continuarem a dominar os próximos anos. Curioso para ver a escolha da tua sucessão, a ver se não escolhem um cepo eheh. Venham os spurs! Citação de Black Hawk, Em 12/04/2024 at 13:38: Curiosidade. Após sair para o Tottenham, o Sporting começou a vender vários jogadores. Um deles foi o Julien de Sart. Ora, o Julien de Sart foi contratado por mim para a União de Santarém no Verão de 2027 por 4M. Quando fui para o Sporting em Novembro desse ano, levei-o comigo no primeiro mercado de transferências, em Janeiro 2028, por 7M. Ele agora, no Verão de 2030, saiu por 74M para o Barcelona. O que há de curioso nisto? É que quando o contratei para o Sporting deixei uma cláusula de 50% para a União de Santarém numa futura transferência. A União de Santarém acabou de receber 37M com esta transferência do menino para o Barcelona. Foi a minha última prenda para o clube que me deu a mão no início da carreira. Eish que transferência fantástica para o U. Santarém, esta deu-te um gozo especial! Na realidade vai acontecer o mesmo com o teu Amora, mas com o Geny 😛 Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Junho 26 Citação de Black Hawk, Em 29/04/2024 at 23:26: Segunda metade da oitava temporada do meu savezito. Na última atualização tínhamos terminado o ano civil de 2030 com o final da primeira volta. O Tottenham liderava a Premier League com 44 pontos, mais 5 em relação aos rivais londrinos Arsenal e Chelsea, e 7 para o Manchester City de Kyle Walker. Sim, o treinador dos Citizens é o Kyle Walker, nem acredito que só agora me passou pela cabeça mencionar esse detalhe. Mexidas no mercado de Inverno Antes de passar aos resultados, referir apenas que no mercado de Inverno me livrei de mais dois excedentários: Luka Vuskovic e Stafford Redmond. Juntos deram perto de 15M de euros que me permitiram procurar reforços. Como a margem era curta, consegui trazer apenas três novos nomes: dois jovens a pensar no futuro e um para servir de rotação ao Guido de Paul. Os dois jovens foram um lateral direito dinamarquês de 20 anos chamado Lucas Rasmussen e um lateral esquerdo francês de 21 anos de seu nome Mathys da Silva. Ambos foram para a equipa de reservas e foram chamados à equipa principal ocasionalmente. O outro foi o Karim Adeyemi. Mas não é o Karim Adeyemi que estarão a pensar. Dito de outra forma: é ele, mas não é bem ele. Confusos? Deixo aqui o print dele. Como podem ver, este Karim Adeyemi está longe do menino que espalhava magia em Dortmund em 2024. Fui encontrá-lo perdido no Freiburg, na 2. Bundesliga, com esses atributos que podem ver, claramente desvalorizado. Não sei se teve alguma lesão grave que fez a sua carreira ir por aí abaixo ou o que lhe aconteceu, mas pelos 3M que me pediram é um investimento de baixo risco e ao alcance do parco orçamento que tinha disponível. A minha esperança era, e continua a ser após o término da temporada, que possa recuperar alguma da magia que todos sabemos haver naquele mágico pezito esquerdo. Segunda Volta - até à 34ª jornada No final da temporada, em Maio de 2031, fariam precisamente 70 anos desde a última vez que o Tottenham Hotspurs Football Club se sagrou campeão inglês pela última vez, conquistando o seu segundo e último título nacional pelas mãos de Bill Nicholson. Este Bill Nicholson, diga-se como curiosidade, é uma autêntica lenda dos Spurs. Disputou como jogador do clube mais de 300 partidas entre as décadas de 1930 e 1950 e foi treinador durante 16 temporadas, conquistando a dobradinha (Liga e FA Cup) em 1961. Aliás, ele conseguiu a proeza de ser campeão inglês duas vezes pelo Tottenham: uma como jogador e outra como treinador, ou seja, esteve em ambos os títulos conquistados pelo Spurs. Somou-lhes ainda 3 FA Cups, 2 League Cups, 1 Taça UEFA e 1 Taça dos Vencedores das Taças, entre outros títulos, todos como treinador. Partindo para a segunda volta com 5 pontos de vantagem, a expectativa de voltar a ser campeão inglês era tremenda entre os adeptos dos Spurs. Estamos a falar de 70 anos. Gerações de avós, filhos e netos e possivelmente até bisnetos que nunca viram o seu clube campeão sonhavam testemunhar esse feito pela primeira vez nos seus tempos de vida. A pressão era tremenda e não vou mentir, a certo ponto tive de ter muito cuidado com as palestras porque os próprios jogadores começaram a sentir a pressão que sobre eles recaía. O que não faltaram foi jogos em que tive de dizer para terem calma que tudo ia correr bem, tais eram os nervos que sentiam. E mesmo assim alguns deles não ficavam convencidos e iam nervosos para o relvado. Seja como for, fomos à luta. Por todos os adeptos do Tottenham que nunca viram o seu clube ser campeão e com o nosso lema bem presente na nossa memória: "to dare is to do" ("ousar é fazer"). Está é a lista de jogos que culminou com a 34ª jornada da Premier League 2030/31. Este ciclo começou com três jogos perante o Liverpool de Julian Nagelsmann nos primeiros 15 dias de 2031, que se saldaram em dois empates, um deles para a Premier League, e uma vitória que nos apurou para a final da Carabao Cup. Depois disso tivemos uma sequência de três boas vitórias consecutivas antes de entrarmos numa espiral de más exibições, provavelmente consequência do desgaste acumulado por um mês de Janeiro em que disputámos nove jogos - dez se contarmos com o que foi disputado em 01 de Fevereiro, o que deu um jogo a cada 3 ou 4 dias. Falo da deslocação ao terreno do Everton, em que só um golo do Guido de Paul no último lance da partida impediu uma inesperada derrota, e do nulo na recepção ao Leicester com uma exibição bem cinzenta. A equipa redimiu-se frente ao Newcastle e ao Brighton, jogos em que tudo nos saiu bem, mas novo tropeção na deslocação ao terreno do Sheffield United fez soar os alarmes. Aqui a culpa foi minha, pois rodei a equipa dado que daí a quatro dias disputávamos a final da Carabao Cup. Tardámos a marcar o segundo golo que daria alguma tranquilidade, comecei a gerir os habituais titulares a meio da segunda parte e acabámos por sofrer o empate. Por falar em Carabao Cup... Ainda hoje não sei como perdemos esta final. Respondemos a um golo madrugador do Ruben Dias com o empate pelo Leonel Vareda, o jovem prodígio português que trouxe do Sporting, e o jogo parecia inclinado para nós dados o volume ofensivo que impusemos. No entanto, fomos desperdiçando ocasiões de golo e acabámos traídos pelo inevitável Erling Haaland, que bateu em velocidade o central Mika Mármol numa transição rápida e bateu o Aaron Ramsdale, dando o título ao Manchester City. Foi duro perder este jogo, passei uns bons minutos a ver a imagem desse print sem avançar no jogo a tentar perceber como não vencemos o caneco. Há 10 anos que o Tottenham não disputava uma final e há 23 anos que os Spurs não vencem um troféu. Doeu. A partir deste ponto os jogos tornaram-se mais espaçados, na sua maioria disputados apenas aos fins-de-semana, e isso ajudou à recuperação dos índices físicos, o que se refletiu nos resultados com cinco vitórias consecutivas sem concedermos qualquer golo. Foi uma sequência que veio mesmo a calhar pois chegámos ao final da 31ª jornada na liderança da Premier League com 4 pontos de vantagem para o Arsenal. Era essa a vantagem que tínhamos à partida para um ciclo de loucos em que defrontávamos Manchester United, Chelsea e o próprio Arsenal no espaço de apenas oito dias. Ironicamente, foi o rival que está a fazer a pior temporada quem nos impôs maiores dificuldades. O Manchester United estava nesta fase ainda a tentar afastar o fantasma da despromoção, mas impuseram-nos a primeira derrota da segunda volta para a Premier League, colocando um ponto final à uma série de 15 jogos sem perder para a Liga Inglesa. O Chelsea pagou a fatura dessa derrota, connosco a ir a Stamford Bridge golear os Blues, e no North London Derby batemos o Arsenal por dois golos sem resposta. Em resultado disto... ... abrimos uma margem de 7 pontos na liderança da Premier League a apenas 4 jogos do final da temporada - graças à nossa vitória frente ao Arsenal e ao facto de os Gunners também terem perdido na jornada em que caímos em Old Trafford. "To dare is to do" - A reta final Nesta fase já não havia desculpas. No início da temporada não acreditava que pudéssemos intrometer-nos nesta luta. A meio da temporada ainda tinha dúvidas que conseguíssemos manter o ritmo sem quebras. Após aquele ciclo que culminou na derrota na Carabao Cup temi que a quebra tivesse chegado por fim. Agora, a quatro jogos do final e com 7 pontos de vantagem, não havia desculpas: era ganhar ou ganhar, fosse a jogar bem ou mal, com nota artística ou ao ritmo do Kick 'N Rush. São 70 anos de seca. Nada mais importa do que ganhar. Era ir com tudo bem que fosse preciso empurrar os adversários ao bom estilo dos mêlées de rugby. "To dare is to do". Então vamos lá ousar para fazer o que tem de ser feito. É nossa, carai! O Tottenham é campeão inglês! Foram 70 anos de seca. Setenta! O meu pai ainda não tinha nascido da última vez que o Tottenham tinha sido campeão inglês. Não eu; o meu pai! Era há quanto tempo os Spurs não celebravam o título! Foram gerações inteiras de londrinos a encher as ruas da capital inglesa, celebrando um muito aguardado título que se escapava há demasiado tempo. Está feito, é nosso, é do Tottenham Hotspurs. Prémios Individuais e estatísticas Uma coisa que saltou à vista na classificação final foi que tal só foi possível porque o Arsenal esteve aquém da sua prestação na época anterior. Tivesse o Arsenal feito 96 pontos como em 2029/30, o título poderia não ter caído para nós. Ainda assim, 90 pontos é uma soma bem respeitável para nos podermos considerar dignos campeões da Premier League. Também somámos uma vitória e um empate sobre os nossos rivais londrinos do Arsenal, o que abrilhanta a nossa conquista. Aliás, este título fica assente numa boa performance contra as equipas do chamado Big 6. Apenas perdemos um jogo contra o Man United, porque de resto batemos o Manchester City e o Chelsea (duas vezes cada), o Arsenal e o Liverpool (uma vitória e um empate cada). Fomos de longe a melhor defesa da prova, com apenas 18 golos sofridos em 38 jogos, e o segundo melhor ataque - apenas batidos pelo Arsenal que marcou mais 2 golos do que nós. De referir que em casa fomos imbatíveis: somámos 17 vitórias nos 19 jogos aí disputados, empatando apenas com Liverpool e Leicester. Aliás, já vou numa sequência de quase quatro anos sem perder em casa em jogos para o campeonato. A última vez que isso aconteceu foi ainda pelo União de Santarém, a 07 de Agosto de 2027 na recepção ao Porto, na altura uma derrota por 1-2. Outra coisa que se destaca é o quão regulares fomos ao longo da temporada. Na primeira volta fizemos 44 pontos, na segunda foram 46; na primeira vencemos 14 jogos, na segunda 14 vencemos; na primeira volta sofremos apenas 8 golos, na segunda foram 10. Isso e termos concluído 26 jogos com a nossa baliza inviolável, o que é um número bem assinalável. Não sofrer golos não garante títulos, mas deixa-nos bem mais próximos de os podermos conquistar. O Guido de Paul entrou de rompante na Premier League e foi considerado o jogador do ano, sucedendo nesse título individual a craques como Bukayo Saka, Gabriel Martinelli, Erling Haaland e Mohamed Salah. É o primeiro regen a conquistar este título neste save. Esta surpreendeu-me, pois o Guidito foi inconstante. Acusou a pressão que sobre ele recaiu - foram 75M, ne... - e passou vários períodos de três a quatro jogos em que não apareceu intercalados com outros em que fez duas ou três contribuições num só jogo. Ele é novito, pelo que isso não é preocupante. Quando o menino ganhar regularidade nem consigo imaginar os números que conseguirá fazer. É um verdadeiro prodígio. Também surpreendente foi a prestação do meu Paulinho italiano, como o apelidei no início da época. Terminou a temporada como melhor marcador da Premier League apesar de na segunda volta ter ficado bem aquém do que fez até Dezembro. Dá-me a ideia que está a ser espremido na totalidade e que dificilmente conseguirá fazer melhor do que isto, mas "isto" já não foi nada mau e muito deste título conquistado teve a sua marca. E por fim, também eu conquistei o prémio de treinador do ano na Premier League, sucedendo a uma lista de treinadores algo aleatórios que me leva a questionar a reputação deste galardão. Enfim, vencida a Premier League e concluídas as celebrações havia ainda uma competição para disputar. FA Cup Como vimos, a última vez que o Tottenham fez a dobradinha foi em 1961. Tínhamos aqui uma oportunidade de ouro para repetir o feito do lendário Bill Nicholson. O percurso na reputada prova foi relativamente acessível, não nos tendo saído ao caminho nenhum adversário de elevado gabarito. Isso terminou nas Meias-Finais quando o sorteio nos colocou no caminho do Chelsea. Já tínhamos vencido o Chelsea nos três jogos contra eles disputados esta temporada - dois para a Premier League e um para a Carabao Cup - e este jogo não diferiu dos desfechos anteriores. Quanto muito, desde jogo pode-se dizer que foi bastante mais equilibrado do que os anteriores. O resultado poderia ter caído para qualquer um dos lados; caiu para nós graças a uma cabeçada do central Hoefkens na resposta a um livre lateral do Stewart Legg. Este Legg, diga-se de passagem, foi o herói do jogo ao fazer ambas as assistências para os nossos dois golos. Ele é um regen gerado pelas camadas jovens do Tottenham em 2024/25 e está agora com 23 anos a fazer a sua primeira temporada na equipa principal. E está a fazer uma boa temporada, tanto assim é que foi a minha escolha para assumir a posição do Pape Matar Sarr quando este se lesionou no início de Abril, terminando a temporada na titularidade mesmo após o regresso do senegalês. Esta vitória levou-nos para a final da FA Cup, onde tivemos pela frente o Liverpool. Deixo os onze iniciais de ambas as equipas para verem não só a minha equipa que concluiu a temporada, mas também para terem uma ideia do que é o Liverpool em 2031. Da minha parte, os destaques vão para as titularidades de Hoefkens no lugar do Mármol; do Legg na posição do Sarr; e do Ramsak em vez do Ndoye. Todos eles assumiram a titularidade devido a lesões das principais opções mencionadas e fizeram-no tão bem que já não os tirei - se notarem, os três titulares estão no banco para esta final. O Ramsak, em especial, revelou-se uma grande surpresa, mas sobre isso já falarei. Por enquanto vamos ao jogo. Isto começou mal com a lesão do Legg, mas no final da primeira parte já o destino da FA Cup estava bem encaminhado para nós. O capitão Micky van de Ven abriu o ativo com um golaço e o Guido de Paul concretizou uma penalidade que ele próprio sofrera. Na segunda metade o Liverpool cresceu um pouco e equilibrou as estatísticas, mas a nossa vitória nunca esteve em causa. Concluímos a temporada com uma dobradinha que deixaria orgulhoso Bill Nicholson. Estatísticas individuais Passando aos números da nossa malta, dos heróis que tornaram o Tottenham campeão inglês 70 anos depois. Este é o print dos dez jogadores de campo que mais vezes foram titulares ao longo da temporada. Os números mostram o crescimento da maior parte dos jogadores ao longo da temporada. Nas laterais, o Reuell Walters que tinha apenas 2 assistências Dezembro terminou com 2 golos e 7 assistências; o Almugera Kabar terminou com 1g/3a quando em Dezembro não tinha nenhuma. O Micky van de Ven passou aumentou a sua conta de 4 para 10 golos, o que é um número assombroso para um defesa central. O Dário Essugo continua a não ser incisivo próximo da baliza adversária, o que se reflete nos seus números, mas estou satisfeito com a sua participação no que vejo do motor de jogo. Já os seus colegas de setor, o Pape Matar Sarr e o Conor Gallagher, cresceram consideravelmente ao longo da temporada e melhoraram os seus números: o primeiro de 1g/4a para 3g/8a, o último de 2g/1a para 5g/4a. O Guidito de Paul levava 7g/4a em Dezembro, mas terminou com 15g/13a. Não são números estonteantes, já tinha referido pouco acima que ele teve alguma dificuldade em lidar com a pressão e como consequência foi irregular. Mas é um miúdo de 21 anos, é normal que ainda não tenha a regularidade de um veterano. Se agora já tem números destes, na sua primeira época na Premier League, imagino quando for regular... O Lorenzo Colombo acabou por quebrar. Se se recordarem, ele levava 17 golos em 20 jogos até Dezembro; na segunda metade marcou apenas mais 11 golos nos 26 jogos que fez na segunda metade da época - o que é um registo bem modesto. Ainda assim, é a melhor temporada da sua carreira e foi essencial para os sucessos alcançados pela equipa. A surpresa foi o Robert Ramsak. Ponta-de-lança de origem, adaptei-o a avançado interior pela esquerda porque é fraco no jogo aéreo e não gosto de avançados frágeis nesse capítulo. Na primeira metade da época marcou apenas 1 golo; nem era titular. De repente, o Dan Ndoye lesionou-se. Promovi-o à titularidade, ele começou a marcar golos e já não o tirei. Foram 9 golos em 23 jogos na segunda metade da temporada, o que é um registo notável para um avançado interior. Aqui o print das minhas segundas linhas. O destaque é o Leonel Vareda, que marcou 10 golos em 27 jogos na segunda volta. São números praticamente iguais aos do Colombo, mas foi mais vezes suplente, o que os tornam impressionantes. Também o Stewart Legg melhorou bastante e o Karim Adeyemi entrou bem na equipa, fazendo sólidos 3g/3a em 12 jogos - quase sempre a partir do banco para o lugar do Guidito De Paul. Não há muito mais a referir daqui, só a quebra do Dano Ndoye que coincide com a sua perda da titularidade para o Robert Ramsak. Aqui estão os guarda-redes utilizados - Ramsdale, Sansonetti, Nesbeth e Krasniqi, estes dois últimos ambos no último jogo da Premier League para também serem campeões - e alguns dos jogadores de campo menos utilizados. Os jogadores de campo são todos jovens promessas à excepção de Bowen, Maddison e Pinyaev. Os dois primeiros vão acabar a carreira e saem como campeões; o último não tem nível para isto e vou tentar livrar-me deles. Outras cenas Enquanto tudo isto aconteceu, em Portugal... O Benfica voltou a ser campeão nacional, quebrando o ciclo de três títulos consecutivos do Sporting que haviam sido conquistados comigo. O Sporting, de resto, terminou num ridículo 5º lugar que levou à contestação do seu treinador, Francesco Farioli, por parte dos adeptos desde tão cedo quanto Fevereiro. O União de Santarém voltou a garantir a manutenção, desta vez com um mais modesto 12º lugar, mas com o apuramento inédito para a final da Taça de Portugal. Infelizmente para eles, porém, foram passados a ferro pelo Vitória SC. Também passado a ferro foi o Manchester City na final da Liga dos Campeões. Numa final entre equipas inglesas, o Liverpool não deu hipótese e voltou a conquistar o título maior das provas de clubes na Europa. E pronto, está aqui a oitava temporada do meu savezito. Por esta altura, o meu palmarés vai em 14 títulos: 1x Champions League: Sporting (2029/30) 1x Premier League: Tottenham (2030/31) 3x Primeira Liga: Sporting (2027/28, 2028/29, 2029/30) 1x FA Cup: Tottenham (2030/31 3x Taça de Portugal: Sporting (2027/28, 2028/29, 2029/30) 2x Supertaça: Sporting (2028/29, 2029/30) 2x Taça da Liga: Sporting (2028/29, 2029/30) 1x Liga 3: União de Santarém (2024/25) Devo continuar no Tottenham pelo menos mais uma temporada ou duas apesar de já ter conquistado o título. Quero ver se consigo repetir o feito e tentar a Liga dos Campeões. Citação de Black Hawk, Em 29/04/2024 at 23:26: Segunda metade da oitava temporada do meu savezito. Na última atualização tínhamos terminado o ano civil de 2030 com o final da primeira volta. O Tottenham liderava a Premier League com 44 pontos, mais 5 em relação aos rivais londrinos Arsenal e Chelsea, e 7 para o Manchester City de Kyle Walker. Sim, o treinador dos Citizens é o Kyle Walker, nem acredito que só agora me passou pela cabeça mencionar esse detalhe. Mexidas no mercado de Inverno Antes de passar aos resultados, referir apenas que no mercado de Inverno me livrei de mais dois excedentários: Luka Vuskovic e Stafford Redmond. Juntos deram perto de 15M de euros que me permitiram procurar reforços. Como a margem era curta, consegui trazer apenas três novos nomes: dois jovens a pensar no futuro e um para servir de rotação ao Guido de Paul. Os dois jovens foram um lateral direito dinamarquês de 20 anos chamado Lucas Rasmussen e um lateral esquerdo francês de 21 anos de seu nome Mathys da Silva. Ambos foram para a equipa de reservas e foram chamados à equipa principal ocasionalmente. O outro foi o Karim Adeyemi. Mas não é o Karim Adeyemi que estarão a pensar. Dito de outra forma: é ele, mas não é bem ele. Confusos? Deixo aqui o print dele. Como podem ver, este Karim Adeyemi está longe do menino que espalhava magia em Dortmund em 2024. Fui encontrá-lo perdido no Freiburg, na 2. Bundesliga, com esses atributos que podem ver, claramente desvalorizado. Não sei se teve alguma lesão grave que fez a sua carreira ir por aí abaixo ou o que lhe aconteceu, mas pelos 3M que me pediram é um investimento de baixo risco e ao alcance do parco orçamento que tinha disponível. A minha esperança era, e continua a ser após o término da temporada, que possa recuperar alguma da magia que todos sabemos haver naquele mágico pezito esquerdo. Segunda Volta - até à 34ª jornada No final da temporada, em Maio de 2031, fariam precisamente 70 anos desde a última vez que o Tottenham Hotspurs Football Club se sagrou campeão inglês pela última vez, conquistando o seu segundo e último título nacional pelas mãos de Bill Nicholson. Este Bill Nicholson, diga-se como curiosidade, é uma autêntica lenda dos Spurs. Disputou como jogador do clube mais de 300 partidas entre as décadas de 1930 e 1950 e foi treinador durante 16 temporadas, conquistando a dobradinha (Liga e FA Cup) em 1961. Aliás, ele conseguiu a proeza de ser campeão inglês duas vezes pelo Tottenham: uma como jogador e outra como treinador, ou seja, esteve em ambos os títulos conquistados pelo Spurs. Somou-lhes ainda 3 FA Cups, 2 League Cups, 1 Taça UEFA e 1 Taça dos Vencedores das Taças, entre outros títulos, todos como treinador. Partindo para a segunda volta com 5 pontos de vantagem, a expectativa de voltar a ser campeão inglês era tremenda entre os adeptos dos Spurs. Estamos a falar de 70 anos. Gerações de avós, filhos e netos e possivelmente até bisnetos que nunca viram o seu clube campeão sonhavam testemunhar esse feito pela primeira vez nos seus tempos de vida. A pressão era tremenda e não vou mentir, a certo ponto tive de ter muito cuidado com as palestras porque os próprios jogadores começaram a sentir a pressão que sobre eles recaía. O que não faltaram foi jogos em que tive de dizer para terem calma que tudo ia correr bem, tais eram os nervos que sentiam. E mesmo assim alguns deles não ficavam convencidos e iam nervosos para o relvado. Seja como for, fomos à luta. Por todos os adeptos do Tottenham que nunca viram o seu clube ser campeão e com o nosso lema bem presente na nossa memória: "to dare is to do" ("ousar é fazer"). Está é a lista de jogos que culminou com a 34ª jornada da Premier League 2030/31. Este ciclo começou com três jogos perante o Liverpool de Julian Nagelsmann nos primeiros 15 dias de 2031, que se saldaram em dois empates, um deles para a Premier League, e uma vitória que nos apurou para a final da Carabao Cup. Depois disso tivemos uma sequência de três boas vitórias consecutivas antes de entrarmos numa espiral de más exibições, provavelmente consequência do desgaste acumulado por um mês de Janeiro em que disputámos nove jogos - dez se contarmos com o que foi disputado em 01 de Fevereiro, o que deu um jogo a cada 3 ou 4 dias. Falo da deslocação ao terreno do Everton, em que só um golo do Guido de Paul no último lance da partida impediu uma inesperada derrota, e do nulo na recepção ao Leicester com uma exibição bem cinzenta. A equipa redimiu-se frente ao Newcastle e ao Brighton, jogos em que tudo nos saiu bem, mas novo tropeção na deslocação ao terreno do Sheffield United fez soar os alarmes. Aqui a culpa foi minha, pois rodei a equipa dado que daí a quatro dias disputávamos a final da Carabao Cup. Tardámos a marcar o segundo golo que daria alguma tranquilidade, comecei a gerir os habituais titulares a meio da segunda parte e acabámos por sofrer o empate. Por falar em Carabao Cup... Ainda hoje não sei como perdemos esta final. Respondemos a um golo madrugador do Ruben Dias com o empate pelo Leonel Vareda, o jovem prodígio português que trouxe do Sporting, e o jogo parecia inclinado para nós dados o volume ofensivo que impusemos. No entanto, fomos desperdiçando ocasiões de golo e acabámos traídos pelo inevitável Erling Haaland, que bateu em velocidade o central Mika Mármol numa transição rápida e bateu o Aaron Ramsdale, dando o título ao Manchester City. Foi duro perder este jogo, passei uns bons minutos a ver a imagem desse print sem avançar no jogo a tentar perceber como não vencemos o caneco. Há 10 anos que o Tottenham não disputava uma final e há 23 anos que os Spurs não vencem um troféu. Doeu. A partir deste ponto os jogos tornaram-se mais espaçados, na sua maioria disputados apenas aos fins-de-semana, e isso ajudou à recuperação dos índices físicos, o que se refletiu nos resultados com cinco vitórias consecutivas sem concedermos qualquer golo. Foi uma sequência que veio mesmo a calhar pois chegámos ao final da 31ª jornada na liderança da Premier League com 4 pontos de vantagem para o Arsenal. Era essa a vantagem que tínhamos à partida para um ciclo de loucos em que defrontávamos Manchester United, Chelsea e o próprio Arsenal no espaço de apenas oito dias. Ironicamente, foi o rival que está a fazer a pior temporada quem nos impôs maiores dificuldades. O Manchester United estava nesta fase ainda a tentar afastar o fantasma da despromoção, mas impuseram-nos a primeira derrota da segunda volta para a Premier League, colocando um ponto final à uma série de 15 jogos sem perder para a Liga Inglesa. O Chelsea pagou a fatura dessa derrota, connosco a ir a Stamford Bridge golear os Blues, e no North London Derby batemos o Arsenal por dois golos sem resposta. Em resultado disto... ... abrimos uma margem de 7 pontos na liderança da Premier League a apenas 4 jogos do final da temporada - graças à nossa vitória frente ao Arsenal e ao facto de os Gunners também terem perdido na jornada em que caímos em Old Trafford. "To dare is to do" - A reta final Nesta fase já não havia desculpas. No início da temporada não acreditava que pudéssemos intrometer-nos nesta luta. A meio da temporada ainda tinha dúvidas que conseguíssemos manter o ritmo sem quebras. Após aquele ciclo que culminou na derrota na Carabao Cup temi que a quebra tivesse chegado por fim. Agora, a quatro jogos do final e com 7 pontos de vantagem, não havia desculpas: era ganhar ou ganhar, fosse a jogar bem ou mal, com nota artística ou ao ritmo do Kick 'N Rush. São 70 anos de seca. Nada mais importa do que ganhar. Era ir com tudo bem que fosse preciso empurrar os adversários ao bom estilo dos mêlées de rugby. "To dare is to do". Então vamos lá ousar para fazer o que tem de ser feito. É nossa, carai! O Tottenham é campeão inglês! Foram 70 anos de seca. Setenta! O meu pai ainda não tinha nascido da última vez que o Tottenham tinha sido campeão inglês. Não eu; o meu pai! Era há quanto tempo os Spurs não celebravam o título! Foram gerações inteiras de londrinos a encher as ruas da capital inglesa, celebrando um muito aguardado título que se escapava há demasiado tempo. Está feito, é nosso, é do Tottenham Hotspurs. Prémios Individuais e estatísticas Uma coisa que saltou à vista na classificação final foi que tal só foi possível porque o Arsenal esteve aquém da sua prestação na época anterior. Tivesse o Arsenal feito 96 pontos como em 2029/30, o título poderia não ter caído para nós. Ainda assim, 90 pontos é uma soma bem respeitável para nos podermos considerar dignos campeões da Premier League. Também somámos uma vitória e um empate sobre os nossos rivais londrinos do Arsenal, o que abrilhanta a nossa conquista. Aliás, este título fica assente numa boa performance contra as equipas do chamado Big 6. Apenas perdemos um jogo contra o Man United, porque de resto batemos o Manchester City e o Chelsea (duas vezes cada), o Arsenal e o Liverpool (uma vitória e um empate cada). Fomos de longe a melhor defesa da prova, com apenas 18 golos sofridos em 38 jogos, e o segundo melhor ataque - apenas batidos pelo Arsenal que marcou mais 2 golos do que nós. De referir que em casa fomos imbatíveis: somámos 17 vitórias nos 19 jogos aí disputados, empatando apenas com Liverpool e Leicester. Aliás, já vou numa sequência de quase quatro anos sem perder em casa em jogos para o campeonato. A última vez que isso aconteceu foi ainda pelo União de Santarém, a 07 de Agosto de 2027 na recepção ao Porto, na altura uma derrota por 1-2. Outra coisa que se destaca é o quão regulares fomos ao longo da temporada. Na primeira volta fizemos 44 pontos, na segunda foram 46; na primeira vencemos 14 jogos, na segunda 14 vencemos; na primeira volta sofremos apenas 8 golos, na segunda foram 10. Isso e termos concluído 26 jogos com a nossa baliza inviolável, o que é um número bem assinalável. Não sofrer golos não garante títulos, mas deixa-nos bem mais próximos de os podermos conquistar. O Guido de Paul entrou de rompante na Premier League e foi considerado o jogador do ano, sucedendo nesse título individual a craques como Bukayo Saka, Gabriel Martinelli, Erling Haaland e Mohamed Salah. É o primeiro regen a conquistar este título neste save. Esta surpreendeu-me, pois o Guidito foi inconstante. Acusou a pressão que sobre ele recaiu - foram 75M, ne... - e passou vários períodos de três a quatro jogos em que não apareceu intercalados com outros em que fez duas ou três contribuições num só jogo. Ele é novito, pelo que isso não é preocupante. Quando o menino ganhar regularidade nem consigo imaginar os números que conseguirá fazer. É um verdadeiro prodígio. Também surpreendente foi a prestação do meu Paulinho italiano, como o apelidei no início da época. Terminou a temporada como melhor marcador da Premier League apesar de na segunda volta ter ficado bem aquém do que fez até Dezembro. Dá-me a ideia que está a ser espremido na totalidade e que dificilmente conseguirá fazer melhor do que isto, mas "isto" já não foi nada mau e muito deste título conquistado teve a sua marca. E por fim, também eu conquistei o prémio de treinador do ano na Premier League, sucedendo a uma lista de treinadores algo aleatórios que me leva a questionar a reputação deste galardão. Enfim, vencida a Premier League e concluídas as celebrações havia ainda uma competição para disputar. FA Cup Como vimos, a última vez que o Tottenham fez a dobradinha foi em 1961. Tínhamos aqui uma oportunidade de ouro para repetir o feito do lendário Bill Nicholson. O percurso na reputada prova foi relativamente acessível, não nos tendo saído ao caminho nenhum adversário de elevado gabarito. Isso terminou nas Meias-Finais quando o sorteio nos colocou no caminho do Chelsea. Já tínhamos vencido o Chelsea nos três jogos contra eles disputados esta temporada - dois para a Premier League e um para a Carabao Cup - e este jogo não diferiu dos desfechos anteriores. Quanto muito, desde jogo pode-se dizer que foi bastante mais equilibrado do que os anteriores. O resultado poderia ter caído para qualquer um dos lados; caiu para nós graças a uma cabeçada do central Hoefkens na resposta a um livre lateral do Stewart Legg. Este Legg, diga-se de passagem, foi o herói do jogo ao fazer ambas as assistências para os nossos dois golos. Ele é um regen gerado pelas camadas jovens do Tottenham em 2024/25 e está agora com 23 anos a fazer a sua primeira temporada na equipa principal. E está a fazer uma boa temporada, tanto assim é que foi a minha escolha para assumir a posição do Pape Matar Sarr quando este se lesionou no início de Abril, terminando a temporada na titularidade mesmo após o regresso do senegalês. Esta vitória levou-nos para a final da FA Cup, onde tivemos pela frente o Liverpool. Deixo os onze iniciais de ambas as equipas para verem não só a minha equipa que concluiu a temporada, mas também para terem uma ideia do que é o Liverpool em 2031. Da minha parte, os destaques vão para as titularidades de Hoefkens no lugar do Mármol; do Legg na posição do Sarr; e do Ramsak em vez do Ndoye. Todos eles assumiram a titularidade devido a lesões das principais opções mencionadas e fizeram-no tão bem que já não os tirei - se notarem, os três titulares estão no banco para esta final. O Ramsak, em especial, revelou-se uma grande surpresa, mas sobre isso já falarei. Por enquanto vamos ao jogo. Isto começou mal com a lesão do Legg, mas no final da primeira parte já o destino da FA Cup estava bem encaminhado para nós. O capitão Micky van de Ven abriu o ativo com um golaço e o Guido de Paul concretizou uma penalidade que ele próprio sofrera. Na segunda metade o Liverpool cresceu um pouco e equilibrou as estatísticas, mas a nossa vitória nunca esteve em causa. Concluímos a temporada com uma dobradinha que deixaria orgulhoso Bill Nicholson. Estatísticas individuais Passando aos números da nossa malta, dos heróis que tornaram o Tottenham campeão inglês 70 anos depois. Este é o print dos dez jogadores de campo que mais vezes foram titulares ao longo da temporada. Os números mostram o crescimento da maior parte dos jogadores ao longo da temporada. Nas laterais, o Reuell Walters que tinha apenas 2 assistências Dezembro terminou com 2 golos e 7 assistências; o Almugera Kabar terminou com 1g/3a quando em Dezembro não tinha nenhuma. O Micky van de Ven passou aumentou a sua conta de 4 para 10 golos, o que é um número assombroso para um defesa central. O Dário Essugo continua a não ser incisivo próximo da baliza adversária, o que se reflete nos seus números, mas estou satisfeito com a sua participação no que vejo do motor de jogo. Já os seus colegas de setor, o Pape Matar Sarr e o Conor Gallagher, cresceram consideravelmente ao longo da temporada e melhoraram os seus números: o primeiro de 1g/4a para 3g/8a, o último de 2g/1a para 5g/4a. O Guidito de Paul levava 7g/4a em Dezembro, mas terminou com 15g/13a. Não são números estonteantes, já tinha referido pouco acima que ele teve alguma dificuldade em lidar com a pressão e como consequência foi irregular. Mas é um miúdo de 21 anos, é normal que ainda não tenha a regularidade de um veterano. Se agora já tem números destes, na sua primeira época na Premier League, imagino quando for regular... O Lorenzo Colombo acabou por quebrar. Se se recordarem, ele levava 17 golos em 20 jogos até Dezembro; na segunda metade marcou apenas mais 11 golos nos 26 jogos que fez na segunda metade da época - o que é um registo bem modesto. Ainda assim, é a melhor temporada da sua carreira e foi essencial para os sucessos alcançados pela equipa. A surpresa foi o Robert Ramsak. Ponta-de-lança de origem, adaptei-o a avançado interior pela esquerda porque é fraco no jogo aéreo e não gosto de avançados frágeis nesse capítulo. Na primeira metade da época marcou apenas 1 golo; nem era titular. De repente, o Dan Ndoye lesionou-se. Promovi-o à titularidade, ele começou a marcar golos e já não o tirei. Foram 9 golos em 23 jogos na segunda metade da temporada, o que é um registo notável para um avançado interior. Aqui o print das minhas segundas linhas. O destaque é o Leonel Vareda, que marcou 10 golos em 27 jogos na segunda volta. São números praticamente iguais aos do Colombo, mas foi mais vezes suplente, o que os tornam impressionantes. Também o Stewart Legg melhorou bastante e o Karim Adeyemi entrou bem na equipa, fazendo sólidos 3g/3a em 12 jogos - quase sempre a partir do banco para o lugar do Guidito De Paul. Não há muito mais a referir daqui, só a quebra do Dano Ndoye que coincide com a sua perda da titularidade para o Robert Ramsak. Aqui estão os guarda-redes utilizados - Ramsdale, Sansonetti, Nesbeth e Krasniqi, estes dois últimos ambos no último jogo da Premier League para também serem campeões - e alguns dos jogadores de campo menos utilizados. Os jogadores de campo são todos jovens promessas à excepção de Bowen, Maddison e Pinyaev. Os dois primeiros vão acabar a carreira e saem como campeões; o último não tem nível para isto e vou tentar livrar-me deles. Outras cenas Enquanto tudo isto aconteceu, em Portugal... O Benfica voltou a ser campeão nacional, quebrando o ciclo de três títulos consecutivos do Sporting que haviam sido conquistados comigo. O Sporting, de resto, terminou num ridículo 5º lugar que levou à contestação do seu treinador, Francesco Farioli, por parte dos adeptos desde tão cedo quanto Fevereiro. O União de Santarém voltou a garantir a manutenção, desta vez com um mais modesto 12º lugar, mas com o apuramento inédito para a final da Taça de Portugal. Infelizmente para eles, porém, foram passados a ferro pelo Vitória SC. Também passado a ferro foi o Manchester City na final da Liga dos Campeões. Numa final entre equipas inglesas, o Liverpool não deu hipótese e voltou a conquistar o título maior das provas de clubes na Europa. E pronto, está aqui a oitava temporada do meu savezito. Por esta altura, o meu palmarés vai em 14 títulos: 1x Champions League: Sporting (2029/30) 1x Premier League: Tottenham (2030/31) 3x Primeira Liga: Sporting (2027/28, 2028/29, 2029/30) 1x FA Cup: Tottenham (2030/31 3x Taça de Portugal: Sporting (2027/28, 2028/29, 2029/30) 2x Supertaça: Sporting (2028/29, 2029/30) 2x Taça da Liga: Sporting (2028/29, 2029/30) 1x Liga 3: União de Santarém (2024/25) Devo continuar no Tottenham pelo menos mais uma temporada ou duas apesar de já ter conquistado o título. Quero ver se consigo repetir o feito e tentar a Liga dos Campeões. Citação de Black Hawk, Em 29/04/2024 at 23:26: Segunda metade da oitava temporada do meu savezito. Na última atualização tínhamos terminado o ano civil de 2030 com o final da primeira volta. O Tottenham liderava a Premier League com 44 pontos, mais 5 em relação aos rivais londrinos Arsenal e Chelsea, e 7 para o Manchester City de Kyle Walker. Sim, o treinador dos Citizens é o Kyle Walker, nem acredito que só agora me passou pela cabeça mencionar esse detalhe. Mexidas no mercado de Inverno Antes de passar aos resultados, referir apenas que no mercado de Inverno me livrei de mais dois excedentários: Luka Vuskovic e Stafford Redmond. Juntos deram perto de 15M de euros que me permitiram procurar reforços. Como a margem era curta, consegui trazer apenas três novos nomes: dois jovens a pensar no futuro e um para servir de rotação ao Guido de Paul. Os dois jovens foram um lateral direito dinamarquês de 20 anos chamado Lucas Rasmussen e um lateral esquerdo francês de 21 anos de seu nome Mathys da Silva. Ambos foram para a equipa de reservas e foram chamados à equipa principal ocasionalmente. O outro foi o Karim Adeyemi. Mas não é o Karim Adeyemi que estarão a pensar. Dito de outra forma: é ele, mas não é bem ele. Confusos? Deixo aqui o print dele. Como podem ver, este Karim Adeyemi está longe do menino que espalhava magia em Dortmund em 2024. Fui encontrá-lo perdido no Freiburg, na 2. Bundesliga, com esses atributos que podem ver, claramente desvalorizado. Não sei se teve alguma lesão grave que fez a sua carreira ir por aí abaixo ou o que lhe aconteceu, mas pelos 3M que me pediram é um investimento de baixo risco e ao alcance do parco orçamento que tinha disponível. A minha esperança era, e continua a ser após o término da temporada, que possa recuperar alguma da magia que todos sabemos haver naquele mágico pezito esquerdo. Segunda Volta - até à 34ª jornada No final da temporada, em Maio de 2031, fariam precisamente 70 anos desde a última vez que o Tottenham Hotspurs Football Club se sagrou campeão inglês pela última vez, conquistando o seu segundo e último título nacional pelas mãos de Bill Nicholson. Este Bill Nicholson, diga-se como curiosidade, é uma autêntica lenda dos Spurs. Disputou como jogador do clube mais de 300 partidas entre as décadas de 1930 e 1950 e foi treinador durante 16 temporadas, conquistando a dobradinha (Liga e FA Cup) em 1961. Aliás, ele conseguiu a proeza de ser campeão inglês duas vezes pelo Tottenham: uma como jogador e outra como treinador, ou seja, esteve em ambos os títulos conquistados pelo Spurs. Somou-lhes ainda 3 FA Cups, 2 League Cups, 1 Taça UEFA e 1 Taça dos Vencedores das Taças, entre outros títulos, todos como treinador. Partindo para a segunda volta com 5 pontos de vantagem, a expectativa de voltar a ser campeão inglês era tremenda entre os adeptos dos Spurs. Estamos a falar de 70 anos. Gerações de avós, filhos e netos e possivelmente até bisnetos que nunca viram o seu clube campeão sonhavam testemunhar esse feito pela primeira vez nos seus tempos de vida. A pressão era tremenda e não vou mentir, a certo ponto tive de ter muito cuidado com as palestras porque os próprios jogadores começaram a sentir a pressão que sobre eles recaía. O que não faltaram foi jogos em que tive de dizer para terem calma que tudo ia correr bem, tais eram os nervos que sentiam. E mesmo assim alguns deles não ficavam convencidos e iam nervosos para o relvado. Seja como for, fomos à luta. Por todos os adeptos do Tottenham que nunca viram o seu clube ser campeão e com o nosso lema bem presente na nossa memória: "to dare is to do" ("ousar é fazer"). Está é a lista de jogos que culminou com a 34ª jornada da Premier League 2030/31. Este ciclo começou com três jogos perante o Liverpool de Julian Nagelsmann nos primeiros 15 dias de 2031, que se saldaram em dois empates, um deles para a Premier League, e uma vitória que nos apurou para a final da Carabao Cup. Depois disso tivemos uma sequência de três boas vitórias consecutivas antes de entrarmos numa espiral de más exibições, provavelmente consequência do desgaste acumulado por um mês de Janeiro em que disputámos nove jogos - dez se contarmos com o que foi disputado em 01 de Fevereiro, o que deu um jogo a cada 3 ou 4 dias. Falo da deslocação ao terreno do Everton, em que só um golo do Guido de Paul no último lance da partida impediu uma inesperada derrota, e do nulo na recepção ao Leicester com uma exibição bem cinzenta. A equipa redimiu-se frente ao Newcastle e ao Brighton, jogos em que tudo nos saiu bem, mas novo tropeção na deslocação ao terreno do Sheffield United fez soar os alarmes. Aqui a culpa foi minha, pois rodei a equipa dado que daí a quatro dias disputávamos a final da Carabao Cup. Tardámos a marcar o segundo golo que daria alguma tranquilidade, comecei a gerir os habituais titulares a meio da segunda parte e acabámos por sofrer o empate. Por falar em Carabao Cup... Ainda hoje não sei como perdemos esta final. Respondemos a um golo madrugador do Ruben Dias com o empate pelo Leonel Vareda, o jovem prodígio português que trouxe do Sporting, e o jogo parecia inclinado para nós dados o volume ofensivo que impusemos. No entanto, fomos desperdiçando ocasiões de golo e acabámos traídos pelo inevitável Erling Haaland, que bateu em velocidade o central Mika Mármol numa transição rápida e bateu o Aaron Ramsdale, dando o título ao Manchester City. Foi duro perder este jogo, passei uns bons minutos a ver a imagem desse print sem avançar no jogo a tentar perceber como não vencemos o caneco. Há 10 anos que o Tottenham não disputava uma final e há 23 anos que os Spurs não vencem um troféu. Doeu. A partir deste ponto os jogos tornaram-se mais espaçados, na sua maioria disputados apenas aos fins-de-semana, e isso ajudou à recuperação dos índices físicos, o que se refletiu nos resultados com cinco vitórias consecutivas sem concedermos qualquer golo. Foi uma sequência que veio mesmo a calhar pois chegámos ao final da 31ª jornada na liderança da Premier League com 4 pontos de vantagem para o Arsenal. Era essa a vantagem que tínhamos à partida para um ciclo de loucos em que defrontávamos Manchester United, Chelsea e o próprio Arsenal no espaço de apenas oito dias. Ironicamente, foi o rival que está a fazer a pior temporada quem nos impôs maiores dificuldades. O Manchester United estava nesta fase ainda a tentar afastar o fantasma da despromoção, mas impuseram-nos a primeira derrota da segunda volta para a Premier League, colocando um ponto final à uma série de 15 jogos sem perder para a Liga Inglesa. O Chelsea pagou a fatura dessa derrota, connosco a ir a Stamford Bridge golear os Blues, e no North London Derby batemos o Arsenal por dois golos sem resposta. Em resultado disto... ... abrimos uma margem de 7 pontos na liderança da Premier League a apenas 4 jogos do final da temporada - graças à nossa vitória frente ao Arsenal e ao facto de os Gunners também terem perdido na jornada em que caímos em Old Trafford. "To dare is to do" - A reta final Nesta fase já não havia desculpas. No início da temporada não acreditava que pudéssemos intrometer-nos nesta luta. A meio da temporada ainda tinha dúvidas que conseguíssemos manter o ritmo sem quebras. Após aquele ciclo que culminou na derrota na Carabao Cup temi que a quebra tivesse chegado por fim. Agora, a quatro jogos do final e com 7 pontos de vantagem, não havia desculpas: era ganhar ou ganhar, fosse a jogar bem ou mal, com nota artística ou ao ritmo do Kick 'N Rush. São 70 anos de seca. Nada mais importa do que ganhar. Era ir com tudo bem que fosse preciso empurrar os adversários ao bom estilo dos mêlées de rugby. "To dare is to do". Então vamos lá ousar para fazer o que tem de ser feito. É nossa, carai! O Tottenham é campeão inglês! Foram 70 anos de seca. Setenta! O meu pai ainda não tinha nascido da última vez que o Tottenham tinha sido campeão inglês. Não eu; o meu pai! Era há quanto tempo os Spurs não celebravam o título! Foram gerações inteiras de londrinos a encher as ruas da capital inglesa, celebrando um muito aguardado título que se escapava há demasiado tempo. Está feito, é nosso, é do Tottenham Hotspurs. Prémios Individuais e estatísticas Uma coisa que saltou à vista na classificação final foi que tal só foi possível porque o Arsenal esteve aquém da sua prestação na época anterior. Tivesse o Arsenal feito 96 pontos como em 2029/30, o título poderia não ter caído para nós. Ainda assim, 90 pontos é uma soma bem respeitável para nos podermos considerar dignos campeões da Premier League. Também somámos uma vitória e um empate sobre os nossos rivais londrinos do Arsenal, o que abrilhanta a nossa conquista. Aliás, este título fica assente numa boa performance contra as equipas do chamado Big 6. Apenas perdemos um jogo contra o Man United, porque de resto batemos o Manchester City e o Chelsea (duas vezes cada), o Arsenal e o Liverpool (uma vitória e um empate cada). Fomos de longe a melhor defesa da prova, com apenas 18 golos sofridos em 38 jogos, e o segundo melhor ataque - apenas batidos pelo Arsenal que marcou mais 2 golos do que nós. De referir que em casa fomos imbatíveis: somámos 17 vitórias nos 19 jogos aí disputados, empatando apenas com Liverpool e Leicester. Aliás, já vou numa sequência de quase quatro anos sem perder em casa em jogos para o campeonato. A última vez que isso aconteceu foi ainda pelo União de Santarém, a 07 de Agosto de 2027 na recepção ao Porto, na altura uma derrota por 1-2. Outra coisa que se destaca é o quão regulares fomos ao longo da temporada. Na primeira volta fizemos 44 pontos, na segunda foram 46; na primeira vencemos 14 jogos, na segunda 14 vencemos; na primeira volta sofremos apenas 8 golos, na segunda foram 10. Isso e termos concluído 26 jogos com a nossa baliza inviolável, o que é um número bem assinalável. Não sofrer golos não garante títulos, mas deixa-nos bem mais próximos de os podermos conquistar. O Guido de Paul entrou de rompante na Premier League e foi considerado o jogador do ano, sucedendo nesse título individual a craques como Bukayo Saka, Gabriel Martinelli, Erling Haaland e Mohamed Salah. É o primeiro regen a conquistar este título neste save. Esta surpreendeu-me, pois o Guidito foi inconstante. Acusou a pressão que sobre ele recaiu - foram 75M, ne... - e passou vários períodos de três a quatro jogos em que não apareceu intercalados com outros em que fez duas ou três contribuições num só jogo. Ele é novito, pelo que isso não é preocupante. Quando o menino ganhar regularidade nem consigo imaginar os números que conseguirá fazer. É um verdadeiro prodígio. Também surpreendente foi a prestação do meu Paulinho italiano, como o apelidei no início da época. Terminou a temporada como melhor marcador da Premier League apesar de na segunda volta ter ficado bem aquém do que fez até Dezembro. Dá-me a ideia que está a ser espremido na totalidade e que dificilmente conseguirá fazer melhor do que isto, mas "isto" já não foi nada mau e muito deste título conquistado teve a sua marca. E por fim, também eu conquistei o prémio de treinador do ano na Premier League, sucedendo a uma lista de treinadores algo aleatórios que me leva a questionar a reputação deste galardão. Enfim, vencida a Premier League e concluídas as celebrações havia ainda uma competição para disputar. FA Cup Como vimos, a última vez que o Tottenham fez a dobradinha foi em 1961. Tínhamos aqui uma oportunidade de ouro para repetir o feito do lendário Bill Nicholson. O percurso na reputada prova foi relativamente acessível, não nos tendo saído ao caminho nenhum adversário de elevado gabarito. Isso terminou nas Meias-Finais quando o sorteio nos colocou no caminho do Chelsea. Já tínhamos vencido o Chelsea nos três jogos contra eles disputados esta temporada - dois para a Premier League e um para a Carabao Cup - e este jogo não diferiu dos desfechos anteriores. Quanto muito, desde jogo pode-se dizer que foi bastante mais equilibrado do que os anteriores. O resultado poderia ter caído para qualquer um dos lados; caiu para nós graças a uma cabeçada do central Hoefkens na resposta a um livre lateral do Stewart Legg. Este Legg, diga-se de passagem, foi o herói do jogo ao fazer ambas as assistências para os nossos dois golos. Ele é um regen gerado pelas camadas jovens do Tottenham em 2024/25 e está agora com 23 anos a fazer a sua primeira temporada na equipa principal. E está a fazer uma boa temporada, tanto assim é que foi a minha escolha para assumir a posição do Pape Matar Sarr quando este se lesionou no início de Abril, terminando a temporada na titularidade mesmo após o regresso do senegalês. Esta vitória levou-nos para a final da FA Cup, onde tivemos pela frente o Liverpool. Deixo os onze iniciais de ambas as equipas para verem não só a minha equipa que concluiu a temporada, mas também para terem uma ideia do que é o Liverpool em 2031. Da minha parte, os destaques vão para as titularidades de Hoefkens no lugar do Mármol; do Legg na posição do Sarr; e do Ramsak em vez do Ndoye. Todos eles assumiram a titularidade devido a lesões das principais opções mencionadas e fizeram-no tão bem que já não os tirei - se notarem, os três titulares estão no banco para esta final. O Ramsak, em especial, revelou-se uma grande surpresa, mas sobre isso já falarei. Por enquanto vamos ao jogo. Isto começou mal com a lesão do Legg, mas no final da primeira parte já o destino da FA Cup estava bem encaminhado para nós. O capitão Micky van de Ven abriu o ativo com um golaço e o Guido de Paul concretizou uma penalidade que ele próprio sofrera. Na segunda metade o Liverpool cresceu um pouco e equilibrou as estatísticas, mas a nossa vitória nunca esteve em causa. Concluímos a temporada com uma dobradinha que deixaria orgulhoso Bill Nicholson. Estatísticas individuais Passando aos números da nossa malta, dos heróis que tornaram o Tottenham campeão inglês 70 anos depois. Este é o print dos dez jogadores de campo que mais vezes foram titulares ao longo da temporada. Os números mostram o crescimento da maior parte dos jogadores ao longo da temporada. Nas laterais, o Reuell Walters que tinha apenas 2 assistências Dezembro terminou com 2 golos e 7 assistências; o Almugera Kabar terminou com 1g/3a quando em Dezembro não tinha nenhuma. O Micky van de Ven passou aumentou a sua conta de 4 para 10 golos, o que é um número assombroso para um defesa central. O Dário Essugo continua a não ser incisivo próximo da baliza adversária, o que se reflete nos seus números, mas estou satisfeito com a sua participação no que vejo do motor de jogo. Já os seus colegas de setor, o Pape Matar Sarr e o Conor Gallagher, cresceram consideravelmente ao longo da temporada e melhoraram os seus números: o primeiro de 1g/4a para 3g/8a, o último de 2g/1a para 5g/4a. O Guidito de Paul levava 7g/4a em Dezembro, mas terminou com 15g/13a. Não são números estonteantes, já tinha referido pouco acima que ele teve alguma dificuldade em lidar com a pressão e como consequência foi irregular. Mas é um miúdo de 21 anos, é normal que ainda não tenha a regularidade de um veterano. Se agora já tem números destes, na sua primeira época na Premier League, imagino quando for regular... O Lorenzo Colombo acabou por quebrar. Se se recordarem, ele levava 17 golos em 20 jogos até Dezembro; na segunda metade marcou apenas mais 11 golos nos 26 jogos que fez na segunda metade da época - o que é um registo bem modesto. Ainda assim, é a melhor temporada da sua carreira e foi essencial para os sucessos alcançados pela equipa. A surpresa foi o Robert Ramsak. Ponta-de-lança de origem, adaptei-o a avançado interior pela esquerda porque é fraco no jogo aéreo e não gosto de avançados frágeis nesse capítulo. Na primeira metade da época marcou apenas 1 golo; nem era titular. De repente, o Dan Ndoye lesionou-se. Promovi-o à titularidade, ele começou a marcar golos e já não o tirei. Foram 9 golos em 23 jogos na segunda metade da temporada, o que é um registo notável para um avançado interior. Aqui o print das minhas segundas linhas. O destaque é o Leonel Vareda, que marcou 10 golos em 27 jogos na segunda volta. São números praticamente iguais aos do Colombo, mas foi mais vezes suplente, o que os tornam impressionantes. Também o Stewart Legg melhorou bastante e o Karim Adeyemi entrou bem na equipa, fazendo sólidos 3g/3a em 12 jogos - quase sempre a partir do banco para o lugar do Guidito De Paul. Não há muito mais a referir daqui, só a quebra do Dano Ndoye que coincide com a sua perda da titularidade para o Robert Ramsak. Aqui estão os guarda-redes utilizados - Ramsdale, Sansonetti, Nesbeth e Krasniqi, estes dois últimos ambos no último jogo da Premier League para também serem campeões - e alguns dos jogadores de campo menos utilizados. Os jogadores de campo são todos jovens promessas à excepção de Bowen, Maddison e Pinyaev. Os dois primeiros vão acabar a carreira e saem como campeões; o último não tem nível para isto e vou tentar livrar-me deles. Outras cenas Enquanto tudo isto aconteceu, em Portugal... O Benfica voltou a ser campeão nacional, quebrando o ciclo de três títulos consecutivos do Sporting que haviam sido conquistados comigo. O Sporting, de resto, terminou num ridículo 5º lugar que levou à contestação do seu treinador, Francesco Farioli, por parte dos adeptos desde tão cedo quanto Fevereiro. O União de Santarém voltou a garantir a manutenção, desta vez com um mais modesto 12º lugar, mas com o apuramento inédito para a final da Taça de Portugal. Infelizmente para eles, porém, foram passados a ferro pelo Vitória SC. Também passado a ferro foi o Manchester City na final da Liga dos Campeões. Numa final entre equipas inglesas, o Liverpool não deu hipótese e voltou a conquistar o título maior das provas de clubes na Europa. E pronto, está aqui a oitava temporada do meu savezito. Por esta altura, o meu palmarés vai em 14 títulos: 1x Champions League: Sporting (2029/30) 1x Premier League: Tottenham (2030/31) 3x Primeira Liga: Sporting (2027/28, 2028/29, 2029/30) 1x FA Cup: Tottenham (2030/31 3x Taça de Portugal: Sporting (2027/28, 2028/29, 2029/30) 2x Supertaça: Sporting (2028/29, 2029/30) 2x Taça da Liga: Sporting (2028/29, 2029/30) 1x Liga 3: União de Santarém (2024/25) Devo continuar no Tottenham pelo menos mais uma temporada ou duas apesar de já ter conquistado o título. Quero ver se consigo repetir o feito e tentar a Liga dos Campeões. Bem como se diz na giria, foi chegar ver e vencer! Confesso que ganhar uma taça ainda pensei, afinal os spurs não são uma equipa qualquer. Agora conseguir logo uma dobradinha na época de estreia é fenomenal e fica um registo histórico. Por falar em história, desconhecia por completo quem era Bill Nicholson e é mais uma aprendizagem frequente que por norma trazes para a malta do burgo e claro enriquece todo o save e partilha por cá. O homem ficaria rendido ao teu trabalho 😉 Ora bem, a consistência da tua equipa e tática que implementas é excelente, onde a defesa parece de betão. Salientar também que não perder há 4 épocas em casa deve ser um record qualquer de guiness, fazes do teu estádio a fortaleza independentemente do clube que estejas a treinar. Individualmente, o Guido é a estrela e parece-me ser o Trincao da tua equipa mas com outro brilhantismo. Se foi assim na 1ª época de EPL, na próxima promete ser novamente o destaque e o número 10 que a sua camisola indica. Curti do Paulinho italiano, mas acredito que vais buscar uma truta na próxima para jogar a PL. Novamente um central ter com número elevado de golos, na marcação de cantos exploras mais algum dos lados? Uma curiosidade, nas épocas anteriores o tal avançado do Porto que foi para o Barcelona marcava sempre imenso o Soeiro, será que podias colocar SS? Fiquei curioso. Novamente o Sporting por baixo, que dor :s Compartilhar este post Link para o post
PequenoGenio Publicado Junho 27 (editado) https://community.sports-interactive.com/forums/topic/586642-development-update-football-manager-25/ https://www.footballmanager.com/news/development-update-football-manager-25?s=08 Novidades sobre FM25 Editado Junho 27 por PequenoGenio 3 Compartilhar este post Link para o post
HappyKing Publicado Junho 27 Vou ser campeão do mundo com as táticas do Vodu. 2 Compartilhar este post Link para o post
M. Porter Publicado Junho 27 Como vai ser a seleção nacional? Compartilhar este post Link para o post
Ricardo Pinto Publicado Junho 27 Melhor, como uma pessoa se candidata a isso? Compartilhar este post Link para o post
Petar Musa Publicado Junho 27 Citação de Ricardo Pinto, há 13 minutos: Melhor, como uma pessoa se candidata a isso? Sign up on FIFA.GG to get notified about local competitions. Compartilhar este post Link para o post
Lebohang Publicado Junho 27 Citação de M. Porter, há 7 horas: Como vai ser a seleção nacional? Agenciados pela Gestifute Compartilhar este post Link para o post
Nobrewow Publicado Junho 29 uhuhhhhh nunca tinha feito uma destas... 4 Compartilhar este post Link para o post
Martini Branco Publicado Junho 29 Citação de Nobrewow, há 3 horas: uhuhhhhh nunca tinha feito uma destas... Excelente. Vi existir Europa e tudo. Espetacular! Compartilhar este post Link para o post
Nobrewow Publicado Junho 29 (editado) Citação de Martini Branco, Em 29/06/2024 at 09:41: Excelente. Vi existir Europa e tudo. Espetacular! opa é muito bom, mas nao tenho equipa para essas andanças, achei que tinha um orçamento interessante 15M€/ ano salarios e 15M pa transf, mas nao chega para o step up de europa acho, apesar de ja ter garantido uns reforços a custo 0(ainda antes da final curiosamente) muito bons ok entao, se for possivel pontuar agradecia Editado Junho 30 por Nobrewow 1 Compartilhar este post Link para o post
Black Hawk Publicado Julho 1 Citação de Fajo, Em 21/06/2024 at 00:06: Já vem tarde e a más horas, mas tinha dito que ainda viria a comentar isto mais tarde. Ora bem, lembro-me bem das três primeiras temporadas do save, portanto foi fácil encaixar. Ver algo como o União de Santarém na primeira liga é incrível, adorava que na realidade fosse possível a curto prazo. Entradas vs saídas o teu clássico, muita segurança com aquisições cirúrgicas para o plantel principal, e claro alguns jovens para potenciar a médio/longo prazo. Fizeste uma época excelente, onde a consistência foi quase sempre a nota a destacar. Conseguir a manutenção na 26ª deu conforto e margem para lançar aos poucos mais jovens jogadores, cheira-me que vais fazer uma enorme venda com o Cícero. Individualmente de facto o Gil Dias foi o teu game changer da equipa, que belos stats do craque. O teu avançado marroquino também apresentou algo rendimento, vamos ver se na próxima época consegue ainda mais o nível. No meio-campo ninguém teve um grandes destaque, percebo que foi tudo bastante regular sem deslumbrar. Venha a próxima época 😉 O Gil Dias até começou mal, cheguei a pensar que ia flopar fortemente. Felizmente começou a apanhar o ritmo mais lá para a frente e as 15 assistências que fez nesse ano não enganam quanto à sua importância para a equipa. O Cícero acabou mesmo por render bom dinheiro à União de Santarém, mas já depois da minha saída. Ele assumiu a titularidade comigo em 2027/28 até à minha saída em Novembro de 2027. Logo em Janeiro de 2028 o Benfica pagou 10M e levou-o, mas não chegou a impor-se na Luz e saiu até a custo zero em 2029. Infelizmente o rapaz não teve grande sorte na carreira. Depois do fiasco no Benfica, fracassou no Galatasaray e no Boavista fez anos e meio quase sem utilização até finalmente conquistar a titularidade em 2033/34 no Boavista. Ainda só tem 28 anos e tem muito para dar. Não ficou um centralão, não, no entanto está um jogador suficientemente sólido para a Primeira Liga. Já agora, aproveitando o teu comentário ao update dos tempos da União de Santarém deixo o histórico de um punhado de jogadores desse tempo, só por curiosidade. O jogador do meu plantel em 2026/27 em que mais esperanças depositava era o Bilal Mizzian - afinal de contas o rapaz até foi uma das estrelas da seleção Sub 20 de Marrocos que venceu a CAN dessa categoria em 2027. Tornou-se um belíssimo jogador, mas a carreira dele ficou um pouco aquém do que previa. Eu saí da União em Novembro da época 2027/28 e ele continuou a grande temporada que estava a fazer, mas foi caindo de influência aos poucos ano após ano até que em 2031/32 só fez 3 jogos na época inteira. Saiu para o Trofense, que está na Primeira Liga, e tem sido figura de proa por lá, mas esperava mais dele, confesso. O Rodrigo Duarte era em 2027 a estrela do meu meio-campo e continuou a sê-lo depois da minha saída, de tal forma que o Genoa pagou 12,25M para o levar. Não teve grande sorte em Itália e voltou para Portugal - o Estoril pagou 21,5M por ele! Não perguntem de onde veio o dinheiro, também não sei. Fez duas boas épocas por lá, mas a terceira não lhe correu bem e saiu para o Farense, onde uma boa temporada lhe valeu o passaporte para o FC Porto em 2034/35, a época em que o save vai. Atingiu um dos três grandes aos 29 anos de idade, fico feliz por ele. O meu Pablito García não teve tanta sorte. Em tempos o meu jogador mais promissor - podem ver as estatísticas de 2025/26 e 2026/27, em que lá estive -, praticamente deixou de jogar com o novo treinador. Os 17 jogos que fez em 2027/28 foram quase todos comigo até à minha saída para o Sporting. Em 2028/29 não jogou sequer 1 minuto e em 2029/30 saiu para o Casa Pia onde fez 19 jogos em três temporadas... Felizmente o FC Andorra foi buscá-lo a Pina Manique, por meros 725 mil euros, e agora sim está a jogar com regularidade na equipa da La Liga 2. Espero que tenha encontrado a felicidade por lá, gosto muito do Pablito. Por fim, o Vicente Carvalho que estava a ser bastante assediado no Verão anterior à minha saída de Santarém. Foi bastante influente nas minhas equipas de 2015/26 e 2026/27, resistiu à entrada do novo treinador na temporada 2027/28, mas deixou de jogar em 2028/29 e acabou essa temporada emprestado ao Penafiel. Não terá sido por falta de qualidade pois o FC Porto foi buscá-lo, apesar de também pouco utilização ter tido no Dragão, tal como no Besiktas e no Casa Pia, clubes que se seguiram na sua carreira. Lá encontrou alguma estabilidade no Famalicão. Evoluiu pouco ou nada em relação ao que era quando o treinava, é bem possível que até tenha regredido dada a pouca utilização que teve ao longo da carreira. Citação de Fajo, Em 21/06/2024 at 01:17: Bem não aguentas-te o apelo ao coração e lá foste para o nosso Sporting. E que raio de estado andava o clube, situação surreal. Curiosamente o plantel no papel até era bem interessante, não se percebe como é que a situação ficou nesse estado calamitoso. Contudo, a verdade é que mesmo antes de dares o retoque com transferências em Janeiro, a equipa embalou com 12 vitórias seguidas. Estava dado o mote para uma época memorável! Confesso que não acreditava minimamente no titulo com aquele atraso pontual, é inacreditável. Em relação aos jogadores, eu não jogo FM mobile mas estas questão dos stats de facto é estranho em terem baixado imenso. Por um lado é óbvio que a equipa estava na maré de baixo, mas por outro é esquisito uma queda tão abrupta. No final da época não subiram? Destacar o Gyo, que é o líder e claro vai liderar o teu ataque. Essa função do Hjulmand enche-me as medidas, e as stats não mentem. Nota para os meninos Fatawu e Afonso Moreira, bela resposta quando foram chamados. Estou com grandes expetativas no teu pupilo de Sart, parece-me que vai haver aqui uma nova estrela lendária. Grande época, portanto próxima época é para limpar tudo. Olha que no Mobile há tendência para algumas equipas fortes implodirem por completo do nada. O Sporting estava nesse estado, mas já vi o mesmo a acontecer no Tottenham, no Dortmund ou no Man Utd. Aliás, a estes dois ainda foi pior, o Dortmund chegou a descer duas vezes e o Man Utd estava em último na Premier League a para aí 10 jogos do final da época 2034/35. Já os atributos, eles baixam com a pouca utilização. Já vi isso acontecer em vários jogadores em saves diferentes. No Mobile, os jogadores evoluem de três formas: pelo treino, pela mentoria e pela performance em jogos. Esta última funciona tipo power up. A cada final de jogo é atribuída uma percentagem de crescimento que depende do quão bem jogaram, da idade e do potencial que o jogador ainda tiver para evoluir. Por exemplo, um miúdo de 19 anos que tenha muito potencial, se fizer uma exibição nota 10 pode crescer, sei lá, 8 a 10%. Estas percentagens vão sendo somadas até atingirem 100%. Nessa altura o jogador recebe um power up, melhora alguns atributos e presumo que aumente o seu Current Ability. Já um gajo de 35 anos que fizer uma exibição nota 10 se calhar cresce 1 ou 2%. Nessa idade, estes 1 ou 2% não vão fazê-lo evoluir, mas vão impedir a regressão por efeitos da idade. Ora, se um jogador não jogar e não receber esses power ups... não recebe os bónus e regride. Se calhar com o Sporting a jogar tão mal, os jogadores não recebiam bónus exibicionais de todo e regrediram à mesma. Citação de Fajo, Em 21/06/2024 at 22:30: Bem eu na análise relativamente à temporada anterior referi que agora era para limpar tudo, e olha que falhei por pouco! Época fantástica, com domínio sem espinhas a nível nacional. Contudo, tenho de salientar a campanha fantástica na Liga dos Campeões, onde demonstraste que podes bater-te com qualquer equipa sem medo. Infelizmente na final o Real Madrid demonstrou a sua maturidade e capacidade para jogar finais, e mereceram a vitoria. Esperamos que a curto prazo consigas fazer uma campanha parecida, mas com um desfecho diferente. A nível de jogadores, engraçado que quando eu as transferências inicialmente pensava que seriam todos para a equipa principal. Mas a verdade é que queres promover um projeto para um clube, de baixo para cima, promovendo não só títulos na equipa principal como também a subida da equipa B (que foi uma realidade) e conseguir uma base do próprio clube. Alguns deles já começam a bombar no plantel dos tubarões, estou curioso para ver quem explode na próxima época. Opa a proposta do Benfica foi genial, nunca vi nada igual 😛 O que é feito de Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar entre outros. Siga para mais uma época de sucesso. A proposta do Benfica fez-me rir quando a vi. Não por ser do Benfica, mas mais pelo ridículo da situação. Mas olha que em 2035, no final da época que será a da próxima atualização, aconteceu uma ainda mais caricata. Por esta altura, 2029, essa gente já se reformou toda. O Ronaldo e o Messi são treinadores, mas não sei onde andam - o Mobile não permite fazer pesquisa por treinadores e já não os vejo a aparecer há algum tempo. Citação de Fajo, Em 26/06/2024 at 23:53: Que época monstruosa! É caso para dizer que montaste uma máquina de futebol, que absurdo. Antes demais o regresso do Porro foi incrível, é alguém deixou marca e foi um upgrade no teu lado direito. Depois, ver o menino Afonso Moreira ganhar o lugar de vez e demonstrar o seu futebol é sempre especial. O Gyo é o bicho que nós sabemos, líder da tua equipa e claro na final da Champions foi o gamechanger que resolve o jogo (surreal a classificação do Mbappé mesmo perdendo o jogo, deve ter derretido a tua defesa em diversos lances lol). O De Dart é o teu joker, e é sempre engraçado porque te acompanha desde o U. Santarém o que é bonito. Equipa B campeã, e com malta cheira de valor. Sais do Sporting com um trabalho fenomenal, e deixas as bases todas para continuarem a dominar os próximos anos. Curioso para ver a escolha da tua sucessão, a ver se não escolhem um cepo eheh. Venham os spurs! Eish que transferência fantástica para o U. Santarém, esta deu-te um gozo especial! Na realidade vai acontecer o mesmo com o teu Amora, mas com o Geny 😛 Andava de olho no Porro há meses quando o gajo foi dispensado pelo Newcastle. Se tivessem esperado mais 15 dias eu teria pago por ele, assim veio de graça ahah. A venda do de Sart foi gira. Já não treinava o Sporting e até me grizei todo ao ver o valor daquilo e quanto cabia receber à União. Foi um bom presente que lhes deixei. Citação de Fajo, Em 27/06/2024 at 00:34: Bem como se diz na giria, foi chegar ver e vencer! Confesso que ganhar uma taça ainda pensei, afinal os spurs não são uma equipa qualquer. Agora conseguir logo uma dobradinha na época de estreia é fenomenal e fica um registo histórico. Por falar em história, desconhecia por completo quem era Bill Nicholson e é mais uma aprendizagem frequente que por norma trazes para a malta do burgo e claro enriquece todo o save e partilha por cá. O homem ficaria rendido ao teu trabalho 😉 Ora bem, a consistência da tua equipa e tática que implementas é excelente, onde a defesa parece de betão. Salientar também que não perder há 4 épocas em casa deve ser um record qualquer de guiness, fazes do teu estádio a fortaleza independentemente do clube que estejas a treinar. Individualmente, o Guido é a estrela e parece-me ser o Trincao da tua equipa mas com outro brilhantismo. Se foi assim na 1ª época de EPL, na próxima promete ser novamente o destaque e o número 10 que a sua camisola indica. Curti do Paulinho italiano, mas acredito que vais buscar uma truta na próxima para jogar a PL. Novamente um central ter com número elevado de golos, na marcação de cantos exploras mais algum dos lados? Uma curiosidade, nas épocas anteriores o tal avançado do Porto que foi para o Barcelona marcava sempre imenso o Soeiro, será que podias colocar SS? Fiquei curioso. Novamente o Sporting por baixo, que dor :s Tens razão, fui mesmo buscar outro avançado. Mas deixo esse assunto para quando passares a essa atualização. O Guido estou por esta altura convencido que é o regen do Messi ou do Di Maria. Pela personalidade até estou convencido que é do Di Maria. É muito craque, mas a certa altura ficou com a mania que era o maior... mas deixo isso mais para a frente. E não, não esperava ser campeão na primeira época em Inglaterra. Foi uma bela surpresa. Claro que deixo, meu caro. E ainda bem que o fiz, porque acabei de me aperceber que o rapaz tinha qualquer coisa contra mim, ou o Sporting, ou ambos! Ora, ele é um bom exemplo de um jogador afetado pela pouco utilização. Ele quando estava no Porto já se destacava na velocidade, mencionei isso numa das atualizações quando me marcou vários golos. Tornou-se um bicho, rápido, forte e com bom remate, mas o resto ficou banal. Agora, o engraçado é que marcou 7 golos em 2028/29 pelo FC Porto e se calhar metade deles foram a mim. Em 2029/30 marcou 3 pelo Barcelona e 1 foi a mim. Deuses! Depois teve dois anos quase sem jogar pelo Barcelona, flopou no Leipzig e finalmente teve uma boa época no Boavista já em 2034/35. Se calhar o salto para o Barcelona foi maior do que a perna e acabou por nunca evoluir o que talvez pudesse ter atingido. 1 Compartilhar este post Link para o post
Lavrador Publicado Julho 1 Citação de Black Hawk, há 29 minutos: O Guido estou por esta altura convencido que é o regen do Messi ou do Di Maria. Pela personalidade até estou convencido que é do Di Maria. É muito craque, mas a certa altura ficou com a mania que era o maior... mas deixo isso mais para a frente. Para ser o regen do Messi é fácil, se quando fores a atribuição da numeração ele tiver o 10 como preferido e se for jogador canhoto é o Messi. Compartilhar este post Link para o post
Black Hawk Publicado Julho 1 Citação de Lavrador, há 10 minutos: Para ser o regen do Messi é fácil, se quando fores a atribuição da numeração ele tiver o 10 como preferido e se for jogador canhoto é o Messi. Já não o treino para confirmar, mas isso é muito bem pensado. Compartilhar este post Link para o post
Petar Musa Publicado Julho 1 Citação de Black Hawk, há 58 minutos: A proposta do Benfica fez-me rir quando a vi. Não por ser do Benfica, mas mais pelo ridículo da situação. Compartilhar este post Link para o post
Pistolas Publicado Julho 1 (editado) Depois de 3 épocas seguidas em segundo lugar... 2045/2046 - Sport London e Benfica Premier League: O Liverpool deixou ganhar graças a deus, tinham 9 seguidas e mandaram o Gallardo embora com 16 premiers e 5 champions em 20 anos 😂 Champions League: Champions com sorteio de Liga Europa, a final foi tranquila. Provavelmente o final do save, o calendário é muito apertado na premier league e não da para rodar a equipa, todas as equipas são boas. A época passada estive com 15 pontos de avanço do segundo e perdi tudo. Esta época consegui passar bem por dezembro e janeiro mas no fim da época já estava a ver as coisas negras, a sorte foi ser o United em 2º se fosse o Liverpool... O desgaste dos jogadores apartir de dezembro é loucura, parece que nunca tenho o meu melhor 11 disponível a equipa cai muito. Editado Julho 1 por Pistolas 3 Compartilhar este post Link para o post
Lavrador Publicado Julho 1 Citação de Black Hawk, há 58 minutos: Já não o treino para confirmar, mas isso é muito bem pensado. E a mesma coisa para o ronaldo, um portugues destro ponta de lanca com boa tecnica, movimentacao, finalização e 13 para cima de jogo aerio com numero favorito 7 é o novo ronaldo 😉 Curiosamente no meu save tive os dois mais o novo halland, Bruno Fernandes e Walker no Man United, o resultado disso foi desde que sai em 5 anos limparam o campeonato em 4 ocasioes e foram bi campeoes europeus 1 Compartilhar este post Link para o post
Black Hawk Publicado Julho 1 Citação de Lavrador, há 59 minutos: E a mesma coisa para o ronaldo, um portugues destro ponta de lanca com boa tecnica, movimentacao, finalização e 13 para cima de jogo aerio com numero favorito 7 é o novo ronaldo 😉 Curiosamente no meu save tive os dois mais o novo halland, Bruno Fernandes e Walker no Man United, o resultado disso foi desde que sai em 5 anos limparam o campeonato em 4 ocasioes e foram bi campeoes europeus Hm, então aquele Leonel Vareda que levei do Sporting para o Tottenham é o regen do Ronaldo. Carai, se soubesse teria metido o gajo a titular sem medos em vez de andar no banco aquele tempo todo... Ah, e o José Pedro Sampaio do Tottenham é o regen do Bruno Fernandes, lembro-me claramente de ele querer o número 8 e achar piada a um médio ofensivo querer aquele número em vez do 10 ou assim. 2 Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Julho 2 Citação de Black Hawk, Em 08/05/2024 at 16:31: Mini update do meu savezito só para relatar uma situação que nunca me tinha acontecido nestes anos todos no Mobile. Estando na minha segunda temporada no Tottenham, em 2031/32, recebo um alerta assustador. O Liverpool andava atrás de uma das estrelas da Academia dos Spurs, tentando persuadi-lo a assinar um contrato profissional com eles! O jogo deu-me três alternativas: 1) ir à FA choramingar "Buah! Eles estão a tentar roubar-nos! Buah!" 2) dizer ao puto "Nós somos o Giga Chad Tottenham, não vamos morrer por perdermos um ranhoso qualquer, quem perde és tu!" 3) convencer o miúdo que "Só tens a ganhar em ficar connosco, somos os campeões nacionais, vais para aqueles mortos de fome fazer o quê?". Claro que fui por esta última opção e... ... o menino lá teve juízo. Agora perguntam vocês: "Mas oh Black Hawk, quão bom é esse menino para criar uma guerra aberta entre Liverpool e Tottenham?" Bem... Se isto não é o melhor regen que alguma vez vi aparecer no jogo... aliás, nunca vi nenhum com atributos tão elevados. Não sei o Current Ability do menino, mas se avaliar apenas pelos atributos já é o melhor médio da minha equipa 😅 PS: durante todo este evento não sabia se o miúdo era bom ou não, era apenas um elemento da Academia. Apenas tinha o relatório do meu staff a dizer que era bom, mas não tinha acesso ao perfil dele, isso apenas fica disponível caso opte por o promover. Não sei se na versão PC é igual. Que besta 😅 Esse deve ser o novo Joe Cole eheh. Compartilhar este post Link para o post
Fajo Publicado Julho 2 Citação de Black Hawk, Em 14/05/2024 at 16:54: Nona temporada do meu save, a segunda época em Londres ao comando do Tottenham. Depois de ter conquistado o título inglês pelos Spurs, o primeiro em 70 anos para o clube londrino, o objetivo para este ano passava por repetir o feito. À partida para esta temporada, no Verão de 2031, estávamos numa situação um pouco semelhante à do Sporting do Ruben Amorim em 2021. Fomos campeões, mas havia reservas que fossemos capazes de o fazer num ano dito "normal". Na época passada não estávamos nas competições europeias e pudemos dedicar-nos por inteiro às provas inglesas, o que calhou bem pois não havia profundidade no plantel. Para esta segunda época, e havendo Liga dos Campeões para distrair as atenções, o meu foco passou para o reforço das chamadas "segundas linhas", que no ano passado eram... banais, para não ser demasiado agressivo. Mexidas no plantel No ano passado, à minha chegada, deram-me "apenas" 80 milhões de euros para reforçar a equipa, valor curto para a realidade do futebol inglês e a magnitude da revolução necessária no plantel dos Spurs. Esta época, com o título inglês e o apuramento para a Liga dos Campeões, lá tive acesso a uma quantia bem mais significativa. Com cerca de 170 milhões de euros, aos quais se juntaram 10 milhões da venda de Kwame Nickson ao West Brom em Junho, tive bastante mais margem de manobra para operar no reforço da equipa. O primeiro passo a dar, porém, era livrar-me de muitas das referidas segundas linhas que pouca confiança me davam. Aposto que há aí alguns nomes que vos surpreenderam. Começando pelo Lorenzo Colombo, que foi o meu melhor marcador na última temporada - assim como da própria Premier League. A questão é que o meu Paulinho italiano terminava contrato no final desta nova época e queria uma quantidade absurda de dinheiro para renovar. Como não achava que ele valesse assim tanto para ser de longe o mais bem pago do plantel, decidi vendê-lo. Surgiram três propostas por ele: primeiro do Manchester United, depois do Newcastle e por fim do Arsenal. Não queria que ele reforçasse adversários diretos, por isso naturalmente rejeitei todas. Ele tinha clubes italianos interessados, pensei que algum avançasse por ele... ... mas não avançaram. Já na fase do desespero, a dias do fecho de mercado, surgiu a proposta do Ajax algo abaixo das anteriores que tive de aceitar. Irónico no meio disto tudo é que ele foi para Amesterdão ganhar bem menos do que tencionava pagar-lhe, mas não aceitou aquilo que lhe propus. Enfim, ele lá saberá. A saída do Dan Ndoye foi inesperada. Primeiro, porque esperava que fosse o Robert Ramsak a sair. Este último, formado pelo Bayern, tinha uma cláusula de recompra pelos bávaros próxima do valor de mercado dele - e eles estavam interessados nele. Para meu espanto, apresentaram uma proposta... mas pelo suíço Dan Ndoye. Fiquei aliviado, pois assim pude manter o Ramsak, uma das figuras do título no ano passado. Teria preferido manter o Ndoye também, confesso, embora a sua perda não aqueça nem arrefeça. E ele quis ir, foi melhor deixá-lo sair do que manter um provável suplente insatisfeito. Todos os restantes eram habituais suplentes, alguns nem isso, e grão a grão lá somámos 166 milhões de euros em vendas - o que nos permitiu aumentar o orçamento para novas contratações para um valor de 336 milhões de euros. Passemos então aos reforços dos Spurs. Foram apenas seis as contratações que operei, num total de 215 milhões de euros, o que significa que no saldo de transferências gastei apenas 49 milhões. A que certamente mais se destaca é a do Florian Wirtz. O médio/avançado interior alemão estava ainda no Bayer Leverkusen, tem agora 28 anos de idade e foi um dos alvos que defini assim que perdi o Dan Ndoye - o outro foi o Claudio Echeverri. O argentino era mais jovem, estava num patamar qualitativo semelhante ao alemão e era mais barato, mas estou a chegar a um ponto no save em que os grandes jogadores da realidade em 2024 estão a ficar velhos ou até já terminaram a carreira. O Wirtz é um dos últimos que ainda que posso treinar no auge da sua carreira, por isso foi ele mesmo que contratei. Ironicamente, após contratar o Wirtz ao Bayer Leverkusen eles foram contratar para o seu lugar... o Claudio Echeverri. O Rico Lewis e o Ian Maatsen são ambos laterais - o primeiro direito e o último esquerdo. Vêm para rodar com os habituais titulares Reuell Walters e Almugera Kabar, respetivamente. Destaco o Ian Maatsen porque fui eu a contratá-lo para o Sporting em 2028 numa fase em que a sua carreira estava estagnada. O rapaz cresceu bastante enquanto lá estive, continuou a brilhar depois da minha saída e é agora um dos melhores laterais do jogo. O Nilton Palma é um central português de 21 anos que estava na equipa B do Sporting enquanto treinei os leões. Tencionava promovê-lo à equipa principal em 2030/31, mas como saí do Sporting não tive essa oportunidade. O novo treinador do Sporting vendeu-o ao Manchester United, onde o menino jogou um pouco sem no entanto conquistar a titularidade. Estava no mercado e decidi trazê-lo para crescer enquanto vai rodando com os três centrais que já fazem parte do plantel. O Frazer Licorish-Mullings é um avançado interior jovem que foi recomendado pelo meu scouting e que foi emprestado de imediato para crescer... e com isto chegámos ao último nome da lista. Dusan Vlahovic. Foi por isto que não me preocupei com a saída do Lorenzo Colombo. O avançado sérvio terminava contrato com a Juventus e consegui convencê-lo a vir para Londres. Já vai com 31 anos, mas a custo zero compensa o risco - e no ano passado marcou 43 golos em 46 jogos pela Juventus, por isso as suas qualidades estão lá todas. Os adeptos concordam e ficaram delirantes com a chegada do Vlahovic, demonstrando ainda satisfação com o ingresso do Ian Maatsen. Com o plantel fechado, esta era a minha previsão para o onze inicial ao início da temporada. O onze era globalmente o mesmo da época passada, apenas com as entradas do Ian Maatsen para o lugar do Almugera Kabar e do Dusan Vlahovic pelo Lorenzo Colombo. As segundas linhas, essas sim sofreram uma revolução - tal como era meu objetivo. O Oliveira Bertinato é um jovem guarda-redes brasileiro - que durante a época optou pela seleção francesa - que segundo o meu scouting tem imenso potencial e por isso o contratei no ano passado, tendo estado emprestado até agora. O Karlan Burland é um regen formado na Academia do Tottenham que começou a temporada com 18 anos. É descrito como um wonderkid e brilhou tanto no empréstimo do ano passado que não tive dúvidas em incluí-lo no plantel. O Fábio Fassnacht é um médio suíço de 23 anos que também esteve emprestado no ano passado e decidi tê-lo no plantel. O Mármol, o Kabar, o Legg, o Adeyemi e o Vareda já cá estavam no ano passado e do Palma e do Wirtz já falei. Por fim, sobravam três jogadores que também ficaram no plantel - que assim teria 25 jogadores. O Comenencia é polivalente, pode ser lateral direito médio defensivo; o José Pedro Sampaio é um médio português de 18 anos que brilhou nas nossas reservas no ano passado; e o Igor Prychynenko é um promissor avançado interior ucraniano que estará nas reservas. Feitas as contas, o plantel tinha a profundidade que procurava. Só havia algumas reservas quanto à maturidade de algumas das segundas linhas, pois malta como o Palma, o Burland, o Fassnacht, o Sampaio ou até o Vareda são muito jovens. Foi com isto que fomos à guerra, com o objetivo de revalidar o título da Premier League e fazer a melhor figura possível na Liga dos Campeões. Passemos aos jogos! Community Shield A temporada em Inglaterra começa oficialmente com a Community Shield. Aqui confesso a minha falta de cultura futebolística, pois tendo vencido Premier League e FA Cup pensava que iria defrontar o finalista vendido desta última, que no caso seria o Liverpool. Afinal o adversário foi o Arsenal, segundo classificado da Premier League. E foi melhor assim; que melhor maneira de começar a temporada que com uma vitória no North London Derby? O jogo foi renhido e pouco espetacular até aos 42', altura em que se marcaram três golos em rápida sucessão. Primeiro para nós num remate de ressaca do Conor Gallagher à entrada da área, depois o empate por Bukayo Saka e por fim Dusan Vlahovic na sua estreia. A promessa de espetáculo com este final de primeira parte caótico não se concretizou no segundo tempo, mantendo-se o resultado até final. Primeiro jogo, primeiro título para os Spurs. Em apenas um ano em Inglaterra, já só me faltava a Carabao Cup para atingir o pleno dos principais títulos ingleses ao serviço do Tottenham. A temporada 2031/32 Sem mais demoras, passemos aos resultados do Tottenham na minha segunda temporada aos comandos do clube. Não vale a pena fazer grande suspense, pelos resultados mostrados nestes prints já devem ter adivinhado qual o desfecho da Premier League. Foi uma limpeza. No final da primeira volta já liderávamos com 12 pontos para o Arsenal (e os Gunners levavam mais um jogo disputado) e 15 para o Manchester City, estando já seguro um inédito bicampeonato para o Tottenham Hotspurs FC. Isto foi tão tranquilo que a certo ponto decidi criar um minijogo. Consistiu em acrescentar 1 golo em todos os jogos que Arsenal e Manchester City não venceram - isto transformou todos os seus empates em vitórias (+2 pontos) e as derrotas pela margem mínima em empates (+1 ponto). Excluí destas contas apenas os jogos contra mim, obviamente. Passei a considerar como classificação real a deste minijogo e não a do print. O Manchester City terminaria a temporada com 95 pontos e o Arsenal com 90 pontos. Seríamos campeões à mesma. Haveria vários momentos para destacar ao longo destes 38 jogos, incluindo as duas vitórias sobre o Manchester City e goleadas caseiras a Liverpool (4-1) e Chelsea (4-0), mas deixo as duas vitórias mais saborosas: as do North London Derby. A primeira foi logo na 2ª jornada e provavelmente catapultou-nos para o título, pois foi a segunda vitória sobre o Arsenal em três jogos oficiais na temporada (Community Shield e este), deu-nos confiança a nós e o Arsenal quebrou um pouco e perdeu alguns pontos nos jogos seguintes. Aliás, à 6ª ou 7ª jornada já tinham perdido mais pontos dos que os que nós perdemos na época inteira. A segunda foi uma autêntica chapada na cara do nosso maior rival. Chapa quatro no Emirates com hattrick do Vlahovic e um livre direto do De Paul no último lance do jogo apenas para colocar sal na ferida que por essa altura já lhes deveria estar a doer. Em termos de performance geral, empatámos seis jogos no total (dois na primeira volta e quatro na segunda). Ironicamente, foi na primeira volta que sofremos mais golos (14), enquanto na segunda sofremos apenas três golos (!!!). Isto deveu-se às mexidas na defesa no Verão. A minha linha defensiva no início da época foi a mesma que terminou a época passada, mas vários elementos cometeram diversos erros que resultaram em golos sofridos. Isto levou-me a testar diversas variações do quarteto defensivo. Entre os antigos titulares cometerem erros infantis e os reforços demorarem a entrar na rotina da nossa estratégia defensiva, só a meio da época acertei com a fórmula vencedora que conseguiu transformar a minha defesa numa autêntica muralha: Rico Lewis, Nilton Palma, Micky van de Ven e Ian Maatsen. Por fim, realçar que a nossa performance em casa foi imaculada. Dezanove jogos, dezanove vitórias no Tottenham Hotspur Stadium. Isto significa que adicionei mais um ano e 19 jogos ao registo de invencibilidade caseira em jogos para ligas internas que já trazia. A última derrota em casa foi a 07 Agosto de 2027, na altura pela União de Santarém na recepção ao Porto (1-2). São até ao momento 88 jogos consecutivos sem perder em casa para o campeonato, num período de cinco anos que engloba jogos ao serviço de União de Santarém, Sporting CP e Tottenham. Ainda assim, longe do recorde absoluto que até onde sei pertence ao José Mourinho com 150 jogos sem perder para o campeonato em casa ao longo de nove anos, incluindo nesse período as passagens pelo Porto, Chelsea, Inter e Real Madrid. Só tenho de fazer mais três anos e seis jogos no quarto ano sem perder em casa para bater o recorde do Zé. Coisa pouca lol Sem surpresas, o Guido de Paul voltou a ser eleito o melhor jogador da Premier League... ... eu o melhor treinador da prova... ... e o Dusan Vlahovic foi o melhor marcador, logo seguido pelo Guidito e a surpresa Maximilian Beier, do Bournemouth, que fecharam o pódio a dois golos de distância. O Florian Wirtz foi o quarto melhor marcador, tendo apontado 20 golos. Carabao Cup e FA Cup Não é lá novidade o desfecho destas duas provas; se tiverem olhado para os prints dos resultados, estavam lá ambas. De qualquer forma, aqui fica. A final foi a reedição da do ano passado. O jogo foi disputadíssimo, foi a prolongamento e poderia ter caído para qualquer um dos lados, mas desta vez sorriu-nos a nós. Com esta vitória atingi o pleno de títulos em Inglaterra - a Carabao Cup era a prova que me faltava. No entanto, o momento mais crítico da Carabao Cup nem foi a final em Wembley, mas sim a segunda mão da Meia-Final em Burnley. Depois de vencermos 1-0 na primeira mão, fomos ao terreno dos The Clarets perder 2-1, na altura a nossa primeira derrota da temporada. Foi necessário recorrer a pontapés da marca de grande penalidade para decidir quem avançaria para a final. Após nove séries de penalidades - sim, nove! - lá houve um gajo deles a enviar a bola para a atmosfera, terminando 9-8 a nosso favor. Já na FA Cup tudo corria bem até apanharmos o Aston Villa pelo caminho nos Quartos-de-Final. Ainda hoje não sei como perdi este jogo. Certo é que tivemos um dia muito mau, criámos poucas ocasiões de golo e acabámos por ser justamente eliminados, mesmo que eles só tenham feito um remate em todo o jogo - mas nesse remate fizeram o que nós não conseguimos em doze. Vencemos então três das quatro competições internas em disputa na temporada 2031/32, o que acaba por ser bastante positivo. Passemos à outra prova. Liga dos Campeões À data do início desta época, 2031, o Tottenham não participava na Liga dos Campeões há oito temporadas. A última presença foi em 2022/23, sendo apurado num grupo que incluía Frankfurt, Sporting e Marselha, mas acabando eliminado nos Oitavos-de-Final pelo AC Milan. Dá para imaginar, portanto, o entusiasmo dos adeptos com nova participação na mais emblemática e reputada competição de clubes do planeta. Claro, a falta de estaleca europeia do plantel não poderia ser ignorada, mas éramos os campeões ingleses em título e isso conferia-nos uma reputação a manter. O objetivo era ir o mais longe possível, sendo a final de Paris um sonho que queríamos alcançar. Como já deu para perceber pelos prints dos resultados, chegámos mesmo lá. Mas já lá vamos. A nossa campanha europeia até começou com um passo em falso. Fomos a Sevilha empatar com o Betis, resultado que fez soar uns quantos alarmes e levou a que encarássemos os cinco jogos seguintes com toda a seriedade - o que teve como resultado cinco vitórias. Com cinco vitórias e um empate garantimos o apuramento para os Oitavos-de-Final, levando a que fôssemos a Milão no sétimo jogo com diversas alterações no onze que resultaram numa derrota pouco preocupante com o Inter. Na última jornada goleámos o Fenerbahçe para fechar esta fase em beleza, garantir o primeiro lugar na Fase de Campeonato e partir para os Oitavos-de-Final com a confiança em alto para o duelo frente à Fiorentina. A formação de Florença é treinada pelo carismático Rúben Amorim e, como habitual nas equipas deste senhor, são um adversário chatinho de defrontar. A verdade é que esta foi a eliminatória mais difícil no nosso caminho até Paris. Embora tenhamos sido globalmente superiores, a Fiorentina deu-nos imensas dores de cabeça e a eliminatória apenas ficou resolvida com o golo do Florian Wirtz aos 84' da segunda mão. O sorteio para os Quartos-de-Final colocaram à nossa frente o Benfica, adversário que já havíamos defrontado na Fase de Campeonato - na altura com uma vitória nossa por tangencial 1-0 no Estádio da Luz. Os encarnados estavam a meio de um duelo titânico com o Sporting pela conquista do título nacional e talvez isso os tenha distraído o suficiente para serem atropelados pelo nosso rolo compressor: a eliminatória ficou 9-0 a nosso favor. Do nosso lado, além de mim estavam ainda Nilton Palma, Ian Maatsen, Dário Essugo, Guido de Paul e Leonel Vareda, todos jogadores que passaram pelo Sporting antes do Tottenham, pelo que estas duas goleadas tiveram um gostinho especial. Na Meia-Final defrontámos o temível Bayern, crónico campeão alemão. E, de facto, provámos nesta eliminatória o sabor da derrota pela quarta vez esta temporada - até aqui apenas havíamos perdido com Burnley (segunda mão da Meia-Final da Carabao Cup), Aston Villa (FA Cup) e Inter (Fase de Campeonato da Liga dos Campeões). Ironicamente, o golo dos bávaros foi apontado pelo Dan Ndoye, campeão inglês pelo Tottenham na época passada e portanto antigo jogador meu. Ele há coisas... Perdida a primeira mão, teríamos de fazer melhor na segunda partida em Londres. E fizemo-lo; oh!, se o fizemos. Foram seis golos sem resposta num jogo que estatisticamente até foi semelhante ao da primeira mão, com a diferença que eles não marcaram no único remate que fizeram à baliza e o guardião Dennis Seimen não defendeu tudo o que lhe apareceu à frente. Ultrapassado o Bayern, estávamos na Final! Quem seria o adversário, conseguem imaginar? Ora, claro está, não poderia ser outro que não o Real Madrid. Entre os Merengues e os Spurs há 16 títulos da Liga dos Campeões... todos do Real Madrid, é certo, mas isso é um detalhe. A última conquista dos madrilenos data de 2029 numa final contra o Sporting treinado por... Black Hawk. Os merengues são treinados já há vários anos por Jagoba Arrasate - que na realidade em 2024 é treinador do Osasuna - e somam sete títulos espanhóis nas últimas nove temporadas - os últimos quatro de forma consecutiva. Serão portanto um adversário dificílimo, ainda para mais quando eles disputam Ligas dos Campeões com a naturalidade com que uma criança joga à bola no recreio. Mas nós também não somos nada maus. Aliás, são provavelmente as duas melhores equipas da atualidade neste save: uma domina o futebol inglês nos últimos dois anos, a outra faz o mesmo em Espanha há uns anitos valentes também; nós fizemos 102 pontos na Premier League, eles somaram 98 pontos na La Liga. O espetáculo seria garantido. Vamos à bola! O Real Madrid apresentou-se nesta agradável noite de finais de Maio como favorito, somando por vitórias os últimos cinco jogos disputados. Tinha, porém, uma baixa de vulto: Jude Bellingham, lesionado, não era opção. Nunca é boa notícia um dos melhores jogadores do mundo ficar privado de disputar uma final, mas tenho de confessar que é muito mais agradável defrontar o Real Madrid sem ele do que com ele em campo... Da nossa parte íamos na máxima força com o onze que se estabeleceu ao longo da temporada. E nem o nome do adversário, nem a pressão de ser a primeira final da Liga dos Campeões dos Spurs em treze anos, tolheu a confiança da minha querida equipa. Com a confiança nos píncaros, entrámos em campo para aquilo que viria a ser uma final disputada e equilibrada. As duas equipas encaixaram, a qualidade individual em campo estava bem equiparada e a orelhuda acabou por ser decidida em detalhes. A primeira equipa a conseguiu soltar as amarras desse equilíbrio foi o Real Madrid, que por duas ocasiões conseguiu espaço para rematar de fora de área com algum perigo antes de Stiven Shpendi surgir isolado e finalmente acertar com o fundo das redes. Estava perder desde o meio da primeira parte, tal como aconteceu em 2029 quando o Real Madrid me derrotou na final marcando o primeiro precisamente por essa altura. Só que o meu Tottenham está no ponto e tivemos uma óptima reação, como podem ver. O lance do empate começou com o Dusan Vlahovic a recuar para dar um apoio frontal, a bola depois circulou veloz entre Van de Ven, Sampaio, Wirtz e Maatsen, cabendo a este último cruzar de forma primorosa para a cabeça do sérvio - que abriu e finalizou o lance. Foi com um empate no marcador que o jogo foi para intervalo e a segunda parte ameaçou não o mudar. As estatísticas refletiam o perfeito equilíbrio de forças no relvado, as ocasiões eram apenas de perigo relativo e não flagrantes. Tal era o equilíbrio que nem eu, nem o Arrasate, quisemos fazer grandes alterações - vai que algum jogador entrava mal e o jogo inclinava para o adversário? Da forma como estava a correr, só um lance individual ou de bola parada poderia decidir a final. E não é que ele surgiu mesmo? Capitão Micky ❤️ Um livre originado por uma falta de Reece James sobre Ian Maatsen deu ao Tottenham a oportunidade de as suas torres subirem à área adversária - e foram precisamente os dois centrais a ter o papel decisivo. O mau cruzamento de Guido de Paul foi resgatado pelo Nilton Palma, que sem demoras cruzou de volta para a pequena área merengue. O guardião Ignacio Piquerez teve receio de abandonar a sua baliza - ou não teve tempo de o fazer - e Van de Ven apareceu de rompante. A cabeçada foi fulminante e só as redes puderam parar a bola. O Tottenham completava a reviravolta no marcador por intermédio do seu capitão, a cumprir a sua nona temporada pelos londrinos. Não poderia haver alguém mais merecedor do que o Van de Ven. A partir daqui, e com dez minutos de tempo regulamentar para jogar, o Real Madrid atirou-se a nós - e nós tentámos defender-nos como pudemos. Aproveitei para refrescar os três elementos do meio campo - antes do golo só tinha lançado o Fassnacht pelo Pape Matar Sarr que estava anormalmente desinspirado - e lançar o Leonel Vareda para o lugar do Vlahovic, de forma a dar velocidade ao ataque e manter o Real Madrid desconfortável atrás. Ainda assim, o Real Madrid caiu mesmo sobre nós, asfixiando-nos nesta ponta final da partida até isto acontecer. Um mau alívio permitiu a recuperação de Reece James, que colocou em Scalvini para este isolar Goyo Loscos. O avançado rematou forte, mas encontrou uma parede em Aaron Ramsdale! O nosso veterano guardião rechaçou a bola e Van de Ven aliviou para onde estava virado. Esta foi a segunda grande ocasião de golo criada pelo Real Madrid na reta final do jogo, na fase em que procuravam desesperadamente levar a partida para prolongamento - em ambas, Aaron Ramsdale foi imperial entre os postes. A partida entrou no período de compensação com o Tottenham a enrolar os merengues no seu carrossel. O tempo passava e o discernimento dos nossos adversários já não era o melhor, acabando por ceder aos desejos de Conor Gallagher que, fazendo uso da sua experiência, conquistou uma falta já no meio campo adversário. Um rápido vislumbre do ecrã gigante do Stade de France permitiu confirmar que estávamos a segundos do final do tempo de compensação. Só faltava o árbitro apitar. O senhor de negro era o centro das atenções quando levou o apito e, com gestos teatrais, soprou com convicção enquanto apontava com ambos os braços para o centro do terreno. Explosão de alegria em Paris! É nossa! É dos Spurs! Fundado em 1882, o Tottenham celebrava o seu 150º ano esta temporada - e que melhor forma de o fazer do que sagrando-se campeão europeu pela primeira vez na sua História? Já tendo conquistado a Liga Europa por duas ocasiões (em 1972 e 1984, ainda como Taça UEFA) e a extinta Taça dos Vencedores das Taças (em 1963), os Spurs juntam-lhe agora a Liga dos Campeões. Ficam a faltar a Liga Conferência - prova em que, convenhamos, não queremos sequer participar... - e a Supertaça Europeia, a qual disputaremos na próxima temporada. As estatísticas demonstram que foi um jogo muito equilibrado. O Real Madrid de 2032 continua a ser bastante semelhante ao de 2029 que me derrotou na final da Liga dos Campeões quando treinava o Sporting, isto é, uma equipa muito sólida e coesa contra a qual é difícil criar oportunidades de golo, valendo-se depois da qualidade técnica e velocidade dos seus jogadores ofensivos para fazerem a diferença nas transições. Este jogo foi muito nessa linha. Nós tivemos mais posse de bola enquanto o Real Madrid procurou cortar linhas de passe e sair em transições rápidas quando recuperava a redondinha. Foi assim que marcaram o primeiro golo (que foi a primeira "clear cut chance" deles) e que chegaram a maior parte das vezes próximo da nossa baliza. Note-se como isto é perceptível na diferença de passes feitos pelas equipas: nós tivemos uma percentagem de acerto de 78% (210 certos em 267 tentativas) enquanto eles tiveram 67% (129 em 190). Por outro lado, ambas as equipas têm defesas bastante sólidas e isso percebe-se na baixa percentagem de cruzamentos acertados: o Real acertou apenas 1 em 9; nós acertámos 3 em 20. Curiosamente, desses 3 cruzamentos que acertámos surgiram os nossos 2 golos. Eles acabaram por equilibrar o número de remates no final do jogo após o golo do Micky van de Ven, altura em que também criaram as restantes "clear cut chances", mas até aos 80' o jogo estava naquele ponto em que poderia cair para qualquer um dos lados. Felizmente caiu para nós. A análise individual desta final mostra uma coisa curiosa: vencemos o jogo apesar de três dos nossos jogadores mais influentes terem passado completamente ao lado dos acontecimentos. O Pape Matar Sarr é o meu melhor médio. Um autêntico cavalo na zona intermédia, veloz, forte fisicamente e capaz de correr durante os 90' como se o jogo tivesse acabado de começar, terá sofrido porém com a forma de jogar mais fechada do Real Madrid. Os outros forma os meus dois avançados interiores: Guido de Paul e Florian Wirtz. Eles são os principais espalha-brasas da equipa na nossa forma de jogar, responsáveis por fornecer criatividade e também a surgir em zonas de finalização. Muito raras foram as ocasiões em que ambos os meus avançados interiores estiveram desinspirados em simultâneo. Normalmente, pelo menos um deles fazia o seu papel quando o outro estava em dia não, e quando estavam os dois inspirados aconteciam coisas como as goleadas a Benfica ou Bayern. Nesta noite, em Paris, ambos passaram ao lado do jogo. Felizmente para nós, isso não nos impediu de conquistar o troféu até porque o resto da equipa exibiu-se a muito bom nível, com especial destaque para o capitão Micky van de Ven - que, incrivelmente, não foi considerado o melhor jogador em campo. Diga-se, para fechar o tema da Liga dos Campeões, que vencer a prova com um golo dele é o que de mais poético poderia ter acontecido. O capitão cumpriu a sua nona temporada pelo Tottenham, tendo este jogo sido o seu 379º pelos Spurs. Uma carreira quase inteira ao serviço da equipa coroada com o golo que garantiu o maior título da história do clube. Outros que também merecem reconhecimento semelhante são o Aaron Ramsdale (nove temporadas, 347 jogos), o Pape Matar Sarr (dez temporadas, 345 jogos) e o Mika Mármol (oito temporadas, 273 jogos). Ficarão como lendas do clube, associados não só a longas temporadas pelo Tottenham como também à maior conquista dos Spurs. Estatísticas individuais da temporada Deixo os habituais prints das estatísticas individuais dos meus jogadores. Há aqui várias coisas que gostaria de referir, mas vou só comentar sucintamente algumas. Primeiro, esta foi a melhor prestação que vi de avançados interiores em qualquer FM Mobile. Juntos, o Guido de Paul e o Florian Wirtz marcaram inacreditáveis 57 golos e fizeram 29 assistências; são estonteantes 86 contribuições diretas para golo! O alemão até começou a temporada no banco como suplente do Robert Ramsak, mas as suas performances sempre que entrava depressa me convenceram a dar-lhe a titularidade. Já o Guidito simplesmente deu mais um passo no seu crescimento. O Dusan Vlahovic demorou a entrar no estilo de jogo da equipa, julgo que levava uns 7 ou 8 golos marcados quando atingiu o seu 20º jogo, mas não desisti dele e em boa hora o fiz: terminou o ano marcando um importante golo na final da Liga dos Campeões e com quase 1 contribuição direta para golo por jogo. Além disso, a sua superior capacidade no jogo aéreo (por comparação com o anterior avançado Lorenzo Colombo) permitiu que os cruzamentos dos meus laterais finalmente encontrassem correspondência, permitindo que todos eles fizessem várias assistências. De resto, destaque para a temporada fabulosa do menino Karlan Burland (que recordo, é um regen da formação do Tottenham com apenas 19 anos), que relegou o Essugo para o banco; do Nilton Palma e do José Pedro Sampaio, que conquistaram a titularidade apesar da juventude de ambos; e, claro, do Micky van de Ven, novamente decisivo tanto a defender, como a atacar. Estas foram as chamadas segundas linhas e tenho de alertar que alguns destes números são inflacionados por terem sido obtidos contra adversários mais acessíveis. Isto é especialmente verdade no caso do Leonel Vareda, que normalmente foi lançado a partir do banco em jogos já decididos ou titular em jogos teoricamente mais fáceis para gerir o Vlahovic. Ainda assim, 27 golos apontados é uma marca de respeito para o miúdo! O segundo destaque que quero dar é ao Robert Ramsak, que teve uma temporada estranhíssima. Ele jogou bem, como o comprovam as 14 assistências feitas apesar de não ser o habitual titular, mas marcou apenas 3 golos... Não sei explicar o que aconteceu, simplesmente parecia que a bola não queria entrar. O Karim Adeyemi tem um papel ingrato ao ser o suplente do melhor jogador da equipa (o Guidito), pelo que acaba por ter menos presenças, mas cumpriu sempre que foi chamado. O Conor Gallagher continua a ter bons números apesar de a idade já lhe ir pesando um pouco nas pernas e os dois laterais suplentes também não foram nenhum empecilho. De negativo aqui, apenas o Dário Essugo que infelizmente continua a não se destacar por aí além; e o Fábio Fassnacht que sentiu claras dificuldades em apanhar o ritmo da Premier League. Aqui estão mais jogadores que também tiveram participação na nossa temporada (de notar que Bertinato, March e Prychynenko têm números ali que englobam jogos na Taça das Reservas). Os dois guarda-redes, Ramsdale e Bertinato, sendo que o primeiro foi o guardião na Premier League e Liga dos Campeões, e o segundo na Carabao Cup e FA Cup. O Livano Comenencia e o Stewart Legg acabaram por perder influência com o crescimento de alguns meninos e serviram principalmente para tapar eventuais lesões que foram surgindo. O Mylan March é aquele super wonderkid que mostrei no outro post e fez 3 jogos na equipa principal (os restantes, incluindo o golo, foram nas reservas). O Prychynenko é um jovem avançado interior ucraniano que promovi durante um mês e pouco enquanto o Adeyemi esteve lesionado. Só marcou um golo na equipa principal, os restantes foram nas reservas. Cenas e curiosidades Para finalizar o post, algumas cenas que achei curiosas ao longo deste ano. Em 2029/30 venci a Liga dos Campeões com o Sporting, mas o treinador do ano foi o Mikel Arteta que só venceu a Premier League. Em 2030/31 venci a Premier League com o Tottenham, mas o treinador do ano foi o Simone Inzaghi que só venceu a Serie A. Eu nem fui considerado para o pódio. Em 2031/32 venci a Premier League e a Liga dos Campeões, aposto que o prémio vai para o vencedor da Liga Croata. Pela primeira vez neste save meti jogadores meus no onze mundial do ano (2031, referente à época anterior à desta atualização): Micky van de Ven e Guido de Paul. De referir que nesse onze também está o Dusan Vlahovic graças à sua última temporada na Juventus. O Senegal não venceu a CAN, mas o Pape Matar Sarr foi considerado o melhor jogador do torneio. Enquanto isso, em Portugal, o Sporting voltou a ser campeão nacional! O título foi disputado até ao último minuto, tendo os Leões batido o Benfica na diferença de golos, já que no confronto direto empataram. Olhem bem para os números: o Sporting foi campeão por um golo. Literalmente um golo! Ah, e mais uma boa temporada da União de Santarém, que assim continuará na Primeira Liga. Deixo aqui a classificação da Bundesliga apenas porque aconteceu algo absolutamente incrível: o Bayern não foi campeão! O ano 2032 é ano de Europeu e dois dos meus meninos que conquistaram a titularidade ao longo da temporada foram chamados pelas suas seleções, sendo assim provável que as suas estreias sejam feitas nessa competição. Parabéns, Karlan Burland e Nilton Palma! E, por fim, depois de ter mostrado no outro post o regen que me apareceu (o Mylan March), eis outro dos regens que estava no forno dos Spurs. Parece ser craque! Pronto, foi a nona temporada. Conquistei tudo o que pretendia no Tottenham, mas vou fazer mais uma temporada em Londres apenas porque 2033 é ano de Mundial de Clubes e quero tentar conquistar esse título. Ah, e também quero tentar ganhar a Supertaça Europeia, prova que nunca disputei (saí do Sporting antes de ela ser jogada). Por curiosidade, imaginam quem será o adversário dos Spurs nessa competição? Não? Vai uma ajuda? 😱 Txi agora ligaste o turbo e ninguém te segura! Mais uma época fabulosa, tornando os spurs a principal equipa inglesa e também ...europeia. Mas antes disso, a tua época começou a sério nas aquisições cirúrgicas, jogadores de qualidade elevada para conseguir enfrentar as várias competições ao longo da época. Incrível conseguir a aquisição do Wirtz, e ele não defraudou as expetativas e fez um ano fantástico. Já agora, o Echeverri na realidade apresenta um potencial incrível. De resto, bem o Guido fez uma época absurda, não me lembro de um jogador teu fazer uma época com média superior a 8,0 (normalmente jogam todos de forma equilibrada, destacam-se aos poucos mas é mais equitativo). Uma curiosidade, o Amorim contínua a jogar em 343 na Fiorentina? Portanto vais seguir nos spurs para entrar limpar o Mundial de Clubes, vamos ver se consegues segurar todos os craques e acrescentar ainda mais trutas 😛 Compartilhar este post Link para o post
PequenoGenio Publicado Julho 3 Citação de Pistolas, Em 01/07/2024 at 16:38: Depois de 3 épocas seguidas em segundo lugar... 2045/2046 - Sport London e Benfica Premier League: O Liverpool deixou ganhar graças a deus, tinham 9 seguidas e mandaram o Gallardo embora com 16 premiers e 5 champions em 20 anos 😂 Champions League: Champions com sorteio de Liga Europa, a final foi tranquila. Provavelmente o final do save, o calendário é muito apertado na premier league e não da para rodar a equipa, todas as equipas são boas. A época passada estive com 15 pontos de avanço do segundo e perdi tudo. Esta época consegui passar bem por dezembro e janeiro mas no fim da época já estava a ver as coisas negras, a sorte foi ser o United em 2º se fosse o Liverpool... O desgaste dos jogadores apartir de dezembro é loucura, parece que nunca tenho o meu melhor 11 disponível a equipa cai muito. E um post com os teus craques e os melhores do mundo? Compartilhar este post Link para o post
Phil Publicado Julho 3 Pessoal estou alto farto de treinar na Europa e vou começar no Brasil. Será o Vasco demasiado fácil? Quero começar em dezembro de 2023. Já com o Santos na B e tal Compartilhar este post Link para o post